Sobre a liberdade da vontade

Sobre a liberdade da vontade Arthur Schopenhauer




Resenhas - Sobre a liberdade da vontade


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Valéria 25/03/2022

(...) com efeito, existe ainda um fato da consciência. Ele é o sentimento completamente claro da responsabilidade por aquilo que fazemos, da imputabilidade por nossas ações, que repousa na imperturbável certeza de que nós somos os agentes de nossos atos. Assim, aquilo que queremos seria condicionado por algo ou surgiria simplesmente desvinculada daquilo que constitui nossa experiência. É livre o próprio querer, é o que nos questiona Schopenhauer.

Por outro lado, temos O Amor, o autor usa o Banquete de Platão descendo deste para Schopenhauer com a relação da falta ao tédio, ama-se o que falta e uma vez tendo, vai-se ao tédio (esse amor não se rrstinge ao amor romântico, fala do desempregado (falta) que uma vez assalariado vive a reclamar (tedio). Reforçando o pêndulo que oscila entre o sofrimento e o tédio na vida. Mas, há também a relação de Platão com Espinoza numa visão otimista que o amor uma vez suprida a falta, permanece, pelo conjunto do que se conhece, de toda forma ambos objetivam o sentimento à razão, ao conhecimento, a verdade pura.

Um mata e o outro eterniza.

Eu, por minha vez, fico sempre com Schopenhauer.
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