Déborah - @lisossomos.lisos 01/08/2013#ResenhaDeby - Conversación en la Catedral
Posso começar dizendo que sou simplesmente apaixonada por Mario Vargas Llosa. Então, quando meu professor de Língua Espanhola VIII, da faculdade, mandou ler o livro eu acreditei que iria amar.
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Eu tive que ler o livro para fazer uma prova oral, ou seja, eu tive dois meses mais ou menos para lê-lo. Problema: eu tinha mais seis disciplinas na faculdade e o livro além de ser bem extenso é bastante complexo. Por isso farei um apanho mais geral dele.
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O livro é dividido em quatro partes, como se fossem quatro livros menores. Ele vai contar a história de Santiago, o "Zavalita" (é o apelido dele) que anos depois encontra-se com Ambrosio, ex-motorista da casa de seus pais. Eles se encontram em um bar (Catedral) e começam a relembrar os velhos tempos.
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O livro mistura presente com passado, o que dificulta um pouco no entendimento do livro. Mas na metade do livro dois as coisas vão começando a fazer sentido.
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Uma outra dificuldade é que são muitos personagens e nomes então, também podemos nos perder ou nos confundir com eles.
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No final vemos o envelhecimento dos personagens e os caminhos que levam o povo a se enterrar na frustração. Fora que há uma revelação bombástica que me deixou um pouco chocada porque nunca imaginei, mas isso vocês só saberão se ler.
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Se eu recomendo o livro? Depende. Depende muito do tipo de leitura que você está buscando. Se quer conhecer mais sobre a época ditatorial no Peru é uma boa pedida, mas se estiver buscando uma leitura fácil e rápida é melhor não.
Eu que sou apaixonada pelo autor e por sua escrita achei o primeiro livro que não morri de amores, mas pretendo reler o livro mais para a frente.
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Não há problemas de revisão no livro e devo dizer que eu prefiro a capa em espanhol. Porque eu não fazia ideia do que tratava o livro, mas percebemos o quanto ela faz sentido para com a história.