Tatiana 26/06/2022
Diagnóstico é esperança
A leitura foi como uma pequena autobiografia, cuja em muitas histórias eu vi partes da minha própria vida sendo contada. Resgatei memórias que estavam esquecidas, relacionei situações que nem imaginava ter a ver com o TEA lendo o relato dessas mulheres. Ainda não tenho o diagnóstico formal oficial, mas os indicadores são muitos, principalmente de se sentir diferente em relação ao meio que está inserido. Fui capaz de começar a perceber tudo isso após um burnout há quase 2 anos, que recentemente em conversas com minha psicóloga me dei conta que já tive vários outros meltdowns desde muito nova. O primeiro que me recordo foi aos 20 anos. Depois deste vieram alguns outros com passagens por PS.
Por fim, dividir essas experiências é essencial ainda pela falta de dados e estudos com meninas e mulheres, e permitir que possamos lidar e sofrer menos com aquilo que não entendemos até chegarmos 'à luz'.