Mariana Dal Chico 27/03/2023Conheci a escrita de Edith Wharton com o romance “A casa da Alegria” e foi amor à primeira lida. Dessa vez me aventurei pelas novelas da autora que estão em “A Velha Nova York”, publicado pela @unespeditora que gentilmente me enviou um exemplar de cortesia.
Falso amanhecer (os anos 1840)
Mostra bem alguns valores hipócritas da sociedade e como a vida de uma pessoa pode mudar pelas escolhas não convencionais que ela faz.
A Solteirona (os anos 1850)
Sobre uma mulher que teve uma filha não planejada fora do casamento e é obrigada a abandoná-la, seguindo os conselhos de sua mãe e prima. Trabalha muito bem o tema da maternidade, tem muita ironia e é o meu favorito da coletânea.
A Faísca (os anos 1860)
“(…) as únicas pessoas que nunca se chateiam são pessoas que não se importam; e não se importar é talvez a ocupação mais triste que existe (…)”p.162
Nesse, o personagem participou da Civil War e não conseguia se lembrar do nome de um homem que o ajudou quando se machucou e quando ele se lembra… o grito que dei!
Dia de Ano-Novo (os anos 1870)
Uma mulher que é julgada pela sociedade por ser adúltera surpreende o leitor ao descobrir mais sobre seus motivos para traição.
A autora é muito habilidosa ao mostrar tanto os detalhes quanto o panorama geral dos costumes da alta sociedade de Nova York. Eu daria maior destaque para suas personagens que são sempre atípicas e a abordagem clara e irônica que ela faz de temas que eram tabus para a época em que suas histórias foram escritas.
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