Cris 22/04/2024Um livro pra surtar"Seu destino foi traçado no momento que você matou meu filho. Durma com os olhos abertos." Pág. 84
Este livro conta a história de Frank, um homem com o coração devastado após a perda do filho. Seu filho foi brutalmente assassinado e após a polícia concluir as investigações sem nenhuma solução, Frank resolve caçar ele mesmo este assassino, que ao que tudo indica, se trata de um serial killer, pois está realizando o mesmo tipo de crime com outras crianças por várias cidades no Brasil.
Frank acredita que não tem nada a perder, sua família foi destruída e ele carrega o peso do remorso e do arrependimento. Por conta disso, ele vai até as últimas consequências, colocando sua própria vida em perigo: se encrenca com a polícia, se envolve com criminosos e tenta ele mesmo fazer sua própria justiça.
Eu adorei o livro! A escrita do autor é bastante ágil, e a cada capítulo, muitas coisas acontecem, o livro tem ação do início ao fim. Temos uma dupla de investigadores amadores muito interessantes: o Frank e o Beto. São personagens com muitos defeitos, mas que não tem como não torcer para que fiquem bem até o final da história. Tem alguns detalhes no livro que precisa de um pouco de suspensão da descrença pra curtir a história, mas nada que prejudique o enredo do livro.
O livro traz um assunto pesado, recomendo que se atentem aos gatilhos. Apesar disso, achei que o autor nos poupou um pouco de cenas com muitos detalhes de violência e nos entregou o melhor final que eu poderia imaginar para esta história! Então, se você gosta de thriller e histórias de investigação, tenho certeza que vai adorar. E como eu comentei em outro post, o livro faz uma viagem por várias cidades do Brasil, e eu gostei muito de acompanhar e até fiquei bem curiosa pra conhecer os diversos pontos turísticos que são citados.
Gente, o livro traz uma crítica muito pertinente sobre a falta de controle com as crianças no acesso à internet, que é algo muito presente em muitos lares. Que sirva como um alerta para pais e cuidadores de menores, que muitas vezes, não se atentam ao risco que o acesso sem supervisão de adultos responsáveis pode causar.
“— Sei apenas o que seu filho me contou, que ele era um garoto com pais vivos, porém ausentes." Pág. 113
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