Um cão no meio do caminho

Um cão no meio do caminho Isabela Figueiredo




Resenhas - Um Cão no Meio do Caminho


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Leila 03/10/2023

Um cão no meio do caminho da autora portuguesa Isabela Figueiredo é uma graça de livro. Sabe daqueles que você lê com prazer?! pois é... é desses. Nada muito mirabolante e nem muito emocionante, uma narrativa fluida e gostosa de ler, com um enredo gracioso (sim, estou sendo redundante, mas é que o livro me trouxe mesmo essa sensação, rs).

Dois vizinhos peculiares se "unem" de forma a se ajudarem e começam a relembrar fatos do passado e compartilhar segredos e decepções da vida. Vidas comuns, mas nem por isso vazias ou "sem graça" (olha eu de novo,rs).

A autora não inventou modas aqui e fez um livro para agradar a gregos e troianos, na minha humilde opinião. Compassivo, reflexivo e fofo. Personagens que poderiam ser nossos vizinhos também e por isso é fácil nos simpatizarmos por eles e suas histórias de vida.

Enfim, não dá pra falar muito mais que isso, porque senão vai perder a "graça" para você que ainda vai ler. Mas confia, é bom.
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Lili 21/10/2023

Li no idioma original e é sempre uma experiência engraçada e às vezes, confusa ler em português de Portugal. Achei um pouco arrastado, mas acaba sendo uma narrativa de uma amizade que vai gerando profunda transformações nos envolvidos. O final é muito fofo e significativo!
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lipelimma 04/12/2023

Um cão no meio do caminho - Isabela Figueiredo
Lido 04/12/2023 📖
Nota: 2.5 ⭐
⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões
⭐⭐⭐ Protagonista(s)
⭐⭐⭐⭐ Personagens secundários
⭐ Conexão com a História
⭐⭐ Page-Turner
⭐⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade
⭐⭐ Universo ou Ambiente
⭐⭐ Elemento Surpresa ou Plot Twist ou Final
⭐⭐⭐ Escrita ou Narrativa
⭐⭐⭐ Frases ou Citações
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Cris 07/01/2024

Um livro com dois personagens bem diferentes mas que tem a solidão em comum, mas uma solidão escolhida.
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Lurdes 21/02/2024

Quem ama cães vai adorar o livro.
Quem sofre com solidão vai se identificar com os personagens.
Quem preserva memórias de tempos idos vai dar pequenas pausas na leitura quando uma lembrança comum cruzar sua mente.
Quem gosta de livro bom vai se deliciar.

Mas vai ser difícil você ter uma vizinha como Beatriz - será que é este mesmo o nome dela?

José vive com seus 2 cachorros, chamados de Revoltado e Nossa Senhora, e não tem um emprego formal. Além de uma pequena pensão do governo e uma mesada que sua avó lhe envia mensalmente, sua fonte de renda é obtida com a venda de objetos encontrados no lixo.
Ele se dá muito melhor com os animais do que com as pessoas. Não chega a odia-las mas prefere viver só. Estamos em 2018.

Ele tem uma vizinha com quem nunca falou, mas que costuma observa-lo quando sai à noite para fazer sua coleta de lixo em busca de objetos que possa reciclar e vender.
Esta situação muda no dia em que ela precisa pedir ajuda porque está muito doente e febril.
José acaba indo em seu socorro e passa a medica-la, preparar e compartilhar chás, sopas e conversas.
Uma improvável amizade vai nascendo entre estes dois solitários, que tem tanto em comum mas com histórias tão diferentes.
E, além de tudo, ela odeia animais.
Aos poucos eles vão contando suas histórias um ao outro. Seus amores frustrados, suas perdas, os problemas familiares por que passaram e vamos compreendendo como ambos chegaram a esta existência solitária.
A vizinha, como ele a chama, além de viver sozinha acumula caixas e caixas contendo seus pertences, que considera como verdadeiros tesouros, mas os quais nunca vê ou toca, porque jamais os tira das caixas.
E José vive de resgatar objetos do lixo e lhes dar novos destinos.
Uma narrativa comovente sobre traumas, abandonos, memórias nem sempre agradáveis, e... Solidão.
Em meio a tudo, reflexões políticas sobre Portugal, Angola, Brasil. As relações com os chamados "retornados" e muito mais.

Um livro lindo demais, comovente, sem jamais ser piegas.

Recomendo muito.
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Vitor Hugo 09/11/2023

UM BELO LIVRO NO MEIO DO CAMINHO

José Viriato é um homem singular. Já passado dos 50 anos, vive sozinho em um modesto apartamento em uma região empobrecida de Lisboa. Sozinho, não. Vive com seus amados cães. Sobrevive catando objetos pelas ruas de Lisboa. Coisas que os donos não mais querem, e que ele revende em duas feiras semanais. Sua vida pacata é alterada quando ele trava contato com uma nova vizinha, Beatriz, também já entrada em anos, reclusa e igualmente solitária, com um passado nebuloso que envolve a morte trágica de um homem.

A partir do contato destas duas insólitas pessoas, ficamos a conhecer o passado de ambos, principalmente o de José Viriato, desde que ele era uma criança, vivia com seus pais, e adotou seu primeiro cachorro, que ganhou o inusual nome de Cristo.

A história, aliás, como enuncia o título da obra, também dá destaque aos animais como um todo, principalmente os cães.

Mas há uma terceira personagem muito importante: Josefa, a avó de José Viriato, com quem ele passou a viver desde sua adolescência. A avó, aliás, é um ponto de equilíbrio e estabilidade entre os dois extremos - José Viriato e Beatriz (notar que a autora dedica o livro a sua avó, Margarida).

Tomamos conhecimento ao longo da obra de parte da história de Portugal, notadamente da Revolução dos Cravos, ocorrida em 25 de abril de 1974, a qual influenciou em muito a vida de José Viriato, muito em função da paixão que seu pai dedicava à causa revolucionária.

O cerne do livro, no entanto, a meu ver, é justamente a busca do sentido da vida, o qual parece advir de uma posição mais ponderada, representada pela avó de José Viriato. Há, em tal aspecto, uma reflexão sobre a confusão que fizemos entre material e imaterial, coisas e afetos, política e família, etc.

Como consta na apresentação, a obra esbanja empatia. E o último capítulo nos deixa com um sorriso no rosto. Uma bela leitura.
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Raphael Santos 28/12/2023

Solitudes
A obra literária de Isabela Figueiredo conquistou-me de imediato, deixando-me tão impressionado que agora estou ansioso por explorar sua obra mais conhecida. A autora demonstra uma escrita refinada, adotando um registro econômico que se manifesta na concisão, na especificidade e na concretude das palavras. A estrutura narrativa, por sua vez, evolui de forma envolvente, emergindo da atmosfera cuidadosamente construída pela autora
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Nane 29/03/2024

Achei uma história bem arrastada. Algumas partes mais interessantes que outras. Também achei meio confuso kkk mas, no fim, gostei do desfecho e tudo fez sentido.
Jeffez 29/03/2024minha estante
??????




__leticiacerqueira 03/01/2024

Um cão no meio do caminho: bonito e triste, mas não só?
?Um cão no meio do caminho? fala sobre os afetos, os encontros e os desencontros. Fala sobre a solidão e as palavras (ou a ausência delas). Fala sobre a memória e os rasgos da(s) vida(s).

Fala também sobre os cães, como o título já anuncia. Sobre os afetos singulares que podem surgir nesses encontros (entre humanos e não-humanos).

Fala, entre outras tantas coisas, sobre o que é dor e o que é beleza. Sobre a relação de José com a mãe, com a avó, com a amiga da adolescência e com a vizinha?

O último capítulo é um desfecho bonito. [pausa: seria desfecho ou continuidade?]. Isabela Figueiredo nos entregou uma bela obra!

Saio da leitura com algumas perguntas?
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Bea 02/02/2024

Diria que foi uma leitura agridoce e bem diferente do que eu esperava quando soube do enredo.

É um livro que fala sobre a solidão, mas principalmente dos encontros que temos pela vida e que nunca passamos ilesos: sejam para ferir ou nos curar.
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Karen580 02/02/2024

A história de solidão menos solitária que já vi
Que livro especial, já to com saudades. a sensibilidade do personagem com o mundo, animais, natureza e pessoas me emocionou. é a história de solidão mais amorosa que já vi.

por ser de Portugal, senti que algumas coisas ficaram perdidas na tradução e poderiam ter sido traduzidas pro português do Brasil. mas mesmo assim foi uma ótima oportunidade pra aprender novas palavras. aliás a autora faz um lindo trabalho de ambientação de diferentes partes de Portugal, tenho as imagens das paisagens nítidas na minha mente.

não queria que esse livro acabasse nunca ?
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Ariana Pereira 28/02/2024

Delicadeza
A leitura demorou a engrenar, demorei a me envolver com os personagens, pensei em desistir. Mas que bom que insisti! Acabei de terminar chorando! Que delicadeza de história! Como os caminhos de dor e cotidiano fazem encontros tão bonitos! Amei demais!
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Mauro101 21/02/2024

Grata surpresa
Comprei este livro pelo título e pela capa. Me surpreendi com um livro sensacional, sobre solidão, vida leve e simples.

Leiam!
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marina.foss 20/05/2024

Sinceramente, não dava nada por esse livro, mas me surpreendeu de uma forma muito boa
Achei revigorante a forma que tratou da "vida simples" que normalmente não é valorizada, que para um terceiro não há propósito
A escrita foi envolvente e fluída, não houve um momente em que me desinteressei
Os demais temas, principalmente a questão animal, foram tratados de uma forma muito boa
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