Ana Júlia Coelho 14/03/2024Matt, enquanto era presidente dos Estados Unidos, comandou uma missão na Líbia em busca de um terrorista, o Azim. Durante essa missão, o meliante não foi capturado, mas, sem querer, a família inteira dele explodiu. Ops! O presidente vai à rede de televisão SE DESCULPAR PELO OCORRIDO e quer muito doar um dinheiro para os parentes, visto que a esposa e as filhas de um terrorista são inocentes. Óbvio que isso não vai passar impune, então Azim passa algum tempo planejando uma vingança assustadora, que destruirá o pobre coração desse presidente com remorso e abalará as estruturas de um país tão pacífico e good vibes quanto os Estados Unidos.
A vingança: sequestrar Mel, a filha de Matt. Rola umas paradas, Azim faz umas pegadinhas, Matt decide ir resgatar a filha com um seleto grupo de apoio, visto que a atual presidente não se mexe para trazer Mel de volta ao seio familiar, e é essa a história.
O mundo seria um lugar muito mais feliz se os terroristas fossem tão burros quanto retratado nesse livro. É um negócio tão patético que me peguei rindo em alguns momentos. Bill Clinton tá como autor na história só pra trazer a riqueza de detalhes sobre as missões e o funcionamento da Casa Branca, que na verdade não agregam em nada pra história – só faz com que se arraste por longas 600 páginas. Personagens são rasos, a narrativa é enrolada e pouco desenvolvida, o enredo não é emocionante, não empolga o leitor, não faz criar teorias, não faz absolutamente nada! Parece que o propósito do livro é mais para mostrar o conhecimento de Clinton sobre o governo do que realmente entreter o leitor, porque mesmo os capítulos curtos não ajudaram a narrativa a fluir.
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