A Ilha das Árvores Perdidas

A Ilha das Árvores Perdidas Elif Shafak




Resenhas - A ilha das árvores perdidas


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Carolina165 27/04/2023

Um livro magnífico e lindo
Em 1974 o Chipre é invadido pelos turcos em resposta a um golpe que visava a anexação do país à Grécia. Como resultado, o Chipre (incluindo sua capital Nicósia) é dividido. A parte Sul ocupada pelos cipriotas gregos, e a parte Norte ocupada pelos cipriotas turcos. É nesse cenário que nasce o amor de Kostas e Defne, de etnias diferentes.

Paralelo a isso temos a narrativa no presente, pelo ponto de vista de Ada, a filha do casal. E também as partes narradas pela figueira que presenciou não só a guerra como também o surgimento do amor dos pais de Ada.

Eu só posso dizer que esse livro é muito lindo e rico: além de trazer um pouco dessa parte da história do Chipre, traz curiosidades e reflexões sobre as plantas e animais, sua importância e como também são afetados pela guerra.

Uma leitura que vale muito a pena tanto por sua história maravilhosa como também pela beleza de sua escrita lírica e poética.
Vanessa.Castilhos 28/04/2023minha estante
Parabéns, Carol! Resenha maravilhosa! Tbm quero ler ?


Débora 28/04/2023minha estante
Adorei a resenha, Carol! Parabéns!???


Stephanie.Sarah 28/04/2023minha estante
Parabéns pela resenha??? Me convenceu a ler!!??


Carolina165 28/04/2023minha estante
Muito obrigada meninas ?


Fabio 28/04/2023minha estante
Parabéns pela resenha Carol


Carolina165 28/04/2023minha estante
Muito obrigada Fábio ?


Wendy 28/04/2023minha estante
Fiquei ainda mais curiosa para ler esse livro!




LeonardoGS89 16/10/2022

Livro maravilhoso! ??
Depois de um começo lento, fiquei completamente empolgado com este romance, é sobre humanidade, amor, história, perda, esperança, renovação, ecologia, interconexão, árvores, sobre a força feminina também, sobre o amor que rompe os limites da vida e da morte.
Há muitos temas que percorrem essa história, mas, em resumo, é sobre a ideia de que os seres humanos não são diferentes onde quer que estejam no mundo e não devem ser separados por fronteiras políticas. Os problemas no Chipre ilustram isso, quando os personagens centrais se apaixonam, embora Kostas seja grego e Defne seja turca, sem falar que todos os outros personagens são muito interessantes. Este livro oferece vislumbres da dor compartilhada dos ilhéus, este livro aborda temas de amor, tristeza e memória, a importância e o poder de todos os três.
A escrita é simultaneamente sublime, realista e conceitos difíceis são tratados com tanta sabedoria e leveza de toque.
Recomendo.
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Rick Shandler 10/10/2022

A Ilha das Árvores Perdidas - Elif Shafak
Quem diria que um dos melhores livros que leria este ano seria narrado por uma árvore? Bastam poucas páginas de ?A Ilha das árvores perdidas? para perceber que estamos lidando com algo diferente. Algo especial. Elif Shafak nos entrega uma verdadeira celebração da arte de contar histórias.

Costumamos atribuir aos anciões o dom de contar uma boa história. O que dizer de uma velha árvore, então? Com suas raizes fixadas no chão e seus galhos almejando o imensidão das estrelas, as árvores são testemunhas constantes da vida. Esse é o caso da incrível Ficus carica, a Figueira (nem sempre) Feliz, que divide a narração desta história. E que história. A Ilha das árvores perdidas fala de amor, de perda, de ancestralidade, e, acima de tudo, de perenidade.

O cenário não poderia ser mais instigante. O Chipre é um grande ponto de encontro da cultura ocidental e oriental. No entanto, um encontro nem sempre pacífico. As tensões entre turcos e gregos dividem a ilha há gerações, e é no meio desse caldo de cultura, mas também de hostilidade que se desenvolve a história de Kostas, Defne e também a de Ada. Tudo isso aos olhos (ou seriam às folhas) de uma figueira.

Diferentes gerações, diferentes culturas e diferentes personagens se cruzam, se misturam e se chocam. Vamos de silêncios a gritos sufocantes. Aprendemos a enterrar e a desenterrar uma árvore. Mais do que isso, em um Chipre dividido, aprendemos uma lição extremamente necessária (e incrivelmente atual) sobre ecossistema: todos são ilhéus. Todos somos ilhéus.

Este livro é daqueles que atingem um outro patamar. Literatura de ponta, de se maravilhar e tirar o chapéu para autora. Tem que ler.
Margô 30/12/2022minha estante
Concordo. Uma sábia Figueira, me fez largar tudo pra acompanhar a sua narrativa...esta é Raiz mesmo!! Ótima narrativa, e um roteiro rico, mobilizador...Amei!




Bia Brasil 03/04/2023

A vida não é justa!
Você pode jogar uma pedra em um ovo, quem quebrará é o ovo. Mas mesmo se jogar um ovo em uma pedra, quem continuará saindo quebrado será o ovo.

Isso é dito em um momento deste livro e acho que passa uma mensagem forte sobre a história. Mesmo com a trama sendo sobre uma história de amor durante uma guerra, não necessariamente existe um final feliz. O que também não significa que seja triste.

Uma guerra é algo que muda pra sempre quem conviveu com ela e até quem veio depois. Não é algo que você supere como se nada tivesse acontecido, ela deixa marcas em você e esse livro mostrou isso muito bem.

A autora é incrível, eu já conhecia ela do livro "10 minutos e 38 segundos neste mundo estranho". Sua escrita fluida e riqueza de pesquisa são úincos. Fiquei muito feliz em ver que esse livro não decepcionou. É uma história de amor e superação realista, que vai te prender até a última página.
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João Vitor 23/08/2022

Uma história de amor
A história tem como pano de fundo a guerra na ilha de Chipre, entre turcos e gregos. O grande trunfo, para mim, foi a partes narradas por uma figueira, e toda a contextualização histórica. O livro fala sobre amor, família, perdas e pertencimento. Mesmo em alguns momentos a obra pendendo para o clichê, é uma leitura que me agradou, um livro muito bonito.

Escrevo sobre livros no meu insta: @jojoaaao
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Sabrina 05/12/2022

Que tal um livro narrado por uma figueira? Um grande amor impossivel, uma ilha dividida por conflitos étnicos, xenofobia, conflitos familiares, depressão, alcoolismo. A busca pelo passado e presente se alternando na construção da memória. Toca em temas tão sensíveis mas com uma ternura, de uma forma tão poética? tão bonito. Tava precisando de um livro ?florzinha?, esse literalmente. Gostei.
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Paola 22/03/2023

Uma narrativa sensível sobre as cicatrizes do passado e a força do amor. Histórias de dor se fundem as cativantes reflexões trazidas por uma figueira. Figueira essa que acompanha de perto o desenrolar da família central e as tristezas da guerra. Tendo o Chipre como pano de fundo, o livro traz relatos importantes sobre guerra que dividiu a ilha.
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mclaport 08/10/2022

É um livro encantador, e mesmo tratando de e trazendo temas nada leves, consegue ser uma leitura muito gostosa. As referências da biologia e da cultura local que a autora usa com muita segurança dão um tempero muito especial!

A leitura traz o emaranhado da vida, a história de uma família que se mistura à história do Chipre e a presença de uma narradora surpreendente. Não tinha nenhuma expectativa em relação ao livro e no fim das contas ele foi uma ótima surpresa!
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Erica.Barone 30/08/2022

Confesso que a princípio estranhei a ideia de ter uma árvore, uma figueira, como narradora, mas me surpreendi positivamente. Além de dar aula sobre botânica e meio ambiente, ela é uma personagem agradável e envolvente. Testemunha ocular de um bonito romance. Para mim, foi uma leitura cheia de significados e aprendizados.
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Millene 19/09/2022

Uma ilha, uma Figueira e um casal
Comecei achando que seria só mais uma ficção com uma escolha de ter uma árvore como uma das narrador um tanto interessante e no fim foi uma grande lição de história, botânica e humanidade.

A única coisa que sabia sobre o Chipre, era que é uma ilha pequena e eu não imaginava que numa ilha pequena quase difícil de encontrar no mapa, teria tanta guerra e tristeza para humanos e animais.

Eu achei tão bem feito que espero poder ler os outros livros da autora
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Lety Valadares 20/03/2023

Incrível
Um livro muito lindo, cheio de frases que me marcaram, aprendi sobre o Chipre, sobre a colonização inglesa nessa ilha. O livro tem uma escrita linda, com muita sensibilidade.
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Esdras 23/12/2023

Com certeza entre os meus preferidos da vida, um livro que me transformou em 2022. Literatura de ficção, mas com requintes de muita verdade ao narrar a geopolítica Chipre-Turquia-Grécia. Uma história arrebatadora que leva a um final singelo demais. ??
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VirgAnia 29/11/2022

Meu livro preferido de 2022
De uma sensibilidade ímpar. Comecei meio arrastada, mas tudo mudou com a entrada da figueira narrando a estória e o desenrolar das trajetórias dos personagens. Um livro muito bonito sobre raízes, transgeracionalidade, natureza, culturas e guerra... Não queria que terminasse. Vou em busca de outros livros da autora.
Day 29/11/2022minha estante
Fiquei curiosa.




Lusia.Nicolino 06/11/2022

Quão sensível pode ser uma história narrada, em parte, por uma figueira?
Árvores são seres adoráveis e eu gosto de falar com elas. Posto isso, vamos mergulhar na história de Shafak. O conflito entre turcos e gregos dividiu o Chipre em dois. Separou o grego Kostas de seu amor, a turca Defne, mas certas histórias de amor se recusam a serem divididas, esquecidas e eles voltam a se encontrar. No reencontro, Kostas é um botânico e é então que muito se aprende sobre as plantas, sobre as árvores, principalmente sobre a Figueira – que inicia o seu capítulo assim: “naquela tarde, enquanto nuvens de tempestade caíam sobre Londres e o mundo ficava da cor da melancolia, Kostas Kazantzakis me enterrou no jardim”. E, para descobrir como chegaram a esse momento, o que aconteceu com Defne nessa nova vida, como surgiu Ada, a filha que nunca conheceu o Chipre, país de origem dos pais, mas se interessa cada vez mais, principalmente quando conhece sua tia Meryem – você terá que embarcar nessa aventura. Muito difícil se arrepender, ainda que às vezes a leitura pareça morosa, é emocionante!

Quote: "Não posso deixar de me comparar com as outras árvores do nosso jardim – o espinheiro-branco, o carvalho-roble, a sorveira-branca, o abrunheiro –, todas nativas da Grã-Bretanha. Eu me pergunto se o motivo para ser mais propensa à melancolia do que qualquer uma delas é o fato de eu ser uma planta imigrante e, como todos os imigrantes, carregar comigo a sombra de outra terra. Ou será que é apenas porque cresci entre seres humanos dentro de uma taberna barulhenta?"


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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