Bia 14/01/2024
Eles são perpétuos demais e vivos demais
Eu achava que já tinha lido de tudo, de tudo que me fizesse chorar, sorrir, ficar rindo feito boba, mas a Tay veio ai e me mostrou que não. Quando eu decidi comprar esse livro para ler, eu fugi de todos os spoilers possíveis, não vi nada pra não saber de nada, mal sabia do que iria se tratar. Até chegar a obra na minha casa e eu de cara saber com o que eu iria ler.
Eu não tinha noção de como a Tay ia abordar isso, mas desde Don, minha primeira obra lida, eu disse que iria ler até a lista de comprar dela. Então eu fui. E eu pude viajar entre essas páginas de moto com um casal lindo e emocionante, pude rir até minha barriga doer e pude chorar com tudo o que eu tinha. Escrever essa resenha me faz chorar, porque eu acabei eles e não sei o que fazer ?.
Desde a dedicatória eu sabia que o livro ia ser arrebatador, mas eu não tinha noção, a Maya é um sopro de vida, uma mulher menina forte e guerreira que por muito tempo esteve sozinha, que não sabia como seguir. Do outro lado a gente tem o Wade, com todos os problemas, que também se sente sozinho, um homem que desde cedo precisou amadurecer. Embora o livro seja curto, você termina com a sensação de que leu 1000 páginas. É uma história que carrega muitos ensinamentos e significados, é uma obra que embora fale de luto, lembra e relembra sempre a vida. Exalta o presente e agradece dia após dia. Que vê o passado como passado e o futuro como sonho.
Nessas páginas a gente sente o casal de apaixonar, sente o sofrimento de sempre lembrar o final inevitável, mas ao mesmo tempo entende o significado de cada miséria coisa. Mesmo com todo choro, pude sorrir e ficar feliz por cada acontecimento deles, por cada beijo e promessa, por cada sonho, carta, e desejo realizado.
Esse livro celebra o caminho que mesmo tortuoso pode ser bonito e feliz, que mesmo na dor a gente pode encontrar motivos pra viver. Que as muitas Mayas encotrem um Wade pra chamar de seu, por que todas, Mayas ou não, merecem um Wade que torce, ama e se apaixona como ninguém. Que fica com você em toda turbulência.
A Tay mais uma vez mostrou que é uma autora excepcional, que sabe escrever de uma forma imersiva, viva, que deixa você extasiada, que ensina e te faz refletir. Essa é uma obra dolorosa, porém linda.