Resenhas - Golpeie a Cítara

Jenni 23/11/2023

"A morte e eu já nos encontramos antes."
Eu não estava esperando tantos plot twists nessa releitura de um clássico chinês. Uma fantasia que mistura intrigas políticas com deuses.
Na Dinastia Xin, o caos prevalece, a fome assola a maior parte da população e quem escapa dela, pode morrer pelas mãos dos senhores de guerra. Enquanto a imperatriz não passa de um fantoche, nascem três facções com três senhoras de guerra que almejam coisas diferentes, mas tem um objetivo em comum, controlar o império. Nessa guerra tudo é possível, todos podem ser inimigos e nem todos são humanos.
Brisa, nossa protagonista, é a estrategista de Xin Ren, senhora de guerra leal a imperatriz e que busca devolver todo o poder a ela. Brisa é forçada a se infiltrar no acampamento inimigo para impedir que os seguidores de Ren sejam massacrados e lá ela conhece o estrategista Corvo, um oponente que finalmente se mostra a sua altura, ela vai aprender que nessa guerra você deve trair ou ser traído.
Eu amei tudo nessa história, a protagonista é uma das melhores que eu já conheci, tão inteligente e apresenta uns dilemas que dão o que pensar. A autora trabalha muito bem os outros personagens, os que são destacados podem ser ainda mais perigosos do que eu imaginava. As reviravoltas me deixaram de boca aberta, nem de longe eu pensei que tudo isso fosse acontecer, como eu amo intrigas políticas e personagens não confiáveis. Tem até mesmo um clima de romance no meio dessas páginas, com toda certeza não é o foco, mas os poucos momentos me deixaram boba.
Sendo o primeiro de uma duologia, "O soar da cítara" tem um começo bem promissor, um aspecto cultural forte, protagonistas excêntricos e uma trama que se mostrou intrigante e perigosa, mal posso esperar pela continuação.
?"Somos todos tão passageiros. Vivemos e morremos; esquecemos e somos esquecidos. A terra reivindica nossos corpos, e estranhos reivindicam nossos nomes. Apenas imperatrizes são lembradas ? e aqueles que as matam. Os que arruínam impérios ou os devolvem a seus governantes legítimos."

Natália | @tracandolivros 28/12/2023

FANTASIA CHINESA ELETRIZANTE
Brisa, uma órfã de guerra e separada da irmã, encontrou como forma de sobrevivência se tornar a melhor estrategista do mundo. Numa dinastia que está um completo caos, onde a imperatriz é uma criança e apenas um fantoche, Brisa segue Ren, a única que ainda se importa com a linhagem e quer manter a imperatriz de direito no poder.‌

Brisa pretende fazer Ren ganhar essa guerra, não por um senso de justiça ou por gostar de Ren, e muito menos por Ren ser a que tem menos chances, mas simplesmente porque ela quer ser reconhecida e lembrada.‌

Ao se ver numa encruzilhada, Brisa se junta aos inimigos, onde conhece o enigmático Corvo, o estrategista do adversário e que finalmente é um páreo para ela.‌

“O Soar da Cítara” é uma releitura do romance chinês Os Três Reinos, onde o leitor é envolvido numa trama fantástica cheia de elementos misteriosos, reviravoltas chocantes e inesperadas, além de muita representatividade feminina.‌

Joan He criou mais um universo que me deixou encatada e que me fascinou de uma maneira que eu não conseguia parar de ler. Além de toda a mitologia chinesa ser incrível e me despertar curiosidade, essa jogada de colocar mulheres no poder só deixou tudo ainda melhor.‌

A cítara como objeto também teve um papel importante na história, como meio de comunicação, e toda a aura que a envolvia era mágica. E os personagens são todos muito bem escritos e paupáveis.‌

Com uma virada surpreendente no meio, e o final aberto que me deixou necessitada da continuação, “O Soar da Cítara” é uma das fantasias que mais gostei de ler esse ano, e Joan He uma das autoras que com certeza vou querer ler tudo que escrever.

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Karini.Couto 26/01/2024

Em meio a uma guerra onde as pessoas lutam por aquilo que acreditam vamos ser inundados por uma obra de extrema inteligência e que vai deixar você sem fôlego!

Um enredo que vai além das aparências, nos apresentando não apenas um cenário bem construído com persoangens singulares, mas que fala sobre a política por trás de um grande Império e como as coisas são em meio a disputas por poder, crenças, posição... Um ponto interessante, é que a obra, não foca apenas na guerra em si, mas principalmente na estratégia, nas famosas políticas que acontecem à portas fechadas.. Um enredo que nos fala sobre lealdade, nos mostrando a força de lutar por aquilo que se acredita.

Brisa é a estrategista que acompanha Xin Ren, sua Senhora, na guerra contra Miasma a 1° ministra do Reino. Brisa é muito inteligente e sem dúvida, fará tudo ao seu alcance para que sua senhora chegue onde deve, mostrando sua perspicácia, sagacidade, inteligência, ela se tornou uma das minhas persoangens favoritas.

Além disso, para quem gosta de ver o protagonismo feminino, essa obra nos presenteia, com suas mulheres empoderadas, fortes, destemidas, que não se amendrontam diante sacrifícios.

Apesar de se tratar de uma obra de fantasia, suas camadas são inúmeras, e seus personagens trazem muita profundidade à trama, pois a todo instante queremos saber qual o próximo passo, no que parece um jogo empolgante de xadrez.

Estratégias políticas, muita adrenalina e ação permeiam às páginas desse enredo, mas temos também um romance e fantasia. Fui pega de surpresa por essa obra magistral, e só posso dizer que estou ansiosa e entusiasmada pela continuação, além de encantada por tamanha inteligência em pontuar as estratégias e motivações, além do cenário rico.

Tudo acontece de forma frenética, não temos tempo de processar algo, pois outras coisas surgem.. Com grandes reviravoltas, traições, magia, romance, batalhas bem delineadas por estratégias traçadas de forma única, o leitor se sente entusiasmado à cada página virada.

Ao final desse enredo fantástico, a autora explica suas inspirações em "Três Reinos", período da história chinesa, e pontua semelhanças e diferenças.

Uma duologia, sendo esse o primeiro livro, tenho certeza que a grande maioria dos leitores que me seguem, irão amar essa obra.

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Maisa @porqueleio 26/12/2023

Resenha / O soar da cítara /@porqueleio
A história tem inspiração no conto chinês Três Reinos, mas a autora trocou os principais senhores da guerra originais por mulheres: Ren, sensata, magnética, um bastião de honra; Miasma, conservadora e fanfarrona; e Cigarra, a mais jovem, e que tem de se provar duplamente por conta da idade e do gênero.

Outro ponto a diferenciar é que há uma mudança bem drástica em relação a uma das personagens, que me assustou, mas quando a ideia assentou, ficou bacana demais. Adoro reviravoltas, vai deixando o leitor mais imerso e curioso, porque pede aquele salto de fé. Ou seja, uma fantasia cheia de tramas políticas e de elementos fantásticos, dois pontos que eu adoro encontrar em livros de fantasia!

E a escrita... poética, vívida, nos faz sentir os sons e enxergar as cores. Mas é forte, porque, afinal de contas, é uma história de guerra! Ao final, a nota da autora expande certos aspectos da história, trazendo as pessoas que foram a inspiração para os seus personagens, e ajuda a ter um panorama geral da trama. Primeiro livro de uma duologia, apresenta protagonistas fortes e cheios de nuances, numa história de força e lealdade e, bom, se tem lealdade, também tem traição...

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Vanessa.Liandro 27/01/2024

Mais um que espero logo a continuação
Que história espetacular! Não esperava nada de "O Soar da Cítara" mas entregou tudo. Temos reviravoltas inesperadas ao longo da história, personagens bem construídos, alianças políticas, batalhas, traições e romance. Em nenhum momento a história fica tediosa com tantos acontecimentos.

A autora inspirou-se na ficção histórica "Três Reinos" para escrever sua obra. Há elementos reais que o autor de "Três Reinos" retratou em seu romance como a Era dos Três Reinos (220 - 280 d.C), período da história chinesa. Ao final do livro, a autora explica com mais detalhes as diferenças e semelhanças de cada história.

Vamos acompanhar Brisa Ascendente, uma jovem estrategista que acompanha sua senhora Xin Ren em uma guerra contra Miasma, primeira-ministra do reino. Brisa não mede esforços para aconselhar sua senhora em situações em que qualquer pessoa se veria em apuros. Essa personagem traz em sua essência inteligência, arrogância e sua fidelidade naquilo que acredita. Ela é sensacional!

Há tantos momentos empolgantes nessa história que é difícil largar o livro. A cada página você fica esperando pra saber qual atitude será tomada por certo personagem. Tem uma reviravolta que acontece no meio da narrativa que me deixou de queixo caído. Não esperava por aquilo.

Heloisa.Alexandre 15/04/2024

Recheado de tramas políticas e estratagemas
??Não sei dizer ainda com exatidão o que achei de O Soar da Cítara. Fiquei em dúvida sobre a nota: 3,5 ou 4. Mas acho que não tem motivo para eu dar menos que 4.

??Essa história é inspirada num clássico chinês, é uma história sobre estratégias, tramas políticas e alianças e traições, como esse é o foco do livro, obviamente é um livro com pouca ação, o que pode fazer algumas pessoas não gostarem dele. Eu gostei, mas não foi aquela história que eu devorei, justamente por esse motivo.

??É um livro imprevisível e arrisco dizer que em alguns pontos, original. O livro segue uma linha interessante, porém na metade muda completamente, a essência permanece, mas os meios para se chegar no foco, altera bruscamente. Eu fiquei chocada. Mas foi bom!

??Foi uma história onde vi poucas coisas chegando, foi uma história interessante. Tô ansiosa para o 2° livro da duologia.

Anna Paixão 06/01/2024

Comecei o livro acreditando se tratar de uma fantasia única porém descubro se tratar de uma duologia, ainda bem, porque esse livro é uma introdução sobre todo o universo da narrativa e seus personagens principais. Gosto que se trate de uma fantasia sobre guerra em que os personagens principais são mulheres em todos os lados, bons ou ruins.

becka 14/02/2024

Picotado
Ainda estou indecisa quanto a nota do livro, se dou 2.5 ou 3. Vou falar 2.75??

sinto que a história é um fragmento de diversas histórias a serem contadas, não sei se isso faz muito sentido, é um universo interessante, da vontade de saber mais e ler mais, mas acho que a autora conta tudo muito pela metade

não no sentido de nos deixar curiosos pra mais, mas tudo que tinha potencial ela entrega rápido demais, parecendo que era pra ser mais mas recebemos pedaços picados de uma história que poderia ser muito mais do que nos é entregue aqui

o que fez a brisa seguir a ren vai além do meu entendimento, a tentativa de algum romance aqui é bem? ruim, pra dizer o mínimo. Sinto que a maneira que dá pra descrever essa história é potencial desperdiçado, tem muitos elementos interessantes, é uma fantasia com muita política e estratégia, o que se diferencia de muitas, porque o ápice aqui é sobre a tecelagem política.

mas ao mesmo tempo, sinto que muita coisa quase sempre dá certo até demais e no meio do livro tem um acontecimento que considero interessante, mas daí voltamos pra mesmice, algo que poderia resgatar a história, mas a autora escolhe voltar pros mesmos plots que sinceramente nem entendi onde ela quer chegar com isso

acho que vale a leitura, mas é sem dúvidas uma história muito picotada

Nicoly314 17/02/2024

O soar da cítara
No ano 414 da Dinastia Xin, o caos é enorme. Uma imperatriz fantoche está sentada no trono. O império se dividiu em três facções com três senhoras da guerra que têm a esperança de reivindicar o continente para si. Mas Brisa sabe quem vencerá. ?Uma trama cheia de intrigas e de proporções épicas.

Amoooo o plot twist dessa leitura... que livro encantandor ?

Giordani0 24/04/2024

Baseado nos Três Reinos, o épico retorna com uma releitura mais atual e fluida. Foi lindo acompanhar a evolução da Brisa, suas estratégias, conquistas e suas descobertas. O peso da balança sem fim... Pronta pra continuar sua saga e o desenrolar dessa guerra, cheia de ego e traição. Espero um pouco mais de romance também rs...