Cristina 17/11/2023
Falta de afinidade com a temática
Não tinha proximidade com esse enfoque epigenético e confesso que por ser uma pseudociência é difícil pra mim racionalmente creditar 100% da minha confiança nisso.
O livro toca em pontos viscerais pra qualquer um que tenha barreiras no vínculo afetivo entre pais e filhos, confesso que chorei em alguns exercícios, o que é positivo, me ajudou a calçar as sandálias de minha mãe quando jovem. Porém, atrelar o sucesso ou insucesso de todas as áreas de nossas vidas (sentimental, profissional, saúde) a esse vínculo me soa excessivo e lembra Freud pela ênfase e centralidade do papel materno.
Os casos relatados me soaram essencialmente repetitivos, como se aquele determinado problema de qualquer pessoa obrigatoriamente tenha uma raiz familiar e o autor fizesse esforço pra encaixar as peças. Por fim, o processo de cura remete muito a autoajuda e exercícios de visualização.
Foi uma leitura diferente do meu costume e por isso desafiadora, com ctz me trouxe novidades e reflexões.