A Lança do Deserto

A Lança do Deserto Peter V. Brett




Resenhas - A Lança do Deserto


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Luan 31/03/2016

Aprendendo com Peter V. Brett a como fazer continuações de série sem perder a qualidade
É regra, e não exceção, que o segundo volume de uma série normalmente caia de qualidade. Especialmente quando o primeiro livro tem ótima avaliação, tanto de público, quando de crítica. O segundo sempre é uma espécie de transição e a história pode se tornar morna. Graças a um enredo bem construído e uma mente brilhante por trás das páginas, isso não aconteceu com Lança do Deserto, segundo livro da série fantástica Ciclo das Trevas, de Peter V. Brett.

Depois que Arlen Fardos, do Riacho de Tibbet, assume sua condição de Protegido, mas não de Salvador, ele passa a ser visto como um grande defensor e a maior esperança para as pessoas, pelo menos na Clareira do Lenhador, ou, agora, Clareira do Salvador. Ele não vive exatamente lá, mas ao se aliar, de certa forma, com Leesha e Rojer, Arlen criou certa raíz no local e, juntos, os três serão responsáveis por uma virada na vida da população que aprenderá a ser forte diante dos demônios que por tanto tempo mataram um sem-número de pessoas por toda Thesa.

Mas, apesar de ainda ser o protagonista, o foco de Lança do Deserto já não é apenas Arlen. Vamos conhecer um pouco mais de Jardir, o amigo krasiano de Arlen, que o "expulsou" do deserto há vários anos. O foco inicial torna-se a vida deste líder e vamos conhecer como foi que ele se tornou tão poderoso, vendo sua infância, adolescência até se tornar quem ele é. E ainda acompanharemos o plano de Jardir, o Shar'Dama Ka, em tentar unir todas as comunidades espalhadas por Thesa a fim de construir um grande exército para a grande guerra final contra os terraítas. Com trama mais política, o livro nos mostra uma série de tentativas de evitar guerras, destruição e a busca por alianças - alguma até surpreendentes.

E foi neste ponto, em que o livro focava em Jardir, que morou o perigo para mim. Achei que seria realmente um leitura enfadonha, lenta, chata e desmotivadora. Não vou mentir: o início realmente foi. Mas conforme a história avançava, não só se tornava prazeroso em ler, como nascia uma empatia pelo "vilão" da história. Conhecendo todas suas razões por se tornar quem se tornou, passamos a entendê-lo melhor e vemos que nem tudo que ele faz é por maldade, mas por crença e fé naquilo que acredita. E aí o livro nos alerta para um grande problema também da atualidade: a cegueira perante a religião. Mas não vou me aprofundar no tema.

Mas é na parte que o livro retorna com sua narrativa sob a perspectiva de Arlen que a leitura volta a ficar animadora e viciante, como poucos livros de 700 páginas conseguem ser. Como também já conhecemos todo o processo que levou Arlen a ser o Protegido e um homem de certa forma amargurado, não prejudica a leitura, ao menos para mim, o fato de a personalidade dele ser difícil. Ele é também inteligente e um verdadeiro salvador que arrisca a si mesmo a um bem maior: matar terraítas e salvar as pessoas. Um protagonista como poucos e que, a não ser por uma reviravolta muito grande, continuará sendo um de meus personagens literários preferidos.

Além dele, continuamos a acompanhar a saga de Leesha como ervanária, mas também como uma grande combatente contra os terraítas, e Rojer, como o encantador de rabecas. E pela força e poder de liderança que os três conquistaram, eles se tornam uma espécia de líderes na Clareira, onde ensinam os demais a lidar com as formas de acabar com os demônios. Uns com mais sorte, outros com menos. Além disso, em determinado momento somos levados de volta para o Riacho de Tibbet, onde, talvez, presenciemos o fato mais interessante do livro. O fato desencadeia também a volta da personagem Renna Curtidor, fazendo com que ganhe espaço na história. Embora todo o desenrolar dos acontecimentos que a envolvam seja muito interessante, não gosto de algumas decisões tomadas pelo autor em relação a ela. Mas aí cabe ao leitor julgar.

Soma-se a isso, um aprofundamento na própria história do Protegido, que começa a sentir efeitos e consequências de suas decisões em se tornar um combatente de igual para igual dos terraítas. Em algum momentos ele já não sabe se é humano ou demônio. Mas podemos ver sua humanidade, sim, em vários momentos. Momentos rápidos com pinceladas de emoção que o autor acertou em cheio, como alguns recontros importantes tanto para Arlen, quanto para nós. Mas, cabe ressaltar, que não vai faltar ação, luta, sangue e momentos mais ousados, todo os ingredientes necessários para uma boa história, afinal, Peter é um mestre e tenho dito. E se em O Protegido o tema era o medo, aqui podemos dizer que o autor quis mostrar que é possível ter coragem, mesmo perante a grandes problemas e desafios.

A edição da DarkSide Books é de outro nível, assim como no volume anterior. Mas a revisão deixou a desejar, uma vez que notei vários erros de digitação. A história, em geral, é excelente, assim como foi O protegido. Com várias páginas a mais, uma história ainda mais profunda e com tramas mais políticas - o que me agrada muito -, A Lança do Deserto é, de fato, um segundo livro que muito autor gostaria de escrever, mas que poucos conseguem. Desde já, muito ansioso por A Guerra Diurna, o terceiro volume da série, que promete ser ainda melhor, e maior - cerca de 800 páginas, a ser lançado no segundo semestre. O livro leva nota máxima, mas não será favoritado pelo início um pouco lento. Mas, no geral, continua sendo minha história literária preferida.
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Jefslau 23/02/2022

Arlen
Gostei, de uma maneira muito mais surpreendente no segundo livro.

Muito mais ação.

Personagem que tinha pegado raiva no primeiro livro, com a história detalhada , passei a torcer por certa amizades.

Final muito bom também .
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Whebson 09/08/2017

Um livro incrível, com personagens bravos, guerreiros e cheios de vida. Uma leitura prazerosa que vale cada página.
Demônios aí vou eu ;)... Não pera... kkkkkkkkkk
GabrielGSM 09/08/2017minha estante
Me manda uma mensagem e me diga o que não gostou. Quero falar o que incomodou também e queria saber se tu pensou o mesmo ;)


Whebson 09/08/2017minha estante
O que mais me deixou puto, e bota puto nisso, foi o que o Jadir fez com Arlen, ali perto do final do primeiro livro. Aí vc começa lendo esse aqui sobre a vida do Jadir... O que eu mais queria, quando o primeiro livro terminou era que o Jadir morresse, por ser um filha da puta. Mas não, eu tenho que ler sobre esse miserável kkkkk Aí te falei em outro comentário que tava um porre o início desse livro. Aí vc me disse, que pra vc, a melhor parte do livro era justamente essa sobre o Jadir e a Krasia. Parei de ler um pouco, mas continuei por sua indicação e não me decepcionei, acabei entendendo as motivações de Jadir, e vi na Inevera o demônio kkkkkkkkk Por isso, estou te contando esse detalhe, valeu;)


GabrielGSM 09/08/2017minha estante
Pra mim era o mesmo kkkkk Logo depois que acabei o primeiro eu não via hora da morte dele e esperei muito por isso mas não sabia que ele seria tão importante assim pra historia. Eu fico realmente feliz que você pode terminar pelo que te falei cara, essa é uma obra muito boa e quantas mais pessoas lerem melhor kkkkk E aí? Vai comprar logo direto e ler o próximo que vai sair em alguns dias?


Whebson 09/08/2017minha estante
Vou esperar nada kkkk?kk Já comecei o terceiro em português de Portugal kk?kk é engraçado alguns termos... Mas tá de boa.. E advinha como começa;)... Sim com a Inevera kk?kk uma sacanagem kk?kkkk


GabrielGSM 09/08/2017minha estante
Sim kkkk Eu to sabendo que vão contar toda a historia dela até ela ser a personagem filha da puta que é no 2 livro. Aposto que vão vitimizar ela igual foi feito com o Jadir.


Whebson 10/08/2017minha estante
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Ruttiere 15/08/2017minha estante
Tô louca pra leeeeer!!!


Whebson 15/08/2017minha estante
Ler Ruttiere ;) tudo é muito bom:D


Whebson 15/08/2017minha estante
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Ruttiere 29/12/2017minha estante
lendooooooo


Whebson 30/12/2017minha estante
Estou com saudades dos personagens... Que saga incrível! Só falta o último livro dos cincos, The Core, mas ler em inglês não é o meu forte kkkkkk




Lit.em Pauta 18/11/2016

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"Para aqueles que não sabem o que é cultura de estupro, A Lança do Deserto exemplifica"

Participe da discussão, lendo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/a-lanca-do-deserto-critica/
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Rodrigo.Oliveira 25/08/2018

Tenho uma nova série predileta
Segundo volume o Ciclo das Trevas a Lança do Deserto gera um desconforto no inicio, pois, após lermos o primeiro volume, O protegido, que é fantástico, e termos nos apegado a Arlem, Leesha e Rojer, ele nos frustra dando início a apresentação de Jardir, o líder da cidade Krasia que roubou a lança de Arlem e deixou-o para morrer no deserto.
Em um primeiro momento o livro se resume apresentação deste personagem, desde sua infância e, como este evolui, a partir de um treinamento para se tornar dal’Sharum(estágio de um guerreiro em Krásia). De início poder ser um pouco irritante (para mim foi muito),mas com o decorrer da história e quando vamos entendendo os acontecimentos, a leitura torna-se tão prazerosa e igualmente viciante ao o livro O Protegido.
Depois de um longo treinamento Jardir passar a exercer um papel de liderança na cidade devido a seus grandes feitos em batalha e é elevado ao posto de Sha Darma Ka(salvador). Foi muito importante para apresentação da cultura dura e machista do povo Krasiano e para entramos um pouco mais afundo na história de Jardir e suas motivações. Além da apresentação de uma nova personagem Inevera, sua primeira esposa e também da relação de Jardir com o Kraffit Abban. Tanto Inevera como Abban recebem mais importância neste volume da série.
Após a apresentação de Jardir, finalmente reencontramos Arlem e companhia, na clareira do Lenhador, após os fatos ocorridos em O Protegido. Leesha evoluiu de várias formas como hervanária e guardadora e assumiu o posto da “bruxa” Bruna como “mãe” dos moradores da clareira do lenhador, que, a propósito, após a chegada de Arlem alguns dos aldeões se tornaram guerreiros ,com destaque para Gared e Wonda, e todas as noites se empenham na luta contra os Terraítas. E Rojer que continua um pouco atrapalhado, é um amigo leal e fiel a Lesha e o único que encanta demônios e tenta passar adiante este conhecimento. Arlem, que neste volume é mais referido como o Homem Pintado, contínua com seu desejo de disseminar as proteções para todos possam lutar contra os demônios não apenas se proteger.
Influenciado por Invera Jardim dá início a um plano de unificação do seu povo com o povo do norte(as cidades livres e os vilarejos) tornando-os guerreiros para lutar na grande guerra contra os demônios, Sharak Ka. Sabendo disso Leesha, Arlen e Rojer tentam entrar em contato com as Cidades livres para unirem-se contra os krasianos que já passaram por algumas cidades impondo sua cultura aos povos livres.
Após alguns acontecimento Arlen é obrigado servir de conciliador entre as grandes Cidades Livres, que possuem uma grande richa, para se unirem contra a ameaça de Krasia. Durante sua viagem acaba reencontrando pessoas do seu passado e entra em conflito consigo mesmo.
Simutaneamente voltamos ao Riacho do Tibet, onde encontramos Renna a prometida de Arlen, relatando a sua vida desde a partida de Arlen, uma história de sofrimento contínuo, angustiante e repulsiva e por um momento achei que seria um final revoltante, esta parte do livro uma cena muito importante de Mago e Vidro da Saga a Torre Negra, então...achei que seria um final trágico e revoltante...mas eis que temos uma reviravolta na história.

É definitivamente minha série predileta, os personagens são muito bem construídos e a história é muito bem contada. Apesar de ser deixado um pouco de lado Arlen continua sendo o personagem que me faz não parar de ler, os poucos os momentos em que aparece faz valer a pena e com a inserção de Renna só me tornei ainda mais viciado ainda na trama de ambos. Leesha foi um pouco decepcionante para mim, visto que, se valorizava tanto e...bom foi decepcionante. Rojer continua tendo pouco espaço mas é um personagem carismático. A melhor parte do Livro é sem dúvida nenhuma a parte de Renna, no início um pouco angustiante para mim mas os seus momentos me faziam o que ia acontecer e não para de lê-lo até saber...e valeu muito apena.

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Vinicius 12/02/2020

Se perdendo no deserto
O livro mantém o padrão de dar atenção a personagens confusos, se estender demais onde não precisa e ter boas cenas de luta.

O livro começa com a perspectiva de Jardir, desde a infância até a ascensão ao poder. O autor quis mostrar o outro lado mas nutri antipatia demais para simpatizar.

E chega o momento da traição. Interessante ver sob outra visão mas não que o justifique.
Voltando aos usuais, a empolgação logo acaba. É uma sequência do sujo falando do mal lavado que cansa. Não parecem ter a idade que têm a maioria dos personagens, ainda mais pessoas que veem tragédias frequentemente.

A herbanaria teve um regresso tremendo nesse livro, o empoderamento dela acaba após abrir as pernas, uma decepção que só.

Apesar de tudo, você vai querer continuar a ler, pelo menos tem esse mérito.
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Racestari 04/11/2020

Muito Bom
Ele não perde a mão. Muitas histórias entrelaçadas e todas prendem.
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Erwinnph 01/05/2023

Lança do deserto?
Nesta continuação o autor mostra que tudo o que as pessoas fazem, não são meros feitos, tudo tem um por que ? Ou tem alguém envolvido, religião e fé envolvido no que aconteceu e por ae vai ou manipulação como sempre? enfim e a vida ? todo vilão pra mim ou pra ti, pode ser um herói para outrem ou vise versa? Arlen fardos volta ao passado resolvendo pendências e se redescobrindo com homem novamente o não meramente um caçador de demônios ? já vou avisando tem alguns gatilhos pesados? fiquei com ódio e nojo ?? tive que parar de ler em alguns momentos pois o medo de perder um personagem me agoniava, eu me forçava a lembrar e apenas uma estória calma rsrs? fiquei muito envolvido ? otimoooooooo livro?
Fim ???
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Is 02/06/2021

Uma leitura muito boa, te prende pois você quer saber o que vai acontecer com os personagens. Gosto muito desse livro porque não foca só em um personagem e sim em mais de um... Ansiosa para o próximo...
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Patricia 09/04/2016

Depois daquele final de matar, finalmente comecei a leitura, depois de uma espera que me pareceu eterna, mesmo com a DarkSide publicando o segundo livro até que relativamente rápido. E. meu Deus, como um livro já consegue começar tão bom e viciante desse jeito?

Logo do início já estamos seguindo um personagem bem singular, algo que eu realmente não esperava, um demônio. Que demônio é esse? Eu poderia te contar, mas prefiro deixar você descobrir sozinho, hehehehe Mas infelizmente não seguimos durante muito tempo, ele é apenas a introdução do que está por vir, nas 4 partes em que essa bíblia de 720 páginas está dividida (poderia ter 2 mil páginas, sério. Eu queria muito mais). Mas no início da primeira parte, nós não encontramos o trio do primeiro livro (Arlen, Leesha, Rojer), mas um personagem que apareceu no primeiro livro, de forma bem breve e marcante: Ahmann Jadir. Talvez você se lembre dele como o traíra do deserto que tentou matar o Arlen duas vezes e roubou a lança dele. Pois é, esse.

Então, eu já estava com um ódio mortal dele do outro livro, sabe como é que é, toda aquela traição e tudo mais Mas eis que nesse livro ele já começa invadindo as cidades do Norte, começando pelo Forte Rizon, se auto-proclamando O Salvador, matando, estuprando e saqueando tudo em seu caminho. Mas antes que o nosso ódio possa aumentar desenfreadamente, a narrativa estabelece um novo padrão de passado e presente. No passado nós acompanhamos Jardir desde que era um garoto de 9 anos, quando foi levado de sua mãe e suas irmãs para o Hannu Pash, para começar o treinamento para se tornar um guerreiro. E no presente, nós vemos o mesmo Jardir seguindo com o seu plano de conquistar o norte para iniciar a Sharak Ka, a guerra da luz contra os demônios, ou alagai, como eles os chamam. Ele precisa dominar todos os chin antes de poder iniciar a guerra, então ele vê suas ações como justificadas, um mal necessário.

Enquanto isso no passado de Jardir, nós começamos a descobrir como esse guerreiro foi moldado. A infância dele nunca foi fácil, e sem dúvidas não fica muito melhor depois de iniciar o treinamento, poderia se dizer que ficou pior, mas não sob o ponto de vista dele. Os krasianos são um povo de guerreiros que sentem orgulho em morrer lutando contra a Noite. Qualquer um que morra de forma diferente é negado no paraíso, segundo o que eles acreditam. E o caminho que você tem de trilhar para chegar aonde Jardir chegou não é nada fácil, e é isso que iremos ver. E o passado de outro personagem acaba se revelando também, pois ele está entrelaçado com o de Jardir. Vocês se lembram do Abban, o khaffit amigo do Arlen? Nós vamos descobrir muito mais sobre ele também. Então o fato de podermos acompanhar toda a história do Jardir, impediu que o ódio absoluto por ele tomasse conta de mim, mas nem por isso significa que eu o amo. Vamos apenas dizer que o detesto, mas não completamente.

Embora a narrativa focada no Jardir e na Lança do Deserto seja bem grande, e muito necessária, pois acabamos por entender a complexa cultura dos krasianos, que se revela muito importante a partir de agora, enfim nos encontramos novamente com Arlem e os outros.

Após os eventos ocorridos na agora chamada Clareira do Salvador, muitas coisas mudaram por lá. De uma cidade pacata de lenhadores conformados a fugir dos terraítas, a Clareira se transformou em um pequeno exército que combate a Noite. De dia eles seguem suas vidas normais, embora adaptadas às atividades noturnas, e a noite eles dançam sua própria dança, como os krasianos, no combate contra os terraítas. As proteções de defesa e combate evoluem cada vez mais graças ao Arlen e à Leesha. E Rojer está até mesmo treinando aprendizes na arte de encantar os demônios com música.

Mas o Arlen tem o plano de espalhar todo esse conhecimento para todo mundo, para que cada pessoa possa não só se proteger, como começar a combater os terraítas. E os seus planos não precisarão esperar muito tempo para serem postos em prática, graças ao Jardir. Pois não demora muito tempo para que refugiados das cidades atacadas por ele comecem a chegar à Clareira, se juntando a todas as pessoas que já haviam ido para lá atrás do Salvador.
E é claro que há um limite para quanto a Clareira pode receber, então Arlen, Leesha e Rojer, partem em direção ao Forte Angiers, não só para conseguir ajuda para os refugiados, mas para também convencer os duques do norte que os krasianos são um perigo real e que todos do norte devem se unir contra eles.

Mas resta saber se os homens serão capazes de colocar suas picuinhas de lado para se unirem. E aí você ainda fica pensando, "ei, que tal todo mundo se juntar para matar demônios?", enfim humanos.
E no meio dessa tempestade que está se armando, não podemos esquecer dos demônios nada ordinários que estão com os seus próprios planos. E ainda temos o Arlen, que parece ter absorvido muita magia demoníaca, conforme vimos no último livro, e está cada vez mais preocupado de não ser tão humano assim. E além disso, ele vai ter de enfrentar o passado que ele vinha ignorando até então. Leesha continua se esforçando ao máximo para cuidar de todos os seus "filhos" da clareira, ao mesmo tempo que precisa convencer ao Arlen que ele não é um demônio. Rojer por sua vez está cada vez mais desacreditado de seu próprio potencial e também está assombrado pelo seu passado, e também não poderá fugir dele durante muito tempo.

Enquanto no primeiro livro nós essencialmente seguimos apenas 3 personagens, nesse aqui nós seguimos vários, mas não vou dizer quais para não acabar com as surpresas. Mas já adianto que as mudanças na "localização" da narrativa torna a leitura muito mais rápida, complexa e completa. Você acaba tendo uma visão maior sobre o que está acontecendo, em todos os lugares que importam, enquanto ao mesmo tempo vê os acontecimentos sob diversos pontos de vista. As 720 páginas pareceram 50, de tão rápido que a leitura fluiu.

Mais uma vez fui arrastada por um mundo completamente fantástico, ainda descobrindo muito e muito mais sobre ele. Desvendando muitos segredos da primeira até a última página. Terminei o livro cheio de teorias sobre o que estar por vir e também sobre o que já aconteceu. Dei 5 estrelas para ele e o favoritei. A ressaca literária é garantida no final, assim como o desespero pelo terceiro livro. Considero impossível um fã de fantasia não se apaixonar completamente por essa série, sem dúvidas é leitura obrigatória!

Sobre a edição do livro, basta dizer que é da DarkSide. A essa altura do campeonato, tudo mundo já sabe que isso significa que o livro é uma obra de arte, a fama deles já está no nível internacional! Encontrei pequenos errinhos de revisão, mas nada que afetasse a leitura, me pareceram erros de digitação que passaram batidos.

Depois disso tudo, nem preciso dizer que o recomendo, não é? Então boa leitura e divirta-se!

site: http://www.ciadoleitor.com/2016/01/resenha-lanca-do-deserto-de-peter-v.html
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Natalino.Lemos 11/03/2016

A Lança do Deserto -Ciclo das Trevas - livro 2
inicia relatando justamente a infância de Jardir, desde o seu treinamento para se tornar dal’Sharum até chegar à liderança dos guerreiros em Krasia e, por fim, sua ascensão ao posto de Sha Darma Ka,e sua relacao com o khaffit Abban. nisso se vai quaze 200 pag.
mas assim com no primeiro livro, conta um pouco de cada personagem ,Renna, a garota que fora prometida a Arlen,Leesha,Rojer...
o livro fala muito sobre Jardir que inicia o seu plano para conquistar todas as cidades e vilarejos e convertê-los em guerreiros na luta contra os terraítas. Essa empreitada irá aproximar ainda mais o seu destino ao de Arlen, o resto não posso dizer, kkk
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Vagner46 06/01/2016

Desbravando A Lança do Deserto
Um pouco abaixo do 1º livro, me pareceu mais uma preparação para alguns grandes acontecimentos no 3º. Umas 50-100 páginas foram só de enrolações amorosas e coisas desse tipo, o que não era tão necessário, se fossem só umas 30 já teriam sido mais que suficientes, era melhor ter focado no mundo em si, que é muito interessante, e em explicar mais sobre os demônios, principalmente os demônios da mente e seus príncipes.

De melhor, gostei bastante da primeira parte, toda sob o ponto de vista do Jardir, agora o Shar'Dama Ka dos krasianos.

Lerei os próximos, sem dúvidas.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/
Vanessa.Campagnaro 07/01/2016minha estante
O que está me incomodando é o excesso de termos krasianos. Não custava nada ter um glossário!


Vagner46 07/01/2016minha estante
Pois é, facilitaria bastante!!


Eder 13/01/2016minha estante
Abaixo do primeiro? Me desanimou porque o primeiro já não é grande coisa...


Vagner46 14/01/2016minha estante
Achei um pouco abaixo, Eder, mas o 3º parece que vai ser o melhor dos três até agora.


Chulzmi 14/01/2018minha estante
penso que os termos krasianos, depois de uma leitura de algumas páginas há o entendimento e o significado do próprio leitor, acho que o autor fez isso para induzir o leitor a profundidade das palavras. com um glossário, isso logo seria esquecido.

também não penso que ficou ruim de modo algum, já que foi necessário esta preparação. assim como acontece em tantas outras sagas. e, na minha percepção, teve muitos mais acontecimentos e revelações no primeiro. já que no primeiro, arlen mudou dramaticamente de um capítulo para o outro (será porque ele CRESCEU E AMADURECEU de acordo com as circunstâncias, né?) e muita gente reclamou disso. agora, no segundo livro, vi certa profundidade no personagem e todos os motivos não explicados no segundo, o que é justificável pelas ocasiões.

mas enfim, isto é a mera opinião minha. de certo modo, achei que seria necessário comentar minha opinião contrária a sua, para mostrar que há pessoas que, como eu, vêem por outra versão a qual o autor quis trazer, mas eu respeito vossas opiniões de acordo, claro, são bons argumentos. :)




spoiler visualizar
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Neto 27/07/2016

Ótimo mas falta algo
Nesse 2º volume tem-se a introdução de novos personagens com pontos de vista. Principalmente Vardir que apareceu bem rápido no 1º livro e aqui tem uma 1ª parte dedicada ao seu crescimento assim como o da região a que pertense (semelhante aos Dotrahki do Game of Thrones). As partes do treinamento dele e o modo dos Krassianos são bem legais mesmo. E por mais que ele não seja um personagem "simpático, assim como seus "Damas" e "Dama'tings" traz ao livro um diferencial em relação ao 1º.
Em um certo ponto a história se cruza com uma parte do 1º livro e daí a história vai criando suas ligações. O autor até se prolonga em certos momentos dessa 1ª parte, o que não é necessariamente ruim, porém poderia ser mais resumido certas passagens. Paciência na hora em que falarem muito os nomes e designações para as coisas dos Krassianos.
Infelizmente minha nota para esse livro é 4 estrelas (4,5 se tivesse a opção), porque se comparado ao 1º livro esse aqui está mais para um livro de transição para outa coisa. Há menos ação e aventura, apesar do número de páginas. Mas o impressionante é que isso não foi motivo pra diminuir muito a nota dele.
Os melhores momentos são a dinâmica entre Arlen+Leesha+ Roger e o cruzamento com outros personagens que vão sendo apresentados e ganhando força, Reena e o próprio Jardir já mencionado, além da Inevera. Ainda tem passagens pesadas e de sexo que alguns podem não gostar mas faz parte daquele mundo.
Se você está indeciso em escolher uma saga pra acompanhar, nem tenha dúvida, ciclo das trevas vale muito a pena. Apesar de esse livro ser como mais um complemento para o primeiro do que uma sequência fechada, é um ótimo livro com uma leitura que flui bem rápido se vc estiver motivado (a). Personagens muito legais e um mundo que vc quer saber mais sobre o que pode mais acontecer. Só no finalzinho tem umas pistas dos novos perigos e isso deixa louco para querer saber mais.
Uma observação é que esse nome "lança do deserto" não reflete a ideia do livro... poderia ser outro. Mas isso é só um pitaco mesmo.
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Dionys 04/06/2018

Livro incrível
A princípio o livro parece um pouco sem tedioso porque você meio que quer saber sobre a Leesha e Arlen, mas se inicia com a história de Jardir.
Mas só parece tediosa pois a história de Jardir é incrível
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