Valdeck2007 19/11/2023
Minha amiga Fabiana Moura, que livro foda!
Eu não gosto de ler poemas ou outros gêneros, de pressa, sem prontidão, sem marcar audiência, sem estar inteiro na travessia.
O teu livro estava comigo desde a Fliferp (festa literária do ifba), e só hoje, 19 de novembro, abri (não abro o livro antes, só pra folhear e dar uma olhada rápida), pois prefiro o mergulho inteiro, sem saber o que tem no fundo do rio/poema.
Foi uma leitura relâmpago, não imparcial, mas por ser como um afogamento, uma perda de chão, uma catarse, um queimar-se junto com as bruxas ali descritas, um encantamento e uma entrega a esse espetacular ESTADO DE POESIA que você tão maestra nos propõe. Na dor, na reivindicação, no delírio catártico que a arte da palavra propicia... Uma leitura de um fôlego só, para não perder nada, sorver tudo, se engasgar, morrer metafisicamente e sobreviver a esta experiência poética.
Você e sua poesia nos arrebata, sua obra é profunda, ancestral e atual, não abre mão do grito, do sussurro, do dar a mão e levar ao prazer e ao militar em prol de nossa humanidade, de uma forma tão delicada, sutil e ao mesmo tempo tão dilacerante! E também de nos brindar com textos qua afagam e curam, uma delícia de degustação e entrega!
Parabéns, amei cada página, imagens visuais ou evocadas pelas poética de teus versos. Avante, poeta, aliás, POETA!
Precisamos de você nesses campos todos, maternando, poetisando, docenteando, nos acolhendo em teus braços e na tua poesia!