O reino deste mundo

O reino deste mundo Alejo Carpentier




Resenhas - O Reino Deste Mundo


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Tito 09/02/2011

A realidade mágico-histórica de um insólito Haiti.
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anarontani 02/03/2021

Mais um autor latino americano...
Esse livro, que conta desde o inicio da revolução Haitiana até quando o Haiti se tornou uma republica, se tornou um favorito!
Apesar da historia ser bem violenta e real, o autor traz na narração de Ti Noel um pouco de humanidade para os homens que viveram e que lutaram pela liberdade. Ti Noel nos conta a trajetória de escravos que invocaram sua religião e sua força para viverem livres, e a narrativa do autor cheia do real maravilhoso, como ele msm chamou, só deixa o livro mais interessante. Emocionante.
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Che 16/11/2018

REALISMO MÁGICO EMBRIONÁRIO
Depois de ótimas experiências com o gênero literário que ficou conhecido como 'realismo mágico', cujo auge se deu com o magnífico "Cem Anos de Solidão", decidi conhecer a origem do gênero na obra do cubano exilado na Venezuela, Alejo Carpentier.

Diferente de outros tidos como inauguradores do gênero mas que na verdade não o são (caso do ótimo "El Señor Presidente"), dá tranquilamente pra classificar "O Reino Deste Mundo" como realismo mágico. Estão lá, principalmente no primeiro terço e no finzinho, os recursos do escape para o fantástico, o mito que se funde com a história material, etc.

Mas a verdade é que o gênero ainda estava imaturo, verde, sem o domínio pleno que foi alcançado com Gabriel García Marquez e Isabel Allende. A escrita de Carpentier, mesmo sendo uma novela de pouco mais de 130 páginas, acaba se arrastando demais em um vocabulário pedante, rebuscado e hermético - no qual não sei até que ponto a tradução que li (de Marcelo Tápia) pode ter interferido.

Acaba sendo salvo como interesse de leitura pelo contexto histórico no qual o enredo se passa: a revolução haitiana da virada do século XVIII para o XIX, que expulsou os brancos franceses do poder, com menções diretas a figuras célebres como o rei negro Henri Christophe - que tem toda a terceira (de quatro) parte só pra ele. De todo modo, o saldo final é razoável, ficando bastante aquém do que eu esperava.
Eliz/@nossaliteratura 20/01/2019minha estante
A parte que você comenta sobre a história se arrastar é totalmente o meu sentimento agora que terminei o livro.
É uma leitura curta em quantidade de páginas, mas termina ficando cansativa demais.




Aguinaldo 05/02/2011

o reino deste mundo
"O reino deste mundo" conta alegoricamente uma história terrível. Alejo Carpentier publicou este livro originalmente em 1949 e nele é descrito um tanto sobre o Haiti dos anos de sua revolução de independência, algo entre o final do século XVIII e começo do século XIX. Há um personagem que percorre as histórias do livro, da juventude à velhice, sempre padecendo das desventuras pelos quais passou o povo haitiano. O Haiti foi o primeiro país do mundo a abolir a escravidão, mas sofreu boicotes e retaliações comerciais durante décadas que o levaram a um grau de pobreza difícil de ser entendido, mesmo para quem conhece o padrão de pobreza e miséria intelecutal brasileiros. Bueno. O livro inclui uma introdução onde o próprio Carpentier apresenta seu projeto do "real maravilhoso", que conhecemos pela denominação mais comum de "realismo fantástico". Logo depois Carpentier inclui uma epígrafe de Lope de Vega. Neste ponto um sujeito já deve se considerar avisado, o que se lerá é mesmo violento. O livro é dividido em quatro seções. Na primeira rapaz escravo, Ti Noel, conhece um outro escravo chamado Mackandal que perde um braço, aprende tudo que pode sobre magia e ervas com os velhos escravos africanos, foge e organiza uma rebelião, envenando poços, animais, os senhores brancos. Com o tempo a rebelião é sufocada e Mackandal morto. Na segunda seção Ti Noel já tem muitos filhos. Uma nova rebelião acontece, organizada por um jamaicano chamado Boukman. Parte da população branca que sobrevive (entre eles o dono de Ti Noel) emigra para Cuba. A repressão à rebelião é violenta e o lider morto. O que hoje se conhece como vodou, a religião (um sincretismo na verdade) praticada por parte dos haitianos se fortalece. Nesta parte Carpentier descreve como a religião católica e os ritos pagãos se fundem e se comunham. É bem interessante. Na terceira seção do livro Ti Noel já tem um novo dono que o liberta, ainda na ilha de Cuba. Ele emigra de volta ao Haiti. O país é governado pelos negros que oprimem os negros de forma ainda mais brutal e irresponsável. O "rei" do país resolve construir uma fortaleza enorme usando a força dos escravos. Ele empareda um bispo católico nela, tem um colapso nervoso e é deposto. Na última seção do livro, pequena, como uma coda musical, os fatos da vida haitiana atingem seu aspecto mais surreal. A viúva e os filhos do "rei" deposto são exilados na Itália (com o beneplácito dos antigos dominadores franceses - que cobrarão dos novos governantes uma indenização impagável). Ti Noel volta as ruínas de sua primeira senzala e vê como aos poucos a região vai sendo visitada e dominada por mulatos, os novos senhores do país, ainda mais rapaces e violentos que suas encarnações anteriores. Ti Noel, velho e alquebrado, memória viva das desgraças de seu povo, desaparece em um lugar chamado Bois Caïman, lugar onde se realizavam as cerimônias vodou de enfrentamento ao domínio francês. Quando leio os comentários bizarros de lula e seus petistas amestrados, de um ministro da defesa que mais comporta como um napoleão de hospício e dos néscios jornalistas que tentam explicar o recente terremoto que aconteceu no Haiti percebo que a história do Brasil, se não é tão trágica como a do Haiti, gerou à semelhança deste uma elite governante patética e imoral, que nada mais faz do que tanger sem fim uma população de ágrafos imbecis. [início 28/01/2010 - fim 01/02/2010]
"O reino deste mundo", Alejo Carpentier, tradução de Marcelo Tápia, editora Martins Fontes, 1a. edição (2009), brochura 14x21 cm, 132 págs. ISBN: 978-85-61635-24-4
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Bertha 14/02/2022

" Pior ainda, pois era infinitamente mais doloroso receber uma paulada de um negro, tão negro como nós."
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Leticia 15/03/2023

Confusa, porém entretida
Eu mais simplesmente aceitei o que aconteceu do que realmente entendi, mas é interessante, isso com certeza é
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none 17/11/2017

Fragmentado e Poético isso pode ser ótimo e péssimo
Narrativa fantástica latino-americana. Recortada, poética, edição com erros de revisão, ortografia.
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Ronaldo 26/09/2012

As origens do Haiti independente, do ponto de vista de um ex-escravo
A história da independência do Haiti do ponto de vista de Ti Noel, escravo que no final consegue sua liberdade, mas a um preço muito amargo. Excelente livro, com um panorama dos tipos sociais e dos dramas pessoas que as revoltas dos escravos e a liberdade do Haiti - com o primeiro monarca negro da América Latina - vão tecendo. Li esta edição antiga que comprei em um sebo, mas há uma edição atual pela Martins Fontes.
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bruna 01/10/2023

"Mas o que é a história da América toda senão uma crônica do real maravilhoso?"

o livro narra os eventos da independência do Haiti enfatizando os elementos fantásticos que a compuseram e que servem de alegoria para explicação de determinados fenomenos e acontecimentos.
a escrita é linda e muito rica, em menos de 150 páginas Carpentier dá conta de reconstruir essa história real através da ficção de maneira muito sutil.
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Marco412 05/03/2024

Incrível
LIVRO BOM DMS

Tinha pra mim que este livro falava sobre fatos reais sobre o Haiti.

Não quis começa-lo antes pq o prólogo me deu uma broxada sinistra. Mas depois ao começo da história tudo fica tão suave e mágico, é uma leitura muito boa e posso dizer até que enriquecedora.

Esse livro merece dms um filme
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Alisson 17/03/2024

America latina sempre real e mágica
Faz total sentido o Realismo Mágico ter como lar a América Latina. A história está aí pra contar.

São tantas superstições, tantos sincretismos religiosos, tantas misturas culturais ao longo do passado e do presente, que o bizarro convive com o comum no nosso dia a dia, e está tudo bem. É o nosso comum. É o nosso lar.

O realismo maravilhoso do Carpentier, e seguido (mágico) por Gabo, Allende, Llosa, e até mesmo nas pinturas da Frida; é exatamente como as histórias de nossos avós. Parem para pensar.

Leitura surreal, real e maravilhosa! rsrs
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