Resenhas - Auto Da Compadecida

minss 09/02/2024

Auto da Compadecida - Ariano Suassuna
Achei um livro muito gostosinho de ler e bem tranquilo, honestamente vou preferir o filme dessa vez, mas aa aventuras de João Grilo e as histórias de Chicó vão ser sempre boas, não importa se vc viu pelo livro ou filme. Achei o prefácio e o posfácio mto bons também, apesar de eu não ler lido tudo porque fiquei com preguiça kkkkkk ???? mas o livro em si é muito bom.

Lilica Britto 09/02/2024

Puro nordeste
Sem dúvida alguma, essa literatura é a cara do nordestino, com seus trejeitos e personagens. Trata-se de uma peça teatral de comédia em meio ao contexto político e cenário regional, cultural de uma típica cidade nordestina. Uma leitura rápida e muito engraçada que vai sendo construída na mente conforme descrição do narrador da história. Assistir o filme antes deu um vislumbre mais rápido e claro sobre os cenários dos fatos. Eu precisava ter lido mesmo esta obra-prima de Ariano Suassuna.

Stephanys27 08/02/2024

Que delicia desse livro!!! Muito engraçado! E o filme expressa isso incrivelmente bem!
Confesso que no início fiquei um pouco incomodada com o jeito que o livro foi escrito, em forma de peça de teatro e levei um tempo pra me acostumar, mas até isso tem seu ar de graça.
Mostra bem a esperteza e o sofrimento do bradileiro e que, mesmo assim acha graça na pobreza.

Caroline 08/02/2024

Uma obra que me conquistou com sua mistura única de humor, crítica social e rica tradição nordestina. Ler uma peça brasileira tão bem construída foi uma experiência incrível. Recomendo a todos explorar as páginas desse clássico que celebra nossa cultura de forma brilhante!

Vicente 07/02/2024

Auto da compadecida
Incrível. Uma Comédia com C maiúsculo: divertida e contundente ao mesmo tempo. Ela possui personagens cativantes e multi-dimensionais que se revelam tão sutilmente ao longo da peça que é um verdadeiro deleite de ler ? e não dá vontade de parar enquanto não acabar. Mais uma prova do porquê eu adoro teatro.

Laura 05/02/2024

Fernanda Montenegro como Nossa Senhora marcou meu imaginário
Clássico. Temas que gosto muito de ler sobre. Foi a primeira vez que li nesse formato de peça de teatro e achei muito interessante a experiência. Acho interessante a atemporalidade quanto as críticas, como nossa sociedade tem muito o que aprender e entender seus pilares.

Gabi 05/02/2024

Li durante o voo, gargalhando sozinha a todo instante. Que leitura gostosa! É impossível não relacionar o texto com a transposição pro cinema. O riso corre solto. Dos melhores. Curioso que depois de ler eu descobri, por um amigo, que Suassuna tinha medo de avião. Sentei justo na saída de emergência e ri o voo inteiro: ironias da vida.

Ingrid752 05/02/2024

Uma experiência muito gostosa, e complementar com a que eu já tinha com o filme foi ainda mais enriquecedor. Adorei

Clara.Xavier 05/02/2024

Diretora
O livro é muito bem humorado, passando detalhes de cenas como se fossemos o roteirista da peça.
Foi um dos livros mais divertidos que já li, tanto que teria lido em um dia se não tivesse em aula.

Vincent 05/02/2024

Clássico
Fala por fala, igual ao filme. Como foi interpretado com primor a época, não tem como melhorar a experiência. Uma obra prima da cultura brasileira/nordestina. Divertido. Capaz de trazer reflexão sobre como vivemos a vida, dos erros e acertos de cada um e da condição humana.

Monica Quintal 04/02/2024

"Auto da Compadecida representa o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel.
É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna.
Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas.
Apresenta na escrita traços de linguagem oral [demonstrando, na fala do personagem, sua classe social] e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste.
Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".
Em 2000, inspirou o filme homônimo estrelado por Selton Melo e Matheus Nachtergaele e dirigido por Guel Arraes. Por muito tempo, a adaptação audiovisual foi a maior bilheteria do cinema brasileiro."

Que preciosidade, que coisa mais linda. Eu AMEI a peça do início ao fim: leve, divertida, porém complexa e repleta de significados, é um tesouro nacional. Fiquei feliz por não lembrar tanto do filme, tornou a experiência ainda melhor - porém agora vou precisar assistir!
Perfeito, quero conhecer mais obras do Suassuna!
Não sei, só sei que foi assim!

Yasmim668 04/02/2024

Um filme clássico da TV Brasil
Um livro curtinho sobre a pessa do alto da compadecida
É muito interessante como o autor pensou em TUDO sobre os personagens.
Deu saudade de assistir o filme na tela quente ou na seção da tarde.

Maria 04/02/2024

"Não sei, só sei que foi assim."
Uma obra excepcional do Mestre Ariano Suassuna, com o humor característico e a simplicidade desse excêntrico dramaturgo. As raízes brasileiras são retratadas através de personagens com certeza icônicos, trazendo também uma visão bela a respeito de figuras cristãs.

Danilo546 31/01/2024

Nome: Auto da Compadecida
Autor: Ariano Suassuna
País de origem: Brasil
Período de leitura: 01/01 a 03/01/2024

Comentário SEM SPOILERS: O primeiro livro do ano foi esse clássico da literatura nordestina, que ganhou o coração do país todo com a adaptação cinematográfica (que inclusive vai ganhar continuação no fim desse ano)! Sobre o livro, trata-se de uma peça, o que significa que não textos e narração, mas apenas as falas das personagens, com breves indicações de ações para os atores. Gostei bastante do enredo, dos fortes elementos nordestinos, das histórias contadas por Chicó e João Grilo e da oralidade que deixa impossível ler em voz alta sem usar o sotaque paraibano, que tenho tanto carinho! Foi um excelente modo de começar o ano! Recomendo! ???

Ramon 30/01/2024

Afago.
O livro é como um roteiro de teatro e não é paralelo ao filme por completo, mas a essência da história que conhecemos está presente. Claro, o filme contou com o Suassuna no roteiro, o que abriu espaço para expansão da história. Queria que o "equivalente literário" fosse como um folheto de cordel mas, se não me engano, o Suassuna é dramaturgo então era de se esperar que fosse o livro como é. Mas isso não são críticas, são apontamentos que não diminui a excelência.
O filme tem um espaço de afeto muito grande na minha vida, uma nostalgia infantil e é até uma forma de laço no meu núcleo familiar, fico muito feliz de ter um equivalente literário na minha coleção.