A inquilina de Wildfell Hall

A inquilina de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Max 23/08/2023

Entre o sofrimento e o deleite...
Em mais essa obra prima das irmãs Brontë, temos um libelo feminista, contundente e realista, muito à frente do seu tempo. Quase houve censura da irmã mais velha Charlotte (Jane Eyre) à publicação, por causa do tema.
A verdade é que a escrita maravilhosa, quase poética, nos enfeitiça. Somos conduzidos com maestria entre o sofrimento e o deleite por toda a leitura.
Um romance "maiúsculo"!
Amei!?
aartemesalva-nat 23/08/2023minha estante
Esse livro é lindíssimo, Max! Está no meu top 10. Pretendo reler algum dia. :)


Regis 23/08/2023minha estante
Gostei da resenha, Max. ???
Ainda não li, mas está na lista.


Max 24/08/2023minha estante
Obrigado, querida Regis! ?




Sônia Gregoski 15/08/2023

Helen Graham é a típica garota apaixonada que se deixa levar por sorrisos e galanteios de um homem boêmio e sedutor e mesmo sabendo que seu pretendente,Arthur, possui um histórico de má conduta, acredita firmemente que com sua dedicação, conselhos,amor,carinho e fé inabalável pode modificá-lo.
Arthur Huntingdon é um homem de duas faces,a primeira vista é carismático, divertido,porém, quando deixa a máscara cair sua verdadeira índole aparece, um homem vil,debochado, narcisista e extremamente abusivo.
Acompanhamos o martírio de Helen que suporta um casamento abusivo,com um companheiro que a vê somente como alguém que deve servi-lo e agradá-lo, sem nunca reclamar.
Ao perceber que o filho está sendo afetado pela má conduta do pai,Helen foge para um lugar distante com o intuito de protegê-lo da influência do pai.

Devo dizer que toda mulher iniciando um relacionamento deveria ler A Inquilina de Windfell Hall,que leitura incrível!
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dosesdeliteratura_ 02/08/2023

Anne, uma magnitude.
Esse livro mexeu comigo em casa palavra, cada vírgula, cada instante de leitura.
É louco como ele me tirou de uma tristeza profunda em alguns dias, mesmo que a própria protagonista passe por alguns fatos tão sombrios.
Fiz anotações em cada página, pois mesmo que não quisesse, precisava anotar e grifar partes tão singulares dessa obra magnífica.
Anne Brontë, tem uma escrita forte, atraente, que prende e mexe com o leitor muito sutilmente, e ao mesmo tempo bruscamente; são um borbulho de sensações com essa mulher.
Me vi na personagem principal em muitos momentos, pois, por mais que o livro seja relativamente antigo, a história é atemporal; e causas sensações tão necessárias em cada um de nós.
Obrigada Anne! Por ter vivido, e escrito algo tão lindo, tão necessário e tao esplêndido. Lembrarei desse livro com um sorriso e uma lágrima no rosto - ? pois se o livro é bom, o sexo não é significativo ?
Thamiris.Treigher 02/08/2023minha estante
Amei a resenha ? agora quero ainda mais ler esse livro ??


dosesdeliteratura_ 02/08/2023minha estante
Obrigada Thamiris!! Esse livro é maravilhoso, vc vai amar! Depois me conte sua experiência ??????




Fabi 23/07/2023

Tem mulher vivendo tudo isso até hoje (quase 180 anos depois da publicação desse livro). Você acha mesmo que não é o fim do patriarcado e de um novo sistema não-capitalista que precisamos???????
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ElaineMartins 18/07/2023

Irmãs Brontë nunca decepcionam
Sempre que leio um livro das irmãs Brontë fico impressionada no quanto elas pensavam muito além do que era imposto pela sociedade à época.
Neste livro, Anne Brontë fala muito sobre a forma como fofoca e suposições podem arruinar a vida de uma pessoa, principalmente uma mulher que encontra-se sozinha no mundo.
A escrita da mais jovem das Brontë é tão fluída e encantadora quanto das irmãs mais velhas. Gostei muito da narrativa e dos personagens, principalmente da força e resiliência com a qual a protagonista, Helen Graham, é retratada. Mesmo mostrando-se um pouco mais reservada, devido aos problemas e injustiças que enfrentou, Helen logo demonstra não ter medo de expor suas opiniões, sempre muito afiadas e certeiras.

"... o senhor confunde a submissão tranquila dela com afeto."

Excelente livro. Vale muito a pena.

site: https://www.youtube.com/watch?v=W_02L6DQ4-c
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Giovi Souza 18/07/2023

A irmã que tem todo o meu coração!
Eu achava que tinha uma predileção por Charlotte até ler os livros de Anne. Com certeza estava muito à frente de seu tempo - ou nós é que não queremos acreditar que estamos no mesmo lugar há tanto tempo?
Com um começo que não disse muita coisa, depois das primeiras 100 páginas você fica tão mergulhado na leitura que é difícil pensar em outra coisa que não a história de Helen.
Quando se coloca na pele da nossa querida protagonista, é difícil apontar os dedos para aquilo que seriam os seus erros.
Mas todo o caminho percorrido só a levou à certeza de uma felicidade plena - nos 45 minutos do segundo tempo, fazendo a leitora suar em bicas.
Apenas leiam. São 512 páginas que valem muito a pena.
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Ana Beatriz 16/07/2023

Anne Brontë é a segunda irmã Brontë que leio e até agora só tive contatos positivos com elas.

Imagino que foi necessário muita coragem da parte dela lançar esse romance, mesmo usando um pseudônimo masculino na época. Fazer uma protagonista que dentro das suas possibilidades enfrenta as regras impostas a ela sem medo.

Espero que essa história tenha inspirado as mulheres de seu tempo a buscarem por suas independências e felicidades. Ou que tenha deixado a esperança de que seria possível encontrá-las.

Helen deve ser uma inspiração nos dias de hoje também!

Só não dou cinco estrelas porque em alguns momentos a leitura pode ficar um pouco cansativa.

Uma ótima leitura!
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Maria.Heloisa 13/07/2023

Sou apaixonada pela escrita das irmãs Brontë. A senhora de Wildfell Hall é um romance tão bom quanto os outros livros escritos pelas irmãs Brontë. A obra traz características marcantes da sociedade de então.
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Sofia.Eternal 09/07/2023

Excelente
Gostei muito desse livro que representa muito bem o melhor da literatura britânica no século XIX. Leitura apaixonante e rápida.
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Joice 08/07/2023

Impressionante como um livro publicado em 1848 fala sobre assuntos tão atuais.
Não só a Anne,mas todas as irmãs Brontë estavam muito à frente de seu tempo.
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Wanessa777 07/07/2023

Livro maravilhoso
Extremamente bem escrito! História envolvente. Só gostaria de ter lido aos 14 anos e relendo todo o ano para lembrar-me o que é o peso de uma vida conjugal infeliz e como uma mulher honrada se porta e como um homem íntegro age!
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Victor almeida catende 07/07/2023

Espetacular
Esse livro se tornou minha melhor leitura do ano, impressionado com o talento de Anne Brontë em captar as minúcias da época em que vivia e repassar isso num Romance tão incrível, ela certamente é a irmã mais injustiçada das BrontëS.

A história da jovem Helen que tinha os mais belos sonhos em relação a vida de casada e teve aos poucos sua felicidade minguada por aquele a quem ela mais amava, tornando a vida dela infeliz e essa era a realidade de muitas mulheres inglesas do século XIX, o romance foi muito criticado na época por fazer uma exposição do caráter dos homens aristocratas da Inglaterra, homens esses que não controlavam seus lados animalescos e se portavam como crianças mimadas que não admitiam ser contrariados e nem dominavam seus prazeres, viviam exclusivamente para serem servidos.

A falta de direito que as mulheres tinham também é muito bem retratado, não tinham direito ao divórcio (a não ser em casos excepcionais) nada era da mulher, se recebesse uma herança de parentes, esses bens passariam automaticamente para o marido, até seu nome lhe era negado, o que fazia muitas escritoras adotarem nomes masculinos para assinar uma obra, ocorria uma espécie de usurpação de tudo o que ela possuía e o objetivo de sua vida era servir cegamente a muitos homens que não mereciam.

Vemos também o fim daqueles que levam uma vida entregue aos vícios e o valor nulo desses tipos de amizades que só visam prazeres, Anne também mostra o papel da fé nos momentos de tormento e em como muitas vezes nos mantemos de pé por conta disso.

Para uma mulher que está prestes a se casar deveria ser uma leitura obrigatória, a personagem Helen perto de casar-se vê sinais de vilania no pretendente e mesmo assim sua presunção e inocência a fazem achar que conseguiria mudar o caráter dele e o preço da desilusão é caro, ele vem as custas de muito sofrimento e tristeza, muita das vezes a mulher se anula pra encontrar esperanças de mudanças que não ocorrem.
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Fernanda631 05/07/2023

A inquilina de Wildfell Hall
A inquilina de Wildfell Hall foi escrito por Anne Brontë e com data de publicação em junho de 1848.
A Inquilina de Wildfell Hall (ou Senhora de Wildfell Hall, depende da tradução).
A obra é o grande destaque de Anne, uma das irmãs Brontë e como sou gosto muito dos livros das outras irmãs (O Morro dos Ventos Uivantes e Jane Eyre) não poderia deixar de ler esse clássico.
Anne Brontë foi muito à frente de seu tempo e retratou um relacionamento abusivo de um jeito tão escancarado, realista, que muito do que acompanhamos nessa narrativa do século XIX ainda acontece hoje (infelizmente).
Alguns estudiosos de literatura inglesa, sobretudo literatura escrita por mulheres, consideram este seu segundo romance, A inquilina de Wildfell Hall, como um dos primeiros romances feministas publicados — na Inglaterra, pelo menos.
A inquilina de Wildfell Hall pode ser considerado um romance feminista sim, mas ele é mais que isso. É um romance sobre escolhas, erros, amor, princípios, liberdade e generosidade. É um relato inteligente e bastante realista sobre as expectativas que podemos criar sobre alguém com quem escolhemos nos relacionar.
Quando a viúva Helen Graham muda-se com seu filho para Wildfell Hall, logo chama a atenção do povo do vilarejo, especialmente do jovem Gilbert Markham. Ela é uma pintora de hábitos modestos, bastante reclusa, mas de modos e conversa bastante agradáveis. Não demora para que Gilbert se interesse romanticamente por ela; sentimento que a viúva parece corresponder. Mas existe um mistério sobre as origens de Mrs. Graham e sua índole e não demora, também, para que os vizinhos comecem a fazer especulações (e fofocas) sobre ela.
Uma coisa interessante é que o narrador, ou seja, o autor das cartas, é o mocinho, Gilbert Markham. É a visão dele que temos em boa parte do romance, e que homem apaixonado ele é. Em uma narrativa epistolar, isto é, em formato de cartas, vamos conhecer a nova inquilina da mansão Wildfell Hall através de Gilbert Markham.
Todo mundo está curioso sobre essa nova inquilina da mansão e talvez ela não seja o que todo mundo imaginou de início. De cara, Gilbert não vai muito com a cara dela, até porque está apaixonado por outra mulher, mas aos poucos, Gilbert se vê cada vez mais curioso e interessado nessa mulher e a sua curiosidade, o leva se apaixonar e aproximar, aos poucos, e talvez descobrir coisas das quais não estava esperando.
Em certo ponto do romance, quando as suspeitas sobre a má conduta de Helen atinge a todos, sem exceção. Então ela toma para si a voz da narrativa, pois é parte de seu diário que ela deposita em confiança nas mãos de Gilbert para conhecermos não só a sua parte na história, mas também a sua índole (de “mulher forte”).
Pense em uma mulher que sofreu, mas que sofreu mesmo nas mãos de um homem. Talvez Helen tenha sofrido ainda mais que essa mulher que você pensou. Mas pense também em uma mulher que é muito firme em seus princípios, mãe zelosa e generosa mesmo com quem, pensaríamos com egoísmo, não merece generosidade. Essa é Helen!
Se fosse para resumir em poucas palavras este encantador e triste livro acho que iria defini-lo como: Gilbert Markham fica intrigado com Helen Graham, a bela e misteriosa mulher que acabou de se mudar para Wildfell Hall com o filho e sem o marido. Gilbert é rápido em oferecer amizade, mas, quando o comportamento recluso da inquilina começa a ser motivo de fofoca na cidade, ele se pergunta o que mais pode haver na história daquela família. Quando Helen permite que Gilbert leia seu diário, ele começa a entender os detalhes obscuros de sua vida, seu casamento desastroso e a situação em que a vizinha se encontra. Narrado com precisão e carisma, A inquilina de Wildfell Hall é uma descrição poderosa da luta de uma mulher por independência na Inglaterra vitoriana. Exatamente como sua sinopse o vez de forma brilhante.
A inquilina é um livro que faz a gente pensar em muita coisa, conselhos que ouvíamos na juventude e ignorávamos, mas que, em muitos casos, estavam absolutamente corretos. Vale a pena cada página!
A Inquilina de Wildfell Hall é uma obra primorosa e mostra a escrita da Anne Brontë em uma ótima fase.
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