A senhora de Wildfell Hall

A senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Claire Scorzi 03/02/2009

Resposta a O Morro dos Ventos Uivantes?
Dizem que esse romance é uma resposta de Anne ao livro de sua irmã Emily, O Morro dos Ventos Uivantes. Ou "o que teria acontecido a Cathy se ela se casasse com Heathcliff". Se assim é, trata-se de uma predição assustadora.
O romance é tão gótico quanto os de suas irmãs (Charlotte com "Jane Eyre"), feito de atmosfera e uma capacidade espantosa de segurar o leitor à página em se tratando de um livro antigo. Intenso, sombrio, de um feminismo prático porém não ostensivo, servindo ainda como um protesto às leis inglesas de sua época (começo do século XIX).
Goldenlion85 18/12/2009minha estante
Então vou le-lo gostei de O Morro dos Ventos Uivantes, mas vou seguir sua dicas,

e está na minha lista vou le-los.


Ricardo Rocha 25/02/2015minha estante
até onde eu li - "Há momentos quando, com uma pontada momentânea ? um rompante de intenso terror, eu me pergunto, ?Helen, o que você fez?? Mas repreendo o ìntimo inquisidor e repilo os intrometidos pensamentos que se acumulam sobre mim; pois, fosse ele dez vezes mais sensual e impenetrável aos bons e altivos pensamentos, eu bem sei que não teria motivos para reclamar. E não reclamo, não reclamarei. Eu o amo e ainda o amarei; e não me arrependo, nem me arrependerei, de ter juntado meu destino ao dele." se vivesse essa menina escreveria um blog rebelde - mas nem tanto... (talvez pelos empecilhos da época)


Apolo 03/03/2015minha estante
Acabei de adquirir esse livro, com Jane Eyre e O Morro dos Ventos Uivantes, pretendo lê-los no mês das mulheres (março)
A moradora de Wildfell Hall será o ultimo, qual você recomenda primeiro das irmãs Bronte? Jane Eyre ou O Morro... da Emily? Quase comprei Villete da Charlotte, mas estava caro pra caramba...
já estou prolixo, pararei por aqui kkkk :D


Tíci David 04/04/2015minha estante
Muito interessante essa visão de "resposta" ao Morro dos Ventos Uivantes


camila 11/04/2015minha estante
Acabei de ler mas nao foi preciso chegar até o final pra discordar; nao acho que a descricao do Senhor Huntington seja semelhante a de Heathcliff nem por um momento, na verdade ele foi inspirado do no irmao da Anne, Branwell que inspirou a Emily para fazer o Hindley, que eu acho mais verssimil a comparacao.


Nany 07/08/2017minha estante
Claire, eu já acho que, se fosse responder a algum livro, seria aos da Jane Austen, não enxergo Cathy tão inocente e apaixonada quanto Helen foi, Cathy é perniciosa como Heathcliff. Eu vejo que a vida de Fanny Price com o Henry Crawford seria dessa maneira, até mesmo ares Jane Fairfax com Frank Churchill e porque não dizer a propria Marianne Dashwood com o John Willoughby. Não consigo encontrar as palavras, mas ambos se enquadram no perfil do Sr. Huntington.
Cathy e Heathcliff, ambos se provocam e são conscientes de tudo. Não me parece que ela seria levada "ao erro" tão facilmente.
O romance em si, de todos que li até o momento, é mais rebelde e sensato, porem ainda com seu lado delicado e esperançoso. Recomendo muito!!!


Priscilla 16/03/2021minha estante
Estava preocupada em como seria a história dessa obra, já que não gostei de Agnes Grey.




Pam 01/08/2021

Corajoso, envolvente e assustadoramente atual.
As últimas palavras de Anne Brontë foram para sua irmã Charlotte "Coragem, Charlotte!" e em A Senhora de Wildfell Hall, publicado em 1848, vemos toda a coragem da Anne. Esse livro é uma obra que aborda diversos tabus e denuncia vários costumes e atitudes problemáticas da época, principalmente em relação ao machismo. Tudo foi relatado de forma tão crua e forte que o livro quase deixou de ser publicado após a morte da Anne, e só voltou a ser vendido numa versão censurada pela própria Charlotte Brontë. Hoje eu digo que isso provavelmente foi o que dificultou a fama da obra ao mesmo nível de outros livros das irmãs, porque é provavelmente o melhor: mais maduro, realista e belíssimo. Li a versão integral do livro e fiquei impressionada com a bravura da Anne de expor tantos problemas na classe alta inglesa sem floreios nem desculpas.

Acompanhamos no livro a chegada de uma mulher misteriosa numa pequena vila no interior da Inglaterra, a Helen. Helen acaba se envolvendo romanticamente com Gilbert, mas o amor entre eles é complexo devido ao passado conturbado da Helen. Já de cara, numa das primeiras cenas da Helen na vila, temos um diálogo fenomenal dela defendendo que meninos e meninas deveriam ser criados igualmente: meninas não são mais sensíveis nem meninos mais brutos. No livro outros personagens acham isso escandaloso, e creio que na época a recepção deve ter sido a mesma. Acho curioso ver que isso perdura até hoje, um livro publicado há quase 200 anos atrás traz questões sobre educação de crianças que até hoje estamos lutando para desconstruir.

Quando passamos a desvendar o passado da Helen, as denúncias ficam mais fortes. A Anne relata perfeitamente um casamento abusivo, com direito a (novamente) assuntos que até hoje vemos e precisamos ter cuidado: ciúmes extremo da parceira, possessividade, destruição de pertences dela, gaslight, marido inventando ofensas sobre a esposa para inferioriza-la, hipocrisia, falta de carinho com filhos, masculinidade tóxica, etc. Eu amei a abordagem da Anne porque ela deixa claro que são coisas ruins e que não tem desculpa, a esposa que sofre na mão do marido sabe que não é culpa dela e que ela é uma vítima, mas está presa porque ela vive numa época em que a mulher é praticamente uma propriedade do marido, assim como seus filhos. Imaginem relatar isso sobre um casal da alta sociedade inglesa no século XIX? Aí entendemos mais ainda a censura. Além disso, Anne aborda outras problemáticas, como o alcoolismo, a hipocrisia de membros da Igreja, dentre outros.

Sabemos que em casamentos abusivos muitas mulheres passam a se sentir culpadas pelas atitudes do marido porque caem em manipulações dele (e a culpa não é delas, isso infelizmente acontece), mas aqui a Anne retratou uma mulher forte, sensata e que pensa sempre de forma racional. Tudo a ponto de reconhecer o verdadeiro culpado e as razões deturpadas que o levaram a fazer isso. Eu achei muito bonito e corajoso ver uma história assim, porque imagino que tenha dado muita força para mulheres leitoras que viviam em situações parecidas, e muitas vivem até hoje.

O romance entre a Helen e o Gilbert também é construído de forma muito bonita, eu gostei de ver como eles acima de tudo eram grandes amigos. O único ponto do livro pra mim é que ele é bem descritivo, quem não gosta disso talvez se incomode, ainda mais no começo que tem bastante disso, mas em seguida passa. A história é muito envolvente e fluida, o que ajuda. Além disso, temos vários mistérios, que me cativaram muito.

Ler um livro publicado em 1848 escrito e narrado por uma mulher expondo um casamento abusivo é algo admirável, Anne Brontë ganhou meu eterno respeito. Personagens realistas, incríveis e dinâmicas muito bem construídas. Já nos primeiros capítulos se tornou um dos meus livros favoritos da vida, sem dúvida.
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Rosangela Max 08/02/2023

Uma história sobre devassidão e orgulho.
Gilbert Markham é obcecado pela misteriosa Helen Graham e, com isso, tem atitudes violentas e egoístas.
A Helen foi uma jovem tola, orgulhosa e apaixonada que sofreu as consequências por escolher o pior homem para se casar.
Achei admirável como a autora reuniu em uma história toda a questão do amor feminino juvenil que começa cheio de paixão (beirando a obsessão) e expectativas e depois se apaga devido as frustrações, decepções e maus tratos.
Entendi o porquê desta história ter causado tanto furor quando foi publicada. A autora foi corajosa em expôr as condições de alguns casamentos tóxicos da época, a libertinagem dos homens (e de algumas mulheres) e as convenções sociais que pressionavam estes casais a permanecerem juntos, mesmo com o fracasso matrimonial. O curioso é que muita coisa ainda é aplicada hoje em alguns relacionamentos.
A introdução do livro é excelente, porém, contém vários spoilers. Sugiro deixar para ler no final.
Recomendo a leitura.
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Flávia Menezes 28/12/2021

A Brontë que era senhora de si mesma!
Após ler ?O Morro dos Ventos Uivantes?, de Emily Brontë, e ?Jane Eyre?, de Charlotte Brontë, eu tinha muita curiosidade para conhecer a escrita da mais nova das irmãs, Anne Brontë, e tenho que dizer: fui imensamente surpreendida!

?A Senhora de Wildfell Hall?, publicado em 1848, foi uma obra que desafiou as convenções sociais do século XIX, ao trazer uma protagonista feminina muito à frente do seu tempo, por ser uma mulher forte e independente, que tem para si o comando da sua própria vida. E é claro que toda essa quebra de paradigmas, resultou em duras críticas à sua autora.

Muito embora cada uma tenha características singulares, algo em comum na escrita das irmãs, é que todas utilizam de suas histórias para denunciar os excessos e vícios da sociedade da época, com narrativas ousadas, e protagonistas mulheres que não se calam diante de uma sociedade onde imperava o direito dos homens. E muito embora todas tenham uma escrita impecável, das três, confesso que a Anne foi a que me agradou mais.

A história é contada por dois narradores, Gilbert Markham e Helen Huntingdon, com uma diferença de ritmo entre elas. As partes narradas por Gilbert, em alguns momentos, acabam se tornando um pouco mais lentas, pois são mais voltadas a expressar os sentimentos e impressões do personagem. Com essa característica mais descritiva, é de se esperar que a leitura se torne um pouco mais lenta, porém nada que nos faça querer abandonar a história. Porém, preciso advertir que Gilbert é um personagem bastante emotivo.

Já as partes narradas por Helen são as que mais prendem, especialmente pela coragem da narração de uma história de vida difícil e de muitos sofrimentos!

Através dela, conhecemos seu relacionamento desde o momento em que se conheceram, até o instante em que se casam, e como se dá essa vida em comum. Conhecer como era um casamento em uma época como aquela, por uma autora que vivia os costumes, é algo tão rico! Me senti transportada para um ano muito diferente, e pude ver como as pessoas pensavam e agiam.

A cegueira da paixão... Os casamentos feitos por conveniência... A pressão da sociedade para que as mulheres se casem... Por mais que o nosso mundo tenha mudado, a verdade é que concepções como essas ainda existem. Ou talvez eu deva dizer, que ainda resistem, apesar de todas as transformações que a nossa sociedade sofreu ao longo dos anos.

A protagonista desta história é uma mulher muito corajosa e bastante decidida. A verdade é que não há como não admirar os diálogos da Helen, porém, isso não quer dizer que ela seja algum modelo de perfeição, muito embora seja descrita dessa forma no livro.

De fato, Helen Huntington é uma mulher dura demais, e que constantemente se coloca muito acima dos outros, como se fosse um ser beirando à perfeição. E quer saber o que é o mais curioso nessa história? É que no final, tudo isso é facilmente perdoável, porque por trás de toda essa dureza e arrogância existe uma mulher sábia que nos conquista porque sua causa é justa, e ela nos faz acreditar nela.

Minha última leitura finalizada no ano de 2021 foi uma grata surpresa. E levo comigo todas as lições de uma mulher que viveu séculos antes de mim, mas que conseguiu me mostrar o quanto não devemos nunca abandonar nossos valores enquanto mulheres, buscando acima de tudo sermos respeitadas, para que possamos fazer a nossa voz ecoar sem medo em todos os cantos do mundo, e para todas as gerações.
@Estantedelivrosdamylla 28/12/2021minha estante
Também li esse livro este ano, e Anne me surpreendeu muito. Achei a narrativa tão madura. Concordo mt com tudo que você escreveu. De fato, um grande livro.


Flávia Menezes 28/12/2021minha estante
Hadamylla, a Anne foi mesmo uma escritora incrível, não é? E que grande leitura. Enriqueceu nosso 2021! ??


Dani 28/12/2021minha estante
Já vou encomendar o meu!!! Rs


Flávia Menezes 28/12/2021minha estante
Dani, encomenda sim!!! Garantido que vc vai gostar. ?




Nado 19/11/2020

A história retratada em A Inquilina de Wildfell Hall é inspiradora. Após passar situações terríveis nas mãos de seu marido, Helen recomeça a vida em outro lugar e prova para si mesmo e para os outros que nós somos os donos de nosso destino, que devemos buscar a paz e a felicidade quando estas são tiradas de nós. Uma baita história que, para mim, reforça a tese de que foi uma resposta direta para uma de suas irmãs em uma das obras mais aclamadas da literatura, que particularmente eu amei.
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(taylor's version) 16/01/2023

Após conhecer as obras de suas irmãs, consigo ver o estilo de escrita diferente que Anne adotou para dar vida à obra "A Inquilina de Wildfell Hall". Adorei entender e sentir a trajetória de Helen, desde sua juventude, passando por seus obstáculos que entristeceram sua vida, até, então, o seu final feliz. Uma leitura que aproveitei muito e que recomendo!
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Lívia 21/04/2021

O que Anne Brontë realizou não foi pouco!!!
?Tenho a sensação de que a vida e a esperança devem deixar de existir ao mesmo tempo?- Anne Brontë
Um livro que antes de abrir eu já sabia que ia ser favorito e eu não podia estar mais certa.
A Inquilina de Wildfell Hall, de Anne Brontë, obra publicada em 1848 sob o pseudônimo masculino de Acton Bell, para que fosse aceita pelo público.
Uma leitura memorável e necessária, que merece tanto reconhecimento quanto os livros das irmãs. Apesar de escrito no séc XIX, o livro aborda um tema que infelizmente ainda é muito atual: A opressão sofrida pelas mulheres pela sociedade patriarcal.
Em 'A Inquilina de Wildfell Hall' Anne Brontë nos mostra a posição da mulher na sociedade inglesa do séc XIX, exercendo críticas sociais da época, em que uma esposa não tinha o direito de optar por divórcio, por mais que seu marido e sua vida conjugal fossem odiosos, tendo que então aturar os maus tratos.
O livro é um romance, que possui uma narrativa dentro de outra narrativa, como se fosse um livro dentro de outro livro. A história começa com uma carta escrita por Gilbert Markham. Nela, ele conta para seu amigo sobre a chegada de Helen no povoado e como foi se apaixonando por ela.
A protagonista Helen Graham, ou Helen Huntingdon, é uma mulher de personalidade marcante, sendo forte, corajosa, paciente e com ideias próprias. Se tornando uma de minhas personagens literárias favoritas!
Ela se muda para a propriedade de Wildfell Hall e acaba despertando curiosidade em seus vizinhos, por ser uma jovem ?viúva?, morando apenas com o filho e a empregada, e também por vender suas próprias pinturas para ter renda. Mas, fofocas sobre a inquilina se espalham pelo povoado, então, Helen decide mostrar seu diário para Gilbert, para que ele entendesse como ela chegou até ali. Logo, nós ingressamos na história de vida de Helen
Helen se casou com Arthur Huntingdon, que depois foi se mostrando ser um homem abominável e abusivo. Ele bebia demais, a humilhava e traía descaradamente. Desejando então deixá-lo, ela faz uma proposta a ele, mas Arthur a proíbe de ir embora. Portanto, querendo livrar seu filho da influência cruel do pai, ela não tem outra opção a não ser fugir para Wildfel Hall com seu filho, o pequeno Arthur, o que seria ilegal na época.
Um livro pra ficar marcado! Queria que Anne tivesse escrito mais obras, mas infelizmente morreu jovem. No entanto, o que ela realizou não foi pouco!
Nessa obra fantástica nos deparamos com vários comentários e atitudes completamente machistas de diversos homens, uma dessas passagens é:
?Você me prometeu me honrar e obedecer, e agora você está tentando me dar ordens, e me ameaça e me acusa, e me diz que sou pior que um ladrão de estradas. Se não fosse pelo seu estado, Helen, eu não iria aceitar isso com tanta submissão. Não vou receber ordens de uma mulher, ainda que ela seja minha esposa? -Arthur Huntingdon
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Melissa.Molinos 24/09/2023

À frente de seu tempo.
Confesso que demorei bastante para ler, mas num geral eu gostei.
Achei a Anne bem revolucionária. Ela abordou tanta coisa referente às mulheres que eu me surpreendi, principalmente quando se fala do casamento e de parceiros infiéis, manipuladores e cheios de vícios.
O que mais de indignou, foi o fato de que se o parceiro se comportava assim, a responsabilidade disso era da esposa. Gostei muito dela ter mostrado o quanto isso era injusto.
Acho uma leitura necessária.
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Michela Wakami 26/03/2023

Bom
Halford sempre contou tudo sobre sua vida ao amigo Gilbert, mas por causa de sua reserva e timidez, Gilbert, nunca conseguiu retribuir isso ao ele, é isso fez parecer a Halford, que o amigo não confiasse nele o suficiente para se abrir com ele.
Por isso Gilbert, resolveu escrever uma carta e através dela, contar toda sua história e é assim que ficamos conhecendo a história de Helen, também.
Um livro muito realista, que relata como eram o dia a dia de muitos casais naquela época ( século 19).
Não tem como não ler esse livro sem se revoltar com os relatos.
Gostei da leitura, torci muito pela Helen, sofri e me irritei em muitos momentos da leitura.

Pontos negativos: achei algumas partes repetitivas, tornando a leitura enfadonha em alguns momentos e outras partes na minha opinião não se encaixaram.

Mas valeu a leitura.
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Elo 18/07/2020

Todos os homens deveriam ler esse livro. Mas leia com a mente aberta, se disponha a entender a perspectiva de uma mulher em um relacionamento que a oprime. Veja bem, o livro pode ser visto como uma ode ao fim dos casamentos, se lido de maneira brusca, mas não é o caso. Anne deixa muito claro que acredita que o relacionamento pode trazer felicidade, desde que haja respeito por ambas as partes.
Digo que é um livro especial para os homens pois estabelece diálogo com os mesmos. Aqui sentimos o desgaste da personagem diante da passagem e tempo, como seu bem estar vai ruindo com o tempo. O livro passa uma sensação sufocante com tal desgate, podendo até ser danoso a quem tem alguma sensibilidade prévia, então tome cuidado.
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Carolina.Gomes 12/11/2023

Mistérios de uma mulher
Fazia tempo que eu adiava a leitura desse livro e não estava na minha meta literária desse ano, mas uma amiga começou a ler e atiçou a minha curiosidade. ( Alou, Elizabeth! )

Trata-se de uma narrativa epistolar e o leitor é apresentado, à nova inquilina da mansão Wildfell Hall através das cartas de Gilbert Markham para um velho amigo.

Ele se sente intrigado pela misteriosa mulher e, a todo custo, tenta se aproximar e ganhar sua amizade e confiança, a despeito da veemente resistência da parte dela.

Helen, aos poucos vai se rendendo às investidas de Gilbert e, os dois se aproximam?

Depois, vamos conhecer, sob a perspectiva dela própria, a história de Helen e seu casamento fracassado com um sujeito abominável.

Enquanto lia a narrativa de Gilbert, dei boas gargalhadas, quando comecei a ler Helen fiquei um pouco entediada e incomodada com o excesso de moral cristã.

O desenrolar é muito bom e eu adorei o final. As Brontë prometem e entregam tudo.

Mais um romance da era vitoriana cuja leitura eu recomendo.
Fabio 13/11/2023minha estante
Carol, seu a resenha, me deu vontade de ler esse!
Parabéns pela escrita!???


Eliza.Beth 18/11/2023minha estante
Amooooooooo?.
Respirou aliviada com o final né? Kkkkk
Feliz que adicionamos mais um livro em comum na nossa estante de amados por ambas.


Carolina.Gomes 19/11/2023minha estante
Mais um Beth ??




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Tati.Tatiana 14/08/2021

Livro incrível!
Mais um livro das irmãs Brontë. Amei a escrita da Anne, ela é mais objetiva e direta do que a Charlotte.
Em a Inquilina vamos conhecer a história de Hellen. Que chega para morar na mansão de Wildefell Hall e provoca os mais diversos burburinhos.
Nessa localidade ela estabelece uma amizade com jovem Gilbert. Com o passar do tempo ele começa a sentir uma atração por ela. Quando ele lhe revela seus sentimentos, Hellen promete contar seus segredos e os motivos deles não poderem ficar juntos.
Assim que descobrimos a verdade, vemos que ela não teve uma vida fácil. Vítima de um marido violento e alcoolatra ela fez de tudo que podia para livrar o filho do mesmo destino do pai.
No decorrer da leitura temos um misto de sentimentos. No início tive muita curiosidade sobre quem era essa Inquilina e quais são seus segredos. Quando descobrimos pelo que ela passou o sentimento que me tomou foi a raiva por aquele marido odioso, raiva pela calma e complacência dela em diversos momentos.
É um romance que quebra paradigmas, nos mostra a realidade de muitas mulheres até hoje.
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Bruno Malini 26/12/2021

Esperava mais
Um clássico vitoriano à frente do seu tempo, porém, diferente de ?O morro dos ventos uivantes? e ?Jane Eyre?, a obra da irmã Brontë mais nova não me impactou. Ainda assim, admito sua importância e o destaque nas mudanças da personagem principal ao longo da história.
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