A senhora de Wildfell Hall

A senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Valdéa 20/05/2024

Um livro que te proporciona um turbilhão de emoções... Ele é tipo clássico-contemporâneo porque o que se passa nele é muito atual. Gostei muito da leitura. Recomendo. Contém gatilhos mesmo sendo uma escrita cristã.
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HaialaLA 18/05/2024

Longa mas muito boa
A história é longa? Sim. Mas a autora deu seu melhor para que fosse extremamente satisfatória. Gilbert é um personagem de caráter excelente e amo histórias de amor de pessoas com caráter e escrúpulos que tem princípios e satisfazem o coração de quem está lendo. Helen é confiante em tudo que acredita e por isso faz escolhas erradas, isso nos ajuda a nos identificar ainda mais com ela. Tão certinha e segura de si e ainda assim se equivocou em seus julgamentos. Tão eu, tão nós. Um dia quero escrever assim, igual a Anne Bronte.
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Daianny.Andrade 14/05/2024

O poder do amor
A história me fisgou desde o início, fiquei curiosa para compreender a história da Inquilina de Wildfell Hall, isto é, quem é a senhora Graham. Aos poucos vamos vendo uma amizade e intimidade sendo construída entre a Inquilina e o Senhor Markham, que começou através do seu filho Arthur com Gilbert Markham. Conhecemos a história de Hellen Graham, através de Gilbert quando ela tenta explicar sua escolhas, direcionamentos e convocações. Amei o livro do início até o final.
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Adriana854 14/05/2024

A Moradora de Wildfell Hall
Muitos consideram Anne a mais talentosa das irmãs Brontë. Confesso que não preocupo em ter uma favorita e até agora gosto de todas. Essa leitura mexeu muito comigo. E impressionante que um livro escrito há quase 200 anos seja tão atual. Todos nós já conhecemos ou ouvimos falar de uma história como a de Helen.

*Disponível para assinantes do Kindle Unlimited

**Não contribua para pirataria de livros

TÍTULO: A Moradora de Wildfell Hall

AUTORA: Anne Brontë

TRADUÇÃO: Marcella Furtado

EDITORA: Landmark

NÚMERO DE PÁGINAS: 1.146 ( edição bilíngue)

SINOPSE EXTRAIDA DO SITE DA AMAZON: Visão geral do livro

A obra 'A moradora de WildFell Hall' (The Tenant of Wildfell Hall) foi escrita pela caçula das irmãs em 1848, há exatos 160 anos, pouco antes de sua morte. A importância do romance vai além das barreiras da literatura, a obra levanta a questão do papel da mulher em plena Inglaterra na Era Vitoriana. Helen apaixona-se por Arthur Huntingdon, vai contra a opinião de sua família e sofre as consequências de um casamento com um homem desregrado e infiel. Mesmo apoiada fervorosamente na religião, com o desejo de superar e corrigir os maus hábitos de Arthur, Helen não obtém êxito na tentativa de livrar o marido do álcool e do ritmo justificado por ele como uma espécie de carpe diem. Com a ajuda de Frederick, irmão de Helen, uma fuga é arquitetada e Arthur abandonado. A protagonista consegue se estabelecer sob o anonimato em outra cidade, onde conhece alguém que poderá recompensar todo sofrimento e reconhecer a luta pelo destino.
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Larissagris 14/05/2024

A INQUILINA DE WILDFELL HALL (ANNE BRONTË)
[...] a verdade sempre transmite sua própria moral àqueles capazes de recebê-la. (Pág. 5)

Todos os romances são ou deveriam ser escritos para serem lidos por homens e mulheres, e não posso conceber que um homem se permita escrever algo que seja realmente vergonhoso para uma mulher, ou por que uma mulher deveria ser censurada por escrever algo que seria apropriado e cabível em um homem. (Pág. 7)

O que constitui afinal a virtude, sra. Graham? Será a circunstância de ser capaz e disposto a resistir à tentação ou a de não ter nenhuma tentação a resistir? O homem forte é aquele que supera grandes obstáculos e realiza conquistas supreendentes, ainda que às custas de grande esforço físico, e sob risco de certa fadiga subsequente, ou aquele que se senta em sua cadeira o dia inteiro, sem nada de laborioso a fazer além de avivar o fogo e levar comida à boca? (Pág. 30)

[...] não fui posto no mundo [...] apenas para exercitar as boas capacidades e os bons sentimentos dos outros... mas para exercer as minhas boas capacidades e os meus bons sentimentos pelos outros; e quando eu me casar, espero encontrar mais prazer em dar à minha esposa felicidade e conforto do que em receber isso dela: eu vou preferir dar a receber. (Pág. 55)

[...] se só podemos falar coisas que caluniem os outros, é melhor contermos nossas línguas. (Pág. 76)

Odeio falar quando não há nenhuma troca de ideias ou de sentimentos, e não se dá nem se recebe nada de bom. (Pág. 80)

Nos casos de amor, não existe melhor mediador que uma criança alegre de coração singelo, sempre disposta a cimentar corações divididos, para fazer uma ponte sobre o hostil golfo do costume, para derreter o gelo da fria reserva e derrubar as paredes da temerosa formalidade e do orgulho. (Pág. 85)

Existe uma coisa que é olhar através dos olhos de uma pessoa e enxergar o coração, e entender mais a altura, a largura e a profundidade da alma do outro em uma hora do que você poderia descobrir em uma vida inteira, mesmo que essa pessoa não estivesse disposta a revelar, ou se você não tivesse a sensibilidade para entender. (Pág. 90)

Tais favores, em si mesmos, são apenas deleites para o meu coração, mas purificadores, exultantes, enobrecedores para minha alma; e eu preferiria a sua amizade ao amor de qualquer outra mulher no mundo! (Pág. 98)

Porque, imagino, só devem existir pouquíssimos homens no mundo com quem eu gostaria de me casar; e a probabilidade de eu vir a conhecer um desses raros homens é mínima; ou, caso eu venha a conhecê-lo, a probabilidade de ele ser solteiro, ou gostar de mim, é ainda menor. (Pág. 125)

Não se gabe, mas fique atenta. Mantenha a guarda dos seus olhos e ouvidos como entradas do seu coração, e de seus lábios como saídas, para que não a traiam em um momento de negligência. (Pág. 126)

Deixe que seus olhos sejam cegos a todas as atrações exteriores, os seus ouvidos surdos a todo fascínio da lisonja e das línguas levianas. Isso não é nada. Pior do que nada: são armadilhas e ardis da tentação, para atrair as impulsivas para sua própria destruição. (Pág. 126)

Minha afeição não apenas deve ser fundada na aprovação, mas será obrigatoriamente assim, pois, sem aprovação, não poderei amar. Nem preciso dizer, eu devo ser capaz de respeitar e honrar o homem com quem me casar, tanto quanto amá-lo, pois não poderei amá-lo sem isso. (Pág. 126)

No seu momento da vida, é o amor quem manda; no meu, é o dinheiro, sólido e útil. (Pág. 169)

O que não se pode curar, deve-se suportar. (Pág. 179)

Vejo que um homem não pode se entregar à bebida sem se tornar um desgraçado na metade do tempo e um louco na outra metade. (Pág. 183)

Enquanto homem, eu o desprezo completamente; mas, enfim, imagino que esteja na hora de eu escolher, e se eu for esperar por alguém capaz de merecer minha estima e minha afeição, vou passar a vida inteira solteira e santa, pois eu detesto vocês todos! (Pág. 187)

- Não tenho nenhum outro pedido além deste: [...] que no futuro, você nunca mais zombe dos sofrimentos dos outros e sempre use sua influência com seus amigos a favor deles, contra suas tendências malignas, em vez de usar essas tendências malignas contra eles mesmos. (Pág. 188)

[...] quanto mais você amar o seu Deus, mais profundo, puro e verdadeiro será o seu amor por mim. (Pág. 194)

Se ela lhe entrega o coração [...] você deve aceitá-lo, com gratidão, e usá-lo bem, e não despedaçá-lo, nem rir dela, porque ela não poderá pegá-lo de volta. (Pág. 203)

Tenho necessidade de me consolar com meu filho, pois [...] encontro muito pouco consolo no meu marido. Eu ainda o amo; e ele me ama, à sua maneira, mas, oh, quanta diferença do amor que eu poderia ter dado e que um dia esperei receber! Como é pouca a simpatia real existente entre nós; quantos pensamentos e sentimentos estão sombriamente enclausurados dentro da minha mente. (Pág. 229)

Como poderei daqui em diante ensiná-lo a respeitar o pai e ao mesmo tempo evitar seu exemplo? (Pág. 231)

- Estou chorando por você, Arthur. [...] Você não sabe que você é uma parte de mim? E você acha que pode se prejudicar e se degradar sem que eu também sinta? (Pág. 241)

Coisas que outrora me chocavam e me davam asco agora parecem simples naturais. Sei que são erradas, porque a razão e a palavra de Deus dizem que são; mas aos poucos estou perdendo o horror e a repulsa instintivos que recebi por natureza ou que foram instilados em mim pelos preceitos e exemplo de minha tia. Talvez na época eu fosse severa demais nos julgamentos, pois tinha asco do pecador, tanto quanto do pecado; hoje me gabo de ser mais benevolente e ponderada; mas será que não estou me tornando indiferente e insensata também? (Pág. 246)

Como fui tola ao sonhar que tinha força e pureza o bastante para me salvar e a ele também! (Pág. 246)

É doloroso duvidar da sinceridade de quem se ama [...] (Pág. 249)

Que curioso como amiúde choramos pelas aflições dos outros e não derramamos uma única lágrima pelas nossas próprias aflições! (Pág. 265)

[...] não devemos conseguir sempre o que queremos: isso acaba estragando até os melhores de nós, não é mesmo? (Pág. 271)

[...] é absurdo falar em não fazer mal a ninguém além de a si mesmo; é impossível fazer mal a si mesmo, especialmente nessas atitudes a que aludimos, sem fazer mal a centenas, senão milhares, em maior ou menor grau, tanto pelo mal que o senhor faz quanto pelo bem que deixa de fazer. (Pág. 272)

- Eu não vou me queixar para ninguém. Até hoje tenho me esforçado muito para esconder os seus vícios dos olhos de todos e para cobri-lo de virtudes que você nunca teve; mas agora você vai precisar se cuidar sozinho. (Pág. 288)

Oh! Quando penso em quão ingênua e tolamente o amei, quão loucamente nele confiei, quão constantemente me esforcei, estudei, rezei e lutei a seu favor; e quão cruelmente ele tripudiou do meu amor, traiu minha confiança, escarneceu das minhas orações e das minhas lágrimas e dos empenhos que fiz para preservá-lo, esmagando minhas esperanças, destruindo os melhores sentimentos da minha juventude e me condenando a uma vida de infelicidade irremediável, como só um homem é capaz de fazer, não basta dizer que já não amo mais meu marido - eu o odeio! (Pág. 290)

O esquecimento não pode ser comprado com um desejo; e não posso conceder minha estima a todos que a desejem, a não ser que também a mereçam. (Pág. 300)

A senhora está infeliz agora, sra. Hutingdon [...] A senhora não se queixa, mas eu posso ver, posso sentir. E sei que está infeliz e continuará assim enquanto conservar essas muralhas de gelo impenetráveis ao redor de seu coração ainda quente e palpitante. (Pág. 311)

A senhora teve um dia um coração e o entregou ao seu marido. Quando descobriu que ele era totalmente indigno desse tesouro, pediu-o de volta; e não pode fingir que amava aquele devasso sensual e mundano, tão profunda e devotadamente que jamais poderá amar de novo... (Pág. 313)

Deus irá nos julgar pelos nossos pensamentos e ações, não pelo que os outros dizem a nosso respeito. (Pág. 338)

Quando digo para você não se casar sem amor, não estou dizendo para você se casar apenas por amor: existem muitas, muitas outras coisas a serem consideradas. (Pág. 350)

[...] nunca é tarde para se regenerar, contanto que o senhor tenha o bom senso de desejar se regenerar e a força de pôr em prática o seu propósito. (Pág. 353)

[...] ela não está decidida a me esquecer. Seria errado esquecer alguém tão profunda e afetuosamente devotado a ela, alguém capaz de apreciar tão completamente suas excelências e simpatizar com todos os pensamentos dela, como eu sou capaz. E seria errado para mim esquecer tão excelente e divina porção da criação de Deus como ela é, uma vez que já a amei e conheci tão verdadeiramente. (Pág. 390)

- Sempre existe a possibilidade da morte; e é sempre bom viver com essa possibilidade em mente. (Pág. 404)

[...] por mais que Helen se sentisse interessada no bem-estar do marido, por mais que ela deplorasse seu fim, ainda assim, enquanto ele vivesse, ela seria infeliz. (Pág. 414)
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Tatinha 08/05/2024

Incrível!! Extremamente a frente do tempo assim como suas duas irmãs!! Estou impressionada em como puderam as três serem tão geniais!!
A Anne foi a última que eu li e me surpreendi muito!! Que história boa! Quanto pensamento a frente do seu tempo!
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Jessy45 08/05/2024

Um livro que mexeu com os meus sentimentos e eu não esperava por isso...
Conheceremos a história de Helen Grahan, uma mãe ‘’viúva’’ que se mudou recentemente para Wildfell, uma casa isolada em um local ainda mais afastado das pessoas, cerca de 3km de Linden-Car.
Helen sofre com as fofocas, pois é muito reservada e extremamente cuidadosa com seu filho, mas um rapaz ganha sua atenção meio a contragosto, e a partir desse momento temos uma história quase tão chocante quanto o morro dos ventos uivantes.
Com a entrega de seu diário para Gilbert, vamos conhecer o passado dessa jovem tão misteriosa aos olhos de todos os Habitantes da cidade.
Entendo que temos que ler considerando que se trata de uma história do século XIX, época em que as mulheres eram silenciadas e não tinham voz.
Helen mostrou determinação e valentia mesmo diante da pressão social. Eu senti raiva, chorei, sorri e fechei e abri o livro várias vezes. Fiquei indignada ao perceber que aquilo era considerado normal naquela época. Algumas passagens são extremamente revoltantes, e com a mentalidade atual, é quase impossível acreditar nas coisas que aconteciam em nosso passado (algumas ainda infelizmente acontecem).
Helen acredita ter encontrado o homem perfeito para se casar, mas com o passar do tempo, percebe que foi em busca de seu pior pesadelo e terá que enfrentar as consequências de sua escolha, pois ela foi alertada de todas as formas, mas decidiu seguir seu coração. Na leitura de seu diário, veremos o quanto foi difícil sua vida e o porquê ela é como é após conhecer Gilbert.
Achei a leitura extremamente interessante, engatei esse livro logo após ler Morro dos Ventos Uivantes e talvez tenha sentido esse ''alívio'' justamente por ter saído de uma leitura muito mais intensa, mas com o passar dos capítulos a história foi ficando mais pesada, ao ponto de gerar revolta. Um livro com muitas sensações que eu realmente não esperava. Entre Emily e Anne, posso dizer que preferi a segunda irmã até agora, mas é claro que vou ler mais obras dela para ter certeza.
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Ricardo743 07/05/2024

Um livro escrito há quase 200 anos mas q trata assuntos atua
Esse é um livro escrito há quase 200 anos, mas que trata assuntos muito atuais como relacionamentos abusivos, maternidade e a visão da mulher na sociedade!

A sensação ao ler esse livro é de sentar com uma amiga e, bem ao estilo inglês, tomar uma xícara de chá e comer um bolo? pq parece que tá ouvindo aquela fofoquinha.

A escrita da Anne Bronte me cativou, ao contrário do que tive experiência sua irmã Emily com o Morro dos Ventos Uivantes, que pra mim foi enfadonho. Quero em breve ler outros livros dessas autoras para ver como flui a experiência e também conhecer a última irmã que falta pra mim, a Charlotte, com Jane Eyre.

Vem participar com a gente dessas leituras, me segue no @livroemdialogo e no @clubetriodaleitura
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Natalicia Iza canella 01/05/2024

A Inquilina de Wildfell Hall
Olá pessoal! Aquele livro que entrou para a lista dos meus livros favoritos da vida! A INQUILINA uma leitura fluida me apaixonei por cada capítulo dessa história . Helen que mulher que tem um coração bom. No livro temos os fofoqueiros kkkk o povo querendo saber quem é a mulher que chegou no vilarejo com seu filho, na mansão de Wildfell Hall. Temos também um cara que se acha o melhor partido do pedaço.

Leiam vão amar!
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Leituras da Pam 01/05/2024

Uma protagonista corajosa
Quando uma mulher misteriosa chega a uma cidade pequena, na Inglaterra do século XIX, para morar de aluguel em um local isolado apenas com o filho e uma governanta, com certeza, vai atrair muitos olhares e julgamentos, até mesmo do próprio leitor, a princípio.

Helen Graham, como nos é apresentada no início da história, toma medidas pouco convencionais para o que era esperado de sua época. Isso nos faz pensar sobre alguns aspectos que perduram na nossa realidade atual.

Uma mulher que resolve fazer valer suas decisões e as impõe com o intuito de proteger a si mesma e a seu próprio filho nos faz admirá-la e torcer por todas as suas tentativas de superação das humilhações que ela tem sofrido.

A INQUILINA DE WILDFELL HALL é um romance escrito pela mais nova das irmãs Brontë: Anne. Talvez a que tenha menos popularidade das três, e isso não se justifica de maneira plausível, tendo em vista a produção de seu texto, que ganha em desenvolvimento, consistência e relevância temática.

O estilo da narrativa espitolar convence e instiga o leitor, porque a sensação de estar lendo as cartas e diários, que ali estão dispostos, faz com que nos sintamos próximos das personagens, íntimos e, por que não dizer: confidentes?

E, aqui, deixo uma fala da tia da personagem, que pode servir de atenção para além das linhas ficcionais:
"Ah, Helen, Helen! Você não imagina a desgraça que é unir o seu destino ao de um homem assim!".

Encontro perfeito no @clubetriodaleitura sobre esta obra.
Edição: @novafronteira
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MArcia174 29/04/2024

Especial
? A Inquilina de Wildfell Hall sem dúvidas se tornou a leitura favorita desse mês. Anne Brontë escreveu um romance gigantesco, a história de Helen.

Uma história que é narrada através das cartas de Gilbert, para um amigo. E dos diários da nossa querida Helen. O livro começa mostrando a chegada de Helen ?a viúva?, a casa de Wildfell Hall (o que gera muita fofoca no vilarejo, já que é interior e as pessoas tomam conta da vida uma da outra).

Helen acaba pegando intimidade com Gilbert onde revela seus segredos através do seu diário. Nele podemos acompanhar a triste e sofrida trajetória de sua vida. Que na verdade ela é vítima de um marido alcoólatra e violento.

Temos que ler com a mentalidade de que estamos falando de uma história acontecida no século XIX, onde as mulheres eram silenciadas e não podiam se impor. Helen demonstrou força e coragem mesmo sob o julgo da sociedade. Senti raiva, chorei, sorri, fechei e abri o livro várias vezes. Um sentimento de revolta por saber que de fato era uma coisa normal.

Os abusos que Arthur praticava contra Helen eram tantos que ele se divertia em fazê-la chorar. São tantos os detalhes descritos nesse livro, que podemos sentir no fundo da nossa alma os sentimos que ela passava com esse homem.

Esse sem dúvidas é um livro que você deve ler antes de morrer.

Anne nunca alcançou o mesmo sucesso que as irmãs, nem mesmo chegou a ver seu livro publicado com seu nome verdadeiro, na época foi publicado com o pseudônimo ?Acton Bell?. Anne, vivendo em uma sociedade machista, foi corajosa em escrever um livro retratando o alcoolismo, divórcio, violência doméstica, independência feminina através da arte e entre outras coisas. Hoje lendo esse livro, podemos perceber porque foi um escândalo na época, afinal uma mulher não deveria abandonar o marido, não deveria ter opiniões fortes. Uma pena que nossa querida Anne não tenha visto o sucesso de seu livro.
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Gisele Aquino de Araújo 29/04/2024

Querida Anne Bronté..
...que pena q nos deixou apenas o legado de dois livros publicados....


Uauuu que clássico maravilhosoooo. Fico pensando no tanto de mulheres q Anne pôde influenciar na época com sua escrita maravilhosamente feminista. Quantas Helen existiram e qts ainda existe...
Uma obra considerada uma afronta p o patriarcado q se sentiu humilhado, mas q representa fielmente o favorecimento dos homens e a liberdade podada da mulher.
Com Helen, acompanhamos os sonhos e esperanças de uma jovem qt ao seu futuro. Ao conhecer seu algoz acredita fielmente q seu amor e sua fé poderão despertar em seu companheiro sua consciência para os excessos de uma vida mundana repleta de vícios, luxúria e egoísmo, mas este nada faz a não ser chafurdar cada vez mais na imundície da sua existência patética. Helen, então munida de sua absoluta confiança divina, tendo esta como consolo e possuidora de um caráter determinado e forte, luta por seu casamento enquanto combate com veemência as investidas de um assediador q tenta conspurcar sua imagem.
Com uma jornada nada fácil, acompanhamos a trajetória de nossa querida heroína estimando e almejando por um futuro mais brando.
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