O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 2


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Kaiã 07/02/2021

A história continua de forma brilhante, já me encontro super apegado a família terra-cambará. Apesar de esperar mais da guerra em si, retratei mais como uma guerra fria entre duas mulheres de personalidades muito fortes. Mal posso esperar para ver o que me espera nos próximos livros.
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Carla Verçoza 06/03/2021

Finalizando O Continente, o livro II continua com a mesma pegada do primeiro, construindo brilhantemente a história das famílias. Esse livro tem um pouco mais sobre política, o que considerei bem interessante. Érico Veríssimo deixa transparecer todo seu desprezo pela sociedade machista e preconceituosa do Sul do país através de seus personagens masculinos (todos detestáveis). Outro ponto bem marcante no livro é a passagem do tempo, como as tecnologias vão sendo incorporadas na história e percebidas pelos personagens. Livraço, pretendo ler toda a saga esse ano.
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Milena 25/01/2016

Muito amor por essa série e por esses personagens! Livro incrível, mas meu coração ainda bate mais pelo primeiro.
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Newton Nitro 11/04/2015

Uma Obra Prima Brasileira de Leitura Obrigatória! A Saga da Formação do nosso Povo!
Encerrada a leitura do primeiro volume de o Tempo e o Vento eu afirmo, é a melhor saga épica brasileira que já li até agora. Já sabia que era fodásico, já sabia que o Érico é um dos maiores mestres da nossa literatura, mas véio, lendo com um olhar mais técnico, com olhos de escritor, caramba, a prosa do cara é medonha de boa.

Eu não esperava encontrar uma prosa tão cinematográfica, ágil, com abertura e fechamento de cenas impecáveis, transições temporais bem feitas, um equilíbrio de estrutura narrativa invejável e que mostra os quinze anos de labuta infernal que o Érico gastou na criação dessa obra-prima.

Para quem ainda não conhece a trama, O Tempo e o Vento: O Continente é o primeiro volume de uma trilogia que narra a formação do Rio Grande do sul pelo ponto de vista de personagens interligados pela família dos Terra-Cambará.

O Continente é dividido em pequenas noveletas, como sub-livros dentro do livro. Em O Continente temos quatro histórias, três histórias fechadas mas interligadas por meio dos personagens: "A Fonte", "Ana Terra" e "Um Certo Capitão Rodrigo", e a quarta história, "O Sobrado", é a trama que amarra toda a trilogia, unificando a obra.

É uma obra complexa em sua temática, apesar de leitura super acessível, daquele tipo de narrativa que você tem que ler a próxima página de qualquer jeito, ou seja, mais um livro para recomendar sem medo, todo mundo vai tirar alguma coisa da narrativa. Para quem gosta de escrever, considero leitura mais que obrigatória, as páginas do velho Veríssimo são aulas de escrita, com exemplos de construção de personagem e do que achei mais marcante, o entrelaçamento de monólogos interiores junto com ação e diálogos de uma maneira orgânica. Outra coisa que me chamou atenção é o modo como Érico trabalha com os símbolos da narrativa, especialmente o do Tempo e o do Vento, ressoando nas cenas, hora usando seus sentidos tradicionais, ora subvertendo seus sentidos.

Os temas são universais e super-atuais; a brutalidade e futilidade da guerra, o sofrimento feminino em um mundo patriarcal, a busca pela liberdade de ser, a crueldade imposta pela sociedade ao prender as pessoas em categorias fixas dependendo de sua origem, cultura, cor de pele, etc.

ANOTAÇÕES DURANTE A LEITURA (PODE CONTER SPOILERS)

Tempo e vento símbolos por todo o romance. Personagens se dividem entre personagens de vento, de tempo e de terra.

Pedro mestiço união dos povos, visionário, contador de histórias.

Ana terra, os Terra são os Stark do Érico Veríssimo.

Épico começa como os épicos clássicos, com o contexto do nascimento de um protagonista.

Estrutura impecável alternando presente e passado nos tempos verbais.

Joai caré, personagens são introduzidos pelos seus ancestrais, é uma história de gênese do povo do sul.

Ana Terra guerreira, fortíssima.

Uma aula para escritores, leitura obrigatória.

Símbolo do tempo e o vento por todo o romance.

Tema do aborto com Ana Terra.

Pedro, o pov misterioso, nunca sabemos o que ele pensa, tirando em sua infância e en alguns outros momentos.,ele é quase sempre visto por fora.

Ana transa sentindo a terra, como uma deusa, cena de sexo mitológico com Pedro, forças da natureza se misturando com os personagens, como nas histórias mitológicas de gestação de um herói.

Ana Terra, uma criação maravilhosa, peesonagem feminina completa, bem feita, bem construída, viva.

Pedro fala um português misturado com espanhol e é índio, o novo povo do sul.

Fantástico o desenvolvimento do romance de Ana e Pedro.

Música converteu os índios e pedro usa para converter os terra.

Música é vento também.

Histórias do joão malazarte histórias do negrinho do pastoreio figuras de trapaceiros arquétipo do trapaceiro crítica ao machismo do sul

Histórias são recontadas e novos detalhes aparecem

Personagens com grandes arcos dramáticos bibiana muda demais

O Velho Fandango personagem com a sabedoria do povo do sul

Símbolos interligam pela obra o sobrado a rocca o punhal personagens femininas reencarnam personagens masculinas em casa ressonância

O passado caiu sobre elas como sempre silêncio pesado

Pressentimentos são sempre verdadeiro

Povo marcial do sul, o médico pensa se a guerra atrapalhou a criação de uma cultura.

Trechos em poesia-proseada, ou prosa-poesia, como um épico clássico.

Isolamento no sobrado aumenta a pressão a níveis inimagináveis, lembrei do Iluminado do Stephen King.

Tensão em todas as cenas do livro, guerra fora, guerra entre as pessoas, vida é guerra.

Winter, metanarrativa comenta a trama de Luzia

Carl Winters como a voz do autor dentro do texto, suas cartas são para o leitor.

Carl Winters e o uso da estrutura narrativa espistolar, de cartas.

Preservação de ditados populares

Luzia apesar de sua doença nervosa, representa a nova mulher questionando o machismo

Luzia psicopatia misturada com apreço à cultura européia.

Luisa, a amoralidade da corte.

Dr winter - inverno europeu e o inverno do sul.

O sobrado como símbolo, bibiana quer tomar o sobrado, a história começa com o sobrado

A visão do doutor alemão dando um ponto de vista da civilização européia

Símbolo da roca

Ressonância da história da princesa Moura

Saga épica da formação do povo brasileiro do Sul

Símbolo do Cristo sem nariz

Velho Ricardo Amaral como o Deus do antigo testamento

Adaga sempre presente, no começo, no meio e no fim, com Rodrigo, com Pedro, etc.

Rodrigo rebelde vs Bento , rebeldia contra o antigo coronelismo

Capitão Rodrigo instinto puro

Capitão Rodrigo versão sulista do arquétipo do trapaceiro

Ricardo amaral e rodrigo tambará são sombras um do outro

Capitão Rodrigo e sua ligação com a música, ressonância com o mestiço Pedro do
começo da narrativa.

O tempo narrativo vai e volta, presente e passado, em meio das cenas, como o vento.

A terra comendo gente, os personagens fertilizando o futuro Rio Grande do Sul.

Bibiana, Ana Terra reencarnada. Voz carregando a ancestralidade feminina.
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Larissa Tabosa 16/06/2021

Será se nenhum Cambará presta?
Bolívar era o menos pior, coitado, e ainda era ruim.
Mas esse Licurgo é só o saco de estrume.
Que ódio da Bibiana!
Parte histórica maravilhosa!
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Bruna 02/04/2014

É incrível como Érico Veríssimo nos apresenta a história do RS
O capítulo "A teiniaguá" é incrivelmente bem escrito e instigante.
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Laura Bernardes 27/01/2014

O Tempo e o Vento - O Continente Vol. 2 - Erico Verissimo (Companhia das Letras)
Incrível. Achei que poderia me cansar um pouco da história, mas todo o enredo é gostoso, envolvente, e passa num piscar de olhos. Eu realmente achava que ia ser uma enrolação, mas me surpreendeu demais, mesmo já tendo lido o primeiro volume.
A maneira como Erico escreve é ao mesmo tempo rica e simples, e a mescla entre a formação do Rio Grande do Sul e da família Terra-Cambará é muito interessante, especialmente pra mim, que sou gaúcha.
Tô louca pra conhecer as outras partes da história, já que O Continente é a parte mais conhecida da obra, e sendo assim eu já tinha certo conhecimento sobre ela.
Preciso dizer que AMO essa arte da série, os desenhos no início do livro, as fotos da capa, tudo! As letras são ótimas de ler também, tudo ajuda pra que a leitura flua.
Apaixonada!
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Katia 25/02/2012

O mestre Érico Veríssimo deixa seu talento transbordar ao contar a saga dos Terra-Camará. As descrições são tão vívidas, a trama é tão bem escrita, que mesmo tendo vários volumes, li um após o outro sem cansar e lamentei quando terminou. Recomendo demais.
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Giovana 21/09/2021

Gostaria de dizer que gostei desse segundo volume da primeira parte de O Tempo e o Vento, mas... não gostei. Vamos por partes. Sobre os personagens. Toda a força que eu achava que a Ana Terra tinha, que agora começo a duvidar se não era, na verdade, resignação, a Bibiana não teve, para mim. Eu não gosto quando mulheres desqualificam outras mulheres por essa ou aquela razão, seja em qual época for. E, em minha opinião, foi isso o que ela fez com a nora, Luzia, assim como todos os outros personagens. Por quê? Porque Luzia era diferente, meio esquisita, educada, falante, de opinião, que não abaixa a cabeça pra homem e que não liga se está contrariando alguém. Isso foi o que me irritou. MAS, isso não quer dizer que eu passe pano pra ela, porque ela era, evidentemente, racista e uma pessoa muito cruel. Sobre o Licurgo, neto de Bibiana e filho de Luzia com Bolívar... Eu esperava que ele fosse, no fundo, um bom homem. Mas não. O comportamento dele nesse livro é deplorável. Sinto pena das mulheres dessa família, que parecem sempre ter o mesmo destino de baixar a cabeça e aguentar e aguentar e fim. Por isso digo que essa "força", talvez seja resignação disfarçada. É, nem tudo são flores, mas isso não quer dizer que a leitura foi ruim. Passei raiva, sim, mas continuo gostando dessa série pela escrita muito gostosa do autor e pretendo continuar para saber o que acontece. O pano de fundo político foi meio confuso e faz muito tempo que aprendi sobre isso na escola, então várias coisas tive de procurar para entender melhor. Entendi que essa "Revolução Farroupilha", foi na verdade um banho de sangue desnecessário, em que a maior parte das pessoas mortas eram escravos. E não era com motivo de abolição da escravatura, não e sim por causa de impostos cobrados pela Coroa, principalmente sobre o charque produzido em território brasileiro. Então, a quem serviu, realmente? ???? Talvez eu precise aprender mais para escrever algo de maior substância, mas é por isso que estou seguindo esse caminho. Por enquanto, dou 3,5 ? para esse livro. Topam conversar sobre esses livros? Me contem nos comentários e vamos levar a leitura para mais pessoas nesse Brasil e no mundo.
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Cinthya4 25/05/2017

A história do RS e do Brasil continua sendo contada de uma maneira bem envolvente e chegou ao fim a história dos capítulos de O Sobrado, o cerco finalmente acabou.

Alguns personagens se destacaram neste livro como a Bibiana, Luzia, Licurgo, Carl Winter, mas o melhor personagem foi o Fandango pelo seu jeito alegre, engraçado e por ser um grande contador de histórias.

Outra parte que merece destaque foi a Cavalhada. O modo como Erico Veríssimo narrou este evento foi maravilhoso. Deu para imaginar perfeitamente aquela cena e sentir a tensão aumentando entre o Licurgo e Alvarino a cada momento daquela encenação.

O final foi muito bom, mas achei a segunda parte um pouquinho inferior que a primeira por conta dos personagens não serem tão marcantes assim.
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Corquiola 21/05/2024

Que viagem!
Nesse segundo volume, outras personagens interessantes aparecem, e a incrível forma de dar vida a eles que Érico Verissimo tem, continua deliciosa de acompanhar. O que acho interessante é que são tão humanos, como se estivesse falando de pessoas que conhece... Eles não são bons ou maus, porque não são simples personagens, eles tem nuances, alguns um mistério, outros a simplicidade da sabedoria...
Fora que tenho adorado aprender mais sobre historia do Rio Grande do Sul e a maestria com que ele entrelaça a história de seus personagens, é Perfeito!
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larissa dowdney 13/08/2014

"Seria coisa sábia procurar a gente viver sempre com lógica e lucidez? Às vezes parecia que o melhor era participar de todas as paixões, enlamear-se nelas, não ficar à margem da vida, preocupado com examinar todos os lados das pessoas e das questões, querendo dizer sempre a palavra mais justa e serena, que no fim era quase sempre a mais cínica e a menos humana."
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Geraldo 10/08/2014

O Brasil muito bem contado em "causos"
Serei breve, pois falar do segundo livro da grande saga brasileira; não é nada fácil!
Érico Veríssimo nos mostra de uma forma muito peculiar, da terra, do jeito do homem do campo, com "causos", o cotidiano dos descendentes de Rodrigo Terra Cambará.
O autor segue o livro praticamente da mesma forma do anterior, coloca capítulos intitulados de SOBRADO, onde fala de Licurgo, Bibiana, Alice, Florêncio e algumas crianças "presos" em sua própria casa por causa de uma richa com os Amarais.
Porém coloca capítulos para descrever personagens e sua devida saga com o passar dos anos. Ele faz isso de uma forma brilhante.
Acontecimentos históricos importantes como a proclamação da república e abolição da escravatura são introduzidos na história, principalmente a libertação dos cativos com direito a um jantar a eles e a mostra de todo preconceito racial.
Sou do interior e a cada livro me identifico com a narrativa brilhante e cativante.
Uma saga que todo brasileiro devia ler!!!
Fiz a relietura para o ano de 2021; o amor pela saga apenas aumentou

CAPA: 9,0
CENÁRIOS: 10,0
NARRATIVA: 10,0
PERSONAGENS: 10,0
DIAGRAMAÇÃO: 10,0
DIÁLOGOS: 10,0

NOTA FINAL: 10,0
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