O homem com cabeça de urubu

O homem com cabeça de urubu Glauber Costa




Resenhas - O homem com cabeça de urubu


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Dante 30/12/2020

O homem com cabeça de urubu
Caramba! Peguei o livro para ler um pouco e acabei lendo tudo de uma vez. O que dizer, bom. A narrativa é sombria e misteriosa. Um ponto alto pelo fato que lhe prende na busca pela resposta. Como um homem com cabeça de urubu caminha pelas pessoas? A resposta para isso vem do meio para o final da história. Realmente me surpreendeu. Com um fundo filosófico profundo articulador fez esta narrativa imortal. Eu lhes pergunto, você é um Urubu? Quantos convivem no seu círculo de amizades ou familiar?
Recomendo. Para aqueles que pareciam narrativas reflexivas.
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Luciana 18/03/2021

Bem interessante a relação homem/urubu, muito mais profundo do que parece na sinopse ou começo do livro.
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capitu 31/01/2023

"Um urubu é uma ave feia, repugnada, que limpando a sujeira se torna a própria sujeira."


Eu não consegui ter uma opinião sobre esse livro, algumas partes me deixaram confusa.
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Juliano.Ramos 05/09/2020

Para o primeiro romance de um escritor, esse livro se sai muito bem, existe nele um realismo fantástico que assombra, personagens caricatos que tornam tudo real, mesclando com um história surreal sobre vida e morte. Recomendo.
Glauber 05/09/2020minha estante
Obrigado, Juliano, pela leitura!! Muito honrado por ter seu comentário de leitor experiente. Show!




Naiana 17/01/2021

Completamente diferente de tudo que já li!
Como avaliar esta obra? Dizer que ela é diferente de tudo que li é meio redundante quando se olha demais resenhas e comentários da obra, mas é exatamente isso que ela é, diferente. É difícil encontrar um único gênero para classificá-la. Tem um pouco de terror, filosofia, fantasia, mexe com nossas percepções e as vezes dá uma bugada na nossa cabeça... sim, houve uns dois contos que eu li e reli várias vezes, "meu Deus, como assim?", mas quando você conclui a obra como um todo, tudo parece muito claro, ela aborda nossos medos, nosso psicológico, a essência humana e como ela se inter-relaciona com a figura do urubu. Há uma metalinguística fantástica nos contos, e ao mesmo tempo a fantasia se torna algo real e palpável, algo que vemos no dia a dia, percepções de situações e pessoas.
Meu conto preferido foi de longe O Jardineiro e o Urubu, acho que a analogia presente na narrativa foi a que mais me tocou.
Enfim, é o primeiro livro do Glauber Costa e já estou muito ansiosa pelos próximos que virão!
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Jacque Spotto 23/03/2021

Instigante
O que você faria se ao andar por aí se deparasse com um homem com uma cabeça de urubu? Esse é o início desse livro que só pelo título nos instiga a lê-lo.

Primeiro livro do escritor e professor Glauber Costa, sua primeira versão saiu em 2015 onde escreveria apenas um conto para a Revista Subversa e de lá para cá o autor aprimorou o conto onde veio a se tornar um livro em 2020. Glauber é do estado da Bahia mas atualmente mora em Manacapuru no Amazonas.

O livro é composto por 12 capítulos, que no início não se sabe ao certo se são contos distintos mas com o mesmo elemento em comum; o urubu, ou se são histórias diferentes que se interagem com alguns personagens. Depois de alguns capítulos percebemos que sim, são capítulos e que os personagens têm direta ou indiretamente uma ligação entre eles.

O primeiro capítulo, que contém o mesmo nome do título do livro, inicia com o Jorge a caminho do trabalho e avista um homem com uma cabeça de urubu, ele não acredita no que vê, e percebe que todos ao seu redor e próximos ao homem agem com naturalidade, estaria ele tendo uma alucinação? Essa aparição o mantém pensativo por todo o dia até que, no outro dia, ele reencontra o homem. Daí em diante findam-se as suas dúvidas... ou elas se iniciam?

Após esse primeiro capítulo, Glauber nos apresenta vários personagens que em algum momento tem o elemento, urubu, na história, e vemos que com o decorrer do livro esse elemento passa de um ser estranho para algo mais bizarro e assustador. De um homem-urubu que está caminhando entre outras pessoas a um ataque de animais que tomam conta de uma cidade. Glauber utiliza de uma fabulação para fazermos pensar sobre o próprio ser humano, nossas atitudes que às vezes se misturam a ações animalescas e que infelizmente se passam a ser naturalizadas.

"Se todos se acostumam com a aberração, era possível que, mais cedo ou mais tarde, eu passasse a encarar isso com naturalidade." (p.11)

O antropozoomorfismo foi uma maneira utilizada por Glauber para fundir tanto a função do animal em se sustentar de alimentos podres, lixo, de tudo que é descartado por nós, como o comportamento humano que a cada dia está mais fadado a normalizar o mais vil de nossos sentimentos perante a situações desprezíveis que corroem a alma humana. Como o próprio escritor inicia o livro com a frase: "O homem é o urubu do homem".

https://instagram.com/a_lusotopia

https://alusotopia.wixsite.com/website
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Sofia 19/08/2020

Diferente de tudo o que eu já li
‘O Homem Com Cabeça de Urubu’ é um livro nacional de fantasia urbana do @glaubercostafernandes que começa quando aparece um homem com cabeça de urubu aparece na cidade e ninguém, além do protagonista, parece notar. Estaria ele ficando maluco?

Para quem não está acostumado a ler Fantasia, a ideia de algo amarrado a realidade, mas sem uma explicação pode soar esquisito e até mesmo meio absurdo algumas coisas simplesmente não terem explicação, falo por mim: li poucos livros de Literatura Fantástica e em alguns momentos parece que meu pensamento não acompanha o que acontece no livro e eu me sinto uma burra.

Sem falar no preconceito que o gênero encontra por muitas vezes, de maneira errada, ser considerado infantil. Se você concorda com esta premissa, por favor desfaça esse preconceito aí e uma ótima maneira de começar com isso é com ‘O Homem Com Cabeça de Urubu’.

Ele tem uma certa atmosfera horripilante e intensa que te assusta, mas te envolve ao ponto de você ficar morrendo de curiosidade para saber o que vem depois - ainda que eu tentasse, eu não conseguia imaginar o que aconteceria nos capítulos seguintes.

É um livro curto, tem 50 páginas, mas magnético. Ao mesmo tempo que eu pensava ‘meu deus, o que é isso?’ pq era um livro completamente fora da minha zona de conforto, eu não tinha vontade de parar de ler. A escrita do Glauber é tranquila e rápida: diz o que precisa ser dito, sem enrolações e tem um bom ritmo: não tem partes que passam muito rápido e partes que vão muito devagar. O livro é constante e eu acho isso um ponto super positivo.

Não posso dizer que é um ponto negativo, mas sim algo que eu estranhei um pouco: um maior coesão entre os capítulos, mas talvez tenha sido a intenção do autor nos colocar no novo capítulo sem entender direito o que estava acontecendo.

Uma coisa que eu fiquei pensando, mas não consegui chegar a uma conclusão alguma é qual seria a metáfora para o urubu? Tive muito claramente a impressão que a escolha do animal teve um motivo claro, mas não consegui identificar.

site: www.instagram.com/perdidonaestante
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