3096 dias

3096 dias Natascha Kampusch




Resenhas - 3096 Dias - Natascha Kampusch


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Marlonbsan 16/02/2021

3096 Dias
[Alerta para possíveis gatilhos]

Natascha Kampusch não esperava o que iria acontecer com ela naquele dia 2 de março de 1998 e nem onde iria ficar e tudo o que iria viver nos próximos 3096 dias enquanto foi mantida em cativeiro.

O livro é narrado em primeira pessoa, de forma documental, a linguagem é simples, mas é pouco fluído, já que se trata de um relato contado por Natascha.

Chega a ser difícil imaginar o que Natascha passou durante os mais de oito anos em que ficou presa. E nesse livro ela relata como foi sua infância, já bem dolorosa, por sinal, desde a sua relação com seus pais, na escola, até com seu corpo. Relata a forma que aconteceu o seu sequestro e resumiu como foram esses 3096 dias.

Nem sempre há uma progressão gradual na cronologia do que acontece, podendo dar algumas voltas entre passado e o presente em que ela está contando, entregando as respostas antes de chegar de fato nessa parte da narrativa, o que faz, em alguns momentos, ser necessário parar para se situar.

Seria imprudente dizer que os relatos e a violência, tanto física quanto mental sofrida por Natascha não foram pesados, mas o foco não está em expor somente isso, ela faz muitas análises e conta como era sua vida nesse período. As concessões, seus passatempos e claro, como o sequestrador proporcionou isso e ao mesmo tempo utilizou essas coisas como forma de poder e manipulação.

Ao final, Natascha faz uma análise bem interessante de como as outras pessoas agem ao lidar com alguém que passou por uma tortura tão grande e a resposta é: de forma egoísta, pois só quem viveu esses traumas é capaz de saber realmente como é, e mesmo com todo o sofrimento, a vítima ainda pode ser julgada se não agir conforme as outras pessoas esperam...

Foto e resenha no meu IG, @marlonbsan, segue lá.
dgallinucci 16/02/2021minha estante
Adorei sua resenha. Parabéns ..
Li no passado após ver alguns videos no youtube a respeito. É tão rico em detalhes que as vezes é difícil de acreditar que tenha acontecido de verdade.


Nick 17/02/2021minha estante
Irei ler.


Marlonbsan 17/02/2021minha estante
Ah obrigado... Realmente é uma história bem impactante, difícil de imaginar toda a situação


Marlonbsan 17/02/2021minha estante
Leia sim, depois me conte o que achou o/


Figueiredo.Aline 19/02/2021minha estante
Se for trocar eu já quero kkk


Marlonbsan 22/02/2021minha estante
Ahh por enquanto a ideia é manter os livros kkkk mas qualquer coisa aviso kkkk


Amanda 26/12/2021minha estante
Uou. To sem palavras com essa resenha. Nem ia ler o livro mais me cativou esse texto kkk




Rosangela Max 29/09/2022

Um relato lúcido sobre um longo pesadelo.
É inimaginável o terror de passar por tantos anos em cativeiro como a autora passou. O fato dela ter sobrevivido e se mantido mentalmente sã é um milagre.
Como na maioria dos casos de crimes com repercussão na imprensa, as falhas na investigação, as tentativas do governo de acobertá-las, o assédio alucinado das mídias e o julgamento insano do público também estão presentes nesse caso.
Quanto a escrita, no começo achei cansativa porque a autora se alongava em contar detalhes da infância dela que eu considerava desnecessários relatar, mas depois entendi que ela estava construindo um panorama de uma base que a sustentaria durante o extenso período de cativeiro. Ademais, a escrita é clara.
Recomendo a leitura.
Alan kleber 02/10/2022minha estante
É assustador a quantidade de casos como esse. Psicopatas que mantem mulheres em cativeiro durante vários anos.




Blog MVL - Nina 18/03/2011

Minha Vida por um Livro | minhavidaporumlivro.blogspot.com
Resisti a todo o lixo psicológico e às fantasias de Wolfgang Priklopil e não me permiti ser dominada. Agora eu estava do lado de fora,e era isso que as pessoas queriam ver: Uma pessoa enfraquecida,que nunca se recuperaria e sempre dependeria da ajuda dos outros.Mas,no momento em que me recusei a carregar a marca de Caim pelo resto da vida,o humor mudou.(p.222)


Ele era um homem comum, fechado e até tímido, parecia ter grande afeição pela mãe e era provavelmente um vizinho que não causava problemas. Ninguém poderia imaginar que nos confins da casa de muro alto e farpado, havia uma menininha muito corajosa lutando contra a tortura física e psicológica.

Natascha Kampusch tinha apenas dez anos quando foi seqüestrada enquanto fazia o trajeto de casa para a Escola. Seu algoz, Wolfgang Priklopil, um homem de trinta e cinco anos, conseguiu mantê-la em cativeiro por 3.096 Dias.

A autobiografia escrita por Natascha é dolorosamente explícita, como se ela pudesse olhar para tudo que sofreu com os olhos de um observador.

Há alguns anos atrás,quando a história veio à tona,o mundo conheceu a fabula inacreditável de uma jovem mulher que passara parte da infância e toda a adolescência sobre a cruel vigilância de um seqüestrador. Eu tinha dezesseis anos na época e me lembro de sentir os meus olhos úmidos ao ver a moçinha magra e frágil que não tivera a mesma sorte que eu. Por mais empática que eu fosse eu jamais poderia entender como eu era privilegiada por poder ir a Escola todos os dias, conversar com meus amigos, flertar com garotos, me sociabilizar com o mundo circundante. Natascha não teve a mesma sorte, ela foi destituída de tudo que lhe era familiar, do seu futuro e de sua personalidade, porque para ela não havia escolha e sua rotina era lidar com um homem que dominava o seu universo, sua vida e sua alma.

Frequentemente me pego sendo extremamente crítica com livros de auto-ajuda. Afinal, o que essas pessoas querem? Ensinar-me a viver a minha própria vida? Se eu começar a agir como os livros aconselham vou perder minha individualidade. Estes são meus argumentos para evitar livros do gênero e é por isso que fico fascinada pelas biografias (autobiografias), são histórias de pessoas que passaram por esse mundo, viveram e respiraram exatamente como eu. Em uma biografia há sempre o que se aprender, não é um manual de como viver e sim uma história de vida pura, com erros e acertos reais. Em 3.096 Dias o leitor é levado à vida de Natascha Kampusch, uma menina comum, com extrema baixa auto-estima, ela poderia formar o perfil perfeito de uma depressiva suicida, mesmo aos dez anos Natascha possuía conflitos internos suficientes para pensar em suicídio. E então o leitor e expectador se pergunta: Como poderia essa mesma menina sobreviver a inúmeras violências físicas,humilhações de todo tipo e a eliminação de sua individualidade?

É então que entra a maior lição que Natascha Kampusch nos ensina ao narrar sua própria história, a de que todo ser humano possui dentro de si o instinto de sobrevivência. Em sua vida antes do seqüestro ela não possuía muita credibilidade, mas depois de ser enclausurada Natasha descobriu que sua sobrevivência dependia dela mesma, cada passo, cada frase, tudo o que fizesse e agüentasse era apenas a preparação para o dia em que ela se libertaria.

A narrativa é um pouco cansativa no início, eu não conseguia entender porque ela citava tantos por menores, como o cheiro das coisas, ou a paisagem, logo eu viria a compreender que todos estes detalhes a alimentaram de imagens e recordações nos longos anos que permaneceu afastada do mundo real.

A forma como Natascha expõe sua opinião sobre a síndrome de Estocolmo é digna de ser analisada por especialistas da psiquiatria. A verdade é que é difícil para as pessoas aceitarem que um ser humano possa ter algum tipo de relacionamento com alguém que o humilha e agride constantemente, entretanto nos esquecemos da influencia que as pessoas têm sobre as outras. O fato de Natascha ter construído um tipo de relacionamento com seu sequestrador não me surpreende, nem repugna, porque sei e ela também sabe que sua sobrevivência estava ligada intimamente a como ela se portava com ele. De certa forma, Natascha aprendeu a conviver com a dor e a manipulá-lo quando preciso, e a isto se deve este livro. Se ela tivesse sido mais sensível e menos racional, ela ainda estaria presa ou morta, e em conseqüência jamais dividira sua história com o mundo.

Eu indicaria o livro para adolescentes e adultos que estejam preparados para realmente conhecer a vida de Natascha. Como foi seu início de infância e o que se tornou depois de oito anos vivendo em um cubículo, sem a menor privacidade, sofrendo violentas agressões físicas, morais e pequenos abusos sexuais dos quais ela prefere não falar em sua autobiografia.

Não encaro Natascha Kampusch como uma vítima, ela o foi no passado, hoje ela é uma mulher como muitas outras que também sofreram violência, tentando resgatar sua vida e sua individualidade. Senti pena da menina de dez anos que perdeu seu futuro saudável, mas não o sinto pela mulher adulta, apenas a admiro e respeito pelo exemplo de força humana que ela é.

3.096 Dias é o relato de uma menina que conheceu de perto o inferno, mas não só escapou como ainda manteve sua sanidade mental. Provavelmente ela ainda carrega as cicatrizes na alma e no corpo, mas depois de ler o livro, estou segura de que se existe alguém preparada para viver neste mundo é Natascha Kampusch.

5 Livrinhos!

Marina Moura

Blog: Minha vida por um Livro
http://minha-vida-por-um-livro.blogspot.com/
Eunice.Vilares 07/02/2011minha estante
Quero tanto ler esse livro.
Só estou esperando chegar!


Valquiria Reis 14/02/2011minha estante
Já estava com vontade de ler esse livro, mas depois de ler sua resenha minha vontade aumentou. Quero ler ele logo.


Afonso74 13/10/2011minha estante
escrevi minha resenha antes de ler a sua. seu comentário sobre livros de auto ajuda foi muito feliz.


vitor 24/01/2012minha estante
Eu ja tinha visto esse livro faz um tempinho na livraria... E sempre tive uma curiosidade, uma vontade de ler. Mas agora, o proximo livro que comprar vai ser esse. Independente da demora pra chegar. Vlw pela resenha (:


Romane.Cristine 15/08/2015minha estante
Nossa. Agora eu quero ler esse livro. Ótima resenha, parabéns.


Bia Bulgarelli 07/03/2018minha estante
Muito obrigada pela resenha, sem dúvida será um dos próximos livros que comprarei. Já estava com interesse, agora mais ainda.




Andressa1296 24/07/2023

????
Nossa como uma criança de apenas 10 anos teve tanta força interior pra passar por tudo isso... Que superação de vida... Nem sei direito o que sentir porque ela foi tão forte e acredito que ainda tem que ser porq sempre vai haver marcas...
Sabrina.Naud 24/07/2023minha estante
Viu q adaptaram num filme? Eu estou louca para comprar o livro


Andressa1296 24/07/2023minha estante
Baixei hj o filme pra ver... tô bem curiosa pra saber se vai ser igual o livro....




Bel 01/07/2013

Ótimo.
Lembro sempre desse livro e da história de Natascha Kampusch quando penso que minha vida não está do jeito que eu imaginava. Sabe aquela leitura que vale cada linha? Cada parágrafo, capítulo e detalhe contado pela autora valem a pena. O fato de a história ser relatada pela pessoa que a viveu, engrandece absurdamente o livro e nos deixa quase que sentindo o mesmo que Natascha sentiu.

“Ao escrever este livro posso finalmente dizer: Sou livre. Natascha Kampusch sofreu o destino mais terrível que poderia ocorrer a uma criança: em 2 de março de 1998, aos 10 anos, foi sequestrada a caminho da escola. O sequestrador – o engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil, a manteve prisioneira em um cativeiro no porão durante 3.096 dias. Nesse período, ela foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico e precisou encontrar forças dentro de si para não se entregar ao desespero.”

Vocês já devem saber que histórias que mexem com o psicológico de cada leitor, me agradam. Com 3096 dias não foi diferente. Um misto de angústia e um tanto de desespero me acompanharam desde o início, até o agoniante fim. Devorei o livro em apenas 2 dias. Além de não ser um livro muito grande, ele nos proporciona uma leitura rápida devido à intensidade relatada. A autobiografia de Natascha é claramente dolorosa e explícita; ela não poupou detalhes sobre os 8 longos anos que viveu em um cubículo sob os “cuidados” de seu sequestrador, um homem de 35 anos chamado Wolfgang Priklopil.
Durante a leitura, um pensamento constante me acompanhava:

“será que eu conseguiria ter esse instinto de sobrevivência? Será que eu não iria preferir desistir e simplesmente aceitar que o meu destino era viver à custa de um monstro personificado?”

O fato de Natascha ter construído e mantido um relacionamento com seu sequestrador durante os 8 anos não me surpreendeu negativamente, de jeito nenhum. Para muitos isso soou repugnante, mas eu apenas compreendi. Sua sobrevivência e liberdade estavam diretamente ligadas a isso. Ela aprendeu a manipulá-lo e enganá-lo sem que ele percebesse, e esse foi um fator crucial para seu plano de fuga.



site: http://www.alguminfinito.com.br/
11/07/2013minha estante
Senti a mesma coisa ao ler esse incrível livro. Bela resenha




Gessyka.Loyola 29/03/2024

3096 dias de terror! ?
Mais um relato de uma garota sequestrada aos 10 anos de idade e que (graças a Deus e não aos esforços da polícia ?) conseguiu se libertar e contar sua história de horror.
É brutal e chocante, e chega a ser irreal pensar que uma pessoa passou por tanto horror nas mãos de outro "ser humano".
Só leia se não tiver problemas com tortura física, psicológica, abusos e privações.
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gio lerm 22/05/2020

Amargo e real.
Geralmente escrevo resenhas ou considerações finais de uma obra no calor do momento. Dessa vez eu precisei pensar. Tirei um tempinho para terminar de engolir, começar o processo de digestão. É difícil. Já li livros nessa temática baseados em histórias reais, mas nunca assim: inteiramente real e amargo.

Encarei a leitura durante um período de menos de dez horas, fazendo uma única pausa para dormir um pouco. Mesmo que cada página descesse ardendo na garganta, não consegui parar até chegar no final. Eu já sabia o final, já sabia a história, mas não tinha ideia de tantos detalhes. É árduo ser mulher. É horrível que uma mulher passe pelo que ela passou e ainda tenha que lidar com críticas e humilhações depois que alcança a liberdade.

Esse livro é um grito necessário. Mas difícil. Nem tão cedo vou conseguir me ver livre das cenas que imaginei enquanto lia. Vai ficar, para sempre, guardado comigo em um espaço doloroso da minha mente que tem medo, muito medo.
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Jéssika Dayana 16/09/2020

Assustador!
É cruel saber que tudo isso aconteceu de verdade, toda essa tortura realmente foi real. Natascha sabe muito bem o que passou, e ela sabe muito bem como superar. Gostei bastante de acompanhar, claro que não com o mesmo sentimento, mas acompanhar um pouco do que foi sua vida. Uma ótima história de superação e perseverança.
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Isaah 20/06/2022

3.096 DIAS NATASCHA KAMPUSCH
meu deus, o livro é mil vezes melhor do que o filme todos os documentários tiraram coisas importantes da história da Natascha. me assusta saber q existem pessoas como o wolfganfg e as coisas q ele fazia com a natascha? mas felizmente tudo foi resolvido no fim, a natascha sempre se manteve forte mesmo com tudo dando errado. uma das minhas melhores leituras desse mês
10/10
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Harthur Freitas 12/05/2011

3096 dias - Natascha Kampusch
Demorei um pouco para ter certeza de que realmente queria ler este livro, aliás, se trata do drama que uma garota austríaca vivera por 8 anos (3096 dias).
Até que o ganhei de presente de um amigo, e comecei a leitura. Comecei a me envolver na história de Natascha Kampusch, que ao completar dez anos de idade resolveu ir para a escola sozinha andando, que ficava a algumas quadras do conjunto habitacional em que morava com sua mãe. No dia, ela resolvera por si mesma que deveria ir à escola, aliás, acreditava estar grande o suficiente para assumir a responsabilidade. Saiu de casa sem se despedir da mãe por causa do sentimento de raiva que a acometia. Jamais imaginara que não poderia voltar para se despedir.
No caminho para a escola, enquanto passava por um rapaz aparentemente de bom caráter, foi sequestrada pelo mesmo, que a jogou na caminhonete e a levou, sem motivos claros, para um porão em sua casa. O porão muito bem preparado mais parecia um bunker do que de fato um porão, com revestimento isolador de som, e um "gigante de concreto", como Natascha descrevera no livro, referindo-se à grande e espessa porta de concreto de 150kg que selava o lugar. Era impossível alguém ouví-la ali.
O inferno de Natascha estava apenas no começo. Ela conta os detalhes dos dias em que passou aprisionada no bunker. Nas mãos do sequestrador conhecido como Wolfgang Priklopil, na época engenheiro de telecomunicações na empresa Siemens.
Em todo esse tempo a que foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico, Natascha se concentrou em sobreviver e com essa vontade passa a conhecer e decifrar a mente doentia do solitário homem de 35 anos que a seqüestrara e roubara sua adolescência.
A escrita e a forma como Natascha conta me impressionou bastante. Apesar de todo o abuso, ela conseguiu se manter firme e perdoar o adulto que a mantinha em cativeiro. A mente de criança se desenvolveu dentro daquele porão, e se fortaleceu. Aprendera a domar o sequestrador na medida do possível. Do possível para a sua sobrevivência. Os sentimentos de Natascha expressos em cada palavra nos leva direto para aquele porão e nos faz viver e sentir o quanto fora doloroso os dias de aprisionamento que ela viveu. Em seu décimo oitavo aniversário, ela havia prometido que fugiria dali, assim como quando tinha apenas dez anos, ela tomou uma decisão. Estava adulta e aquilo deveria mudar. Em uma das tardes em que saíra para ajudar o sequestrador no jardim, enquanto ele se distraíra ao telefone, Natascha não hesitou, e fugiu. Correu sem olhar para trás, e pediu ajuda para um senhora, que chamou a polícia em seguida.
Ao ver sua família, e saber da morte de sua avó paterna há apenas dois anos, ela notara que sua vida havia escapado por entre os dedos. Teria que aprender a viver em um mundo totalmente novo e sem a presença do sequestrador que fora a única pessoa em sua vida por longos oito anos.
Wolfgang Priklopil deu fim a própria vida quando, depois da fuga de Natascha, se jogou na frente de um trem em movimento.
Natascha ainda é vítima de toda uma sociedade que trata seu sequestrador como um "monstro sexual". Porém ela afirma não ter sido abusada sexualmente por Priklopil, e o perdoou pelo que fez. Foi aí que a acusaram de ser vítima da Síndrome de Estocolmo, onde a vítima se identifica com seu sequestrador. Mais uma vez ela critica a sociedade, que por sua vez, tenta fazê-lo parecer mais "monstro" do que ele realmente foi, para poder enxergar-se no "lado bom" (os bonzinhos)...
Depois da leitura, e depois de ter me envolvido bastante com o caso de Natascha, eu tenho suas palavras como verdade. Quem melhor do que ela para contar o que acontecera dentro daquele porão por oito anos?
Não há de fato os "bons" ou os "maus", concordo que haja apenas seres humanos.

Uma leitura incrível...
Tanner Menezes 12/05/2011minha estante
Nossa.Ótima resenha, até então eu n tinha a mínima vontade de ler este livro, mas confesso q suas palavras me fizeram mudar de ideia... parabens!


LissBella 13/05/2011minha estante
Também li e adorei o livro. Me envolvi totalmente na história e me questionei sobre quem realmente são as pessoas e de que são capazes. Sua resenha sem dúvida é perfeita! Parabéns! Um abraço.


Ghuyer 07/06/2011minha estante
O mais incrível do livro, na minha opinião, é que, além de ser um relato pessoal genuíno e emocionante, é também uma severa crítica social. Baita leitura.


Roberto 10/06/2011minha estante
Estava meio receoso de ler este livro, por ser um relato minucioso de todo o cárcere, e por provavelmente conter relatos de possíveis abusos sexuais.Mas quando li sua resenha minha vontade aumentou, e fiquei ciente que não tinha a narração de nenhum abuso.
Ótima resenha =D




Amanda 09/07/2022

Adorei. Pode ser um pouco forte pra quem é mais sensível, mas é muito importante ver a visão dela de hoje em dia, e nos tempos do sequestro, ver o que ela passou, é muito triste, mas ela conseguiu ser forte e ver uma superação igual a dela é inspirador.
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Camis Morket 24/04/2020

3096 dias
3096 dias, de Natascha Kampush, é um relato da própria garota que foi sequestrada e passou 8 anos em um cativeiro. É uma história bem forte e impactante, não acho que seja algo que qualquer um conseguiria ler, não por ser uma escrita difícil mas sim pelo próprio enredo.
Ela conta desde antes de ser sequestrada, de como ela vivia, como era sua família, sua escola, etc. Isso foi um dos motivos dela conseguir sobreviver no cativeiro, suas lembranças do mundo exterior lhe davam forças para continuar.
No seu primeiro dia indo para a escola sozinha, um homem em uma van a sequestra e a partir dali começa sua vida trancada, passando fome, sofrendo abusos físicos (ela mesma desmente de ter sido abusada sexualmente) e psicológicos.
O homem era Wolfgang Priklopil, uma pessoa que se passava por tranquila, caseira, ninguém jamais poderia imaginar que ele estava com uma criança trancada em um porão muito bem protegido de sua casa.
Dia após dia era ela obrigada apenas a sobreviver e fazer os caprichos de seu sequestrador, qualquer um ficaria maluco naquela situação e mesmo ela relatando que tentou se matar algumas vezes, aguentou fortemente até finalmente conseguir uma brecha para escapar, infelizmente essa brecha foi depois de 3096 dias trancafiada.
É difícil acreditar que isso aconteceu com alguém e que acontece com certa frequência, algumas pessoas tem a sorte de escapar, outras não…Natascha teve essa sorte, ela sofreu muito, perdeu uma parte de sua infância e adolescência, mas pode continuar sua vida fora daquele inferno que Wolfgang fez ela passar.


site: https://instagram.com/bibliotecadederry/
Sonmessias 24/04/2020minha estante
Ja li é chocante essa História!!


Camis Morket 24/04/2020minha estante
Realmente, muito chocante




Alan kleber 15/08/2022

"O que vivi me dá força."
"Meu cativeiro é algo com que vou ter de
lidar durante toda a minha vida, mas, aos poucos, acredito que não serei mais
dominada por ele. Ele é parte de mim, mas não é tudo. Existem muitos outros
lados da vida que eu gostaria de experimentar. Ao escrever este relato, tentei
encerrar o capítulo mais longo e sombrio de minha vida. Sinto-me aliviada,
porque pude encontrar palavras para o que considero indescritível e contraditório.
Rever tudo em minha mente, em branco e preto, me ajuda a olhar para o futuro
com confiança. O que vivi me dá força - sobrevivi ao cativeiro no porão, fugi e
permaneci de pé. Sei que posso viver minha vida em liberdade também. E essa
liberdade começa agora, quatro anos depois do dia
23 de agosto de 2006. Somente agora, nestas páginas, posso deixar o passado para
trás e dizer verdadeiramente: Estou livre."

Natascha Kampusch estava indo para a escola no dia 2 de março de 1998, aos 10 de idade. Pela primeira vez ia para a escola sozinha, uma pequena conquista para ela, que era uma menina com baixa estima.
Durante o percurso de Natascha a escola, ela vê um homem jovem encostado numa Caminhonete branca. Um homem que parecia totalmente inofensivo. Quando Natascha Kampusch está passando por esse homem, ele a agarra e a joga dentro do carro. Horas mais tarde, ele a aprisiona em um porão escuro e húmido. Quando Natascha consegui escapar, oito anos depois, sua adolescência havia acabado.
O sequestrador foi a única pessoa que ela conviveu durante quase uma decada. Um homem extremamente perturbado, e que ela dependia. Ela era uma criança.
3096 Dias é um relato forte e impressionante de uma mulher que conseguiu vencer. É, acima de tudo, uma história sobre o triunfo do espirito humano, em que Natascha descreve como, numa situação de desespero quase insuportável, aprendeu aos poucos manipular seu sequestrador. E como, contras todas as probabilidades, conseguiu escapar de um inferno. Encontrando forças dentro de si para não se entregar ao despero.
3096 Dias nos permiti compreender os processos de transformação psicológica pelos quais passa uma pessoa mantida em cativeiro, sofrendo todo tipo de agressão fisíca e mental inimaginável.

Os livros, filmes e séries onde as autoridades desvendam o crime e capturam o criminoso acontece, talvez, bem pouco na vida real. As autoridades deixaram de investigar várias pistas no caso do sequestro de Natascha. Pistas que levariam ao cativeiro. Ficç?es policiais são bem otimistas.
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InvisívelVênus19 20/01/2021

Triste, mas viciante
O livro conta a história de Natascha Kampusch, uma menina que foi sequestrada e mantida em cativeiro durante 3096 dias. A história é muito triste, mas a narração dela torna o livro muito viciante.
Eu recomendo essa leitura!
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