A Queda de Atlântida: A Teia de Trevas

A Queda de Atlântida: A Teia de Trevas Marion Zimmer Bradley




Resenhas - A Teia de Trevas


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Vic 13/05/2021

Uma continuação sombria
O segundo volume de "A Queda de Atlântida", como o próprio subtítulo já induz, é uma sequência bem mais sombria que a primeira. O primeiro volume tinha uma atmosfera mais leve e romântica, o que geralmente não me interessa, mas que me manteve fixada e presa na leitura. Já no segundo volume, temos rituais pesados, relacionamentos intensos e até abusivos, o que gera incômodo e repulsa, por isso tive mais dificuldade para digerir o conteúdo. O relacionamento de Deoris e Riveda me deixou muito desconfortável e o rumo que a vida das irmãs tomara fora a nível catastrófico, mas com um desfecho não tão pessimista, que não sei se é muito justificável.
Gostei muito de ambos volumes, do universo incrível, fascinante e fidedigno criado por Marion Zimmer Bradley. Recomendo a leitura para os amantes de fantasia e de As Brumas de Avalon.
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Janus 21/02/2009

Esse já é bem mais pessado e intenso.
Pois mostra Domaris absolta entre cultos ocultos de magia negra junto com seu bem amado Riveda.
O livro traz uma carga de energia tão densa que para aqueles que são praticantes, chega a gerar certa angustia e dor de cabeça.
Indispensavel em todos os fatores e fundamental para entender As Brumas de Avalon
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ClaudiaS 05/10/2009minha estante
Só para constar...Não é Domaris e sim Deoris que ama Riveda.







Mayra.LobAo 04/04/2022

Um tanto sinistro, um tanto enrolado.
É uma boa continuação de A Teia de Luz, porém a narrativa desse foi um pouco mais confusa em alguns trechos, achei as descrições dos rituais um tanto vagas a ponto de ser difícil de entender o que aconteceu ali. Mas isso foi muito mais um problema do primeiro terço desse livro.
Eu gostaria que ficasse mais claro quem é quem ao longo das vidas. Nos livros não fica muito claro, há uma menção a isso em uma lista do livro que se segue após esse, mas parece que há inconsistência nisso até da parte da autora, então quem esses personagens serão nas próximas vidas segue um mistério. Parece que o único consenso é de que Domaris é a Viviane, mas ninguém chega em um acordo se a Morgana era a Deoris ou a Tiriki. E quem era o Rei Arthur? E quem era Lancelot? E Riveda e Rajasta, quem se tornaram? Qual a consequência da maldição da Domaris a Riveda? Isso também não ficou claro. Enfim, um livro misterioso não só pela aura misteriosa mística que o cerca, mas porque a narrativa parece um tanto confusa e incompleta.

Apesar de alguma enrolação, sentirei saudade de Deoris, Domaris, Rajasta, Reio-ta, Micail, Tiriki e até do Riveda.
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Yasmayfair 20/11/2022

Releitura necessária
Li a duologia de Atlântida na adolescência, após ter lido Brumas, me apaixonado e descoberto que havia um início da saga de Avalon.
Resolvi iniciar esse ano a releitura de toda a saga, do começo, pra incluir volumes que até então não li, como Os Ancestrais de Avalon e A Senhora de Avalon, fora que não me lembro de muita coisa dos outros, só das personagens e o resumo do resumo da história. O que eu tinha era uma adoração por A Queda de Atlântida, mas precisei fazer a prova pra saber se ainda iria tão bem comigo hoje.
E olha, ao mesmo tempo que vai, não vai. Todo mundo aqui já sabe do passado criminoso da Marion e infelizmente consegui detectar detalhes desses problemas na história, nos dois livros, o que foi bem doloroso. ESSE é o maior problema pra mim, em ambos os livros. Relacionamentos abusivos com diferenças de idade absurdas, incesto, machismo, e muito disso tratado no livro como se fosse algo próximo do normal. Foi difícil ler e digerir pra continuar a história.

Mas apesar disso tudo, também é inegável que Marion era um gênio, com uma escrita única e incrível, e a capacidade de criar histórias profundas e tocantes, que até hoje não encontram rivais. Isso me deixa numa situação de dependência emocional e relacionamento abusivo com a minha então escritora preferida, até o passado dela vir à tona, porque Brumas, até eu reler, ainda continuam como meus favoritos.

E em A Teia de Trevas, foi difícil digerir vários momentos. Se o primeiro livro se focava em Domaris e Micon, aqui se foca em Deoris e Riveda. Está mais do que óbvio que ela foi manipulada e um alvo fácil devido à ingenuidade de sua idade e à falta que sentia da irmã, a maior figura materna de sua vida. O pior é que a aproximação com Riveda é gradual, ele a manipula lentamente, demora a chegar em determinada cena em que você bate o martelo de ?CULPADO?, porque ele usa justificativas religiosas e espirituais pra fazer o que faz, e Deoris, ingênua demais, aceita tudo sem questionar. É preciso de Domaris pra botar ordem e fazê-la cair na realidade.

Mas justamente ela, Deoris, depois tem uma evolução de personagem muito boa, o que não acontece tanto com Domaris talvez porque não haja muito o que melhorar (mas gostei de ver que ela bota um cropped e reage após passar por maus momentos). Queria MUITO mais cenas dela e de Reio-Ta, as irmãs e os irmãos apaixonados hahaha isso é perfeito. Foi um casal fofo, com sentido e bem construído, PARABÉNS MARION por ter acertado nisso. Porque olha, Deoris e Riveda é intolerável.

Mas felizmente Tiriki parece uma boa personagem, assim como Micail. Achei fofos os dois juntos, vejo potencial neles pro próximo livro, Os Ancestrais de Avalon.

E pouco antes da metade de A Teia de Trevas tive uma péssima impressão de que as irmãs, logo as protagonistas, são mulheres sem agência na história, que se deixam levar pelos acontecimentos. Mas GRAÇAS À DEUSA essa ideia foi desfeita porque justamente Domaris assim que vê motivos, passa a agir, e, por consequência, Deoris, já fora da situação de abuso, também. O amor delas é lindo e é nesse livro que se dá o acontecimento que as ligará por todas as encarnações seguintes, e à sua descendência e demais personagens. Agora preciso ficar atenta porque o único consenso a que consigo chegar é que Rhiannon e Viviane seriam Domaris, e talvez Boudica e Morgana sejam Deoris. Mas ainda não consigo traçar quem seriam os homens? E depois de Brumas, ainda tem a quadrilogia Light que não li mas, segundo minha avó, da pra notar com clareza quem são as reencarnações ali, ANSIOSA pra chegar a essas leituras.

O clímax da leitura veio antes, e várias consequências foram tristes. O carma tratou de agir, pessoas tomaram suas decisões e por isso, toda Atlântida foi fadada a sucumbir e afundar no mar. Rajasta pontua que não há como determinar a culpa, o que se entende é que foi a soma de várias ações e resultados não combinados mas chegando ao mesmo fim.
A reta final de A Teia de Trevas foi satisfatória, com cenas emocionantes. E o final foi bonito, e se espelhou com o de A Teia de Luz, que foi com Micon, e este, com Domaris, em acontecimentos, cenas e cores parecidas, e até mesmo o horário, o amanhecer, o Sol, o que deixa o encerramento dessa duologia ainda mais poético e significativo.

A Queda de Atlântida passa no teste da releitura??
SIM. MAS agora, com várias ressalvas que já pontuei aqui. Porém passou porque, ainda assim, conseguiu me encantar, impressionar e emocionar, e as obras da Marion, a começar por essa, continuam sendo únicas na literatura mundial e na representatividade feminina na literatura, apesar dos pesares.

(Pra quem tiver receio em comprar os livros, atualmente, com a autora já morta, o $ das vendas vai pra ONGs.)
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Fabby 24/03/2023

28/03/2023

Após conversar com minhas companheiras de leitura, estou editando e acrescentando opinião na minha resenha

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Sim, acho que poderia ter sido um livro único tbm, tanto que no Skoob o Teias de Trevas está como 1,5 e não como livro 2.

No geral, acho que deu pra perceber que a autora escreveu bem já no início de sua carreira mas, pelo que me lembro, prefiro imensamente o quarteto das Brumas de Avalon.

Ainda não entendi a ligação das histórias e esperava conhecer um pouco mais de Atlântida, acho que o nome não condiz com o enredo pq não tem aprofundamento na história da ilha misteriosa. A única coisa foi que apareceram os irmãos atlantes e no final, que Domaris se exila lá. Mas do povo atlante não conhecemos nada.

A tal queda só é citada no final, como uma desconfiança de Rajastra de que a ilha pode afundar como estava acontecendo onde eles estavam... mas só conjecturas

Foi uma leitura mega válida, adorei minha aventura mas não vi ainda grande importância nesses primeiros livros na história de Avalon, veremos na sequência se entenderemos isso, né.
Tô adorando ler com vcs e conseguir dividir essa experiência de revisitar Avalon numa perspectiva mais profunda.


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O que dizer de um livro relativamente pequeno mas que rendeu um bloco de notas gigante de anotações?
Nesse segundo (ou 1,5) livro do ciclo completo de Avalon me deparei com uma fase mais adulta de Deoris e Domaris e de toda a experiência de vida delas, por vezes linda e delicada e por outras pesada, sofredora mas ambas de muito crescimento pessoal, tanto para as personagens quanto para mim, como leitora.
Separar o autor da obra tem sido uma vivência literária única pra mim, pois me possibilita conhecer livros tão incríveis e que me transformam em uma pessoa melhor, cada um no seu tempo e aos poucos, me mostrando minha força feminina e meu poder em controlar minhas escolhas.
#RevisitandoAvalon tem sido uma aventura maravilhosa!
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Anderson Souza 23/04/2024

A Teia de Trevas
É este livro é bem mais empolgante que a primeira parte da história, temos conflitos mais densos, sentimentos em transformação, muitos plotes. os personagens aqui estão muito mais viscerais e pouco romantizados, são imperfeitos, densos e muita mais críveis se comparado ao primeiro livros.
Curti muito esse segundo livro e ele me parece muito mais próximo do universo das Brumas de Avalon ?
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Ramon Alexandre 03/05/2020

O segundo volume de "A queda de Atlântida", tendo por título "A teia de Trevas" me pareceu muito mais interessante e menos monótono que o primeiro.
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le.se.caliope 26/02/2024

A Deores né gente? difícil ter empatia.
Terminei apaixonada pra trajetória de Domaris e curiosíssima para descobrir como tudo isso irá desencadear a trama de avalon!
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Rusbis 12/12/2012

Confira a vídeo-resenha de "A Queda de Atlântida" no vlog literário Ler Vicia:

https://www.youtube.com/watch?v=hc_YTD2R-Lw
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Geovane 14/03/2014

Mais uma vez, me encontro em suas palavras...
Não escondo o profundo amor e reverência que tenho pelas obras da Marion, afinal, sendo assim ela não receberia o mérito de ser minha escritora favorita.

Algumas obras não me tocaram tanto, mas outras me levaram por caminhos tão profundo que não pude fugir de algumas verdades. Aqui, na segunda parte da Queda de Atlântida, me vi submergir nas águas de um estranho oceano novamente, mas que ainda se mostra familiar.

Encontrei problemas na edição quanto a revisão textual, mas procurei me manter indiferente a isso, procurando focar na estória.

E então aqui, minha querida Bradley me apresenta não apenas uma teia trevas, ou de luz, mas também uma teia de amor. Amor é o principal personagem nesse romance, mas nem por isso tão romântico. Refletidas em suas palavras eu vi o sacrifício, a dor, o ódio, a amargura e a decepção, mas também a capacidade de se doar por alguém, e tudo isso de forma tão intensa e brutal na qual as consequências se tornam fatais.

Aqui o amor está acima de todas as coisas, sejam elas boas ou más, pois ele tudo atrai para si. Não há como fugir, ou mesmo acreditar que apenas coisas boas virão. Não há julgamento ou culpa absoluta, pois todos são culpados, mas ainda sim perdoados. É um destino maior do que simples decisões tomadas.

Posso dizer que amei o livro, que foi construído com uma narrativa tão profunda, crua e ao mesmo tempo emocionante, fazendo-me refletir sobre coisas que se fazem presentes na vida, mas que levam tempo para serem compreendidas como um todo.
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Mariene.Boldiere 04/03/2016

Fiz uma resenha no meu blog.

site: http://ocorvoliterario.blogspot.com.br/2016/03/a-queda-de-atlantida-teia-de-trevas.html
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Rafa - @espaco_dos_livros 09/08/2017

Um paradoxo
O livro é cheio de altos e baixos. No geral a história é boa, minha única crítica foi que vc lê 400 páginas pra nas últimas 40 páginas vc entende pq chama "a queda de Atlântida". Muito bom, as personagens são boas e a história bem feita.
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Lili 26/07/2018

A Teia de Trevas
Um livro interessante, que fecha (mas nem tanto) a história iniciada em A Teia de Luz. A história é bastante fluida e envolvente e dá vontade de seguir toda a trajetória que vai desembocar em As Brumas de Avalon.

No posfácio a autora dá a entender que tem lembranças de outras vidas e o livro em alguns momentos se assemelha realmente mais com lembranças do que uma história de ficção bem amarrada. Ficam algumas pontas soltas, vários detalhes sem explicação. Não gostei muito disso, mas de maneira geral gostei da leitura.

Recomendo para quem gosta do estilo.
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