Mulheres imperfeitas

Mulheres imperfeitas Carina Chocano




Resenhas - Mulheres imperfeitas


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Catarina 25/10/2020

o padrão de beleza que hollywood criou

Mulheres brancas, hétero, cis e magras = BELEZA. Esse é o padrão de beleza criado e determinado por Hollywood e isso significa o quê? Se você não atende a esses pré-requisitos, sinto muito, mas você não é bonita suficiente. E isso estamos falando de um padrão criado há 60, 70 anos atrás que permanece até hoje.

"Às vezes, parece que a mídia existe quase que exclusivamente para estabelecer padrões impossíveis, e em seguida humilhar as pessoas que não dão de tudo para atingi-los. É, afinal, a maior máquina de criação de mitos que o mundo já conheceu."

Certas coisas a gente nem para pra pensar e aceita passivamente, vocês já pararam pra pensar as consequências disso? A mídia colocou nas telinhas protagonistas mulheres que seguem sempre o mesmo perfil e toda a sociedade encara essa determinação como o correto e esquece de pensar sobre as complicações disso, ou seja, é a exclusão sistemática de todos que não fazem parte do padrão. Se você duvida, vou tentar provar meu ponto, me conta quantas mulheres pretas, gordas, asiáticas, latinas, transgêneros, lésbicas, deficientes ou indígenas que vocês já viram como protagonistas ou referências no quesito beleza.

A mídia, principalmente, o cinema anos atrás idealizou o perfil de mulher perfeita e disseminou através dos filmes. Essas mulheres consistiam em donas de casa que sempre estavam bem-humoradas e receptivas, elas cuidavam da casa, do marido e dos filhos como se esse fosse o trabalho perfeito.

Essa é a proposta do livro, através de vários ensaios, Carina Chocano analisa o quanto a cultura pop influenciou nos padrões de beleza feminina na nossa sociedade. Hollywood perpetuou o ideal de colocar homens em posição de poder, os quais tem a liberdade (ou se acham no direito) de moldar as mulheres conforme seus caprichos, nós somos meras bonecas moldáveis. Esse é um livro que tem o objetivo de incomodar quem se propõe a ler, a autora utiliza filmes e seriados para provar o quanto à indústria cinematográfica é tóxica e machista.

Eu ADOREI esse livro, foi uma leitura incrível, no entanto achei que a autora poderia aprofundar um pouquinho mais sobre as questões de raça e sexualidade, mas ainda assim é um livro que eu recomendo MUITO!
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Geo Franco 06/01/2023

O que é ser uma mulher, afinal?
Eu realmente gostei muito desse livro, trouxe muitas reflexões sobre casamento, maternidade, a visão da sociedade acerca das mulheres, o que é ser uma mulher e tudo isso juntando com elementos da cultura pop.
Me fez pensar sobre muita coisa que eu nunca tinha realmente parado para refletir.
Minha única crítica na verdade é só não ter abordado questões raciais ou de sexualidade, mas fora isso, vale a leitura :)
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Ailauany 19/08/2023

?Como garotas, nascemos em um mundo que está o tempo todo direcionando para longe de nós nossa subjetividade, que nos diz para não confiarmos em nossos próprios olhos, para negarmos nossos sentimentos, que torna quase impossível sabermos quem somos?
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Luiza 23/06/2021

Lindas mulheres...
Curti a leitura. É um livro bem divertido.

Só não gostei ainda mais porque, da metade do livro para frente, a autora começa a abordar filmes que, na minha opinião, não são grandes ícones da cultura...

Também achei um pouco chatinho o fato dela falar muito da sua vida pessoal. Não me interessam os detalhes, tão descritivos, a respeito das experiências dela com a filha, ou na universidade, ou com a família, ou com X, Y, Z...

Fora isso, aprendi coisas interessantes com o livro. Vale a leitura. Gostei especialmente da abordagem dela a respeito das coelhinhas da Playboy, das séries Jeannie é um gênio e a Feiticeira, e seus comentários sobre o filme Uma Linda Mulher.
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Nielly 03/01/2024

Bom, mas disperso
Escrever sobre a figura feminina e tudo que permeia esse universo montado para o feminino é difícil. trazer filmes e representações conhecidas é facilitar a compreensão, mas, às vezes, o raciocínio se perde.

porém, no geral, achei um bom livro para repensar os filmes ?clássicos? (principalmente para uma amante de romance e comédias românticas como eu) e entender mais sobre os papeis de gênero que eles ajudam a perpetuar socialmente.
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