Ana Terra

Ana Terra Erico Verissimo




Resenhas - Ana Terra


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@varaomichel 03/02/2015

Essa é uma história simples e densa. Eu sempre tive cisma de livros regionalistas nacionais mas Érico Veríssimo consegue ser muito universal neste aqui.
É um livro lindo, desses que você guarda como uma espécie de souvenir na lembrança. Eu comecei a ler "O continente" da Trilogia "O tempo e o vento" quando eu tinha doze anos e por algum motivo eu não gostei. Agora descobri que "Ana Terra" é na verdade parte desta história que foi publicada em volume separado de tão carismática e cheia de vida própria que é.
Me deu vontade de ler a trilogia inteira agora. É realmente muito bom
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Miria80 31/10/2014

O livro é bom. Porém, acredito que sua importância seja muito mais pela parte histórica do que por entretenimento. A história contada também é extremamente triste, mas mesmo assim, é um livro belo. Afinal, Érico Veríssimo é único!
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Athaislle Ketlle 12/10/2014

Essa obra é do escritor brasileiro Erico Verissimo, (2005. 110 pags, 3° ed. Editora: Companhia das letras). Esse livro conta a história de Ana Terra uma mulher solteira, de vinte cinco anos, que vive em uma estância com seus pais e dois irmãos.Ela tem um romance escondido de sua família com Pedro e depois descobre estar gravida e isso fará com que seu pai mande mata-lo.
Ana Terra é uma mulher de vinte cinco anos que vive em uma estância com seus pais e dois irmãos. Em certo dia Ana desce a coxilha no alto da qual ficava o rancho da estância, e dirigi-se para a sanga, equilibrando uma cesta cheia de roupa suja. E ali batendo a roupa ela sentiu uma presença estranha mais não viu ninguém, quando se deu conta estava olhando para um homem estendido junto da sanga perto de onde ela se encontrava. Ana fez uma rápida meia volta e correu em direção a sua casa e falou para seus pais e seus irmãos que ali havia um homem deitado na beira da sanga e parecia estar ferido ou morto. Então o velho Maneco Terra juntamente com seus dois filhos foram até lá e trouxeram o desconhecido que estava ferido e cuidaram dele. Quando ele foi ficando melhor se identificou para o velho Maneco Terra dizendo ser Pedro e respondeu algumas perguntas que seu Maneco fez. E com o passar dos dias e anos Pedro ia mostrando serviços e assim conseguiu ficar na estância do pai de Ana, mas passou a morar em uma barraca coberta de palha que ele mesmo construiu. Ana Terra começou olhar para Pedro com outros olhos, mas ela sentia vergonha do que estava sentindo e pelos pensamentos que tinha, e então passou a ter nojo de Pedro por está sentindo algo por ele. Passava se os dias e noites Ana tendo sensações que não sabia descrever. Em uma tarde Ana Terra saiu pela porta sem que ninguém percebesse e foi até a sanga, de surpresa Pedro aparece e ela se entrega a ele. Passaram-se alguns dias e Ana descobriu que estava grávida. Seu pai ao saber mandou seus dois filhos matarem Pedro. O menino de Ana Terra nasceu e foi crescendo. Aos poucos as coisas iam se ajeitando na estância, mas aconteceu que a estância foi invadida por ladrões que mataram o pai e os irmãos de Ana Terra e levaram tudo e ainda abusaram sexualmente dela enquanto sua cunhada Eulália havia ficado escondida com sua filha e Pedrinho o filho de Ana no mato. Após ter enterrado seus familiares, Ana Terra, Pedrinho, Eulália e sua filhinha acompanha um pessoal em busca de uma vida melhor com destino a estância de Santa Fé.
O livro faz parte da trilogia o Tempo e o Vento. Nessa obra de Erico Verissimo, mostra o abalo que foi na família Terra a desonra de Ana Terra. Mostra também importância da família que era para Ana, pois mesmo depois de tudo que seu pai e seus irmãos fizeram com Pedro, ela se arrisca e sai do mato a qual estava escondida para ajudar sua família a tentar se defender da invasão dos ladrões na estância.
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italo 12/10/2014

Érico Veríssimo narra em Ana Terra, a história de uma moça do interior, que vive com sua família apenas para trabalhar. Num campo, onde somente sua família vive. Tudo começa quando, Pedro Missioneiro, um índio, é achado ferido perto daquela fazenda, onde os Terra's moravam.
Ana Terra era uma moça de família, ou seja, jamais tivera contato com homens, a não ser seu pai e seus irmãos. Por nunca ter tido contato com um homem, Ana Terra passa a desejar aquele homem para si.
Dias depois, o pânico e o medo, tomaram conta de Ana Terra. O medo ficou ainda maior quando Ana descobriu que estava grávida. Carregou esse segredo enquanto pôde, mas um dia, não se contendo mais, revelou tudo à mãe. Dona Henriqueta nem teve tempo de consolá-la: e o pai declarou já saber de tudo e foi como se um trovão cortasse os céus. Nada mais poderia ser feito: ele convocou os dois filhos, e esses mataram Pedro Missioneiro. Sabia que sua vida naquela casa dali por diante seria um inferno.
Ana Terra não era mais vista por seu pai, ela estava invisível, e por isso ela se considerava uma "pecadora".
Após o nascimento de Pedrinho, o filho de Ana, cresceu, e a vida seguiu seu rumo. Os irmãos casaram-se, e, para Ana, cada dia era a repetição do dia anterior.
Após tudo isso, sua mãe morreu, mas esta morte não abalou muito à Ana. Então vieram vários castelhanos, assassinando, incendiando, violando tudo. Ana foi estuprada várias vezes, e ao acordar de seu desfalecimento, encontrou um quadro de horrores: o pai, o irmão Antônio, os escravos, todos estavam mortos no meio da casa já destruída.
Ana entendia naquele momento que estava liberta de sua mancha original, e pela forma mais bárbara e purificadora. Após grande tormento vivido por Ana, ela viajou e construiu uma casa, morando com seu filho, que logo teve que ir para uma guerra contra os castelhanos.
Ana torna-se avó, tudo o que ela mais queria era o filho de volta, que estava lutando na guerra contra os Castelhanos. Recomendo! Ótima História!
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Vitória 14/06/2015

"Sempre que me acontece alguma coisa está ventando"
O livro Ana Terra é parte da obra “O tempo e o vento” de Érico Veríssimo, foi publicado em 2005 pela editora Companhia das Letras e ao todo tem 112 páginas.
Ana terra morava com os pais d. Henriqueta e Maneco Terra e seus dois irmãos Horácio e Antônio numa estância no interior do Rio Grande do Sul, onde viviam inseguros e amedrontados pois a qualquer instante poderiam ser invadidos pelos castelhanos que deixavam um grande estrago por onde passavam, principalmente aos estancieiros, saqueando suas casas e a colheita, a principal fonte de sustento, e também violentando as mulheres da casa. Ana terra era moça solteira, tinha vinte e cinco anos de idade, e só vivia para trabalhos domésticos, juntamente com sua mãe D. Henriqueta, pois eram as únicas mulheres da casa. Ela desejava muito possuir um espelho, mas como não o tinha, olhava sua imagem na margem do rio onde sempre lavava a roupa de todos da casa. Foi quando um dia normal, realizando suas atividades rotineiras, avista um homem desmaiado na outra margem do rio, Ana se assusta e corre para chamar seu pai e seus irmãos, que estavam tomando de conta da colheita, para ver de quem se tratava. Maneco terra por sua vez decide levar o homem gravemente ferido para que sua esposa pudesse tratar dos seus ferimentos. Este homem era Pedro Missioneiro, criado em uma missão jesuítica, muito culto e com um grande conhecimento musical. Ele foi ganhando a confiança de Maneco e passou a conviver ali com todos. Ana nunca havia convivido com outro homem, além de seus dois irmãos e seu pai, e sentia algo estranho por Pedro, uma mistura de nojo com desejo. Ana percebe que o que sente é amor e se entrega totalmente para Pedro. Pouco tempo depois descobre que está grávida e conta para sua mãe, seu pai também a anuncia que já sabe do acontecido. Seguindo a tradição ancestral de que “A honra se lava com sangue” Maneco manda Horácio e Antônio matarem Pedro. Ana Terra sabia que daqui pra frente sua vida se tornaria um inferno, pois perdeu seu grande amor e seu pai e irmãos a rejeitariam para sempre. O tempo passa, a barriga cresce e logo Pedro Terra nasce, tendo seu cordão umbilical cortado pela sua avó. Passados alguns anos, D. Henriqueta morre com nó nas tripas deixando seu marido, seus três filhos e a cunhada, porém se livrando da sua sina de só trabalhar. Até que acontece o que tanto temiam, os castelhanos invadiram a estância e causaram um desastre enorme, destruíram a colheita, mataram Maneco e seus dois filhos e também os escravos que ali trabalharam durante algum tempo e o pior de tudo, estupraram Ana Terra muitas vezes. Após essa tragédia, Ana vai atrás de se recuperar tanto fisicamente como psicologicamente, buscando uma nova vida longe dali com sua cunhada e a sobrinha e também com seu garotinho Pedrinho e a partir daí a história vai se desencadeando mais e tomando um rumo melhor.
É uma leitura bem fácil e também é uma história bem comovente e envolvedora. Érico Veríssimo conseguiu fazer com que todos os leitores que lessem se apaixonassem.
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Suzanne 18/08/2014

Ana Terra (Erico Verissimo, 110 páginas, Companhia Das Letra, 2005). O livro fala da vida de uma menina gaúcha, Ana Terra, que morava em um rancho com os pais, Maneco Terra e d. Henriqueta, e seus dois irmão, Antônio e Horácio. Ana se sentia muito sozinha, pois onde moravam não existia mais ninguém além os Terras, seu pai era um homem muito sério e viera para aquele rancho procurando realizar o sonho de seu pai, Juca Terra, de construir uma lavoura de plantação naquelas terras. Em um dia que Ana foi lavar roupa na sanga encontrou um homem, um índio, caído com um buraco de uma bala no ombro, seus irmãos o levaram pra casa e o ajudarão a se recuperar. O velho Maneco Terra foi ganhando confiança no índio e resolve deixa-lo ficar para o ajudar. Com o decorrer da história Ana dorme com o índio Pedro, seu pai descobre que o visitante em sua casa desonrou sua filha e manda os filhos o matar. Mas Ana já estava gravida quando isso aconteceu, a partir desse dia seu pai e seus irmãos a trataram com olhar diferente, seu pai nem mais a dirigia a apalavra. Depois de os nove meses Ana deu a luz ao menino Pedrinho. Porem com o tempo, d. Henriqueta adquirira uma doença e falecera. Depois de muitos anos que se passaram, muitas coisas aconteceram, Antônio se casara com Eulália, Horácio fugira para se casar com uma menina do Rio Pardo, e um desses dias que se passaram, foram atacados por castelhanos, e seu pai e seu irmão foram assassinados. Então Ana Terra, sua cunhada, seu filho e sua sobrinha ficaram sozinha no rancho, com alguns dias viram umas carretas se aproximarem e descobriram que aquelas pessoas ia para a serra formar um povoado, Santa Fé. Ana e os seus, resolveram acompanhar para tentar seguir uma nova vida e esquecer o passado.
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Nanda 06/08/2014

O livro Ana Terra, de Erico Verissimo, (2005, 110 páginas, Companhia Das Letras), fala sobre a história de Ana, que nasceu numa família pobre, onde morava numa estância, com seus pais e dois irmãos.

Ana Terra era a única filha de Maneco Terra e de D. Henriqueta, que tinha três filhos, mas um morreu muito cedo. Ana era uma mulher muito trabalhadeira, mas estava cansada daquela vida. Queria ir embora daquela estância e viver com alguém. Certo dia quando Ana foi lavar a roupa na sanga, percebeu que não estava sozinha, foi quando encontrou um homem caído. Seu nome era Pedro, um missioneiro, que havia se machucado na guerra. Pedro teve que contar sua história para o velho Maneco. Com o passar do tempo, Ana foi começando a sentir alguma coisa diferente, e algum tempo depois ela se relacionou com Pedro, e acabou engravidando. Assim, começando um conflito na família Terra. Maneco deu a ordem aos filhos para matarem Pedro. Deixando assim, o filho de Ana sem pai. Com um tempo D. Henriqueta faleceu, e depois, alguns homens assaltaram a estância, assim fazendo com que Maneco e Antônio acabassem morrendo também. Nesse tempo, Antônio já estava casado e tinha uma filha chamada Rosa, e Ana deu o nome ao filho de Pedro. Ana Terra, Pedrinho, Rosa e Armélia, mulher de Antônio, se mudaram para uma vila que estava se construindo. Lá, Ana Terra viveu o resto da sua vida, viu o seu filho crescer, e se casar. E Armélia se casou com um velho que ali morava. Pedrinho se casou com uma mulher da vila e teve dois filhos, Juvenal e Bibiana. E Rosa também se casou. Mas como todos os outros homens, Pedro teve que ir lutar na Guerra. Fazendo com que as mulheres da sua vida o lhe esperasse.

Ana Terra é um dos livros da trilogia O Tempo e o Vento, do autor Erico Verissimo. É uma história muito interessante, e que prevalece o romance proibido, a importância da honra da mulher, a questão do orgulho,e do amor.
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Jéssica 27/07/2014

Ana Terra foi o primeiro livro que li na vida.

Escrita pelo autor brasileiro Érico Veríssimo, conta a estória de uma jovem chamada Ana, que mora com os pais e os dois irmãos em uma aldeia distante da cidade. Ana ajudava a cuidar da casa, da roça, e nutria um desejo intenso de se mudar para a cidade.

Apesar de o livro dar a entender que o enredo se passa na região sul do país, eu sempre tive a impressão de que era no nordeste, devido a grande semelhança entre as estórias contadas por Ana e as estórias que eu cresci ouvindo de minha avó, que era nordestina.

A vida de Ana e da família Terra muda drasticamente com a chegada de Pedro Missioneiro, um índio de origem latina. Para não entrar em muitos detalhes: se desenrolam o romance entre Ana e Pedro, o desaparecimento de Pedro e a invasão dos castelhanos à região.

É um romance muito gostoso de ler, e para o primeiro livro da minha vida, achei bem interessante e nunca esqueci a estória. Creio que valha a pena a leitura!
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Dani 18/07/2014

Ana Terra: Uma das maiores heroínas de nossa literatura. Lindo e forte e triste.
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Leandro 15/07/2014

Ana terra (Companhia das letras, 2005, 112 paginas) apresenta uma história muito interessante cujo o autor é o popular escritor Èrico verissimo que já escreveu a triologia O tempo e o vento (1949-1962), Incidente em antares (1971) e Caminhos cruzados (1935). Tudo começa em uma estância gaúcha onde vivia Ana terra e sua familha precariamente, os terras era uma familia pobre que não tinha muito contato com a civilização e tinham que trabalhar duro todos os dias para viver. Maneco terra era o pai da familia e era ele quem fazia o trabalho pesado, seguido de seus dois filhos, Antonio e Horácio, enquanto Ana e sua mãe D.henriqueta faziam os trabalhos domésticos. Na região onde a familia morava haviam indios e castelhanos que espalhavam o terror onde passavam, então eles tinham que ficar constantemente atentos para se previnirem dos constantes ataques. Certo dia Ana terra, ao lavar as roupas na beira de uma sanga, encontra Pedro,um missioneiro, ferido e inconsciente e ela logo avisou á familia e os homens da casa cuidaram disso. Logo o rapaz se recupera e conta sua história. Pedro logo se acomodou e conseguiu a amizade de todos, mas Maneco terra tinha uma certa desconfiança em Pedro pelas suas caracteristicas e seu modo de falar. Com o passar do tempo Ana terra começa a sentir um forte sentimento por Pedro, porem ela não sabia que era amor. Depois de alguns dias Ana e Pedro começaram a se atrairem até que chegou um dia horrivel para os terras, Ana estava grávida. Maneco não pensou duas vezes e mandou seus fihos o matarem. Assim que Ana terra descobriu não tinha mais solução e ela cuidaria de seu filho sem pai sozinha. Quando a criança nasceu Ana deu-lhe o nome de Pedrinho e este foi crescendo rapidamente assim como o desgosto de Maneco terra. O tempo passa e uma noticia boa chega na famiia, Maneco começou suas plantações e eles passaram a viver melhor. Antonio se casou e teve uma filha, e as duas,a esposa e a filha, ficaram morando com os terras. Após isso D.henriqueta morreu doente e depois de um tempo eles foram atacados por castelhanos que resultou na morte de Maneco e Antonio, porem Ana a cunhada e sua filha escapam e vão para umavila, onde Pedrinho cresce e se casa, e Ana terra envelhece. Certo dia Pedro foi convocado para uma guerra onde morreu.
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Jaine 10/07/2014

Ana terra é um romance de Érico Veríssimo com 112 páginas ele conta a história de uma família que morava em um lugar bem afastado da cidade essa família e constituída por Ana terra, seu pai, sua mãe e seus dois irmãos em um certo dia Ana terra vê um homem caído todo cheio de sangue ai vai chamar seu pai para ver ele, então ele o leva para sua casa e cuida dele até que ele fique bem, mas assim que ele ficasse bom o pai de Ana o mandaria embora, porém ele se mostrou muito útil ajudando nas tarefas da roça e sabia domar muito bem touros bravos por isso o homem acabou por ficar por aquelas bandas. Ana não gostava dele sentia raiva e nojo dele, só que com o passar do tempo ela passou a sentir desejo por ele até que um dia quando ela foi até o rio tomar banho eles tiveram sua primeira vez e pouco tempo depois ela descobriu que estava gravida. Contou a sua mãe ai seu pai escutou ai ele e seus dois filhos mataram o homem. Para o pai de Ana ela não existia mais e seus dois irmãos também evitavam falar com ela, na casa dela só falava com ela a mãe, até que um dia a mãe dela morreu nesse época os dois irmãos já estavam casados mais apenas um ainda morava na mesma casa que ela o outro havia se mudado para cidade para onde a mulher dele morava e tinha uma bodega. Certo dia eles receberam a notícia de que estavam indo para aquelas bandas saqueadores que levavam tudo e ainda matavam as pessoas. Eles vinheram levaram tudo e mataram o pai e o irmão de Ana só não matou sua cunhada, seu filho e seu sobrinho porque eles estavam escondidos no mato ai ela ficou na casa porque logo os saqueadores veriam as roupas femininas e iriam caçar as mulheres para abusar ele foi abusada por todos os homens mas no dia seguinte foi a procura daqueles que estavam no mato depois de encontrarem eles ficou a pergunta de como viveriam agora, ai passou um pessoal que ia fazer um povoado bem distante dali eles pagaram para ir com eles lá o filho de Ana já maior de idade e casado foi convocado para ir para guerra e voltou vivo. Uma segunda vez ele foi convocado disse que dessa vez não voltava vivo mais sua mãe disse que ele voltaria porque agora ele tinha filhos e tinha que cuida deles e de sua mulher. Ana terra virou uma ótima parteira todos do povoado só tinham seus filhos com ela.
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Alesson0 01/05/2014

“Ana Terra” (Editora Globo, 2003, 160 páginas) obra de Erico Verissimo, um dos célebres escritores brasileiros, muito popular no século XX. Tem como principais trabalhos Clarissa (1933), O tempo e o vento (1949-1962, que tem Ana Terra inserido), Incidente em Antares (1971), entre outros. A história começa em 1777, no estado do Rio Grande do Sul, onde ainda vivia sobre ameaças de índios e castelhanos em todo seu território. Ana Terra, era uma jovem de 25 anos, cabelos e olhos negros, lábios avermelhados e pele clara, que morava em uma estância com seu pai, seus irmãos e sua mãe. Viviam isolados de todos, para não sofrerem os ataques que eram constantes na época. Ana Terra era uma mulher trabalhadora, solidária e queria uma vida melhor para si. Ajudava sua mãe, D.Henriqueta, a cuidar da estância, a lavar roupa e servir comida para seu pai e seus irmãos. Maneco Terra, junto com seus filhos Antônio e Horácio, trabalhavam o dia todo nas lavouras e na criação de gado. Maneco era um homem de bem, porém todos tinham que seguir suas regras, pois era o dono da casa. Horácio ia sempre ao Rio Pardo, para trazer mercadorias para o pai. Ana sempre quis morar lá ou em São Paulo, que era seu lugar de origem, mas cabia a ela ser sofredora por toda a vida. Certo dia, na sanga, Ana limpava as roupas e de repente fica angustiada ao ver um homem ferido, o Missioneiro Pedro. Ana pede ajuda a família. Depois de salva-lo, todos ficam observando o estranho. Tinha aparência de índio, porém era mais alto e bem definido, além de ter um rosto mais “leve”. Quando acorda, conta o que lhe aconteceu, em um sotaque bem diferente, parecido com o espanhol, e isso causa desconfiança por parte de Maneco que decide se livrar de Pedro. O tempo vai passando e Pedro começa a conquistar a todos, com suas diferentes qualidades. Porém um sentimento revoltante estava nascendo em Ana. Ela não sabia se era amor, raiva, paixão ou desgosto. Um dia, Ana foi a sanga e se entregou totalmente a Pedro, que com passar tempo, descobriu que estava grávida. Quando Maneco Terra descobriu, mandou seus filhos levarem Pedro para longe e mata-lo. Ele disse que sua filha não existia mais, estava decepcionado. Depois que seu filho nasceu, Ana deu o mesmo nome do seu amado, chamando-o de Pedrinho. Maneco e seus filhos tinham grande desprezo por Ana, e seu filho. Ao tempo que Pedrinho crescia, D.Henriqueta não aguentava mais a dor que vivia, e de repente ficou doente, piorou e acabou morrendo. Ana chorava, mas estava feliz por sua mãe, que não era mais escrava. Enquanto Horácio, com raiva do pai, por não ter aceitado seu casamento, decidi ir para o Rio Pardo seguir seu sonho, Maneco Terra começava a fazer bons negócios com suas plantações e se ver mais esperançoso. Antônio também se casou, trazendo sua esposa para estância, que no final acabou tendo um filha. Certo dia, um acontecimento muda totalmente a vida de todos; a estância estava sendo atacada por castelhanos, que acabaram roubando tudo o que encontravam, além de terem matado Maneco Terra e Antônio. Ana consegue escapar com Pedrinho, sua cunhada e a filha. Conseguem avistar um grupo de pessoas, que iriam para as fazendas de Ricardo Amaral, muito conhecido na região. Após chegarem em um pequena vila, tudo parece se estabilizar. Muitos anos depois, Ana Terra fica conhecida como parteira e com sua tesoura dava luz a todas as crianças na vila em que morava, e lamentava quando nasciam meninas, pois sempre dizia que viriam para sofrer e serem escravas. A leitura é de fácil compreensão, e muito interessante. Retrata como era a vida nos primeiros anos do Rio Grande do Sul, e mostrar como as mulheres da época eram exploradas e só viviam para sofrerem e trabalharem. Uma ótima obra.
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Milena 15/04/2014

Mulher de fibra.
O livro “Ana Terra” (p.112, ed.1, Companhia das Letras, 2004) do autor Erico Verissimo foi retirado da coleção o tempo e o vento do mesmo autor, conta a historia da personagem Ana terra e os alguns acontecimentos importantes da historia do “continente”.
Ana terra é uma moça de 25 anos de idade com uma personalidade forte, única filha mulher de Maneco e Henriqueta terra com quem mora junto com os dois irmãos, na estância da família no interior gaúcho; Onde tem uma vida sofrida e conhece Pedro Missioneiro por quem se apaixona e tem um filho. Alguns anos depois a estância é invadida por castelhanos que assassinam todos os homens Terras e violentam Ana, logo depois da tragédia com os Terras os que se salvaram graças a coragem da moça que se sacrificou, por seu filho, cunhada e sobrinha, foram embora em busca de uma nova vida longe daquele lugar, deixando para trás uma vida e levando consigo milhares de lembranças. O final do livro só vai saber quem ler.
Recomendo a leitura para quem gosta de uma boa historia cheia de emoções, com personagens com personagens marcantes e um contexto histórico.
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Aliane 15/04/2014

Os Terra, o orgulho e o amor
O livro Ana Terra do autor Érico Verissimo com 112 paginas, foi publicado no dia 10 de janeiro de 2005. Com o selo da companhia das letras. Estando dentro do livro O tempo e o vento de mesma autoria. A coleção o tempo e o vento, em o continente apresenta volumes 1 e 2.
Uma jovem chamada Ana Terra, que morava em uma estancia em Rio Pardo, não lhe agradara muito morar lá, pois vivia presa e sufocada pelo pai e seus irmãos, já que era a única mulher entre os filhos era sempre impedida de sair de casa a não ser para os afazeres domésticos.
Certo dia Ana Terra conhece por acaso um homem chamado Pedro. Ana ficava de boca entreaberta atenta a tudo que Pedro dizia e fazia. No fim, depois de tanta desconfiança aos poucos o velho Maneco pai de Ana deixou Pedro ficar em sua casa. Ana nunca entendera como tudo havia acontecido, porém claro não questionou.
Com o passar do tempo, depois de muitas confusões no coração de Ana, Ana e Pedro foram se apaixonando e viveram uma intensa relação e desse amor nasceu o filho de Ana. Seu pai nunca aceitou que sua filha tivesse um filho de alguém como Pedro. E tomou suas próprias providencias sobre o assunto.
E assim foram se passando os anos Maneco e seus filhos não dirigiam sequer a palavra a Ana. Um de seus filhos deixou sua casa para se casar e morar em Rio Pardo, o outro também se casou, mas continuou morando na estância. Pouco depois sua esposa d. Henriqueta faleceu. Aos poucos com o passar do tempo Maneco começou a se aproximar do neto Pedrinho e sua filha Ana.
Certo dia foram atacados pelos castelhanos, Ana mandou Pedrinho ir com sua cunhada e a filha dela para a cova de seu pai Pedro, pois ela iria voltar para casa numa tentativa de salvar o filho, a cunhada e sua filha. Chegando a casa combinou com o pai e o irmão o que iriam fazer, quando os castelhanos chegaram, houve um tiroteio Ana desmaiou, logo após recobrar a consciência foi atrás de seu filho e sua cunhada que estavam bem.
Com o passar dos dias Ana ia pensando como tocar a vida pra frente agora que estava sozinha com seu filho, decidiram então seguir viagem com um grupo de pessoas que iam a um lugar para formar um povoado. Chegando lá construiu uma casinha para ela, o filho e a cunhada com sua filha. Pouco tempo depois ficou conhecida como parteira de “mão boa” e fazia todos os partos da região.
Com o passar dos anos seu filho Pedrinho foi chamado para a guerra, pois já tinha seus vinte anos. Após meses voltou e casou-se, teve um filho chamado Juvenal, dois anos depois tiveram uma menina chamada Bibiana. Passaram se alguns anos e Pedro foi chamado para a guerra novamente. Seus filhos já estavam adultos e os dois casados, aconteceram muitas coisas em suas vidas, coisas boas e ruins tempos depois também chegara a suas vidas desgraças...
O livro trata da historia da jovem Ana Terra de uma maneira muito interessante, pois ela tem um sentimento meio confuso por Pedro e só depois se dá conta de que está apaixonada. Nele trata também da maneira rigorosa dos pais tratarem suas filhas e do preconceito que havia naquela época, tanto com os negros quanto com as mulheres. O livro é interessante por esses fatores, vale muito á pena ler, não só Ana Terra, mas toda coleção O continente, o tempo e o vento.









Referencias:
Próprio livro;
Wikipédia;
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12039.
Data da pesquisa: 14 de abril de 2014.
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