O sósia

O sósia Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Duplo


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Sandra.Pogalski 11/09/2022

Em O duplo se aborda o tema da duplicidade do eu. Traz na narrativa descrições psicopatológicas da síndrome de duplos subjetivos e da esquizofrenia numa época em que essas condições ainda não tinham sido descritas. Yakov vive em extrema solidão e falta de ascensão social, conforme seu quadro se agrava as coisas vão ficando mais insanas, delírios de perseguição, falas desconexas típico de doença esquizofrênica. A leitura fluiu muito até a página 100 mas conforme o quadro do Yakov vai piorando, a leitura se arrasta um pouco e às vezes até fica um pouco massiva. Tudo que Dostoiévski escreve é carregado de muita intensidade, comecei a ler rindo e terminei quase chorando, amei.
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Julia.Moura 24/08/2022

O livro é uma sequência de ??????? mas no final se descobre que você não sabe de nada mas suas suspeitas são verdadeiras.
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Helô 31/07/2022

Confuso e Decepcionante
Um conselho: leia antes de ver qualquer filme que usou o livro como base ou não leia e veja o filme (acho que é uma das únicas vezes que eu preferi muito mais o filme). Se fizer o primeiro, vai ficar muito mais impactado com a adaptação, e se fizer o segundo, idem. Não fez diferença nenhuma ter lido a história de Golyadkin, muito embora o terror psicológico por que ele passa é muito bem transmitido em toda a narrativa. Mas, ao mesmo tempo, é muito confuso, lento e, em alguns momentos, frustrante. Provavelmente, pode ser porque eu não entendo muito Dostoevsky, é uma leitura difícil e aquele discurso todo... porém, acho que é mais porque me impactei muito com o filme e isso me fez esperar demais do livro.
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maria 19/07/2022

Insuportavel
nao tem condições gente eu fiquei com dó do personagem mas ele é muito insuportavel kkkkkk aff que odio
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Davi 10/07/2022

O livro é bastante psicológico, a todo momento o protagonista é confrontado, na verdade, ele mesmo se confronta com sua falta de tato.
Confesso que em vários momentos senti vergonha alheia do Golyádkin primeiro.
Quando aparece o Golyádkin segundo na história, seu duplo, aí que ele pira de vez, inventa que tem inimigos e todos querem seu mal, junta isso ao fato de que ele não sabe se comunicar e temos várias cenas deprimentes.
No mais é isso, achei o livro bem chato, não gostei de nenhum personagem, não creio que seja pelo estilo psicológico do livro, até porque já li outros, mas esse especificamente foi bem entediante.
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Karina Paidosz 10/07/2022

De todos as leituras de Dostô, a que menos gostei foi essa.

Fiquei muito perdida nos assuntos que falam de um, de repente já falava de outro sem nem terminar a conversa anterior.

De repente é o tipo de narrativa, mas que definitivamente não é o meu estilo favorito .

O enredo tbm não me prendeu.

?
Alê | @alexandrejjr 11/07/2022minha estante
E tá tudo bem! Têm livros que não batem mesmo...


Karina Paidosz 11/07/2022minha estante
Sim, obrigada, Alê ??




anna 25/06/2022

De qualidade mas um pouco entediante
Após o sucesso de Gente Pobre, O Duplo (1946) , segundo livro publicado por Dostoievski, não teve boa aceitação da crítica e do público. Enquanto Gente Pobre tratava de questões sociais, em o Duplo a valorização é dada ao existencialismo, e sendo mais específica, a um existencialismo patológico. Isso porque o personagem principal, Golyadkin, é portador do que hoje conhecemos por esquizofrenia. O livro se passa no processo de enlouquecimento dele, desde os primórdios sintomáticos (hoje intitulado como ?trema da esquizofrenia?, um estado de mal estar inespecífico, sensação de que algo ruim vai acontecer, medo, etc), até a crise psicótica em si. Apesar de esquizofrenia necessitar de 6 meses de sintomas para firmar diagnóstico, a temporalidade do livro é incerta. Não sabemos se é passado em 1 dia, semanas ou meses.

A explicação para o título do livro, ?O duplo?, faz parte da Síndrome de falsa identificação delirante. Tal síndrome subdivide-se quatro:
Fregoli, capgras, intermetamorfose e duplo subjetivo. Duplo subjetivo é o vivenciado pelo personagem: enxerga em outra pessoa sua imagem, com mesmo nome e características físicas, mas com personalidade distinta, como um impostor.
Não existe alguém que descreva a alma humana como Dostoievski, ficando claro também nesse livro. O autor tinha uma predileção para temas existenciais e psicopatológicos, descrevendo de forma exata fenômenos mentais.
Contudo, entendo boa parte da crítica a história. É um livro maçante em muitas partes, chega a ser entediante. E além disso é confuso, visto que o protagonista tem sintoma clássico da esquizofrenia: discurso desconexo/ ilógico. Ficando confuso pra quem lê.

A título de curiosidade, outras alterações psicopatológicas presentes: delírios persecutórios, agitação, alterações somáticas, ecolalia, desorganização comportamental, dentre outras.

Um livro que vale a pena para os estudiosos ou entusiastas da saúde mental.
MaywormIsa 26/06/2022minha estante
Que pena que é maçante, eu tive a mesma sensação em crime e castigo, apesar de essa questão da patologia me chamar atenção.




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Gabriel.Larrubia 19/06/2022

Fiz uma leitura meio aos avessos. Li escritos da casa morta pouco tempo atrás então li meio que à luz daquilo... mesmo o Dostoiévski sendo outro. Vários livros dele sinto que são do tipo que pessoas não muito legais se identificam mas aí o próprio livro ridiculariza o personagem, mas ainda mantendo certa simpatia, porque talvez o Dosto se identifica neles? Quem sabe quem sabe. Senti que o livro falava sobre quem se fecha muito não só pra si, ignorando o que não lhe agrada, como também se fecham pro mundo, se recusando a enxergar as pessoas, suas virtudes e riquezas... Mas também vi tantas análises muito mais ricas! enfim enfim. Muito divertido o jeito que o protagonista se comunica. enfim tenho mais a falar mas vou falar sozinho aqui adeus
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Reader Za 28/05/2022

A solidão enlouquecedora
Um funcionário público, sem amigos, vivendo uma vida muito simples e sem grandes felicidades é o personagem principal de o Duplo, ou herói, como o próprio Dostoievski denomina.

Essa pessoa, em um esforço desesperado para ?melhorar de vida? e alcançar certa posição social, que no seu entendimento trariam para si felicidade e e bons relacionamentos, mete os pés pelas mãos diversas vezes de maneira cômica e em muitas outras triste.

E então a doença psicológica se revela, após um encontro com um potencial amigo misterioso, e o personagem vai ficando cada vez mais desnorteado, confuso, acoado por inimigos ( imaginários) e mais solitário e atrapalhado.

Como minha segunda obra de Dostoiévski, confesso que achei a leitura difícil, pois a escrita remete a confusão mental do personagem e de sua vida no geral.
Mas no geral gostei do livro exatamente por sair totalmente da zona de conforto dos romances tradicionais.
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Alex 07/05/2022

O eu contra mim.
Durante alguns meses me atormentei sobre a questão da duplicidade na mente humana, li uns livros sobre e filmes tbm, clube da luta, esse Duplo do Dosto, o homem duplicado do saramago, Willian wilson do E.A. Poe. Acho q todo mundo ja se sentiu assombrado por uma versão melhor de si mesma, nem q seja quando pensamos: " eu poderia ser melhor", ou então somos assombrados por aquele que nós somos verdadeiramente. Essa duplicidade está em tudo q nos cerca, e serve para olharmos a nós mesmo e nos aceitarmos como somos, não querer ser melhor doq os outros, e sim melhores doq fomos ontem, no final o mundo é cruel e bom, lindo e horrível, somos ruins e bons. Quando aceitarmos toda essa contextura de ódio e amor no amor, olharemos pro céu e veremos com todo coração que até Deus carrega seu duplo.
Jessi 12/05/2022minha estante
Quero muito ler esse!!




RhD 05/05/2022

Romance psicológico
Simplesmente incrível. Dostoievsky nunca decepciona. O psicológico do personagem é muito bem trabalhado
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Cris 28/04/2022

28.04.2022
Uma narrativa diferente, um pouco chata, mas que ao longo do livro passa a ser interessante. Conta sobre a vida de Golyádkin e seu duplo (uma projeção do que ele gostaria de ser). Vamos acompanhando o crescimento da paranóia do personagem que leva-nos a pensar se é realidade ou é um sonho. Vemos as decepções da vida acontecendo, de não ser promovido, de não poder se casar com Clara de quem gosta, de não ser reconhecido na sociedade, de não fazer parte de uma roda de amigos, de não saber dialogar, pois é muito introspectivo, não consegue desenvolver a fala em um conversa, é meio chato (aí que entra a narrativa diferente, muito repetitiva), mas que demonstra uma necessidade de autoafirmação por parte do personagem. E seu duplo é tudo aquilo que ele não é. Gostei.
Janaina Edwiges 28/04/2022minha estante
Ótima resenha, Cris! Parece ser uma história muito interessante.


Cris 28/04/2022minha estante
No geral eu gostei, mas a escrita não é fluida como nos romances. O que senti foi o acompanhamento da loucura do personagem Só lendo para sentir e chegar à conclusão se foi sonho ou se aconteceu. O final é subjetivo, meio parecido com o homem duplicado de Saramago. Cada leitor tem sua percepção.




Germana 22/04/2022

Um livro desafiador
Uma leitura muito difícil e desafiadora que irá o leitor da zona de conforto e traz para uma realidade diferente. Um livro maravilhoso que vale a pena conhecer.
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Thais Guedes 31/03/2022

Brilhante
Dostoievski retrata com mestria o mundo caótico da mente humana! A falta de habilidade social e de comunicação do personagem são transmitidos na escrita o que a torna, em muito momentos, cansativa e de difícil compreensão mas que deixam a obra ainda mais genial! Apesar de truncado e maçante em alguns momentos, não consegui parar de ler!
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