A Distância entre Nós

A Distância entre Nós Thrity Umrigar




Resenhas - A Distância entre Nós


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Lucio 27/09/2020

Vale muito a pena
Eu gosto tanto desse livro que já o li três vezes. Sempre é bom conhecer a literatura de outros países. A preciosidade com que a autora retrata a vida das duas personagens que mesmo distantes na classe social, mas tão próximas nos problemas pessoais, mas ao mesmo tempo uma completa a outra. Uma livro sensacional, muita emoção.
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Clara Xavier @araclana 22/09/2020

“A Distância entre Nós” foi meu segundo contato com Thristy Umrigar e de novo, ela me emocionou demais contando essa história tão difícil, porém tão real.

Bhima e Serabai, empregada e patroa, desempenham papeis de grande importância na vida uma da outra nessa história. Tendo trabalhado por anos para a família de Serabai, Bhima exerce, muita vezes, papel de amiga confidente para ela. Suas vidas têm muito paralelos dolorosos, mas sem mencionar claramente, elas sabem que existe uma linha invisível que separam seus mundos, as catas e a relação patroa/empregada.

Nem sempre sutil, essa divisão é mostrada e desvelada inúmeras vezes para gente no livro. Bhima, por exemplo, não pode sentar no sofá da família e nem mesmo utilizar outra caneca sem ser a sua, que fica em seu cantinho na cozinha de Serabai. Mas ao mesmo tempo, Serabai faz o que está ao seu alcance para ajudar a vida de Bhima e sua neta, até um acontecimento definir todo rumo dessa relação.

É tão duro e tão cruel. Recomendo para quem, assim como eu, gosta de entender muito mais sobre as diferentes culturas e traçar paralelos com a nossa realidade, que sinceramente, parece não estar tão distante assim.
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Vai Lendo 10/08/2020

Thrity Umrigar, autora do bestseller A Hora da História, também é responsável pela obra A Distância Entre Nós, lançado pela editora Globo Livros. A autora é jornalista, crítica, professora universitária e romancista de origem indiano-americana, dedicando seus romances a falar um pouco mais sobre a cultura da Índia.

Em A Distância Entre Nós, temos as histórias paralelas de duas mulheres: Bhima, de origem hindu, pertencente a uma casta mais baixa, que vive em uma favela e trabalha como doméstica na casa de Serabai, nossa outra personagem principal. Sera é parse, pertencente a uma casta mais alta, pode estudar e, depois do casamento, passou a ficar somente em casa. Nossas duas personagens tiveram muitos reveses na vida e sempre estiveram lado a lado, ajudando uma a outra como bem podiam – pode-se até dizer que eram amigas, apesar de tamanhas diferenças entre elas. Acompanhar as memórias de suas vidas e suas dificuldades é o que essencialmente faz desse um romance a ser lido.

Acho que o que mais gostei em A Distância Entre Nós foi poder ter uma visão melhor sobre a cultura indiana, seus costumes e sua diversidade. Por mais que eu tenha estranhado um pouco o modo de vida deles, a princípio, algumas coisas podem ser bem relacionadas às nossas situações de vida aqui. O sistema de castas, apesar de não ser mostrado a fundo, nos faz perceber a segregação até mesmo dentro de casa, quando Serabai não deixa Bhima sentar em seus sofás e a faz manter seus utensílios, como copos e talheres, separados.

Apesar do ritmo de leitura ser um pouco lento, não sendo aquele livro para se devorar rapidamente, ele nos trás grandes reflexões sobre como nosso nascimento pode determinar as oportunidades que temos na vida, os nossos privilégios, fazendo esse paralelo com a neta de Bhima e a filha de Serabai.

A única coisa que me decepcionou um pouco na leitura de A Distância Entre Nós foi que, após ter construído personagens complexas e ter decorrido suas vidas inteiras com uma riqueza de detalhes estonteante, o final foi extremamente corrido. Com o desfecho nos últimos três capítulos desenvolvido de forma que não fez jus a toda história já contada, me deixando com um grande ponto de interrogação.

Independentemente desse pequeno detalhe relacionado ao final, que eu achava que poderia ser melhor construído, A Distância Entre Nós foi um livro que me fez pensar, questionar e ter uma visão mais real de uma parte do mundo não tão explorada pelos leitores brasileiros.

site: https://www.vailendo.com.br/2020/07/20/a-distancia-entre-nos-de-thrity-umrigar-resenha/
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Ednair 08/08/2020

Lendo este livro a distância entre nós , avaliei várias situações a primeira é que mesmo havendo amizade entre patroa e empregada o conceito de classe falam mais alto. E a outra situação que me deixa indignada é a mulher nunca poder ser livre de verdade sempre tem deveres e mais deveres responsabilidades. Como mãe,esposa, trabalhadora, avó ... E nesta história a pobre da personagem sobreviveu a tantas coisas muitas das quais sofreu foi por falta de estudo . Como ela dizia sem um diploma vc não é nada. Será que até hoje às pessoas pensam assim? A falta de conhecimento atrapalham a vida das pessoas limitam a um espaço pequeno e não tem para onde crescer. O final da história deixou a desejar mais curtir muito o livro. Ainda me fez refletir ...
Geovana Rodrigues 08/08/2020minha estante
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Estante Flor de Lis 23/07/2020

A Distância Entre Nós, nos leva para um lugar talvez pouco conhecido para muitos, a Índia.
Apesar das temáticas pesadas de : raça, sexo, gênero, classe e cultura, a narrativa de Thrity Umbigar é interessante, instigante e com certeza emocionante.
É uma história de duas solidões, duas mulheres, Bhima e Sera, a empregada e a patroa. Todos os dias Bhima sai do seu casebre pobre e miserável e vai para casa de Sera, limpar e cozinhar. São anos de intimidade compartilhada.
A narrativa caminha junto entre as diferenças financeiras, de religião e cultural das duas personagens, mas unidas pela dor e pelo destino, compartilham suas histórias.
Alternando entre presente e passado, com flashbacks das duas personagens vamos conhecendo a realidade triste e suas esperanças.
As duas lidam com a perda (morte ou distanciamento), com a opressão dos homens, com os costumes morais e familiares (embora em níveis diferentes!).

site: http://estanteflordelis.blogspot.com
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Natalia Noce 15/07/2020

Em A Distância Entre Nós temos a história paralela de duas mulheres: Bhima de origem hindu, pertencente a uma casta mais baixa, que vive em uma favela e trabalha como doméstica na casa de Serabai, nossa outra personagem principal. Sera é parse, pertencente a uma casta mais alta, é estudada e depois do casamento passou a ficar somente em casa. Nossas duas personagens tiveram muitos reveses na vida e sempre estiveram lado a lado, ajudando uma a outra como bem podiam, pode-se até dizer que eram amigas apesar de tamanhas diferenças presentes entre elas. Acompanhar as memórias de suas vidas e suas dificuldades é o que essencialmente faz desse um romance a ser lido. 

Acho que o que mais gostei no livro foi poder ter uma visão melhor sobre a cultura indiana, seus costumes e sua diversidade, por mais que se estranhe um pouco o modo de vida deles a princípio algumas coisas podem ser bem relacionadas às nossas situações de vida aqui. O sistema de castas apesar de não ser mostrado a fundo nos faz perceber a segregação até mesmo dentro da mesma casa quando Serabai não deixa Bhima sentar em seus sofás e a faz manter seus utensílios, como copos e talheres, separados.

Apesar do ritmo de leitura ser um pouco lento, não sendo aquele livro para se devorar rapidamente, ele nos trás grandes reflexões sobre como nosso nascimento pode determinar as oportunidades que temos na vida, fazendo esse paralelo usando a neta de Bhima e a filha de Serabai.

A única coisa que me decepcionou um pouco na leitura foi que após ter construído personagens complexos e ter decorrido suas vidas inteiras com uma riqueza de detalhes estonteante o final foi extremamente corrido fazendo o desfecho nos últimos três capítulos de forma que não fez jus a toda a história já contada, me deixando com um grande ponto de interrogação.
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Marcia 12/07/2020

Ontem finalizei a leitura do livro "A distancia entre nós" da escritora Thrity Umrigar.
Foi uma leitura impressionante, muitas vezes revoltante e me impressionou muito. Quando escolhi esse livro achei que a leitura seria tranquila pois esse era o objetivo depois de ter me aventurado por Jogos Vorazes. Mas não foi tranquila kkk
O título se refere a distancia de classe social, de vidas e conhecimento entre as 2 personagens principais. Muitas vezes parei a leitura para poder "digerir" o acontecimento narrado. Não foi fácil. É um choque de cultura, mas para mim um grande choque.
Não houve guerras mas vivenciei com os personagens a luta pelo "pão de cada dia", aprendi a respeitar culturas bem diferente da nossa, senti humilhacao, revolta e orgulho. Se você quer conhecer a índia na sua face verdadeira, com todo realismo esse é o livro. A escritora descreve muito bem o local, as ruas, mercado, hospital, casas, etc. Foi incrivel.
A escrita é muito tranquila, sem palavras dificeis e feita de forma que nos prende, despertando nosso interesse.
Existe um drama na vida da neta de uma das personagens e que para muitos será uma surpresa quando tudo estiver esclarecido. Mas essa parte não foi surpresa e acho que não será aos que costumam ler bastante. Logo no começo do livro eu falei ao meu marido como seria o desfecho dessa parte da historia e ontem, nos ultimos caítulos foi descrito e fui logo falando: Le, acontreceu o que eu disse kkk.
A reações dos personagens são de arrepiar qualquer um, mas quanquer um do nosso meio, da nossa cultura e modo brasileiro de viver
Então amigos, o que falo sempre: ao ler um livro é necessario ter a consciencia do lugar, da epoca, da cultura e do nível de conhecimento dos personagens para podermos compreender bem a situação.
Segue a sinopse da editora:
Todas as manhãs, Bhima, uma empregada doméstica, deixa o seu barraco e vai cuidar da casa de Sera - onde será sempre uma estranha, e cujos objetos e móveis nunca poderá usar. No entanto, ainda que apartadas pela classe social e pelo sangue, Bhima e Sera estão unidas pelos laços femininos e pelas experiências de vida que compartilham. Sera é uma dona de casa de classe média alta cuja opulência material esconde a vergonha e a desilusão de um casamento violento. Bhima, analfabeta resignada, está endurecida por uma vida de sofrimento e perdas. 'A distância entre nós' procura mostrar como as biografias são definidas e atropeladas pela história.
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Benditos livros - Luana 02/07/2020

Destruiu meu coração...
O que dizer que um livro que quebra o seu coração em mil pedaços, e ainda assim você quer mais?
"A distancia entre nós", de Thrity Umrigar, acabou comigo.
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Bhima é uma mulher velha, pobre e analfabeta, que luta com afinco para criar bem sua única neta. Ela trabalha há décadas na casa de Serabai Dubash, uma rica dona de casa farsi. Apesar da vida próspera da patroa, só Bhima sabe o quanto essa sofreu nas mãos do marido todos esses anos, e Serabai reconhece o apoio da empregada. Bhima também é muito grata por Serabai, porque a patroa é gentil e sempre procura apoia-la.
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Apesar do claro abismo social que existe entre elas, as duas acreditam poder contar com a outra nos momentos de dificuldade. Contudo, nada mais vai ser o mesmo quando a neta de Bhima precisar de ajuda. Será que os laços de amizade podem ser mais fortes que os de sangue?
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Serabai e Bhima são mulheres sofridas, marcadas duramente pela vida e as circunstancias da sociedade indiana. Ainda que se percebam como confidentes, nunca conseguem romper a distancia imposta, sempre sufocadas pelas diferenças sociais, econômicas e educacionais entre elas.
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A autora não nos poupa dessa realidade cruel das castas e grupos em momento algum, e pode gerar certo desconforto. Contudo, cenário e personagens são muito bem desenhados e se sobressaem apesar de toda a infelicidade e dor narradas página a página. Rapidamente vemos como as dinâmicas de poder funcionam naquela sociedade , e como essa dinâmica afeta o destino das duas.
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O ritmo do livro é bom, a história apaixonante à sua maneira, e embora possua alguns chichês aqui e ali sobre a sociedade indiana, achei que foram justificados. O final vai deixar você sem chão.
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O livro é parte de uma duologia, e já soube que o segundo volume é ainda mais especial que o primeiro. Terminei essa leitura com lágrimas - foi difícil, mas bastante enriquecedora.
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Ladyce 25/06/2020

Na geometria projetiva duas linhas paralelas se encontram no infinito.  No livro "A distância entre nós" de  Thrity Umrigar elas não só se encontram como colidem por volta da página trezentos.  Trata-se da história de duas famílias lideradas por mulheres viúvas, na maior e mais importante cidade indiana, Bombaim.  Sera Dubash é uma mulher de classe média alta, parsi, que vive confortavelmente num apartamento na zona residencial da metrópole.  Tem uma filha, casada, passando pela primeira gravidez e cuida da sogra idosa e acamada.  Sera tem uma empregada doméstica há mais de vinte anos, Bhima, com mais de sessenta anos, cujas dores do corpo maltratado precisa ignorar para trabalhar e manter a neta estudando.  Bhima é extremamente pobre. Vive numa favela na cidade, numa casa sem banheiro próprio. Necessita usar o sanitário comum do local, e, sem móveis, dorme no chão.

Ainda que Sera e Bhima vivam em mundos distantes, cada qual, à sua maneira, trata da outra, conhecendo os segredos que cada uma esconde, a vergonha social que as domina.  Sera foi protagonista de casamento violento e foi constantemente maltratada pela sogra que hoje depende de sua assistência. Bhima foi abandonada pelo marido, que ao sair de casa levou com ele o filho, deixando para trás a pequena irmã do menino.  Ao longo das décadas de serviço as duas mulheres vieram a se solidarizar com os sacrifícios que sabiam a outra fazia.  Bhima perde a filha e o genro para a AIDS e cria, agora, nos últimos anos de vida a neta, que, recipiente da generosidade de Sera, estuda na universidade, o que seria impossível de outra forma.  No entanto, quando o livro inicia, sabemos que uma grande desgraça acontece com Maya, neta de Bhima.  Ela engravida ainda solteira, enquanto cursa a faculdade e  Bhima se vê sem meios de resolver o problema a não ser com a ajuda de Sera e sua família. A solução e as razões evocadas para tal são fonte de grande conflito interior para Bhima e Maya e só no final, entendemos perfeitamente os motivos de tanto sofrimento.

Temos, portanto, uma prato cheio de emoções conflitantes. agravadas por preconceitos sociais, pobreza, intolerância e separação de castas sociais culturalmente mantidas, a despeito da constituição indiana de 1947, que as abole.

Thrity Umrigar é excelente escritora.  Mantém bom ritmo na narrativa, descreve, através dos pensamentos dos personagens, ambientes à sua volta. Diálogos e linhas de pensamento, reflexões sobre eventos passados abrem a porta para vislumbramos conflitos presentes. O texto corre solto, sem soluços,  visita cada família esboçada, e reflete das dúvidas às ações nem sempre dignas dos personagens.  Em menos tempo do que se imagina, é possível ver que as duas famílias se espelham e o paralelismo entre as realidades é conduzido com maestria.

Há leitores e leitores. Nos meus grupos de leitura "A distância entre nós" teve aprovação quase unânime.  O livro foi considerado repleto de questões relevantes, uma entrada para a cultura milenar da Índia, reflexivo sobre as emoções humanas mais conhecidas, arrebatadoras. Amor, traição, decepção, esperança, sacrifício, felicidade são todas emoções fortes, tratadas no desenvolver da história.  Sinto revelar que fui a voz da discórdia. Justamente porque há leitores e leitores.  A mim, agradam textos mais sutis. A meia palavra fere mais do que a altercação. Querelas sentimentais me cansam.  Não sou adepta da novela, muito menos das explosões emotivas tradicionalmente retratadas nos seriados mexicanos, por exemplo.  Arroubos de emoção (seja ela a que for) me distanciam.  Acho-os de difícil empatia. E a escrita de Thrity Umrigar, neste livro, detalha as fortes emoções que levam a decisões extremas.  Um pouco fora da minha preferência.

Mas, se você acredita nas emoções violentas, nas emoções mais básicas do ser humano, do amor à traição e não se incomoda com os dramalhões.  Se você é noveleiro, se entende e simpatiza com o sofrimento escancarado dos personagens, este livro é para você. Boa história, resolução final esperançosa.  Vá em frente. Você vai gostar.
Leitura e . 25/06/2020minha estante
Oii... Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto


Claire Scorzi 25/06/2020minha estante
Muito boa resenha, e está me parecendo que não será meu tipo de leitura. Li um da autora que, embora correto, me pareceu "explicar demais". Aliás, considero que este é um dos maiores defeitos dos escritores contemporâneos, explicitam sem necessidade, sugerem pouco.


Ladyce 25/06/2020minha estante
Claire você está certa. Há mil e um detalhes que poderiam facilmente ter sido preenchidos pela minha imaginação.


Debinha 14/03/2022minha estante
Lendo e sofrendo com tantas diferenças ?


allykavi 10/11/2023minha estante
Que resenha incrível, acabei de ler o livro e vc conseguiu repassar tudo que estava entalado na garganta


Maria15455 25/12/2023minha estante
Gostei do livro, embora prefira leituras mais oníricas tal como a resenha (muito boa por sinal). Somente consegui na segunda tentativa, após ver vários documentários sobre a cultura e problemas da Índia, o que aguçou a minha curiosidade. Eu daria nota 7/10 ao livro.




Fernando.Trindade 05/06/2020

Leitura necessária! (4,5/5,0)
"Talvez o tempo não cure as feridas e ponto-final. Talvez essa seja a maior mentira de todas e, ao contrário, o que acontece é que cada ferida penetra o corpo mais profundamente".

O livro se passa na Índia mas retrata, com exatidão, algumas mazelas que também passamos aqui no Brasil, como a relação entre empregadas domésticas e suas patroas, que se torna, na maior parte das vezes, tóxica e traumatizante.

É uma leitura necessária, triste e dura, mas que nos faz pensar e refletir a respeito de como devemos enxergar o outro e de como, muita das vezes, o outro abre mão da sua própria vida e felicidade para nos ajudar a construir a nossa vida.

Nota: 4,5/5,0.
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Natália 07/05/2020

Quando comecei a ler logo achei bem sem graça, mas com o passar das páginas fui me envolvendo na história. Fui tomada por um mix de ódio e tristeza em ver fatos de um mundo tão diferente. A história se passa na Índia, e com pessoas tão iguais mas com diferenças que as separam. Um país em que a mulher é totalmente invalidada, e as classes baixas são tratadas como lixo. Homens que só veem as mulheres como objeto de uso e desejo, e mulheres que sofrem violência doméstica mas mesmo assim se doam aos companheiros. A cada leiturinha diária e fato ocorrido com as personagens me fazia ficar parada pensando e valorizar mesmo que momentaneamente pequenas coisas como um banho e vaso para fazer as necessidades.
No ínicio da história eu tinha uma ideia sobre quem seria o "feitor de algo a uma personagem" (pra nao dar spoiler), e no final vi que eu estava certa haha.
Infelizmente (ou felizmente) não tem final feliz. Fiquei frustrada em ver que pessoas ruins ficam por isso mesmo.
Mas, faz parte.
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TatiBatista 07/04/2020

Muito bom mas final me decepcionou
Esse livro é espetacular, a história te prende desde o início e te faz se sentir na Índia e sentir as emoções das personagens. Chorei em alguns momentos do livro pq é bem triste, mas o final me decepcionou demais. Porém, a autora não escreveu com a intenção de ser um conto de fadas, e sim mostrar a realidade e as duras lições da vida.
Jéssica 28/08/2023minha estante
Também não curti o final, esperava mais. Mesmo assim não tirou a maestria da obra.




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