A Mão do Diabo

A Mão do Diabo Dean Vincent Carter




Resenhas - A Mão do Diabo


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luizarn 16/02/2011

Inquietante
A primeira impressão que se tem ao ler esse livro é que se trata de um livro de terror como outro qualquer, mas a medida que vamos lendo o autor trata um simples inseto, no caso, um mosquito como a encarnação de uma maldição. Na verdade o que me chamou a atenção na história foi a colocação que nem sempre um grande amor deve suplantar a morte e que para toda ação existe uma reação. O autor também mostra que tudo no universo existe em ciclos e que os mesmos, por mais duradouros que sejam, se repetem, mas sempre se espera que sejam pelo menos melhores do que os anteriores. Não entrei em muitos detalhes pois acabaria entregando elementos importantes da história, mas recomendo a leitura e se você tem medo de insetos, leia com um inseticida por perto.
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Mateus 18/12/2011

Livros de terror são aqueles que mais dificilmente conseguem atingir o gosto popular, sem dúvida pelo fato do medo não agradar a todos e não ser algo tão fácil de ser atingindo. Stephen King com certeza é o rei do terror, com seus livros que nos trazem não apenas cenas tenebrosas, mas detalhes de gelar a espinha. Já outros autores, por mais que tentem, não conseguem assustar e criar uma boa obra. A Mão do Diabo, porém, está em um meio termo. Não representa nem um ótimo terror, nem um livro terrível.

A história, no decorrer dos primeiros capítulos, se mostra bastante promissora. Um jornalista, Ashley Reeves, recebe uma carta de um homem que garante ter a única espécie no mundo do mosquito Vermelho do Ganges, inseto bem maior que o normal e capaz de matar uma pessoa com sua picada. No momento em que Reeves chega à ilha, a história começa a decair lentamente. Previsível e repetitiva, garante bons momentos de entretenimento, mas nada além disso. Nem mesmo os fatos narrados por trás do misterioso personagem Mather e as lendas por trás do Vermelho do Ganges conseguem consertar as coisas.

Dizer que Dean Vincent Carter é o próximo Stephen King não só é um enorme exagero, como também algo absurdo de se exclamar na capa do livro. O autor sem dúvida não é de todo ruim, mas sua narrativa ainda precisa de muita vitamina para chegar aos pés das obras do mestre King. Carter me lembrou muito mais de R. L. Stine, com sua série Goosebumps e sua narrativa infanto-juvenil. Um tipo de livro que é muito melhor aproveitado se não for levado tão a sério, e mesmo com muitas bobagens, ainda assim garante um bom entretenimento.
Cláudia 25/04/2012minha estante
Ah essas frases eram para ajudar o livro mas muitas vezes só atrapalham. Elas podem avacalhar o livro (dependendo do dono) ou criar muita expectativa nessas comparações estranhas. O livro parecia promissor na sinopse.




Kaah Utsch 07/05/2021

Um bem excêntrico
Achei que o livro seria de terror, mas me enganei, está com jeito de suspense. Um livro bem diferente dos que já li. A escrita do autor e o jeito da história te prendem bem, mas sinceramente não sei mais o que falar sobre esse livro kkkkk.
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H 18/04/2011

Eu leria este livro apenas pela capa. Mas como se não bastasse, o título é intrigante e a sinopse é tentadoramente curiosa e misteriosa.

O autor é objetivo, não é muito detalhista, mas não se esquece dos detalhes importantes nem tão pouco de descrever com recursos o ambiente e os personagens.

O livro me causou um efeito contraditório: me senti preso e ao mesmo tempo não lendo com voracidade para chegar ao fim.
Quanto a ficar preso, isso foi causado pq a história é envolvente, a leitura é simples, deu pra imaginar exatamente cada persnagem e os locais. E sobre não "ir com sede ao pote", foi pq achei que poderia ter tido mais história, não queria que acabasse tão brevemente.

Bom, não recebeu 5 estrelas por este último motivo.

Recomendo (y)
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O Tolo de Amarelo 03/09/2022

A Muriçoca Soca, soca...
Parece que as muriçocas estão revoltadas!

Sobre o livro, Não há profundidade para seus personagens que cative o leitor de modo a lembrar de alguns nomes após a conclusão da obra.

Para ser sincero, é como uma aventura de horror do começo dos anos 2000: super simples, cheia de momentos clichês (espere o vilão encurralar o protagonista, e então veja-o falar como tudo vai acabar, que não tem escapatória, bla bla bla) e um ou outro aspecto mais importante na trama.

Do começo até a metade do livro é tudo muito legal e até cativante. O problema são os vilões. São muito ruins, Genéricos ao extremo e pouco expressivos. É cansativo acompanhar suas maldades.

No mais, é um livro mediano. Como eu citei, a última parte do livro é super frustrante e pouco original. Teve momentos que me fizeram revirar os olhos de tão fracos.

E eu não entendo essa insistência desses comentários "o próximo Stephen King" nas capas. Parece que qualquer autor novo é o próximo mestre do terror. O cara tem um livro mediano de pouco mais de duzentas páginas e já é igual ao que escreve desde 1970 até hoje? Por favor... Parem de forçar a barra.

O mundo já tem Stephen King, e o teremos ainda após sua morte. Não precisamos de outro. O que precisamos é de autores novos com personalidade para serem as próximas referências no horror. E Dean Vincent Carter certamente não é digno dessa nota.
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Naty 19/11/2010

www.meninadabahia.com.br



'Dei um passo para trás, chocado.
Se o tamanho daquela coisa já não era aterrorizante,
o modo como sugou o sangue da vítima com certeza era.
O corpo dela foi crescendo até ficar com o dobro do tamanho original.'
pg. 157



Há muitos anos paira uma lenda sobre um amor desgastado. Ngoc Tam era completamente apaixonado pela esposa Nhan Diep. Quando ela morreu, inconformado, colocou o corpo em seu barco e rumou ao desconhecido, na esperança de que alguém o ajudasse.

Certo dia encontrou um gênio, que conhecia suas virtudes e o tamanho de seu amor. Se era Nhan Diep que ele queria viva, viva ela ficaria. Com três gotas de sangue derramadas sobre ela, ela reanimou.

Mas certo dia fugiu num navio mercante com um homem que lhe prometera tudo. Tam revoltado, sem querer, derrama as mesmas três gotas de sangue nela, e a transformação acontece: Diep começou a virar um terrível inseto chupador de sangue. O maior inseto já visto, to tamanho da mão de uma criança. Nhan Diep virou a Mão do Diabo.

Dias atuais.

Ashley Reeves, jornalista, recebe uma misteriosa carta de um cientista, que alega ter um mosquito único, da família do aedes aegypti. Um mosquito gigantes, que alguém vivo jamais vira. Prevendo um furo jornalístico Reeves vai até a remota ilha onde vive o cientista.

Mas nada é realmente o que parece. A verdade é macabra e terrivelmente assustadora. Para Reeves conseguir seu furo de reportagem, ele precisaria, antes de qualquer coisa, conseguir sobreviver na ilha do terror.


'- Muito tempo atrás, ocorreu-me que o que mais nos assusta não é a morte, as doenças ou guerra nuclear. O mais aterrorizante não é o mundo exterior, mas o interior. – Ele deixou o pensamento no ar. – Somos o que vemos no espelho. Mas somos também o que não vemos. Os órgãos, a carne, o... sangue. Só que ignoramos isso, porque é horrível. Somos horríveis. Entende? Se nos virarmos do avesso, a visão é horrenda. Sempre fui fascinado pro isso. E é por isso que faço o que faço, se quer saber. Quero entender por que somos tão verdadeiramente abomináveis uma vez retirada a pele.'

pg. 175


A Mão do Diabo, de Dean Vincent Carter (Bertrand Brasil, 252 páginas, R$ xx,xx) é de arrepiar. Mather, o cientista, é um psicopata completamente insano. Em nome da ciência, ele faz atrocidades inimagináveis. E o pobre Reeves cai, em sua armadilha, direitinho.

Este não é um gênero estou acostumada a ler. Terminei a história há três dias e só hoje consegui resenhar. A história me deixou assustada. No fim, quando o horror aumentou, eu parei de ler à noite, com medo de sonhar com a mão do diabo - conhecida também como Dama e Vermelho de Ganges - e o cientista psicopata, rs. A história é ótima e à todo momentos nos perguntamos: Reeves irá ou não sobreviver ?


A Mão do Diabo daria um ótimo filme, ao melhor estilo ‘Jogos Mortais’.
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Quell 09/06/2011

De cara esse livro já tem uma capa que chama muitissimo a atenção, por ser um contraste de vermelho e prateado.
E uma das coisas que achei bastante interessante, foi que a leitura é super tranquila. Apesar de ter algumas partes onde é necessário "ter estômago forte" pra conseguir ler. A leitura é bem interessante e prende bastante a atenção.
Vale a pena ser lido com certeza.
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Ptah 19/04/2011

Nem só de Stephen King vive o mundo do terror literário
Fiquei muito surpresa com este livro. Em primeiro lugar o texto tem uma fuidez que raramente se vê em autores de primeira viagem, muito menos em, autores de pretensos textos de terror ou realismo fantástico (mistura que cai bem na definição do livro).

A atmosfera do texto me lembrou muitas vezes Edgar Alan Poe (fãs não se ofendam, só lembra, ok?) na queda da casa de Usher. Até senti a mesma angústia em alguns pontos.

A história se dá como um terror clássico, pontuado por sobrenatural e por seu próprio medo. Ou meu medo: tenho Pânico de insetos voadores.

Creio que todo leitor vai dizer "poxa, ele poderia ter terminado o livro aqui", mas não terminou e ainda assim acho que não prejudicou a história. Só tornou-a Hollywoodiana.

Falar mais seria contar spoilers, pois a grande graça é em descobrir detalhes em cada momento.
Luciane 18/08/2012minha estante
Ptah, gostei também. Bjs.




Jeff.Rodrigues 17/11/2016

Contraindicado para quem tem medo, fobia ou pavor de insetos voadores
Nos anos oitenta, cinema e literatura viveram o ápice dos animais grotescos que ameaçavam sociedades com suas características peculiares de destruição. Se você tem alguma nostalgia do trash, saiba que “A Mão do Diabo” segue exatamente essa receita. Lançado em 1976, o livro só foi traduzido para o português em 2010, bem de acordo com o descaso que as editoras brasileiras conferiam às obras de terror (felizmente essa realidade mudou desde a fundação da DarkSide e da Suma de Letras).

O mal que assombra essa história é um mosquito, a Dama, o Vermelho do Ganges, fruto de uma maldição, sua picada pode provocar sérios problemas. Tudo começa quando o jornalista Ashley Reeves recebe uma carta misteriosa que lhe promete a matéria de sua vida e aí ele embarca para a ilha Aries e falar mais seria entregar spoilers sem fim.

O estilo de escrita do autor é leve, o que faz com que a leitura do livro seja extremamente gostosa e divertida. Isso mesmo que você leu! Embora seja uma obra de terror ela tem ótimas tiradas de humor, o que acaba salvando um pouco algumas cenas bem improváveis e absurdas. O resultado geral é um ótimo livro para quem curte terror mais descompromissado, sem sustos ou traumas. O clima de suspense é muito bem construído e, talvez, seja o ponto forte da obra.

Se você aprecia o estilo terror, dedique umas horinhas para se divertir nessa história. Ah, e a chamada de capa dizendo que ele é “o próximo Stephen King”... Desconsidere! Essa é a única bola fora da editora cujo mérito pela excelente capa merece nossos aplausos.

Confira mais resenhas e dá uma forcinha acessando o Leitor Compulsivo . com.br


site: http://leitorcompulsivo.com.br/2016/10/20/resenha-mao-do-diabo-dean-vincent-carter/
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Rittes 12/01/2016

Diabinho alado
Parece difícil de acreditar, mas até que esse livro um tanto bizarro sobre um mosquito gigante é bem divertido! Mistura de terror clássico, com direito a assistente maltratado de cientista louco, e aventura, essa "Mão do diabo" é um bom entretenimento. Tirando o exagero da editora em colocar na capa que o autor é um novo Stephen King - e também de não deixar claro que o livro foi originalmente publicado para o público infanto-juvenil (o que explica muita coisa) - o livrinho até cai bem, principalmente em tardes chuvosas. Arrisque.
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Luna 13/05/2022

Curioso
Aqui nas resenhas achei duas informações interessantes: o livro foi escrito em 1976 e para o público infanto-juvenil.
A escrita do autor e bem fuida e foi uma leitura rápida. A premissa é bem insólita, mas abstraindo, não vi tanto demérito no livro, achei que o pessoal aqui foi bem duro com ele nas resenhas e notas, principalmente ocnsiderando o ano em que foi escrito e o público.
Resumindo, é divertidinho e tem umas coincidências e um "eu te amo" que não me desceram, mas cumpre o que promete.
Zero problemas da minha parte com o grande mal que assola a história. Abram o coração pro que o livro propõe e divirtam-se.
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Luciane 18/08/2012

Livro de terror com ficção. Tem cenas terríveis, mas a história é boa. Para arrematar, ao final, um pouco de romance...
Não conhecia o autor, gostei do jeito com ele conta a história, faz sentir dentro dela. Às vezes, tem que dar uma parada para tomar um fôlego.
Este livro é do Grupo Livro (http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284), oferecido pela @EditoraBertrand.
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Ioná 19/04/2011

Mosquitinho enjoado
Não é bem o meu estilo de leitura.
A proposta da obra é interessante e acho que para os amantes do gênero seja um prato cheio.

A leitura é rápida e o texto cria suspense em vários pontos.
Gostei.
Luciane 18/08/2012minha estante
Ioná, eu achei interessante o livro. Mas dá vontade de dar um peteleco no mosquito e enviar ele para bem longe. Bjs.




Ronaldex.Ronaldo 30/09/2022

Gostei do livro, história prende o leitor.
Só o final que achei um pouco acelerado, o desfecho em geral. Mas nada que desabone o livro!
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claudioschamis 22/04/2013

Sensacional.

Dean Vincent cria toda uma excelente história que tem como um dos protagonistas um mosquito. No caso um mosquito fêmea, ou uma mosquita, que acabei aprendendo é quem nos pica na vida real. Não é o mosquito macho. Mas isso é só um mero detalhe frente a uma história de muita imaginação, suspense, terror com uma pincelada de romance.

Você pode até estranhar e fazer cara feia e dizer que nunca leria um livro que fala de um mosquito que mata as pessoas. Mas se eu fosse você daria uma chance ao mosquito e ao autor, Dean Vincent.

A história é boa, bem construída e com as doses certas de terror. Não é um livro que vai te fazer ter pesadelos, mas vai conseguir te prender e fazer você nem querer parar de ler.

A história começa no Zaire em 1932 para continuar em Londres de 2005.

Talvez depois de ler você possa ficar menos bonzinho quando vir um mosquito. Um mosquito pode não ser apenas um mosquito.

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