A Batalha do Apocalipse

A Batalha do Apocalipse Eduardo Spohr




Resenhas - A Batalha do Apocalipse


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Yargo.Gouveia 11/07/2023

Anjos, porradas e bombas(não ironicamente)
Cara, o que falar de um livro que tem tudo o que mais me atrai em uma leitura ?

Cenários históricos — Babel, Idade Média, China Medieval — teorias sobre fatos ocorridos ao longo da história — O grande dilúvio, Os “sete dias” em que Deus criou o mundo e até uma hipotética terceira guerra mundial — e muita, mas muita violência.

Toda a história do livro se passa em torno de um personagem — **Ablon, O Primeiro general** — que pelo fato de ser a favor da raça humana acaba exilado no plano físico, condenado a viver como os humanos, pelo Príncipe dos Anjos, Arcanjo Miguel — O primeiro, e mais poderoso dos cinco arcanjos.

Em um dos contos em que Ablon passa por Babel, acaba conhecendo sua amada — **Shamira, A Feiticeira de En-Dor** — e tudo faz por ela. Inclusive morre tentando salvá-la. Porém revive com uma runa que a própria feiticeira pôs nele, enfim.

Alguns personagens marcam o livro. Existem os óbvios: Ablon, A Feiticeira, Miguel, Lúcifer e Apollyon(falaremos sobre mais afrente). Porém existe uma em especial que com certeza marcou o livro: **Flor do Leste,** a curandeira da caravana até Roma. Sem conseguir falar, salvou a vida de Ablon de um poderoso veneno que quase o matou, isso ainda em Wu-Wei quando enfrentou os três espíritos antigos.

O final do sétimo dia aconteceu no plano físico — em que houve a guerra no nuclear e todos os seres humanos foram devastados — e no paraíso, mais especificamente na Torre de Sion, quando ao toque da sétima trombeta houve o confronto entre os aliados ao Tirano, Miguel, e os Rebeldes, liderados por Ablon, que tinha como objetivo principal salvar sua amada que havia sido sequestrada, pelo Anjo Negro, em seu apartamento no Rio de Janeiro.

O confronto entre Miguel e Ablon estava até páreo, mas com a chegada de Lucífer, e a apunhalada pelas costas, Ablon viu sua morte, e realmente morreu, porém por conta de uma runa que feiticeira tinha posto nele quando ele foi visitar o inferno, ele reviveu matando o Miguel, que morreu admirando o céu.

Já Lúcifer morreu nas mãos de teóricos aliados que já estavam cansados de sua tirania. Como já estava fraco, pois tinha invocados o leviatãs para levar os demônios para a batalha final, morreu sofrendo e seus restos mortais ficaram jogados em meio à multidão de anjos também mortos em batalha.

Pag. 546 “Lúcifer pereceu como indigente, em uma vala comum, gemendo e rogando socorro”
( Pelo fato de ter morrido em meio aos comuns e o autor ter comentado que ficou indiferente aos outros, creio que seja uma representação de como Lúcifer é a representação da própria carne.)

O confronto final entre Ablon e Apollyon, o Anjo negro que devastou Babel e matou alguns de seus parceiros renegados, foi incrível!!! Os dois lados chagaram próximos à vitória, porém Apollyon foi mais forte, imobilizando o arcanjo. Entretanto com a ajuda de Orion, Rei caído de Atlântida, e com um feitiço da feiticeira que enfraqueceu o Anjo Negro, Ablon se solta e vai tentar salvar a feiticeira que já tinha sido solta das correntes na torre de Sion. Contudo foi inútil. A feiticeira morre com a explosão de Apollyon, juntamente com Orion — que ajudou Ablon a fugir das masmorras infernais — e pelo fato de ser humana, não há mais volta.

Ao final os três sobreviventes, agora Deuses — Ablon, Aziel e Amael — têm um conversa com Nathanael que explica que é possível eles voltarem a Roda do tempo, porém esquecerão de tudo o que aconteceu antes no futuro depois. Eles a giram. E por conta de uma segunda runa que a feiticeira também tinha posto nele quando foi ao inferno, ele lembra-se de tudo. E vivem uma vida em paz.

Pag. 556 “ Ele era um herói, e como tal dedicara a vida ao mundo. Por séculos, desistira da felicidade para conseguir um ideal. Renegara a liberdade, e até o amor. E agora, por fim, teria o aguardado repouso. Sua missão estava cumprida.” ——- Sobre Ablon.
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luiza3080 11/07/2023

Demorei muito pra terminar esse livro, e, demorei muito até me empolgar de fato, infelizmente. O ponto positivo foi a afeição que criei pelos personagens principais, e também fiquei eufórica com o acontecimento final, com o desenrolar da história. Gostei do final desse livro.
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vividoca 30/06/2023

Me surpreendi muito lendo esse livro... no começo achei que iria detestar e não terminaria de ler, porém o livro me prendeu bastante em algumas partes e achei a história bem interessante. em alguns momentos fiquei um pouco desanimada de ler mas era só preguiça msmKKKK shamira e ablon mt fofos!!
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Wendson Bezerra 28/06/2023

Interessante, mas muito fantástico...
Sou fã de uma boa ficção e aqui temos uma obra que não deixa nada a desejar, ainda que, force a barra em alguns pontos, mexa com alguns princípios religiosos em outros e misture invencionices e realidades em muitos tantos.
Caso sua religiosidade seja bem consolidada e você tenha a mente bem aberta para o que muitos podem considerar tabus e/ou heresias, eis aqui uma excelente opção de leitura. Mas, se você tiver algum tipo de preconceito ou intolerância religiosa, nem pegue nesse livro.
Enfim, um livro muito interessante, uma leitura instigante, acessível, que desmitifica algumas teorias, cria outras, é uma obra bastante desafiadora e que te prende do início ao fim.
Tô ficando enferrujado no quesito resenhas, pois tento não dar spoilers. E merece nota 5, como qualquer outro livro, pois só o trabalho que despende criar, publicar e tudo o mais, sempre vai levar a nota máxima. Abraços.
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Viviane401 28/06/2023

Muito bom
Eu no começo nao sabia que o livro era de um autor brasileiro, mas fico orgulhosa em saber que nossas artes estao mundo a fora e estao fazendo sucesso. Um livro otimo com bastante fantasia e otima narrativa, me apaixonei pela coleção.
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Helder 27/06/2023

O Eduardo Spohr é um dos meus autores favoritos, é incrível como ele consegue fazer um livro de quase 600 páginas ser interessante do começo ao fim... e falando de anjos! Valeu a pena cada segundo dessa leitura.
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Ing 26/06/2023

Absolutamente brilhante
Esse é o tipo de livro que na primeira página já mostra a que veio. Que história incrível, bem amarrada, dentro de um universo mais incrível ainda. Não tem ponto sem nó, cada detalhe importa e você se surpreende e se emociona profundamente tantas vezes. Há tantos personagens fascinantes, alguns aos quais você se apega, e outros que você admira, alguns que você ama odiar, outros que você gosta mesmo eles não sendo exemplos de moralidade...

Eu amei cada segundo dessa leitura. Mesmo quando me deixava triste, quando me confundia...tudo foi muito bem pensado e muito ousado. Ele nos faz refletir muito sobre como vemos o mundo, sobre como as crenças moldaram o mundo e também o contrário. Há muito mais do que anjos e demônios ao estilo bíblico aqui - há todo um ecossistema de crenças que torna verdadeiras todas as religiões de todos os povos. O protagonista Ablon é somente o nosso guia nessa história, e seu heroísmo está justamente em, ao longo de sua jornada, compreender essa riqueza do universo junto com o leitor.

Sempre fico pensando o tanto que o autor estudou história das religiões, história das civilizações, teologia, filosofia, engenharia, conhecimentos militares e tantas outras coisas para compor esse livro rico. Falando como historiadora de formação e como alguém com um interesse focal na história das religiões, principalmente das abraâmicas, para mim isso tem um peso muito grande na qualidade da obra e é um de seus grandes pontos fortes.

E a melhor parte de tudo isso é que essa obra digna de Tolkien foi escrita por um brasileiro! Um grande orgulho para a nossa literatura nacional e também um incentivo. Acho que merecia mais reconhecimento lá fora, inclusive! Um prato cheio para amantes de fantasia, mas não só.

site: https://centralsmok.wordpress.com/
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vane 24/06/2023

A melhor fantasia que li.
?É na alma que reside a capacidade dos homens de guiar seu destino e comandar sua a própria vontade.?

Um anjo renegado contra o Príncipe dos Anjos e a Estrela da Manhã para proteger a humanidade e toda a criação de Deus. Parece um livro promissor? E realmente é.

Eduardo Spohr acertou demais com a narrativa, enredo, descrições e principalmente com essa história. A reviravolta, a compreensão do que é real ou não, só posso dizer que para amantes de fantasia: esse livro certamente é para você.

?Ablon aprendera muitas coisas em sua jornada, mas sobretudo a desacreditar do destino, nos rumos traçados, nos trajetos já determinados. Preferia crer no revés, confiar no livre-arbítrio, na capacidade de construir o próprio futuro.?
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AnnyGaby28 13/06/2023

Um universo onde diversas crenças se completam
A Batalha do Apocalipse é o meu livro favorito e foi o responsável por me fazer entrar de vez no mundo literário.

O universo do Spohher se encaixa tão bem em nossa realidade que é até difícil diferenciar o que real para o que é ficção. Também é perceptível que ele pesquisas muito para escrever o livro.

Alguns pontos que tornaram A Batalha do Apocalipse minha leitura de conforto:
Spohher cita Tehom em seu livro, uma entidade personificadora do caos desconhecida e cita sua 'oposição" a Yahwen, que também achei genial ao resgatar esse nome esquecido de Deus em sua obra.

Por falar em nomes, as escolhas de muitos nomes que se moldaram perfeitamente a proposta dos personagens. A escolha do nome Ishtar para um dos renegados e o fato da Babilônia ser a "sepultura" dessa entidade casou perfeitamente com a história babilônica.

E claro a escolha de nome mais impressionante que percebi, Apollyon, por mais que eu odeie profundamente esse personagem (que cá entre nós cumpriu muito bem o seu papel em toda a narrativa ao ponto de muitos leitores sentirem tanto ódio dele que não percebem que seu papel no apocalipse já estava decidido dês do do momento que seu nome foi escolhido), acabei me apaixonado por essa escolha ao descobrir que Apollyon é Abadon em grego, e esse fato esteve tão disfarçado que só da para entender quando descobrimos seu papel na grande trama do apocalipse.

Apesar de ser um livro muito extenso e as vezes cansativo de ler, Spohher não só conseguiu expandir todo um universo e ligar cada pontinho que foi apresentado com o final do livro como também entregou tudo que prometeu.
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Fe16lipinho 09/06/2023

Gostei e muito
Como que tem gente que não curte esse livro ? Ele é maravilhoso, pelo menos pra mim me prendeu bastante e eu amei cada detalhe
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Kayrla0 03/06/2023

Foi o primeiro livro brasileiro que eu li. No início eu não acreditei que era um livro nacional, porque era maravilhoso tanto na escrita quanto no enredo. Confesso que tenho um pouco de receio com a literatura nacional ( pode dizer que é preconceito mesmo kkk) não me orgulho disso. O ponto é que A Batalha do Apocalipse me prendeu do início ao fim. É sem dúvida o meu livro favorito. Recomendo a leitura, especialmente para os fãs de história e batalhas épicas, além de fantasia e romance!
Danilo 03/06/2023minha estante
Livro épico!




Rita 02/06/2023

É um tanto quanto complicado falar dessa obra, pois, se por um lado achei incrível, pela riqueza de detalhes (especialmente históricos) e por em diversos momentos passar além do tempo programado para leitura tamanha a excitação e ansiedade que a narrativa provoca, por outro lado, o autor se alonga de forma desnecessária em diversos pontos.

Por exemplo, ele não precisava ocupar mais de 100 páginas do livro para contar uma passagem relativamente importante, mas não essencial para a obra. Isso poderia ter sido resumido.

Outro ponto, o autor apresenta o mesmo personagem (descrevendo características físicas) no decorrer da história. Se o personagem já foi apresentado inicialmente, não tem porque descrever as benditas asas de morcego pela enésima vez. Isso tornou a leitura bastante cansativa.
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Pipuli 31/05/2023

Aos probos, os louros; aos perversos, a morte!
Uma incrível fantasia com acontecimentos que mesclam o real e o fantasioso de uma forma muito impressionante!

O Apocalipse está prestes a acontecer, as 7 trombetas estão prestes a soarem, e no meio disso acompanhamos a trajetória de Ablon, um anjo guerreiro e último sobrevivente dos renegados, um grupo de anjos que se rebelaram contra a tirania dos arcanjos sobre a humanidade e por isso foram exilados e condenados a vagarem pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final.

Conforme vamos conhecendo a história do general exilado passamos por fatos históricos e acontecimentos que são uma mescla de história real com ficção, dando uma sensação de realismo aos fatos. Uma construção muito bem-feita de um mundo realmente possível, com a queda da torre de Babel, o fim da civilização babilônica, o começo e o fim do império Romano e outros acontecimentos que me fizeram pesquisar e buscar como realmente aconteceram.

Junto com essa parte histórica temos uma incrível narrativa sobre anjos, arcanjos, demônios, o bem e o mal, magia, almas e até mesmo uma explicação coerente, dentro do contexto do livro, sobre DEUS ou como mais usado no livro, Yahweh.

O único ponto negativo que encontrei foi o vocabulário muito rebuscado em alguns momentos, o que no começo me causou uma dificuldade que com o tempo foi diminuindo e no final já não importava mais pois eu só queria saber o futuro da história.

Realmente é uma história incrível que vale muito a pena a leitura!
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