Lais Moraes 16/01/2016
O Semeador de Ideias – Augusto Cury.
O menos pode sim ser o mais. O pouco para aquele que nada tem, pode sim ser o muito. Essa foi a mensagem que o livro me passou.
Já li todos os três livros da série, porém posso dizer que este foi o que mais me surpreendeu. Porque? Como eu já disse, eu havia lido os dois primeiros livros então este terceiro se tornou um pouco repetitivo para mim. Sim, teve determinados momentos que eu quis abandona-lo, mas algo me dizia, " vai em frente, você vai gostar!". Resolvi aceitar meu próprio conselho e ainda bem! Respirei fundo, criei coragem e li com outros olhos, não com os olhos de quem estava lendo uma continuação de um outro livro, mas com os olhos de quem lê algo novo, absorvi as mensagens deste Semeador de Ideias de uma nova forma e tive o prazer de limpar as lagrimas que escorreram pela minha face diante do desfecho desta história, e que desfecho!
Posso dizer que o Augusto Cury me surpreendeu, pois ele me permitiu uma leitura onde eu realmente me senti parte dessa família de loucos que o livro me trouxe, pude me sentir na pele de cada um dos personagens, principalmente do nosso narrador, Júlio César, pois assim como ele, dependendo do meu dia eu torcia meus olhos para os que tinham a mente tão despreocupada como os nossos queridos Boquinha de Mel e Prefeito, pude entender que melhor que tentar padronizar as pessoas e fazer com que elas sejam como nós queremos, é vezes melhor e mais sadio as aceitarmos como elas são, pois o simples fato de aceitarmos as pessoas sejam como forem, nos liberta de inúmeras possíveis frustrações e rompimentos. Pude entender por fim, que sim, devemos nos preocupar com o nosso futuro, mas nunca devemos deixar de viver o presente, pois como o próprio nome diz, o hoje é um presente que se ganha todos os dias, porém não pode ser reaproveitado uma outra hora, cada presente é único e é ele quem te definirá lá na frente. Busquemos estar com quem realmente nos importa, façamos o que realmente temos vontade, para que um dia não sejamos corpos frustrados com almas enterradas. Vezes nos valera mais a pena vivermos com o pouco, com o simples, do que nos matarmos para ter o todo e no final de tudo não termos nada, porque o todo, nunca foi o todo de verdade, afinal essa busca pelo dinheiro, pela vida perfeita nunca tem um fim, sempre que se alcança o que queria acaba se querendo mais e no final das contas todos os momentos perdidos não voltaram e certamente toda a fortuna conquistada servirá apenas para te manter vivo em uma cama de hospital...
Bom, esse foi o meu parecer sobre a história, espero que assim como eu, você derrube todos os seus muros e se entregue verdadeiramente para essa leitura que é maravilhosa. Contudo também espero que nós deixemos de nos vender apenas pontos finais para as nossas vidas, mas passemos a utilizar as virgulas, podendo assim sempre redefinir nossas histórias quando necessário.
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