Cris Moraes 29/08/2021
Simplezinho.
No ano de 2058, Eve Dallas, detetive da Polícia de Nova York, tem de investigar o assassinato da neta de um senador. À medida que Eve vai elucidando os mistérios do caso, ela descobre também várias nuances da vida secreta das prostitutas, profissão da vítima, além de correr contra o tempo, pois o assassino deixa claro que ainda vai eliminar mais cinco mulheres, provavelmente com os mesmos requintes de crueldade desta primeira vítima. Até que Eve consegue desmascarar o verdadeiro assassino, muitos segredos pessoais e cheios de politicagem vêm à tona, expondo muito mais detalhes da vida de cada um e indo além daquilo que pudessem imaginar conhecer sobre a sociedade e as pessoas que nela vivem.
Acho que eu já li uns outros três romances da Nora Roberts e, apesar de gostar bastante de romance, sempre achei a narrativa de Nora um tantinho cansativa. É a primeira vez que me aventura por esta outra personalidade da escritora e percebi que a história de Nudez Mortal é uma história de enredo policial. Demorei um pouco a me situar, confesso. É que sou meio lenta para histórias nesse estilo.
O cenário futurista também não ajudou muito minha capacidade de raciocínio e de acompanhamento para seguir as pistas e a lógica da investigação. Eu achei que estivesse lendo uma ficção científica. 😂😂🙈🙈 Só mais para o meio da história é que compreendi melhor a proposta da história e fiquei mais envolvida com o romance entre Eve e Roarke, conseguindo concluir a leitura. Há quem goste, mas não fez muito o meu estilo.
Por fim, as pessoas são o que são em qualquer tempo do mundo.
Ou seja, sempre haverá alguém sendo hipócrita, sempre haverá alguém com ganância e com sede desmedida pelo poder, sendo capaz de passar por cima de qualquer coisa e de qualquer alguém para conseguir ser o top. E continuar no topo massacrando os demais.