Meia-noite

Meia-noite Dean Koontz




Resenhas - Meia-noite


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Francisco 07/07/2021

Moonlight Cove: A Cidade das Feras e Máquinas
Moonlight Cove é uma pequena cidade litorânea com três mil habitantes ao norte da Califórnia que apresenta-se como um excelente balneário para turistas em que criaturas estranhas (inicialmente tidas como humanas) passam a atacar vítimas locais durante a noite de forma violenta.

O agente do FBI Sam Booker, de quarenta e dois anos chega a Moonlight Cove para investigar as causas e circunstâncias dos assassinatos e com o tempo conhece outras pessoas locais que podem lhe ajudar, tais como Tessa Jane Lockland, cuja irmã, Janice Capshaw foi atacada e morta pelas criaturas misteriosas durante uma corrida noturna e Chrissie Foster, de 11 anos que está fugindo das criaturas misteriosas que antes eram seus pais.

Posteriormente Booker descobre que toda a população de Moonlight Cove está envolvida em um grande mistério que envolve a corrupção das autoridades policiais e Thomas Shaddack, um rico proprietário de uma indústria local de microeletrônica, a New Wave Microtechnology que conduz um projeto científico denominado Projeto Falcão da Lua.

A qualidade desse livro é indescritível, pois não é à toa que tornou-se o #1 dos mais vendidos do New York Times em seu ano de publicação, em 1989. Aqui Koontz misturou "A Ilha do Dr. Moreau", de Wells com "Invasores de Corpos", de Finney e incluiu elementos de suspense e horror.

Essa é uma ótima obra para se ler que traz uma bem sucedida mistura de horror e ficção científica escrita de forma bastante sólida. Koontz é um de meus autores favoritos, bem como Stephen King. Com certeza essa é uma obra mais que recomendada.
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Rodrigo 18/06/2011

Clássico
Estilo inconfundivel de koontz sempre presente, narrativa rapida e sem enrolaçao,trama bem desenvolvida e personagens carismaticos.
O unico problema em relação a maioria dos livros de Koontz sao as poucas caracterizaçoes(as unicas descriçoes são futeis e sem um toque de veracidade)de modo que as tramas geralmente sofrem da sindrome da marionete literaria(putz inventei essa agora)como King diz a respeito de historias desse tipo:"As vezes quase pode notar-se a mão do autor movendo-se no processador de palavras!" Caracterizaçoes e descriçoes em excesso podem ser entediantes,mas tambem sao peça chave para um bom romance,presta verossimilhança a narrativa,faz identificar-se e até amar os personagens.
Mas esse detalhe nao tira o brilho desse classico de koontz,que é sufocante bem construído,e possui uma dose exacerbante de violência e horror do mais alto nível.

Recomendadíssimo.
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LeMMy-THT 24/10/2016

Ótimo Livro !!!
Com uma narrativa rápida e fluida, Koontz consegue manter o leitor preso dentro de Moonlight Cove, sem chances de escapar. Meia Noite é um livro ousado do autor, que tentou usar as grandes modernidades e descobertas da época em nanotecnologia e computação para criar uma história de ficção/terror. Apesar de extremamente datado nessa parte, Dean Koontz consegue criar uma narrativa que transcende o tempo, sendo ainda hoje uma ótima leitura e deixando você com aquela sensação nostálgica. A narrativa é muito bem elaborada, jogando você direto no meio do terror em que todas as coisas estão se transformando, por meio de vários pontos de vista.
As cenas de transformação/mutação de alguns habitantes são particularmente macabras (principalmente a do Padre) e garantem um boa dose de diversão e terror. Esse é um livro mais que recomendado a todos os fã de Koontz.
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Fabio Shiva 01/05/2012

Ler esse livro me possibilitou fazer algumas conexões interessantes:
* Koontz / King – fiquei o tempo todo imaginando como teria sido essa história nas mãos de Stephen King. A trama segue bem uma das especialidades de King: uma força maligna instala-se em uma pequena cidade americana, convertendo seus habitantes em servos do caos e da destruição. Segue-se a progressiva desarticulação da rede social até a entropia total do sistema.

* Koontz / Asimov – os dois parecem ser escritores do tipo verborrágico, de quem as palavras parecem jorrar com espantosa facilidade. Tanto um quanto outro destacaram-se em um subgênero específico da literatura (terror no caso de Koontz / ficção científica no de Asimov), mas publicaram muitos outros livros em estilos totalmente diversos. Os dois seguem uma fórmula própria bem característica, que torna seus estilos inconfundíveis.

* Terror / Heavy Metal – o filho do protagonista de “Meia-Noite” é fã de Black Metal, vertente satanista e nihilista do rock pesado. Talvez por isso, tenham ficado mais óbvias as pontes entre o subgênero literário e o subgênero musical. Tais como a predominância de motivações adolescentes por detrás do tratamento ostensivamente adulto, o apego excessivo a jargões e clichês, o gosto pela velocidade e pela estridência. Penso que os livros e filmes de terror, bem como as canções de heavy metal, são regidos sobretudo pelo Arcano do Carro, dentre as cartas do Tarot.

* Koontz / H. G. Wells – foi no mínimo uma deselegância do autor contar o final de “Guerra de Mundos” e “A Ilha do Dr. Moureau”, ambos clássicos de H. G. Wells. Está certo que Koontz bebeu dos dois, mas não precisava tornar a “homenagem” tão explícita...

Comecei lendo palavras, depois frases, depois parágrafos, capítulos, páginas...

***

Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://www.comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/
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http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
André Abreu 26/07/2013minha estante
Resenha inteligente e profunda! Na adolescência ouvi mt black metal, mt interessante vc postar um romance de terror c este gênero. Parabens!




O Tolo de Amarelo 11/06/2023

Quase arruinado por um desfecho
Adoro tramas com um local amaldiçoado ou cercado por criaturas malignas sem nenhuma razão aparente e isso é basicamente a premissa desse livro.

Escrita bem carregada de Koontz, foca em beleza e perde a fluidez, o que irrita em alguns pontos.

Mas os personagens são muito legais. Todos eles conseguem ser geniais aos poucos e quanto mais você caminha com eles, menos eles se escondem e se tornam mais incríveis.

Oa monstros são sensacionais. Deformados. Monstruosos. Animais. Humanos. Talvez até mais que isso tudo.

O problema desse livro é seu final. Não vou dar spoilers, apenas dizer que é anticlimatico como se Koontz não soubesse desfazer a mitologia que criou.

Não chega a bater um Fantasmas da vida, mas é um trabalho genuíno.
Rodrigo 10/08/2023minha estante
Phantoms dele é um dos meus favoritos da vida, Meia noite li uns 15 anos atrás preciso reler




Bruno 07/03/2014

O Mundo todo irá mudar.. Quando soar a meia noite
O mundo todo está mudando, novas tecnologias, novas máquinas, um mundo cada vez mais dependente dos computadores. É neste ponto que Dean Koontz enfoca o empolgante Meia Noite.

Numa cidade paradisíaca, pequena porém bem sossegada fatos estranhos começam a ocorrer. Mortes inexplicáveis começam a ocorrer, ninguem tem uma explicação e pior, parece que toda a cidade está envolvida neste estranho acontecimento. Sam Booker, Tessa Lockland, Chrissie Foster e Harry Talbot são jogados no olho do furacão e sem saber o porque, começam a lutar pelas suas vidas numa cidade que está cada vez mais perigosa e mortal. Quando soar a meia noite todos podem mudar suas vidas, mas eles buscam a salvação para eles, para a cidade e para a humanidade inteira.

Dean Koontz escreveu um romance muito original. Olhando a data de publicação, o autor usou muito bem o avanço tecnológico para usá-lo como tema central. Numa época que os avanços tecnológicos estavam avançando para o que temos hoje, Koontz usou isso de forma bastante interessante para o fator "medo", mostrando a influência desses processos no desenvolvimento da raça humana. Mais uma vez os personagens criados pelo autor são fantásticos, parecem saltar das páginas e conviver com você. Os quatro protagonistas são únicos, originais e convincentes. De todos os romances de Koontz que li, esse foi o único em que achei o vilão um pouco "vazio". Não que Shadack, o vilão em questão, seja chato ou algo do tipo, mas achei que Koontz poderia ter explorado mais o vilão, como fez em outras obras suas (como em Lágrimas do Dragão e Do Fundo de Seus Olhos por exemplo, em que os vilões são praticamente meio livro). Quem não é fã de Koontz pode achar besteira, mas como sou fã do autor e conheço bem seu estilo de escrita, senti falta de mais enfoque no malvado da história. Todos os vilões de Koontz são super metódicos, mas Thomas Shadack é "simplão" demais e carece dos modismos característicos de outras criações do autor. De resto o livro é sensacional. A cidade criada por Koontz ajuda muito, uma cidade pequena, paradona e de frente para o mar. O clima e o espaço são peça chave: neblina, chuva, escuridão, tudo isso para aumentar nosso medo, botar mais adrenalina no suspense e fazer-nos virar as páginas.

ótimo livro para quem busca algo diferente dos livros policiais padrões. A diversão em meia-noite é garantida.
Marilda 27/09/2017minha estante
Concordo com você, esse vilão tem pouco "carisma".




Ronaldo 21/08/2015

O livro já começa com um primeiro capítulo de tirar o fôlego, uma cena de perseguição caprichada, onde o terror da vítima fica em primeiro plano, com esta fugindo de algo indefinível que a espreita na praia.
Dean torce o tema de seu enredo até escorrer a última gota. Ele brinca com a imaginação de forma delirante, explorando todas as implicações possíveis da experiência que gerou a Nova Gente, que são as criaturas que tocam o terror no livro. O livro vai do terror ao horror de forma extrema. Há o medo de algo indefinido, quando as criaturas rondam os personagens,mas não se mostram com clareza, se manifestando através de sussurros do lado de fora, fechaduras sendo forçadas e vislumbres de pés grotescos por baixo da porta. Mas também há o horror explícito que nos assalta durante as descrições minuciosas que ele faz das metamorfoses de suas criaturas. São passagens bizarras, mas hipnóticas. É Dean no auge de sua criatividade.
Devo ressaltar os pontos negativos que são muitos. Os personagens principais demoram demais a se cruzar para, assim, formar a trama. O livro é em sua maior parte composto de cenas isoladas, com cada personagem passando por seus apuros, com o vilão imerso em seus acessos de megalomania e com a Nova Gente vivendo seus dilemas existenciais.
O vilão, por sinal, é um dos mais chatos criados por Dean Koontz, o que é de se espantar, já que um de seus pontos fortes é criar vilões marcantes.
O que me decepcionou bastante foi o papel dos heróis do livro. Quando os mocinhos se conheceram e se instalaram na residência de um deles, formando uma espécie de resistência à força Maligna que dominava a cidade, achei que após identificarem os inimigos, planejariam e colocariam em prática uma estratégia de combate às criaturas. Mas não, passaram quase o livro todo acuados dentro de casa e quando saíram, faltando umas 80 páginas para o final, foi para pedirem socorro ao FBI e não para combaterem seus inimigos. Senti falta de um embate empolgante no final. O desfecho teve um lado redentor, mas que em outro aspecto deixou a desejar.
Meia noite é um livro com altos e baixos que faz jus à categoria de terror com cenas apavorantes, embora muitas delas sejam gratuitas, mas bem cansativo pela falta de ritmo.

Resenha completa e muito mais sobre Dean Koontz no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2015/08/meia-noite-dean-koontz.html
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Natalia1831 25/05/2020

Influências de clássicos para um clássico.
Com muitas influências da Ilha do Dr. Moreau, e das questões vividas pela criatura feita por Victor Frankstein, Meia-Noite, tem uma atmosfera de terror e mistério muito bem construído por Dean Koontz, onde embora, não se tenha o sobrenatural, você acredita nele boa parte do livro. E quando a verdade é revelada é mais assustador ainda.
Os personagens são cativantes, a tal ponto que o leitor consegue sentir nojo do vilão e temer e torcer pelos heróis da história mesmo que um deles seja um dócil labrador.
Narrativa dinâmica sem ser superficial ou corrida. Um desfeicho eletrizante e muito bom!
Recomendo e muito ler Dean Koontz, como sempre!
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Bel 313 20/10/2023

Montanha russa de emoções
Um suspense muito, muito bom!


O que mais gostei nesse livro é que no início da narrativa não fazemos a menor ideia do que realmente está acontecendo e o que de fato é a ameaça que paira pela cidade, e o problema vai escalando cada vez mais as barreiras do absurdo, o que realmente me surpreendeu em alguns momentos.


Os personagens centrais também são ótimos e muito bem trabalhados, o que faz a gente se importar e sofrer junto com eles e torcer por um final feliz.
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Marselle Urman 09/12/2014

Uma ficção científica palatável para o avanço da tecnologia ocorrido no final da década de 80, esse livro conta a estória de um psicopata megalomaníaco que, através de uma "inovação" biotecnológica, converte (quase religiosamente) e muda drasticamente a vida de quase 3.000 pessoas. E acaba tendo seus planos de uma nova ordem mundial frustrados por 4 heróis da resistência e uma de suas próprias criaturas.
O mais interessante desse livro são as metamorfoses. A escolha de cada indíviduo é peculiar e assustadora.
Nada de maravilhoso, mas dá pra ler.
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