Literatura 27/02/2012
Deixe que a verdade desperte
É novidade para alguém que sou vidrado na Série House of Night?
Bom, se você não sabia, agora sabe. Acompanho desde o começo as aventuras de Zoe e sua galera contra a megera da Neferet e não me arrependo nem por um segundo. Vejo muitas pessoas que afirmam que a série se tornou enfadonha, sem sal ou até mesmo sem sentido, mas cada vez que abro um novo volume meus olhinhos brilham...
Com Despertada (Novo Século, 318 páginas) não foi diferente. Assumo que, como muita gente a bitch queen Neferet me dá nos nervos, mas não desanimo, sabendo que um dia ela terá o castigo que merece. E esse volume dá reviravoltas... Como dá...
Muitas coisas que estavam pendentes nos outros volumes finalmente se desenrolam, como o relacionamento de Stevie Rae e Ephraim (que, na minha humilde opinião, já estava ficando com cara de Crepúsculo) e as crises de Kalona (sabemos que você é um anjo negro hot do mal, mas tome um partido, meu querido!). Zoey, que começa o livro na Ilha de Skye, resolve assumir as rédeas de sua vida após um acontecimento extremamente trágico (Gente, não sou de soltar spoilers, e não é dessa vez que vou fazer... Mas assumo que chorei demais!) e dar um basta nos pitis da ex-Alta Sacerdotisa.
Bom, a trama que na minha opinião nunca foi tão infantil, começa nesse volume a tomar um rumo mais adulto, com várias mortes, sacrifícios humanos e muitas surpresas. As referências do nosso universo atual, que nos dão esse ar de intimidade com a obra continuam, fazendo a trama se desenrolar como território conhecido.
Toda a série House of Night, na minha humilde opinião, tem esse poder. Por mais louca que seja a história ou a inveracidade dos fatos, parece que está acontecendo logo ali, na casa ao lado. E cada um dos personagens parece alguém que já conhecemos em algum momento da vida.
É lógico que não podia deixar de falar da minha personagem favorita - a megera e hilária Afrodite. Apesar de não ter tanto destaque neste volume, as poucas cenas em que aparece ela rouba, com suas palavras ferinas e seu humor impagável.
Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/z9gyNy