Viagens na Minha Terra

Viagens na Minha Terra Almeida Garrett




Resenhas - Viagens na Minha Terra


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Danilo.Ribeiro 02/06/2019

Sinceramente
Um livro com uma difícil leitura, e com muitas quebras de histórias, não é um livro que segue uma linha reta de raciocínio.
Foi um livro a pedido da escola á bastante tempo atrás, e na época lembro q não o terminei. Mas de uns tempos pra ca, decidi ler e terminar o livro...
Sinceramente, eu nao gostei, tanto do início, quanto do meio e portanto do fim. Tive que rever varias vezes alguns trechos, para poder entender, e quando entendia, era algo simples, mas que o autor parecia gostar de complicar!
Esta é MINHA opinião sobre "Viagens na Minha Terra"!
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tilito 07/01/2019

Tedioso. Disseram que era um livro difícil, mas eu achei cansativo mesmo. Conseguiu ser o pior livro que já li.
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Leituras do Sam 17/09/2018

Só pelo vestibular
O livro é uma chatice quase sem fim.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Decadência do Imoerio Português
?Viagens na Minha Terra", de Almeida Garrett, faz parte da lista de livros indicados pela Fuvest. É uma indicação peculiar pelo caráter da obra e confesso que sua escolha causou-me surpresa.

Sua leitura é difícil e a história divide-se em duas linhas mestras: as impressões de uma viagem realizada entre Lisboa e Santarém e o caso amoroso entre Carlos e Joaninha durante a Revolução Liberal, relatado durante o trajeto.

Um ponto fundamental está na compreensão desse momento histórico. Após a invasão napoleônica e a fuga da Família Real para o Brasil, Portugal viveu uma disputa politica e ideológica entre Conservadores (ou Absolutistas) que não aceitavam restrições ao poder régio e Liberais (ou Constitucionalistas) que possuíam uma visão mais progressista do poder, fruto de novas ideias que varriam o continente europeu. Em 1830, a situação tornou-se insustentável, dando origem a uma Guerra Civil entre a Monarquia, aliada ao clero, e a burguesia em ascensão. Dessa disputa, saiu vencedora a Facção Liberal, liderada pelo nosso imperador D. Pedro I que assumiu o poder como D. Pedro IV, ao derrotar seu irmão D. Miguel.

Publicado em 1846, durante o Romantismo, o livro não se enquadra nesse estilo com exceção da trágica história "A Menina dos Rouxinóis" que faz parte da narrativa. Aliás, Garrett, repudiava o movimento e de acordo com suas palavras: "A sociedade é materialista; e a literatura, que é a sua expressão, é toda excessiva e abundantemente espiritualista."

O escritor também aparece como narrador e chega a participar do romance, sendo apresentados seus pontos de vista, opiniões e experiências, inclusive, ele questiona o leitor, atentando para o que falou ou aconteceu. Uma outra novidade é a mistura de estilos assim como sua linguagem criativa com expressões e imagens inovadoras enxertadas no texto.

Exibindo inúmeras digressões, a narrativa exibe uma marcante intertextualidade, indo de Camões a Shakespeare, passando por Homero e outros autores, afora o uso da metalinguagem, exemplificando: " Isto pensava, isto escrevo; isto tinha n'alma; isto vai no papel: que doutro modo não sei escrever."

Finalmente, eis o mais bem acabado retrato da decadência do Império Português. Boa sorte e até a próxima!
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Mr. Jonas 09/02/2018

Viagens na minha terra
A narrativa alterna o relato de viagem com a novela sentimental da ?menina dos rouxinóis?. O narrador e seus companheiros de jornada partem de Lisboa com destino à cidade histórica de Santarém. A passagem por outros locais importantes é permeada pelo desenvolvimento de reflexões a respeito dos mais variados temas, sempre pertinentes à sociedade lusa.
O eixo condutor dessas reflexões é a oposição entre o espiritualismo e o materialismo. O primeiro teria sido representado pelo prestígio social da religião durante o absolutismo, enquanto o segundo caracterizaria o governo dos liberais. O narrador não pende explicitamente para nenhuma das duas correntes, considerando-as igualmente nefastas para o povo português, vítima de frades e de barões, que são os exploradores que teriam tomado conta do governo liberal interessados unicamente na obtenção de lucro. Um dos reflexos dessa situação na cultura seria o abandono de monumentos históricos, verificado em toda a viagem.
Inserida no relato de viagem, há a história de Joaninha, a ?menina dos rouxinóis?, cuja ação transcorre no Vale de Santarém. Os primos Carlos e Joaninha se reencontram depois de alguns anos de separação e confessam seu amor mútuo. No entanto, Carlos se recusa a rever D. Francisca, a velha cega mantinha laços de amizade com Frei Dinis, por quem Carlos nutria antipatia desde que o religioso tentara convencê-lo a mudar de partido, argumentando que o liberalismo era anticristão. Por suas convicções políticas, Carlos acabou exilado na Inglaterra.
De volta à pátria durante a guerra civil que opôs liberais e monarquistas, Carlos colabora para a vitória de seu partido. No entanto, ferido em combate, fica sob os cuidados de Frei Dinis e de Georgina, moça inglesa com quem ele manteve um relacionamento durante seu exílio.
Aos poucos, as revelações em torno do passado de Carlos veem à tona. Francisca revela que Carlos é filho de Dinis, que tinha mantido um relacionamento adúltero com a mãe do rapaz. Ao saber da verdade, Carlos parte, abandonando a prima, para não submetê-la ao mesmo sofrimento experimentado por outras mulheres que tinham se apaixonado por ele. Joaninha termina só, enlouquece e morre.
Carlos se torna barão, espécie de explorador, e enriquece. Sua trajetória simboliza a derrota moral do liberalismo.
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André 01/02/2018

10º Livro, 2º ano do Ensino Médio
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Vivendo a Vida 26/01/2018

Viagens na Minha Terra
Vamos admirar a escrita clássica de Almeida Garret. Nessa história você vai encontrar críticas, dissabores sobre a sociedade além de observar numa sociedade um tanto desvirtuada e com seus valores aparentemente corretos, mas errados quando se aplicam a eles mesmos.
A partir daí Almeida começa a destacar personagens e a criticar a sociedade. Um frade, uma garota e uma senhora são alguns das personas desse livro. Um frade que aguenta as lamúrias do mundo. Joaninha que tudo escuta. Uma senhora um tanto bonita para um quadro. Todos eles não são realmente o que dizem.
Além disso, ele perfeitamente nos dá uma idéia que estamos ali naquele ambiente. Que estamos ou somos aqueles personagens. O diálogo entre eles faz com que o leitor se sinta parte da história. Bem interessante e intricada história, o autor observa facilmente como se dá o comportamento de sua sociedade por meio de detalhes nas características de seus personagens que aos poucos vão se revelando.
As visões críticas vão diminuindo quando o personagem principal encontra o amor. Tudo é focado naquelas em que ele ama ou já amou. E suas visões como autor agora estão voltadas para como se dá o amor entre duas pessoas.
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faelfloriano 10/01/2018minha estante
Estou lendo, já passou da metade, é um livro bem difícil. Mas confesso que gostei como ele analisa a sociedade de seu tempo.




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Sara Muniz 01/03/2017

Resenha - Viagens na minha terra
Viagens na minha terra, de Almeida Garret, começou a ser publicado como folhetim em 1845 e só depois se tornou um livro. Almeida Garret é conhecido como o pai do romantismo português, e fez parte da 1ª fase do romantismo. Apesar de ser um clássico da literatura portuguesa, e ter sido escrito pelo pai da mesma, eu simplesmente não gostei desse livro, mas vamos por partes:

Primeiramente, o livro narra a viagem de Almeida Garret, de Lisboa até o vale de Santarém. Em uma enrolação sem tamanho, ele descreve como foi a sua "emocionante" viagem. Chegando em Santarém, ele encontra uma bela janela e fica curioso sobre quem poderia ter morado ali, então o guia lhe conta a história da Menina dos Rouxinóis, que é quando o autor insere, no meio do que até então parecia ser um diário de viagem, uma novela.

A Menina dos Rouxinóis é a história de Carlos e Joaninha, dois primos que se apaixonaram. Na realidade, Joaninha é apenas uma criança, quando seu primo Carlos (bem mais velho), vai para a guerra. A avó, que cuidava das duas crianças, fica cega de tanto chorar quando Carlos vai embora. Quando ele volta, ele se depara com uma Joaninha crescida e ambos se apaixonam, mas ele não pode ficar com ela, pois é casado na Inglaterra. Há também um frade, que vive se metendo com a família e que, por conseguinte, Carlos acaba descobrindo que é o pai dele. O final da história é sem graça, triste e você não vê sentido nenhum para aquilo ter sido apresentado no livro.

O livro é cheio de digressões, inclusive não só com elementos de cena, mas nos próprios capítulos. Uma hora estamos lendo a Menina dos Rouxinóis, outra hora, o autor já começa a falar de sua viagem, da guerra civil de Portugal, de como ele pode ser comparado com Dante e Homero...

Não posso dizer que o livro não tenha acrescentado em nada, afinal, o autor faz algumas reflexões bastante interessantes, que vão ser sempre aplicáveis, como essa:

"Não: plantai batatas, ó geração de vapor e de pó de pedra, macadamizai estradas, fazeis caminhos de ferro, construí passarolas de Ícaro, para andar a qual mais depressa, estas horas contadas de uma vida toda material, maçuda e grossa como tendes feito esta que Deus nos deu tão diferente do que a que hoje vivemos. Andai, ganha-pães, andai; reduzi tudo a cifras, todas as considerações deste mundo a equações de interesse corporal, comprai, vendei, agiotai. No fim de tudo isto, o que lucrou a espécie humana? Que há mais umas poucas dúzias de homens ricos. E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar a miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico? — Que lho
digam no Parlamento inglês, onde, depois de tantas comissões de inquérito, já devia andar orçado o número de almas que é preciso vender ao diabo, número de corpos que se tem de entregar antes do tempo ao cemitério para fazer um tecelão rico e fidalgo como Sir Roberto Peel, um mineiro, um banqueiro, um granjeeiro, seja o que for: cada homem rico, abastado, custa centos de infelizes, de miseráveis".
Avaliei Viagens na minha terra como regular, porque apesar das reflexões, esse é um livro feito somente para enrolar, basicamente. O próprio autor diz que é uma obra para divagar, inclusive pede desculpas várias vezes ao longo do livro, referindo-se a nós leitores, dizendo que podemos pular páginas, pois naquele momento ele estava "sonhando". Fazendo uma pesquisa mais a fundo sobre esse livro (já que terei de fazer um trabalho sobre ele), descobri que é o tipo de clássico que ou você ama, ou você odeia. Fico com o segundo caso.


site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/
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Mel 07/09/2016

Na superfície soa como um livro cansativo, que demanda esforço do leitor para ler, no qual o próprio autor percebe e recomenda ao leitor: "Fumemos!". No entanto, nas entrelinhas, há uma crítica política, pesada e que se assemelha a um soco no estômago.
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Luiza 02/09/2016

Fundamental
Poderia ser mais interessante se não fosse pesado
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Mad28 26/08/2016

Opinião completa no site em baixo

O livro tem demasiadas referências literárias e históricas que requerem muito mais que o simples conhecimento geral e que acabam por, mais uma vez, dificultar a leitura.
Entretanto surgiu algo que para mim fez realmente sentido: apareceu uma história de romance, entre o Carlos e a Joaninha, que eu achei que estava a ser mesmo boa e que me deixou a pensar que este era mais um daqueles livros que a ação demora para acontecer mas quando acontece é incrível. Infelizmente, não foi o caso. No entanto, ao fim de alguns capítulos a ação voltou a abrandar e depois o autor volta a perder-se em pormenores desnecessários e aborrecidos. Além disto, eu achei que o Carlos era realmente uma péssima pessoa.

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.pt/2016/08/viagens-na-minha-terra-resenha.html
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