Caroline 14/03/2013Guardians. A narrativa inicia-se com ação. Shermmie, cabelos castanhos escuros, não gosta de brincadeiras, séria e Maurício, moreno bronzeado, o galã e brincalhão. Respectivamente guardiões de Leão e Touro salvam Anne Soares, 22 anos, de um monstro, conhecido por youkai. Vindo de outra dimensão. Como assim, Carol?
Segundo contam o mundo foi divido em duas dimensões, a que vivemos e outra completamente diferente com monstros, existindo uma barreira invisível que as separam, só tem um problema, não se encontra totalmente lacrada. Essa é uma missão para aos guardiões, doze humanos com energia de um signo do zodíaco que juntos são capazes de lacrá-la. Legado passado de pai para filho.
Anne é a guardião de câncer, Shermmie e Maurício a convencem a se unir a causa e partem para o lugar onde a divisa se encontra, e esse local seria? O Japão, precisamente Nihon Desu!
A partir disso a história começa a se desenrolar, aventuras, lutas, treinamentos. Primeiro livro que tenho o prazer de ler, que se passa no Japão e com ilustrações. Sim, apresentam-se algumas ilustrações que tornam a leitura o mais real possível.
Cada guardião tem uma personalidade que lhe é característico. O enredo é sustentado de modo que você não consegue largar, entrelaçado de seres sobrenaturais, ficção, problemas sentimentais e vividos por adolescentes, as revelações e quase amores me deixaram louca. Em certo momento os personagens soltam palavras em japonês. Não se assuste, nada que atrapalhe, no final do livro tem um glossário.
Incomodou-me momentos em que a Anne surtava ou ficava com medo. Não simpatizei com ela, minha preferida é a Shermmie. E claro, a guardiã de aquário, Live, indiana, seu jeito é engraçado.
Tive a impressão de que o final correu um pouco e poderia ter durado mais, quando vi já tinha chegado à última página. Pelo visto terei que comprar o segundo e terceiro volume, preciso saber o que irá acontecer.
Quero deixar registrado meu agradecimento à autora por me propiciar a chance de conhecer seu trabalho.
Passagem que achei engraçada:
[...] - Ele é bonito... - Ela sorriu - Muito bonito! Sofie olhou para a filha com o canto dos olhos.
- Você estava morrendo, mas não deixa de reparar num rapaz bonito? Hikari riu ainda mais.
- Eu estava morrendo, mas ainda não estava morta. [...]