Peter Pan

Peter Pan J. M. Barrie...




Resenhas - Peter Pan


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@aprendilendo_ 28/11/2021

Resenha de "Peter Pan"
Escrito primeiramente como uma peça de teatro e depois convertido em um livro, “Peter Pan” encantou o mundo e ficou famoso após sua adaptação cinematográfica da Disney, em 1953. Na trama, acompanhamos a história dos filhos da família Darling, os quais, após conhecerem um misterioso menino, partem em uma aventura para a Terra do Nunca.

De início, escrita de forma leve e direta, a trama se desenvolve por meio de um narrador em terceira pessoa, o qual, cheio de bom humor, constrói muito bem todo um ambiente de conto de fadas. Nesse sentido, com personagens carismáticos e divertidos, a história traz consigo uma crescente sensação de aventura, a qual apenas reforça todos os encantos em torno de Peter e Sininho, a amiga fada do protagonista. O único ponto um pouco destoante, no entanto, é um certo uso desnecessário de palavras e cenas fortes, como “matar”, o que, de vez em quando, pode vir a tornar os acontecimentos um tanto quanto macabros para o público-alvo da obra. Apesar disso, o conto não perde todo o seu encanto e consegue se sustentar muito bem até o fim.

“Peter Pan” é uma história divertida e singular em seus aspectos, a qual encanta o leitor não apenas com o protagonista, mas com todos os personagens e ambientes em torno dele, envolvendo desde Gancho e Wendy até a Terra do Nunca.
Nota: 8.

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Regis 20/09/2022

Peter Pan, é uma ficção fantástica que fez parte da minha infância. É encantadora e adoro revisitá-la, seja lendo novamente ou reassistindo qualquer uma das várias adaptações para o cinema.
Gosto especialmente da versão de 2003, ela conseguiu captar a ideia do livro com perfeição e deu uma ênfase especial aos  sentimentos de Peter e sua correlação com tudo que acontece com a Terra do Nunca.
Mesmo assim, reler a história nas palavras de James Matthew Barrie é a forma mais maravilhosa de mergulhar nas aventuras e se sentir novamente criança, "cavalgando nas costas do vento com Peter, Sininho, Wendy, João e Miguel."
Recomendo essa surpreendente aventura fantástica.
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Flávia Menezes 28/12/2022

?????A SÍNDROME DE PETER PAN E O COMPLEXO DE WENDY NO DIVÃ
?Peter Pan? (originalmente intitulado ?Peter Pan e Wendy?) é um livro infanto-juvenil que rendeu importantes teorias para a psicanálise para síndromes e complexos que nos afligem na vida adulta. Escrito por Sir. James Matthew Barrie, 1º baronete mais conhecido como J.M. Barrie, escritor e dramaturgo britânico nascido na Escócia, que desde a sua infância, por ser uma criança tão franzina com dificuldade em se relacionar com outros garotos, encontrou na literatura e na fantasia um lugar seguro para viver e se expressar, é um autor de importância na literatura e na psicologia.

A história desse menino que vivia em uma Terra do Nunca e não queria crescer, estabelece um significativo eixo entre Peter e a personagem Wendy. O que faz até ser uma pena o título ter sido alterado, porque ambos os personagens trazem elementos tão significativos a ponto de emprestar seus nomes a quadros clínicos que são trabalhados em settings terapêuticos.

?Peter Pan? é uma bela viagem pelo mundo da fantasia, e tem um importante papel de ir na contramão dos contos de fadas que trazem nas bruxas o lado ameaçador do papel materno, quando aqui temos a sua redenção, quando o autor evidencia o lado das mães dedicadas, que cuidam e nunca deixam de amar seus filhos, independentemente do que eles façam.

Uma coisa que me encantou bastante nessa história, é que ela é contada por um narrador que não sabemos quem é, mas que se apresenta como alguém que conhece bem cada um dos personagens e que também viveu com eles muitas dessas aventuras. Essa forma de contar a história despertou em mim tanta empatia, porque era como conversar com alguém que conhece intimamente o Peter, a Wendy e todos aqueles Meninos Perdidos, e falava de cada um deles com tanto amor, que não havia como não criar empatia por cada um deles imediatamente.

Para mim, J.M. Barrie transcreve em sua história um pouco da criança que existe dentro dele. E muito disso não é exatamente por se sentir um menino que tem problemas para se tornar adulto, mas porque, ainda muito novo, ele sofreu a perda de seu irmão mais velho, o que fez com que seu imaginário fosse povoado por essa ideia de que quem morre criança, jamais deixará de ser criança para todo sempre.

Eu tenho grande paixão por conhecer a história por trás da história, ou seja, o que motivou o escritor a escrever a sua obra, porque existem tantos detalhes tão ricos que faz com que toda a mágica aconteça. São motivações tão pessoais, e tão sensíveis, que foi o que me tocou ainda mais o coração a cada momento em que eu lia sobre os conflitos vivenciados pelo Peter Pan. É tocante a forma como o autor, em forma de fantasia, conseguiu transmitir tudo o que seu coração sentia a respeito do seu irmãozinho já falecido. e acho até que por isso mesmo, pela alma sensível que traz coisas tão profundas que estavam tão escondidinhas dentro dele, que essa é uma obra tão rica para as teorias psicanalíticas.

Muito embora não constem no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), tanto a Síndrome de Peter Pan, quanto o Complexo de Wendy são trabalhados na atualidade pelos psicólogos em seus consultórios tanto para ajudar o seu paciente a perceber o que existe por trás dos seus medos, bem como para evitar graves problemas nas relações pessoais.

Enquanto a Síndrome de Peter Pan fala da dificuldade do indivíduo em crescer (amadurecer), o Complexo de Wendy traz a necessidade excessiva em querer agradar a todos a todo custo. Ambas as situações possuem em seu cerne uma dificuldade em se posicionar de forma adequada no mundo e nas suas relações, permanecendo o indivíduo na esfera infantil por sentir como se esse fosse o único lugar seguro.

Iniciando pela Síndrome de Peter Pan, o que me veio à mente enquanto pensava sobre a questão, é aquela frase: ?crescer dói?. Existe até um post que circulou muito nas redes sociais, de como era mais fácil ter os joelhos ralados na infância, do que os corações partidos na fase adulta. Então... se crescer dói, então por que temos que deixar de ser criança?

Bom... é claro que a resposta é bastante óbvia: porque envelhecer é inevitável! Mas a verdade é que o grande problema nessa equação é pensarmos que precisamos abandonar tudo da infância, em prol de parecermos mais maduros com nossas imagens se tornando cada vez mais sóbrias e carrancudas, como se isso fosse indício de que somos altamente responsáveis. Só que, pensar assim só nos levará para um lugar onde moram nossas frustrações de viver uma vida sem poder olhar para o lado divertido, que tanto aproveitamos quando éramos crianças. E se alguém pensa que não é possível se divertir quando estamos mais velhos, eu só posso te dizer: ?cuidado com o pensar assim?!

Eu não gosto de dizer que um dia amadurecemos. Eu penso que a maturidade não seja algo fixo que chega com a idade. Ao contrário, se compreendermos que transitamos a todo instante entre momentos de maturidade e imaturidade, poderemos ficar mais em paz com a nossa consciência de que faz parte de ser adulto ter falhas, e às vezes agir como uma criança birrenta. Ainda mais em um mundo ocidental como o nosso, em que temos tantas necessidades que queremos que sejam atendidas, precisamos compreender que é até cultural o nosso apego às nossas vontades. Então, essa maturidade toda, é algo que se torna flutuante. E é inevitável agir de forma imatura algumas vezes na vida. Porque a verdade é que nossa criança realmente nunca morre. Mas se você a ouvir, e compreender com muita atenção o que existe por trás de suas exigências, aí sim será possível tomar uma posição mais madura, e não permanecer na esfera infantil.

Agora, é importante entender que ser imaturo é diferente de viver momentos em que você se permite deixar de ser sério, para se divertir, e se permitir até ser ridículo. Por que não? Você já experimentou brincar de esconde-esconde com seus irmãos, que assim como você, já deixaram a infância faz tempo? Ou já pegou o seu namorado e saiu com ele na chuva, dançando, rindo e se divertindo como se vocês fossem apenas dois adolescentes? Parece absurdo o que eu estou dizendo? Mas daí eu te pergunto: por que não?

Vejo tanto pessoas que julgam homens que gostam de passar horas jogando vídeo game. Ou mulheres que gostam de passar horas falando com suas amigas ao telefone, ou trocando mensagens. Mas a verdade é que não é preciso deixar de fazer nada disso. O que precisamos é ter consciência de que nosso tempo precisa ser bem distribuído, porque temos novas responsabilidades, e precisamos ser comprometidos com elas. Mas, se respeitarmos o que gostamos de fazer por diversão, percebe como isso pode ajudar a assumir seus compromissos da vida adulta com menos peso? Quem mergulha demais no universo adulto, pensando que amadurecer é se comprometer o tempo todo com as responsabilidades e se preocupar o tempo todo, tem grandes chances de se tornar uma pessoa frustrada e amarga. Claro que uma mulher que acaba de ter um bebê, não terá mesmo muito tempo para se divertir, mas com o tempo, você se divertirá até mesmo com esse bebê, conforme ele irá crescendo.

Pois é... Ser adulto não quer dizer ser chato e nunca se divertir. Quer dizer que você pode sim se divertir, rir, sem deixar de lado assumir suas responsabilidades que são inevitáveis quando ficamos mais maduros. Quer saber? Se Peter Pan pudesse ver como isso funciona, eu tenho certeza de que ele não teria tanto medo assim de crescer. Porque o sabor que a diversão tem na fase adulta é tão intenso, que ele ficaria ansioso por poder experimentar.

E do não querer crescer, passamos para o Complexo de Wendy que fala sobre o desejo exagerado de querer agradar. Wendy é um personagem feminino que traz a imagem da mãe bondosa, que está sempre se doando e fazendo (com amor!) tudo pelos seus filhos.

Porém, por mais altruísta que possa parecer, quando queremos excessivamente agradar a todos, além de deixar de lado as nossas próprias necessidades pessoais (o que fatalmente vai gerar esse sentimento de rancor pelo outro nunca retribuir na mesma proporção), estamos exaustivamente tentando preencher uma necessidade de forma bastante equivocada.

Existem duas importantes lições que deveríamos aprender desde cedo: 1- ninguém, nunca, irá preencher o espaço vazio deixado por mães que, por algum motivo, não puderam dar o amor que tanto esperávamos (e desejávamos!) receber; 2- não é sufocando o outro de amor e cuidados que vamos preencher esse vazio da ausência da mãe.

A vida é feita de uma importante ordem que precisa ser devidamente respeitada: na mesma medida em que damos, precisamos receber. E vice-versa! A única exceção será no caso das nossas mães, pois elas nos deram o nosso bem maior: a vida! E isso (nunca!) devemos tentar retribuir. Só receber com todo o amor e gratidão. Se eu puder lhe dar um conselho, por favor, nunca se sinta em dívida com a sua mãe. Mas sempre grato(a)! Caso contrário, tenho que alertar que isso lhe trará muita dor para a sua vida e para as suas relações.

Quem muito oferece, como no caso da Wendy, no fundo, tudo o que mais deseja é receber. Quando alguém se doa, ela espera que o outro se doe de volta e na mesma proporção. E é por isso que oferecer demais não é ser alguém desprendido, pois escondidinho, existe essa necessidade de que o outro, algum dia, vá retribuir da mesma forma. E isso é um caminho cheio de dor e muitas mágoas. Pois não podemos fazer algo esperando que o outro retribua. E se o outro não está te devolvendo, você tem duas escolhas: 1- ou você deixa de fazer (em caso de relações em que você possa se retirar, tais como amizades, relacionamentos de trabalho, vizinhos, ou mesmo de relacionamentos em que algo já está ferido e o outro, emocionalmente, já tenha se retirado); 2- ou faça menos (em caso de relacionamentos em que exista um compromisso) até que o outro comece a oferecer.

Assim como não devemos cobrar o reconhecimento do outro pelo que fazemos, não podemos esquecer que também temos as nossas necessidades. E quando não as respeitamos, fazemos algo bom para o outro já de olho em como ele vai nos devolver. Não podemos esquecer que existe uma grande diferença entre depender do outro, do que o permitir ser cuidada. E esse limiar é muito complexo para algumas pessoas, porque existem aquelas que tem medo de se mostrar frágeis, e dizer ao outro abertamente: ?eu deixo você cuidar de mim!? Ainda mais nesse mundo atual do "pega, mas não se apega", e todas essas teorias que a única coisa que fazem é deixar as nossas relações mais rasas ainda.

O que mais precisamos na vida é sermos honestos com as pessoas e conosco. É preciso aprofundar as relações para termos abertura para comunicar o que sentimentos e o que desejamos das nossas relações. Assim o outro poderá saber o que desejamos, e se houver algo que ele não possa corresponder, será possível conversar sobre o assunto para que juntos possam achar um caminho que seja bom para os dois lados. E por mais ideal que isso possa parecer, a verdade é que a comunicação é um exercício. Claro que haverão momentos conturbados, mas é um dia de cada vez.

Se a Síndrome de Peter Pan é mais comum em homens, não porque eles são mais imaturos, mas pelo medo frequente da perda da vitalidade, o Complexo de Wendy ainda é muito mais frequente nas mulheres, não pelo cultural da imagem da mulher como mãe, mas porque é algo inscrito na nossa genética do gostar de cuidar. É claro que não quero generalizar aqui, mas é uma frequência observada. Até porque, no meu caso mesmo, eu confesso que eu sempre estive muito mais para passar pela Síndrome de Peter Pan do que do Complexo de Wendy, porque eu posso amar cuidar, mas eu também sempre amei (e sempre permiti!) ser cuidada.

Quem foi que disse que histórias infantis são apenas para crianças? Mas é fato que todo esse mundo de fantasia e magia possui por trás um mundo simbólico tão rico, vinculado ao nosso universo psicológico, que temos hoje em dia muitas teorias que se empenham em trabalhar com base no que chamamos de a psicanálise dos contos de fadas. E eu, como grande defensora do poder e da importância que os contos de fadas possuem na construção e desenvolvimento da personalidade, sou perdidamente apaixonada por ler histórias como essa, porque além de entreter, elas possuem muito (mas muito mesmo!) a nos ensinar.
Fabio 28/12/2022minha estante
Opa, fui o primeiro? Que maravilha!!!!
Belíssima Resenha como sempre querida!
A sua dissertação sobre quem somos e por que nãos queremos crescer, e por que temos algumas dificuldades que levamos conosco por toda a vida é incirivel
Não podia esperar menos de alguém com um intelecto tão avantajado como o teu Flávia!
Parabéns pela resenha e pela aula que nos proporcionou neste texto!


Fabio 28/12/2022minha estante
Opa, fui o primeiro? Que maravilha!!!!
Belíssima Resenha como sempre querida!
A sua dissertação sobre quem somos e por que nãos queremos crescer, e por que temos algumas dificuldades que levamos conosco por toda a vida toda, é incrível o jeito que você retira da ficção os ensinamentos por muitas vezes tão sutis, que se ocultam nas entrelinhas ou que se encontram velados.
Não podia esperar menos de alguém com um intelecto tão avantajado como o teu Flávia!
Parabéns pela resenha e pela aula que nos proporcionou neste texto!


Fabio 28/12/2022minha estante
Opa, fui o primeiro? Que maravilha!!!!
Belíssima Resenha como sempre querida!
A sua dissertação é incrível, e nos diz sobre quem somos e por que nãos queremos crescer, e também por que temos algumas dificuldades que levamos conosco por toda a vida toda. Incrível também o jeito que você retira da ficção os ensinamentos por muitas vezes tão sutis, que se ocultam nas entrelinhas ou que se encontram velados dentro da obra.
Não podia esperar menos de alguém com um intelecto tão avantajado como o teu Flávia!
Parabéns pela resenha e pela aula que nos proporcionou neste texto!


Fabio 28/12/2022minha estante
Fiquei sem palavras aqui!
Serio.... sem palavras!
Obrigado querida!


Flávia Menezes 28/12/2022minha estante
Ficou mesmo???? Mas é tudo verdade, e você sabe!


Joao 28/12/2022minha estante
Flávia, você continua com a eterna arte de transformar e incrementar as obras por meio de suas palavras. Parabéns pela (maravilhosa) resenha.


Sabelpimenteel 28/12/2022minha estante
adorei a sua resenha, adoro ver histórias por trás das histórias também ?


Flávia Menezes 28/12/2022minha estante
Isabel, obrigada!!! Bom demais, não é? Ver mais do que temos por trás do que lemos? Eu também gosto bastante!


Francisco 28/12/2022minha estante
Resenha maravilhosa, Flávia. Está no nível de um artigo científico a ser publicado em qualquer revista qualisada. Parabéns. :)


Flávia Menezes 28/12/2022minha estante
Francisco, você que é da área acadêmica sabe bem o quanto nossas resenhas acabam nessa vontade de ir além, de mostrar o científico embutido na escrita! Obrigada viu? Pelas palavras.


Caio 28/12/2022minha estante
Tem muito texto em jornais e revistas por ai... que não chegam nem perto da tua resenha. Coisa linda e prazerosa de ler. Parabéns!


Flávia Menezes 28/12/2022minha estante
Puxa, Caio, obrigada mesmo! ?? Me deixa muito feliz poder compartilhar um pouquinho do que eu sei e saber que é bem recebido. Isso que torna o Skoob uma das melhores fontes de interação que temos hoje.


s4 28/12/2022minha estante
mds, que resenha perfeita! ?? amei mto, nunca li nada parecido, qnd crescer quero ser igual vc ??


Flávia Menezes 28/12/2022minha estante
Aaaah Sil! Que lindo isso! Obrigada de coração!!! ??




Evy 24/09/2010

É uma história mágica e encantadora. O menino levado cuja gargalhada é igual às primeiras gargalhadas de todas as crianças, que se espanta com uma injustiça como se fosse a primeira vez e que ainda tem todos os dentes de leite além de uma vontade maior que ele de nunca crescer nos cativa logo no começo e não há como ler sem um sorriso no rosto. A maneira como o autor narra a história é simplesmente fantástica, conversando com o leitor e fazendo tudo parecer real além de mágico. Eu recomendo a leitura para todas as idades!
Lucia 27/04/2017minha estante
Otima resenha Evelyn!!!


dani ^_^ 15/06/2020minha estante
melhor resenha pra representar esse livro! ?




Lu Reis 04/10/2020

Este é um livro que a primeira vista é uma história infantil, mas onde é possível fazer uma análise adulta... Não é um livro longo, lê-se facilmente em um dia. O interessante é que essa leitura é para as crianças uma aventura divertida e para os adultos uma versão profunda e cheia de significados.
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Narrado em 3ª pessoa, o narrador conversa diretamente com o leitor exprimindo opiniões e fazendo tudo soar muito real. Ele nos diz o tempo todo como cada personagem se sente e o que se passa na cabeça deles.
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Se você conhece Peter Pan apenas pelas adaptações da Disney, ficará chocado em conhecer o “verdadeiro” Peter de J.M. Barrie. O Peter Pan da versão original não só mata pessoas, como também toma decisões baseado apenas em seu humor e comanda os Meninos Perdidos como um ditador. Poderíamos dizer que ele não tem nenhuma empatia.
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Mas ele não é só defeitos; ele é um garoto criativo, inteligente, que defende a Terra do Nunca, cuida dos Meninos Perdidos e acredita que todos são tão sinceros quanto ele. Capitão Gancho o engana e trapaceia em vários momentos e Peter sempre se choca como se fosse a primeira vez. Sua fé na bondade dos outros é eterna. Mas devemos entender que isso não o torna um herói, ele é apenas uma criança (na visão de J.M.Barrie).
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São muitas metáforas nessa história e o próprio Peter Pan é a maior de todas. Ele é o modelo da infância pura e a Terra do Nunca é o seu playground. Através de Peter vemos aquelas pessoas que escolhem se agarrar a essa fase da vida sem aceitar o processo de amadurecimento pelo qual todos passamos.
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Peter Pan é uma história que consegue entreter os que não procuram “significados escondidos”, mas também apresenta muitos simbolismos para os que procuram. Peter, Wendy, Sininho, Gancho, entre outros, são personagens que dão margem para várias interpretações que o limite de caracteres dessa legenda não nos permite fazer aqui. Em vista disso, esse é um livro que sobreviveu aos anos (a primeira publicação data de 1904), pois sempre há algo novo a se discutir sobre a história e seus personagens.
Aninhar0 18/07/2021minha estante
excelente resenha




Adriana 12/07/2022

Peter, o garoto que não queria crescer (???)
Um pouco sobre o autor:
James Matthew Barrie - ainda pequeno acreditava q era capaz de melhorar o mundo em q vivia por meio da literatura. Se formou em Literatura, na Universidade de Edinburgh em 1882 contrariando o desejo de sua família.
Ele deixou os direitos autorais de Peter Pan para o Great
Ormond Street Hospital infantil em Londres.
Sobre esta obra, o nome Peter Pan não foi escolhido por acaso, assim como os meninos da família Darling. Todos foram batizados em homenagem aos garotos de um casal de amigos de Barrie e sua esposa.

Sobre a história -
Peter, ainda com seus dentes de leite, escapou de ser humano quando tinha sete anos; o garoto q não queria crescer não queria ir a escola, nem ser adulto, tampouco ter barba. Ele tinha falta de limites em suas brincadeiras. Mora em uma terra encantada e vive suas aventuras dia após dias com garotos q como ele, vivem uma infância eterna.

James Barrie escreveu: "não importa o quanto tentemos ser maduros, sempre seremos uma criança quando nos machucamos e choramos".

"Crescer" nem sempre é fácil, mas é inevitável. A vida adulta pode ser assustadora.
E você, tem medo de crescer?

Venha se aventurar com Peter ?
Super recomendo esta leitura ?????
DANILÃO1505 12/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Adriana 13/07/2022minha estante
Obrigada Amigo ??


Núbia Cortinhas 13/07/2022minha estante
Parabéns pela resenha! Super legal saber que os direitos autorais pertencem à um hospital infantil. Eu já gostava do Peter Pan, agora gosto mais! ??????


Adriana 13/07/2022minha estante
Obrigada amiga ? muito legal mesmo ??????




Matheus 19/08/2021

Gostinho de infância
Peter Pan é aquele clássico que toda vez que você pega pra ler já lembra direto da infância! A escrita é muito gostosa e envolvente e a Terra do Nunca fica mais mágica do que nunca. E a edição da Zahar tá linda demais, como sempre!
Eduardo 19/08/2021minha estante
amei, muito bom!




Fernanda1922 14/05/2023

Peter pan
Foi um dos livros mais legais que eu já li por conta da escola, pq não gosto de paraditatico, minha nota é 3 pq se a escola não tivesse passado eu não teria lido.
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Rianppaz 15/05/2021

Fui tombado.
Eu achei esse livro tão complexo, que eu tô surpreso até agora. Tinha muita coisa pra falar, mas, no momento, não consigo. Só consigo dizer que esse livro é um clássico infantil maravilhoso e que é encantador e sombrio em muitos momentos.

Se tu acha que esse livro é bobinho por causa das adaptações, que suavizaram muitos acontecimentos, aliás, já digo que, quando tu ler, tu pode até achar um pouco infantil, mas vai ver muitos trechos que enriquecem demais e dão profundidade para a história e para o personagem do Peter Pan e aquele universo da Terra do Nunca. Porém, tem que ler prestando atenção pra entender o que algumas frases significam realmente.

Já é um dos meus livros favoritos da vida.
readscarol 15/05/2021minha estante
quero lerr




VitAria791 08/07/2021

Encantador
Esse livro me tirou muitas risadas e sensações de um coração quentinho. Leitura maravilhosa. Um clássico que te faz visitar um mundo mágico. Eu acredito em fadas!
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isabellemvic 29/12/2020

Aiii meu coração não aguenta com essa história ?? Lembro de quando eu era pequenininha e assistia o filme do Peter Pan tooooodos os dias ?
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Thiago Araujo 22/03/2021

Depois do sorriso, um conto de fadas
Hummm... essa versão de Peter Pan deveria ter entrado em minha vida na infância ou adolescência, faria toda a diferença.

Me trouxe grandes lembranças, inclusive aquelas que já estavam esquecidas, como aquelas de saber como é um lugar gostoso de ficar ao escutá-las ou lê-las.

Mas minha experiência não foi 5 estrelas por ter em mãos à obra em inglês, com um linguajar um pouco mais clássico, causou uma certa dificuldade.

Mas de resto, Peter Pan é brilhante e atemporal, nos faz sentir e querer ser criança novamente.

Como Wendy nos representa ao crescer e educar sua filha. É humano demais!
gui 22/03/2021minha estante
achei o livro todo bem pesado, muito diferente do que eu achava que era, você não sentiu isso?

principalmente no final.


Thiago Araujo 22/03/2021minha estante
Dá pra sentir sim. Fica na cabeça a versão Disney... o livro é mais pesado mesmo, mas acho que amplia a visão humana da coisa... tem uma lição de moral menos lúdica.


gui 22/03/2021minha estante
concordo!!!




Aninha 17/03/2021

Peter pan
Minha primeira leitura do ano e foi um favoritado ??
Simplesmente amei a leitura, me viciou de uma forma inexplicável... Sempre assistia Peter pan quando pequena e amava muitoo, daí fui mega feliz e com expectativas altíssimas em questão do livro e me surpreendi ainda mais. Peter pan é um menino muito fofo e adoro os meninos perdidos, sempre me identifiquei muito com eles... No final do livro teve até choro, por que veio um sentimento de nostalgia tão forte que não me segurei. Sinto falta de quando era pequena e de todas as vezes que não aproveitei. Todo mundo deveria lê-lo...
Faffys 17/03/2021minha estante
Me emocionei com seu comentário ? Tenho esse livro faz um tempo mas não li ainda. Vou lê lo assim q terminar o Médico e o Monstro.


Aninha 17/03/2021minha estante
aaa que bom, me conta dps o que achouu ?




Rafael1638 13/02/2024

Sem spoiler
Que história linda! É um prazer reler isso e me sentir como criança novamente! Um conto de fadas perfeito e com certeza consigo me ver lendo isso para meus filhos!
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Jess 27/08/2022

É difícil falar sobre algo que me acompanhou durante toda a infância, dar uma opinião honesta sobre a obra sem que o apego emocional interfira. Mas o que eu não posso deixar de falar é que esse livro é muito divertido. Me trouxe boas lembranças de quando era criança e assistia ao filme todos os dias, me encontrando totalmente encantada por aquele mundo fantástico e tudo o que era possível nele. Foi um dos primeiros contatos que tive com a fantasia e sempre irei me recordar com muito carinho, como uma porta que foi aberta para um novo mundo.

Mas falar sobre a obra escrita vai um pouco contra essas lembranças. Eu não achei que foi uma boa leitura, ou tanto quanto eu esperava que fosse. A escrita fica arrastada em determinado momento ao contar sobre as aventuras dos personagens e eu me senti incomodada com algumas cenas e frases. Não consegui sentir aquele carinho do qual tenho pela história através do filme e achei tudo um pouco chato. Eu senti que o início foi muito bom e o meio se perdeu totalmente, ficando um pouco confuso, com cenas que eu nem mesmo tentava entender. Mas o fim foi doce e muito acolhedor.

E a melhor parte é a forma como o autor conversa com o leitor durante o livro, nos reconhecendo como observadores e nos contando coisas que ele não conta nem mesmo aos personagens. Foi divertido.
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