Quem É Você, Alasca?

Quem É Você, Alasca? John Green




Resenhas - Quem é Você, Alasca?


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caco 30/12/2011

Resenha - Quem é Você, Alasca ?
Fiquei horas imaginando como eu começaria a resenha, a história é difícil de ser contada e muito mais de ser explicada. Mas mesmo assim tenho o orgulho de ter lido um livro tão maravilhoso. Conheci esse livro pelo blog Livros e Bolinhos e dai em diante fiquei meses "namorando" ele nas livrarias, até que chegou meu aniversário e minha queria amiga Juliana me deu de presente.


Miles é um garoto inteligente e simples, passou toda sua infância e adolescência sem amigos, sem namoradas e sem alguém para confiar. Miles é um grande colecionador, não de moedas e nem de cartões postais, é um colecionador de últimas palavras de grandes celebridades. Resolve ir em busca de um destino que nem ele imaginava como seria, onde para ele era um "Grande Talvez". Resolve então estudar em Culver Creek, o mesmo colégio interno que seu pai estudou. Saindo de uma cidade, que para ele é uma cidade monótona, para o caloroso Alabama.

Seu colega de quarto é Chip Martim, ou como populamente conhecido, O Coronel. Um bolsista com uma habilidade incrível de memorizar as coisas (talvez o meu personagem favorito na história) e conhecido por pregar peças com sua fiel companheira: Alasca! Alasca Young pode ser conhecida como: louca, maluca, doce, impulsiva, atraente, irritante, louca de novo. Tem uma personalidade unica, onde para conhece-la, é necessário ler o livro todo e ainda pensar por meses. Se isso é possível.

Leia mais aqui : http://linhasdeencanto.blogspot.com/2011/12/resenha-quem-e-voce-alasca.html
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Guilherme Braga Alves 29/06/2011

Alasca, quem sou eu?
Uma livraria, uma dúvida, um o que ler. Dei de cara com "Quem é Você, Alasca?" algumas vezes, buscando títulos sobre o 49º estado americano. Era só mais um livro bobo se intrometendo numa pesquisa séria. No entanto, um dia, sem saber o que comprar ou o que ler dei uma chance a Alasca. E dei uma chance a mim mesmo de ler um dos melhores livros da minha vida, o melhor quando se trata em livros juvenis.

Gordo é genial, Coronel é intrigante, Takumi é coadjuvante, Lara é "bonitééénha", e Alasca... bem, a pergunta do título mostra: Alasca é indefinível.

Não vou falar da história ou tentar definir Alasca, não vou tentar te convencer a ler o livro (na verdade imploro para que o faça), ou contar os motivos que fazem com que ele seja tão especial. A única coisa que tenho a dizer é: Toda pessoa, principalmente adolescentes devem ler "Quem é Você, Alasca?". Por favor, leiam. Eu tenho certeza que essas páginas vão mudar sua vida.

E se no fim o "The End" não seja do modo que você esperava, não fique chateado com o livro, como fiquei da primeira vez que o li. A vida é assim mesmo.
Helder 21/02/2014minha estante
Perfeito. A vida é assim mesmo!


Victória Ferraz 29/12/2014minha estante
Puta merda! (desculpe a expressão... ou não). Posso dizer que estou em transe. Tenho escutado muito sobre ele livro, comentários como "Ele é perfeito!" ou "Você deveria ler", então resolvi ler. No começo pensei "como alguém pode conseguir ler uma história tão mas tão absurdamente chata como essa? e ainda por cima gostar?" Julguei-o superestimado de cara, tendo lido cerca de apenas 25% do livro, e rezando para que o final me surpreender, pra que não fosse tão... bleh. E continuei lendo. Terminei o livro. Não sabia/sei o que pensar. Na minha cabeça há uma linha tênue entre um livro bobo, um livro que tem se tornado modinha (apesar de eu amar algumas pequenas questões como o "Grande Talvez" ou o "Labirinto" ou as duas últimas páginas com as escritas do Gordo), ou um livro que traz uma mensagem escondida, ou não, e que faça parar e pensar "Meu Deus! Quanta perplexidade!", e espero, de coração que seja a segunda opção, pois já li outros livros do John Green (Eu realmente admiro o cara!), e ele é cheio de truques e lições que você pode nunca mais esquecer (meu caso). E não quero, não posso me desapontar. "A vida é assim mesmo" gostaria de dizer que você ferrou bastante minha cabeça com essa frase. Juro. Senti um pequeno choque, até adrenalina e ansiedade vieram à tona tentando desvendar o que acho desse livro e posso dizer que sua resenha foi a única que me 'tocou'.
Então Guilherme, após escrever tudo isso, já posso afirmar que ele é complexo (certo?), e te peço uma resposta: Quais são os motivos que fazem com que ele seja tão especial?




Bia 11/02/2011

Fascinante
É um livro incrível que faz você devorá-lo rapidamente. Os garotos se apaixonam por Alasca (infelizmente) e as meninas ficam intrigadas com a maneira deste autor de criar alguém tão... Alasca... Ao mesmo tempo impulsiva e feminista, mas carente e determinada. Aquela pessoa, ou no caso personagem, que marca a sua vida e faz com que você perca o sono antes d descobrir o final.
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Ende 01/03/2011

Como vamos sair deste labirinto?!
Li a versão original e estou um pouco receoso com a brasileira, começando pelo título, que ao meu ver desvalorizou o original e pela capa americana, que eu achei bem menos óbvia. Traduzir John Green é uma pedrada, muita coragem de quem topou fazê-lo. Aqui vai minha resenha, pode ajudar vocês a decidirem:-)

______orginalmente publicada em 30/set/2010_____________

Todos sabem da minha cruzada pela valorização da literatura contemporânea nacional, eclipsada com folga pela profusão desenfreada de títulos estrangeiros. No entanto, nada tenho contra quem lê os estrangeiros em sua língua original - e mesmo quem lê os estrangeiros traduzidos sem com isso desprezar os nacionais que estejam à altura, e acho que sim, o que há de melhor de qualquer lugar deve chegar aqui sim. Este é o caso, na verdade, este título se sobrepõe à grande maioria dos estrangeiros que estão nas estantes brasileiras, e por isso, merece ser lido.

Minha história com "Looking for Alaska" começa com Kari Aguiar, uma leitora do meu livro, que um belo dia postou o seguinte trecho na internet:

"'What did you say?'I asked, walking to her, putting my hand on the small of her back.
'Shhhh', she said. 'I'm sleeping.'
Just like that. From a hundred miles an hour to asleep in a nanosecond. I wanted so badly to lie down next to her on the couch, to wrap my arms around her and sleep. Not fuck, like in those movies. Not even have sex. Just sleep together, in the most innocent sense of the phrase. But I lacked the courage and she had a boyfriend and I was gawky and she was gorgeous and I was hopessly boring and she was endlessly fascinating. So I walked back to my room and collapsed on the bottom bunk, thinking that if people were rain, I was drizzle and she was a hurricane."

Após alguma investigação, Kari descobriu que este trecho era deste livro, e eu descobri que ele custava apenas 17 reais, e comprei-o (um pra mim e outro pra ela, a quem devo ter conhecido essa preciosidade). Levou um bom tempo pra chegar ao Brasil, mas foi a melhor compra que eu poderia ter feito. Mal conheço os Estados Unidos, só estive duas vezes, por poucas horas, em Orlando, Florida. De qualquer forma, saber que John Green - e seu narrador, Miles "Pudge" Halter - cresceram lá, me fez ainda mais próximo do livro.

Eu me encantei com o trecho supracitado, e foi por ele que quis ler o "Alaska", embora antes nunca tivesse lido um livro inteiro em inglês (os direitos para a tradução foram comprados já, mas o livro ainda não saiu no Brasil). O primeiro romance de John Green merece todos os prêmios que conquistou. Dança suave e habilidosamente entre as amenidades da high school e a profundidade das grandes questões humanas. É difícil contar um pouco sem entregar o encanto da bela história, construída de personagens fortes e inesquecíveis, como The Colonel, The Eagle, Takumi, Lara, Pudge, e claro, Alaska Young, a musa que dá todo o sentido ao livro.

A começar pelo gosto de Miles pelas últimas palavras de pessoas conhecidas ("How will I ever get out of this labyrinth!" creditada por Gabriel García Márquez a Simón Bolívar), o que já o tornaria interessante, na sua narrativa, ingênua e poderosa, confusa e precisa, conhecemos os personagens que o circundam. E "Looking for Alaska" revela-se o que de melhor existe em termos de YA Books. É muito, mas muito mais que uma simples história de um grupo de amigos de um colégio interno do Alabama. Se pelo gosto de uma história bem escrita, se para treinar seu inglês, se para conhecer uma história despretenciosa e marcante, sugiro energicamente que leia "Looking for Alaska".

Outro dia, uma leitora disse aqui no Skoob, numa resenha do meu romance "Todas as estrelas do céu", que eu era uma espécie de Nicholas Sparks brasileiro. Adorei o título, mas devo admitir sem pudor: quando eu crescer, quero escrever como John Green.

http://endersonrafael.blogspot.com/2010/09/como-vamos-sair-deste-labirinto.html

http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/37496/recentes/page:2
Re 26/04/2011minha estante
Meu amigo quem traduziu, estou louca para ler esse livro, o Rodrigo manda muito bem nas traduções.




Anelise.Sobral 11/12/2012

Perfeito. Não tem muito mais o que falar sobre "Alasca". O jeito que o John Green escreve, a forma como ele explora seus personagens, tudo, é tão diferente e agradável, que esse é um daqueles livros que dá vontade de começar a reler logo depois de terminá-lo.

No começo não dava nada pra ele, parecia ser só mais um livro "legalzinho", mas conforme a gente vai pegando o ritmo e vai entrando na história, é impossível não se envolver e não se emocionar.

Achei também uma ótima tirada os capítulos marcados com quantos dias faltam para o tal acontecimento. A gente fica imaginando enquanto lê o que será, e quando ele chega, a história toma um rumo totalmente inesperado. Tinha pensado em diversas coisas para o que essa contagem de dias era, e nenhuma estava correta.

De novo, quero ressaltar o quanto a escrita do John Green é especial. Não sei nem explicar o quanto esse cara é DEMAIS.
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Psychobooks 18/07/2011

Resenha Dupla

Alba: Sem sombra de dúvidas uma das resenhas mais difíceis que já tive o prazer de escrever. Prazer sim! Porque, apesar da dificuldade, só consigo me sentir honrada por ter tido a feliz oportunidade de ler um livro tão lindo.

Mari: Chorando aqui antes de começar a escrever essa resenha, sinto que qualquer coisa que eu escreva vai ficar aquém do que senti ao ler o livro, mas bora lá ver o que vou conseguir!

Alba: Miles é um garoto introvertido, que passou toda a infância e adolescência à sombra de sua inteligência e sem nenhum amigo verdadeiro. Aos 16 anos, esse garoto meio esquisito, que é viciado nas últimas palavras de grandes celebridades, resolve ir em busca do seu destino e pede para ser matriculado no internato Culver Creek, o mesmo lugar que seu pai estudou.

Alba: Miles é desses protagonistas profundos e autoconscientes, sabe de suas limitações e mais ainda das suas capacidades, enxerga na nova escola uma oportunidade de um novo começo: de se reinventar!

Mari: A princípio, Miles não tem muita coisa diferente dos protagonistas de outros livros que vivem a margem dos adolescentes populares de uma escola, mas aos poucos vamos vendo que ele não quer mudar quem ele é, ele quer apenas ter amigos, e sua nova escola lhe proporciona isso. Esqueça pois ele não vai revolucionar nada, nem descobrir que tem superpoderes, mas ainda assim, ele vai te conquistar com as coisas simples do cotidiano.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/04/resenha-quem-e-voce-alasca.html
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Juliana ;* 30/11/2012

Quem é você Alasca? Um grande talvez.
Miles Halter é um jovem solitário, sem namorada ou grandes amigos, que nutre uma paixão por últimas palavras. Lendo a biografia de François Rabelais (famosos poeta), se depara com as últimas palavras do mesmo, o que faz com que tome uma decisão um tanto quanto inesperada.

“François Rebelais. Ele foi um poeta. E suas últimas palavras foram: “Eu saio em busca de um Grande Talvez”. É isso que estou fazendo. Então eu não tenho que esperar até morrer para começar a procurar um Grande Talvez”

A partir de então, acompanhamos Miles em sua busca por um "Grande Talvez". Decidido, o garoto parte para Culver Creek, o mesmo colégio interno frequentado por todos os homens da família de seu pai, apesar de seus pais deixarem bem claro que a escolha seria apenas dele e que não havia necessidade de manter a tradição. E é assim que o garoto tímido da Flórida é apresentado ao intenso calor do Alabama.

Já no colégio, Miles conhece o Coronel, Chip Martin, um aluno com grande potencial de memorizar dados, sendo eles geográficos ou matemáticos. É através do mesmo que somos apresentados aos "Guerreiros de Dia de Semana", grupo do qual fazem parte os filhos da elite (pelo qual Chip nutre grande aversão), ou seja, que aproveitam seus finais de semana nas lindas mansões de seus pais. Chip, apesar de ter fama de durão, simpatiza com Miles logo de cara e ambos acabam tornando-se amigos.

E é por conta desta amizade que Miles conhece Takuma, o garoto japonês, e Alasca, a enigmática garota de olhos verdes. Apesar de muito bonita, Alasca é, sem dúvidas, misteriosa. Extrovertida, simpática, sensível, instável, inconstante e totalmente surpreendente. Essa é Alasca. Alasca tem uma beleza instigante, sensual, o que faz com que Miles se encante desde o primeiro momento, mas adivinhem... Alasca tem namorado! Jake é estudante em Vanderbilt além de baixista de uma banda.

“Só queria dormir com ela, no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.”

Ao passar do tempo, tanto Miles quanto Alasca, vão descobrindo alguns pontos em comum, como por exemplo, a literatura. E durante uma conversa, Alasca cita as últimas palavras de Simón Bolívar - estadista - que provoca tanto em Miles como nos leitores grandes reflexões.

“Ele - ou seja, Simón Bolívar - ‘estremeceu diante da revelação de que a corrida arrojada entre seus males e seus sonhos estava chegando ao fim. O resto eram trevas. ‘Droga’, ele suspirou. ‘Como sairei deste labirinto?”

A obra tem como foco, as relações entre os personagens. As atitudes que tomam e, principalmente, as consequências que estas provocam.

Talvez este livro não seja como você imagina, poético e cheio de diálogos tocantes, mas não é isso o que importa realmente. O que o torna especial são as sensações que provoca, por vezes intensamente, por vezes sutilmente.

“Porque não podemos prolongar para sempre esse tipo de coisa. Chega uma hora em que é preciso arrancar o Band-aid. Dói, mas pelo menos acaba de uma vez e ficamos aliviados.”

O livro é real e fala sobre situações reais. Mostra que nada do que você faz é só problema seu. Mostra que cada atitude, cada fala, cada gesto seu, pode marcar a vida das pessoas com quem você convive. Tudo tem importância e surte algum tipo de consequência, mesmo que não diretamente pra você.

“Se ao menos conseguíssemos enxergar a infinita cadeia de consequências que resultariam das nossas pequenas decisões. Mas só percebemos tarde demais, quando perceber é inútil.”

“Quem é você Alasca?” mostra que em determinadas situações você e suas concepções são o que menos importam. Que a vida de outras pessoas está diretamente ligada a sua e que, a partir deste momento, também são sua responsabilidade. Não os culpe por suas decisões. E nem se culpe por atitudes que não foram suas.

“Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.”

Cada pessoa tem o direito de escolher entre um grande talvez ou uma simples certeza. Cada um de nós tem o direito de se libertar do seu próprio labirinto. Ame, viva,sinta, chore e sofra, mas não deseje fazer nada disso sozinho porque talvez um dia você não possa mais escolher entre a solidão e a companhia.

“Tantos de nós teríamos de conviver com coisas feitas e deixadas por fazer naquele dia. Coisas que terminaram mal, coisas que pareceram normais na hora, porque não tínhamos como prever o futuro. Se ao menos conseguíssemos enxergar a infinita cadeia de consequências que resultariam das nossas pequenas decisões. Mas só percebemos tarde demais, quando perceber é inútil”.
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Danni 25/01/2012

Se as pessoas fossem chuva, eu era a garoa e ela, um furacão
Miles, mas conhecido como "Gordo" por ser muito magro, decide ir para um colégio interno em busca de um Grande Talvez.
E é lá, onde conhece seu melhor amigo Capitão, e seu grande amor Alasca.
Não posso contar muita coisa (odeio spolier) mas o livro tem antes de Alasca e depois de Alasca.

O livro é bem fácil de ler, muito parecido como diário, porém tem pensamentos de todos os personagens.
Como o livro é voltado para um publico juvenil, achei algumas cenas meio pervertidas.


"Não posso ser uma dessas pessoas que ficam sentadas falando que pretendem fazer isso e aquilo. Eu vou fazer e pronto. Imaginar o futuro é uma espécie de nostalgia. (...) Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente."
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Nicole 04/07/2011

Apenas Trechos
"Não posso ser uma dessas pessoas que ficam sentadas falando que pretendem fazer isso e aquilo. Eu vou fazer e pronto. Imaginar o futuro é uma espécie de nostalgia. (...) Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente."


"Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. (...) Se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furação."
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Ju 08/03/2012

Quem é você Alasca-John Green
Esse livro me conquistou tão facilmente, mas não sei como. Os personagens acham tanto que são injustiçados que me irritaram muito ao longo do livro, mas ao mesmo tempo sentia uma familiaridade tão grande com eles. Eles são pessoas reais, que gritam, choram, fazem besteira, amam e sorriem. São tão... humanos. E acho que isso foi que fez tanta diferença na estória. Miles é um garoto como outro qualquer que esteja no caminho da busca por um Grande Talvez. Esperançoso, cheio de desejos e, ingênuo. Insensível com várias coisas e autossuficiente demais para o meu gosto, mas, vocês sabem... humano. É claro, agora temos a Alasca. Quem é você, Alasca? Me fiz essa pergunta mesmo depois de ter terminado o livro. Alasca é uma garota tão cheia de fantasmas e culpas, inteligente, e sensível, e triste... Mas também feliz, forte e meiga. É impossível não amá-la. No mundo existem pessoas cheias de problemas. Todos nós temos problemas, mas quando eu conheci a Alasca, todos os meus conceitos mudaram. Não consegui entende-la totalmente e acho que ninguém nunca seja capaz de entender. Quem é você, Alasca? Quem é você?
Você vai continuar a se perguntar.

Mas não é só isso tudo. O livro tem um brilhantismo tão difícil de explicar, uma lição que você nunca vai esquecer. Já dei uma ideia de como é. Agora o resto vocês terão que descobrir por si mesmos.
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Michael 06/02/2011

Quem é você, Alasca? (John Green)
Perfeito. Maravilhoso. Extraordinário. Emocionante. Hilário. Adorável. Simplesmente fantástico. Qual desses adjetivos melhor poderia descrever esse livro? Não dá pra escolher todos?


"Preciso falar e vocês precisam ouvir, porque estamos lidando com a coisa mais importante de todas: a procura de um sentido. O que significa ser pessoa? Qual é a melhor maneira de ser uma pessoa? Como passamos a existir e o que será de nós quando deixarmos de existir? Em suma: Quais são as regras deste jogo e qual é a melhor maneira de jogá-lo?"

Devo dizer que a grande culpada de ter comprado o livro e lido é a Etiene do Blog Aprendiz de Cinema! Depois de tanta divulgação sobre esse livro, não tive outra opção além de comprá-lo. Etiene, como posso te agradecer por isso??

"Talvez ela fosse uma menina cruel... Mas o jeito como falara sobre sair do labirinto naquela primeira noite - tinha sido tão inteligente! E o jeito como seus lábios estavam sempre se encrespando no canto direito, como se estivessem prestes a se abrir num sorriso afetado, como se ela tivesse dominado o lado direito do inimitável sorriso da Mona Lisa..."

O livro é fantástico! Todos os adjetivos escritos a cima para descrever o livro são verdadeiros. Foi ótimo começar o ano lendo uma história tão boa quanto essa. Sei que ainda estamos em Fevereiro, mas "Quem É Você, Alasca?" está como forte candidato a melhor livro do ano.

O livro conta a história de Miles, um garoto viciado em últimas palavras. Ele conhece várias de muitas pessoas que já não estão vivas. E é baseado nas palavras do François Rabelais que disse; "Saio em busca do Grande Talvez" que Miles decidi ir estudar em um colégio interno, para procurar lá o Grande Talvez de sua vida.

Quem me acompanha no twitter sabe como fiquei triste em terminar o livro. Foi uma das histórias mais fascinantes que eu já vi! Os personagens são perfeitos. O Miles, o Coronel, o Takumi, a Lara e Alasca me prenderam de uma forma inexplicável. Dês da primeira página que li, tinha percebido que havia algo diferente nesse livro, e isso é a mais pura verdade. Sem dúvida, esse livro, essa história, esses personagens foram os mais difíceis de me separar, por isso não queria que o livro terminasse! Mesmo o livro não sendo do género comédia, existe nele algumas situações engraçadas. Quando vi o vídeo da Etine, ela aconselhou a não lê-lo em lugares públicos por esse motivo. Mas não tive outra escolha, e não diferente dela, tive uma crise de risos muito grande!!! Então se você, assim como eu, não acatar esse aviso quando estiver lendo o livro e acontecer alguma reação semelhante, Bem vindo ao Clube!

O drama vivido por cada personagem é tão profundo e a história é tão intensa que faz com que pareça que você realmente conhece cada um dos personagens, que eles realmente são seus amigos. Então, a cada página, cada confissão feita por eles, cada acontecimento narrado, faz com que uma enxurrada de emoções totalmente diferentes tomem conta de você. Quantos livro existem, que fazem você se sentir assim? Eu conheço um...

"As vezes não entendo você", eu disse.
Alasca nem mesmo olhou para mim. Apenas sorriu para a tevê e disse: "Você nunca me entende. Essa é a graça."

Ao mesmo tempo que parecia ser muito fácil falar sobre o livro enquanto estava lendo, em certos momentos ele parece inexplicável... Apenas lendo para realmente entender tudo o que acontece pelas 227 maravilhosas páginas dessa história. Vocês não podem deixar de lê-lo!!! Recomendo MUITO!!! Então embarquem no livro e descuram vocês mesmos, "Quem é você, Alasca?"

"Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era a garoa e ela, um furacão."

Michael Baleeiro
http://estantedecima.blogspot.com/
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Jacqueline 21/11/2011

Resenha publicada originalmente em : www.mybooklit.blogspot.com
A primeira vez que soube desse livro foi atráves de um blog, lembro de ter ficado olhando pra capa, e imaginando quem seria a tal Alasca do título. Daí o livro pulou direto para minha listinha de necessidade, porque eu fiquei com uma baita expectativa para ler. Eu não sabia direito o que esperar, pois o livro não é muito divulgado, e eu só li poucas resenhas, mas foi melhor assim, porque a surpresa foi imensa.


O livro já começa diferente, por se tratar da narração de um menino. Miles Halter é um adolescente sem amigos, e completamente fissurado em ler as últimas palavras de várias personalidades em suas biografias (neste ponto me identifiquei total com o personagem, já que eu amo ler biografias). E são exatamente as últimas palavras do poeta François Rabelais: "Saio em busca de um grande talvez" que leva Miles a querer estudar no colégio interno Culver Creek em Alabama.
Lá ele conhece seu primeiro amigo: Chip Martin, mais conhecido como "Coronel", e também Alasca Young, a misteriosa, impulsiva e problemática menina de olhos verdes.

Sem dúvida foi uma das leituras que mais me marcou em 2011. O livro fala sobre amizade, dúvidas, "talvez", e mesmo dias após a leitura, cada palavra ainda permanece intrínseca na mente do leitor.
Quem é você Alasca? é um livro que me fez sorrir, chorar, pensar e questionar milhares de coisas.
No final é impossível não se questionar sobre o "Grande Talvez". Mesmo que o final não tenha sido o que eu esperava, ele foi mais impactante do que eu pensava.
Se tem um livro que eu diria que você precisa ler, este sem dúvida seria o livro.

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Sandra de Oliveira 17/05/2012

É bem difícil expressar algo da forma completa e merecida para Quem é você, Alasca.
O autor, John Green, foi capaz de criar várias situações, momentos e sentimentos contraditórios ao longo de seu livro.
Primeiramente, acho interessante salientar que, para mim, Alasca Young é, de longe, uma das melhores personagens femininas de YAbooks, como há muito não se vê. Choradeiras, indecisão, chatice e afins estão longe da personagem que ao contrário, tem temperamento forte, é divertida e nada convencional.
Foi um achado encontrar uma garota assim em um livro que como eu disse, é cheio de sentimentos de contradição, assim como Alasca, e reflete longos questionamentos acerca da vida, da perda, das alegrias e tristezas que se vive.
Me emocionou bastante, pois é sensível sem ser brega, é engraçado sem ser exagerado.
A paixão de Miles (Gordo) por últimas palavras e pela busca do Grande Talvez é o princípio de uma história marcada por amizades, culpa, amor, decepção e saudade.

Triste. Sincero. Alegre. Cômico. Não dá para definir em uma única e simples palavra. Mas dá para garantir que é uma leitura inesquecível e que não deve ficar de fora da sua estante!
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