A convidada

A convidada Simone de Beauvoir




Resenhas - A convidada


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Débora 19/12/2021

A não convidada
Nesta leitura Simone de Beauvoir constrói várias camadas. Triângulos amorosos, porém torna-se uma leitura densa, cansativa.

Não é possível uma leitura contínua de forma corrida. Nela os mais distintos sentimentos são reconhecidos. Em especial os mais cruéis, raiva, ódio, angústia, repulsa.

Se você gosta de uma leitura aflitiva, angustiante e que te revolta, recomendo a leitura.

Entretanto leituras mais leves que despertem boas experiências me são mais agradáveis.

Uma leite a que não pretendo repetir.
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eelianavz_ 08/02/2023

A Convidada
Este livro é um livro grande, e por essa razão demorei vários dias a lê-lo e é preciso lê-lo com calma para se perceber as várias cenas incrivelmente detalhadas. Achei um livro complicado de se ler pela grande quantidade de palavras que desconhecia mas é uma história muito interessante.
A forma como Beauvoir descreve os sentimentos que cada personagem está a sentir no seu mais profundo pensamento faz nos envolver a história como se estivéssemos realmente a vivê-la. O final é chocante e aflitivo. Recomendo o livro para as pessoas que gostam de obras muito detalhadas e revoltantes. Pois não é um livro simples e leve de se ler.
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Dan 27/03/2023

Excelente!
Considero um livro bom, todo livro que me faz pensar. "A Convidada" é um deles. Escrito por uma filósofa existencialista, não poderia ser diferente. Não me aterei, entretanto, ao enredo da história, narrarei a minhas impressões. Se você for o tipo de leitor que gosta de variações ambientais e reviravoltas inesperadas, esse livro pode não te agradar. O livro se passa todo em alguns ambientes invariavelmente: o hotel onde residem os protagonistas, um teatro e em cafés/restaurantes. As situações vivenciadas parecem ser reprisadas em quase todos os capítulos devido às suas similaridades. Contudo, nada disso será encarado como um problema, caso você goste de perscrutar o "íntimo" dos personagens, diga-se de passagem, muito bem construídos durante a narrativa. O leitor poderá perceber durante a leitura, reflexos, aqui e ali, da filosofia existencialista de Sartre e Simone: a ausência de sentido e a falta de explicação diante da vida; o ser enquanto sujeito para si, e objeto para os outros; a inalcançável busca por identidade/essência; angústia; desamparo e desespero. Caso o leitor seja conhecedor da biografia de Simone, poderá também fazer vários links entre o que ocorre na história e o que ocorreu em sua vida real. Para além da ficção de entretenimento, o livro pode ser utilizado como leitura complementar para a melhor compreensão de algumas premissas do Existencialismo. Imperdível!
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renata1004 25/01/2024

Finalmente escolhera. Escolhera a si mesma.
Tendo de pano de fundo o início da segunda guerra mundial, "A Convidada", primeiro romance de Simone de Beauvoir, é um espelho, entre tantas coisas, das complexidades das relações femininas - Françoise e Xaviére são dois lados da mesma moeda, e a autora compreende isso ao tratar sobre suas questões pessoais, românticas e a amizade turbulenta entre as personagens. Pierre e, em menor grau, Gerbert servem de peões no jogo emocional de ambas as mulheres; ainda em dúvida se o livro é uma propaganda contra ou a favor da monogamia. A construção dos diálogos e os parágrafos que representam os pensamentos dos personagens constroem uma obra primorosa sobre a Paris dos fim dos anos 30 e os homens e as mulheres que fizeram parte de uma boemia artística e intelectual francesa.
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Giulia 28/01/2024

Tenha paciência e fará uma boa leitura
Depois de ler a biografia de Simone, comecei lendo A Convidada tentando adivinhar quem eram os personagens na vida real. Uma rápida busca no Google já nos diz sobre quem a obra se refere. É interessante fazer esse paralelo, apesar de inútil em termos de enredo ?
De um modo geral, o que mais me pegou na leitura foram as referências frequentes ao existencialismo, ajudando muito a compreender essa corrente filosófica, como é a intenção da autora, inclusive.
No entanto, o foco na relação a três dos personagens é um pé no saco, especialmente quando gira em torno da convidada Xavière. É como se eu estivesse lendo uma novela onde o núcleo principal vai se mostrando cada vez mais chato conforme a trama avança. Dos três, a única que salva e gera alguma simpatia é a narradora Françoise. Dito isso, o final me agradou bastante apesar de ser esperado.
Por fim, o livro é também um ótimo documento histórico, uma vez que relata a atmosfera pré Segunda Guerra Mundial. Simone é uma romancista maravilhosa com suas descrições diferenciadas de situações comuns.
Acredito que o livro agrada quem deseja se aproximar ou já é próximo da filosofia existencialista e também rende um bom roteiro de viagem à Paris. Em muitos momentos, o livro exige paciência, mas ainda assim é bom. É o tipo de leitura que facilita o aproveitamento quando há um objetivo.
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Giacomet1 27/04/2024

Angústia de um relacionamento a três
A história que Simone conta nesse livro é absolutamente angustiante. Um casal parisiense, Françoise e Pierre, se envolve com uma jovem do interior, Xavière. Pierre extremamente machista e egoísta quer Xavière só para o casal, ou só para ele. Xavière tem ciúmes de Françoise. Françoise no meio desse jogo maluco, é dependente do que ela chama de amor por Pierre, mas Pierre e Xavière têm uma forma de se relacionar que deixa Françoise absolutamente angustiada e ansiosa. Por meio da sua excelente escrita, Simone consegue passar toda a angústia que Françoise sente nessa relação a três super conturbada. Em uma página, Françoise se sente diminuída e quer acabar com tudo; na página seguinte, ama os dois e fica tudo bem. O final é surpreendente, mas não poderia ser outro.
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