Uma Manhã Gloriosa

Uma Manhã Gloriosa Diana Peterfreund




Resenhas - Uma Manhã Gloriosa


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Ketlyn Stefhane 17/04/2020

Leitura leve e divertida
Se está procurando uma leitura que te leve a refletir, está no lugar errado. Esse livro não é para te fazer pensar, mas pelo contrário, para relaxar sua mente e, convenhamos, ninguém precisa refletir o tempo todo.
Traz gargalhadas e leveza durante a leitura e estou inclusive pensando em reler.
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Josy de Paulo 04/10/2021

Me incomodou o jeito que tratavam a Becky. Se eu fosse ela já tinha mandado todo mundo se ferrar kkkk
Não achei o livro grande coisa não.
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Amanda.FróesM 17/10/2021

Estilo ?O diabo veste prada?
A obra é contada em primeira pessoa, pela produtora Becky. Ela é uma jovem adulta e determinada, passando por perrengues no trabalho e na vida amorosa.
A leitura me faz sair de uma ressaca literária, com sua linguagem fluida, li mais rápido do que imaginaria ler.
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Evellyn 14/05/2012

Uma Manhã Gloriosa é um livro que surgiu a partir do roteiro do filme de mesmo nome. Roteirista e escritora são pessoas diferentes, mas por ser um livro vindo de um filme eu logo imaginei que iria ler um roteiro romanceado – não que isso me deixasse menos empolgada, porque amo ler e amo assistir filmes. Recebi o livro por um booktour organizado pelo Livros e Bolinhos.

Nossa protagonista e narradora é Becky Fuller. Ela é produtora de um noticiário matinal em New Jersey há 10 anos e é completamente workaholic (demais, do tipo que não desliga o celular pra nada e faz hora extra todo dia). Becky acredita estar muito bem na vida profissional – mesmo que para isso sua vida pessoal esteja cada dia pior. Mas a vida dela começa a desmoronar quando ela é demitida (mesmo com todos os anos de exclusiva dedicação) e então se vê obrigada a voltar à dura procura de trabalho. O grande problema de Becky é que ela nunca concluiu a faculdade, já que largou tudo para estagiar nesse noticiário local e agora além de não ter emprego, ela também não tem uma base curricular boa.

Com muita procura, um pouco de sorte e uma boa recomendação, Becky consegue o emprego dos sonhos (?) num noticiário de rede nacional, com um cargo bem melhor, de produtora executiva (bem, eu, numb que sou, nunca entendi a diferença entre ser produtor puro e produtor executivo, mas ela existe e é grande!). O único problema é que ao chegar ao programa, ela percebe que as coisas por lá não estão como ela esperava. A equipe esta desmotivada, os âncoras vivem em pé de guerra e a emissora parece não dar a mínima para eles. Ela precisa salvar o programa, mas fazer isso parece impossível, ainda mais quando a primeira decisão dela abala as estruturas (já abaladas) do programa.

A partir daí nós conhecemos diversos outros personagens importantes. Gostei muito da dinâmica entre Collen e Mike – os dois são detestataveis, mas daquele tipo que a gente acaba sendo cativado porque notamos que no fundo eles tem algo de bom (beeeeem no fundo). Lenny, o co-produtor de Becky foi o que mais gostei porque ele é aquela pessoa irônica até o último fio de cabelo e eu amo gente assim! Existe uma piada recorrente na historia que me fez morrer de rir e eu vou usar (aguaaardem amigos). E claro, como não podia deixar de ser, um gato daqueles para dar fim ao período #foreveralone de Becky: Adam, um produtor (não-executivo) de um programa (bem mais reconhecido) na emissora.

A leitura é muito agradável, o nível entre narração e diálogo é na medida certa e os acontecimentos são bem dinâmicos, o que mantem um ritmo de leitura bom, do tipo que a gente lê de uma vez só. Em alguns momentos eu me senti um pouco perdida em relação ao tempo passado na historia, porque ficava confusa se já tinha passado um dia ou só algumas horas! Mas isso não atrapalhou meu entendimento final. Gostei muito da Becky. Ela é divertida, muito perseverante, determinada e o tipo de pessoa 'que não desiste nunca' (acho que ela tem raízes brasileiras). Ela passa por muitas situações de altos e baixos e mesmo assim insiste. Becky não fica parada esperando as coisas acontecer, ela vai, se arrisca e faz – mesmo que isso a coloque em situações mais complicadas! E gosto que ela passa por situações de estresse máximo e consegue contornar a situação bem, quase sempre.

Acho que eu gosto de livros que focam na parte do trabalho porque eu adoro acompanhar como as pessoas encaram essas situações de formas diferentes. Quase posso dizer que a Becky me deu uma lição sobre como não me deixar abater para ir atrás do que quero. Então recomendo a leitura, porque é prazerosa, dinâmica e ainda mostra como nem tudo é o que parece e que com dedicação é possível conseguir até o que parece impossível.

O livro traz diversas referências à emissoras de TV americanas, celebridades e programas de TV (reais e ficcionais) e eu sou fã de referências. Só senti falta de notas de rodapé em alguns momentos porque achei que estava perdendo a piada por não conhecer a que ou quem eles estavam se referindo – por não ser conhecido aqui no Brasil, ou enfim... Existe também uma insinuação que achei diferente que se deve ao fato dos noticiários matinais não serem levados a sério por lá, enquanto aqui no Brasil a gente não tem esse tipo de 'preconceito' – bem eu acho. Porque pelo que me pareceu, o programa que Becky comandava era uma mistura de Hoje em Dia com Sonia Abrãao tentando um pouco de SBT Noite com Carlos Nascimento.

PS: Ah, e eu devo andar muito pateta porque consegui CHORAR com os momentos finais da história. É que foi tão bonitinho ver como as coisas ficaram e eu torcia tanto pela Becky que não aguentei! rs

Com quotes: http://heyevellyn.blogspot.com.br/2012/04/eu-li-uma-manha-gloriosa-morning-glory.html
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Lu 06/04/2011

Livro Simplesmente...
Imperdível.
Leve e bem divertido.

Confiram a resenha: http://www.leiturasedevaneios.com.br/2011/04/diana-peterfreund-uma-manha-gloriosa.html
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Celso 18/09/2011

Um livro com cara de sessão da tarde
Após perguntarmos para alguém a sua opinião sobre algum filme, você já deve ter ouvido aquela expressão: “É bem sessão da tarde”. OK, imediatamente você entende que não é uma grande história e se não tem nada para fazer, pode ser a sua antepenúltima opção. Muito bem, é assim que defino o livro Uma Manhã Gloriosa de Diana Peterfreund baseado no roteiro do filme de Aline Brosh McKenna.

Tudo bem que eu deveria ter percebido que o negócio não era bom, tendo em vista que o livro fora criado exatamente após o roteiro do filme, e levar compradores incautos – como eu – a gastar sua grana. Tudo a partir da chamativa capa com Diane Keaton e Harrison Ford. Ah, também devo dizer que até li umas críticas positivas por aí.

O livro conta a história de uma executiva de tevê que acorda muito cedo e dirige um dos programas mais falidos da tevê norte-americana. Lá pelas tantas ela fica desempregada e lhe aparece uma única oportunidade em NY – coitadinha! - e numa emissora em que o dono só quer fazer sua derradeira tentativa para colocar algum programa mais lucrativo no ar.

Você é capaz de ler o livro rapidamente. E olha que não ando aquele leitor contumaz e que lê muito. Mas, consegui fazer toda a leitura em menos de dez dias. Não que a história seja construída cheia de ganchos, te deixando ansioso pela próxima parte. Muito pelo contrário, é tão simples e o único gancho que encontrei foi: será que ficará melhor em seguida?

Mesmo partindo de uma relação inversa, ou seja, normalmente criam-se filmes a partir de livros, nada empolga muito. Não sei se posso dizer que há clichês demais, mas ando com uma certa impaciência com esses livros de “heroínas” (que os chick lit insistem em repetir) descabeçadas e abobalhadas e são salvas pelos acontecimentos e não por suas próprias escolhas.

Continuo achando que essas narrativas muitas vezes são desenvolvidas por autores incapazes de criar protagonistas fortes e que mesmo que sejam engraçadas e com características de antiheróis, elas (ou eles) precisam ser capazes de resolver seus problemas e não apenas serem reféns de acontecimentos do destino. Por isso, não gosto mesmo da série de livros O Diário de Bridget Jones, mas gosto muito de O Diabo Veste Prada. Ah, também Marian Keyes, penso eu, só consegue criar heroínas realmente bem construídas a partir de Férias!. Até antes dona Keyes bebe da fonte dessas protagonistas chatinhas e perdidas. E que infelizmente muita gente repete e repete e repete em vários lançamentos.

Voltando ao assunto... Nem sei mais se quero assistir a versão do cinema de Uma Manhão Gloriosa. (Aliás, deve-se dizer, que o filme também passou rapidamente por aqui.) Mesmo que pareça muito interessante ver na capa tantas estrelas do cinema internacional e gostar deles, não compre o livro. Guarde sua grana e prefira até assistir a sessão da tarde. Seu rico dinheiro será melhor aplicado.

Mais resenhas: www.blogdocelsofaria.blogspot.com
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Pandora 21/02/2015

Leitura bem agradável e divertida e, o que é muito importante: uma protagonista carismática. Decidida, guerreira, otimista, ela não esmorece diante das dificuldades. E são inúmeras: orçamento curto, estrelas arrogantes, baixa audiência, concorrência acirrada... Neste gênero, é um livro acima da média e que, milagrosamente, deixa o romance em segundo plano, o que foi bem coerente com a história e deixou o livro mais engraçado e menos meloso.
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Teresinha 03/03/2023

Fofo
Ótima leitura para quem quer sair do tédio! Curto, engraçado, de fácil compreensão e com uma pitada de romantismo.
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Luciana Mara 21/08/2011

Becky Fuller tem uma vida amorosa desastrosa. Até mesmo seus encontros arranjados não dão certo, e são sempre interrompidos pelo toque constante de seu Smartphone*. Becky (cujo nome sempre lembra da minha musa das compras predileta) é uma workaholic, se dedicando 150% ao trabalho de produtora do programa Good Morning New Jersey da emissora local.

Mas ao contrário do que esperava, mesmo tendo seu trabalho e esforço reconhecido, ela foi demitida. A emissora estava reduzindo gastos para contratar um produtor sênior com formação empresarial e Becky foi a escolhida para rodar. Ela não tinha formação de jornalista, tendo abandonado a faculdade para se dedicar à carreira no Canal 9, o que estava fazendo desde então. Mas agora ela estava perdida, sem rumo, sem direção. Aquele programa era sua vida.

Ela tentou se reerguer, procurando emprego em vários programas de diferentes canais, mas sem um diploma era muito difícil alguém lhe dar uma chance. Até que recebeu o telefonema de Jerry, amigo de seu ex-chefe Oscar, agendando uma entrevista.

Jerry ofereceu à jovem uma vaga de produtora chefe executiva do programa matinal Daybreak, cargo já recusado por 22 profissionais. O salário era horrível, as matérias eram medonhas, os âncoras Collen Peck e Paul McVee era insuportáveis, os equipamentos e as instalações eram de péssima qualidade, sem falar na audiência do programa que era praticamente inexistente. Mas ser produtora executiva era seu sonho, e ela enfrentaria qualquer coisa para voltar a produzir um programa, mesmo que ele fosse uma m#$%@. Jerry ligaria para dar a resposta se ela havia ou não sido aprovada.

Na saída da entrevista, Becky encontrou no elevador um tipão, um cara super simpático e bonito que puxou conversa com ela no momento que ele apareceu: Mike Pomeroy, seu ídolo jornalístico. Ela ficou desnorteada, elogiou o cara e só falou bobagens. Ele a ignorou. Seu comportamento foi seguido pelo aviso do tipão do elevador: este cara é um dos piores caras que existem. Becky não acreditou naquilo, afinal, ele era seu ídolo!!! Porém, era só esperar um pouquinho que ela acreditaria naquele cara...

Para alegria e alívio de Becky, Jerry ligou e a chamou para preencher a vaga. Após se mudar para uma caixinha de fósforo, vulgo apertamento em Nova York, a jovem tenta iniciar seu trabalho e transformações no Daybreak. Mas a equipe é tão excêntrica que ela não vê outra opção a não ser demitir o Paul McVee, para provar quem mandava ali. Mas como um programa, mesmo que tosco, pode ficar sem o âncora masculino? Após verificar várias fitas de testes e não encontrar ninguém, Becky lembra de alguém que está fora das câmeras: Mike!

Depois de checar seu contrato, ela consegue levá-lo para o programa e é a partir daí que seus problemas começam: briga entre os âncoras, má vontade de Mike e reportagens horríveis com temas inúteis. Após a ameaça de Jerry, como salvar o programa que se não aumentasse a audiência acabaria e faria com que várias pessoas que trabalhavam atrás das câmeras ficassem desempregadas? Como salvar o programa e manter seu emprego?

Sua única válvula de escape era Adam Bennett, o tipão do elevador, com quem Becky começa a se envolver. Mas ela conseguiria sustentar um romance e seu emprego?
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Após a leitura fiz uma importante conclusão: pior que livros que viram filmes, são filmes que viram livros! Uma Manhã Gloriosa é um exemplo disso e digo isto ainda sem ter visto o filme.

Eu dormi no ônibus enquanto lia, eu DORMI!!! E eu nunca faço isto. O trajeto de volta para casa é sagrado para manter a leitura em dia, e como o livro não me empolgou, eu apaguei. O Mike é definitivamente um pé no saco e me entendiava horrores. Na verdade, a história me entediou muito.

A história poderia render um ótimo chick-lit, mas não foi o caso. Senti correria exagerada, poucas descrições e falta de exploração do romance. Digo isto porque o romance não ficou em 2º plano, ficou em 7º!

O livro só trouxe uma lição: faça coisas malucas para segurar seu emprego. Eu queria que a Becky tivesse voltado para faculdade de jornalismo ou até mesmo feito um curso para dar bom exemplo, sabe? Exemplo de como é importante estudar para se dar bem na vida, mas nem isso.

Eu acho que a história deveria ficar onde começou: apenas num filme, porque acabei de ver o trailer e fiquei com vontade de assisti-lo. Parece ser legal (apesar de serem as mesmíssimas falas do livro, que é tão sem graça).

Mais em: http://toclivros.blogspot.com/2011/07/68-uma-manha-gloriosa-diana-peterfreund.html
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Jéssica R. 30/10/2011

O Livro é bom, tem um humor leve.
Mas quem assistiu o filme não precisa ler o livro, é a mesma coisa.
É claro com a diferença que no livro podemos saber os pensamentos da personagem principal.
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Katia Gomes 19/11/2011

Uma manhã gloriosa
Um chick-lit gostoso de ler, com uma protagonista cativante...

Becky é uma personagem totalmente obcecada pelo trabalho. Mas gostei da determinação dela. Mesmo vendo tudo desmoronar ela não desisti até o fim. Me diverti com as brigas bobas de Mike e Colleen - os apresentadores do Daybreak. No meio de tanta confusão, a divertida e determinada protagonista ainda se vê envolvida com um carinha lindo e fofo que tem tudo para ser um companheiro perfeito, mas só se ela não deixar o trabalho entre eles.

Adorei e recomendo!

Leia o livro. Veja o Filme.
Ou se preferirem: Veja o filme. Leia o livro ;D
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Rodrigo 17/02/2012

Uma Manhã Gloriosa
Uma ótima história. Fácil de compreender e gostosa de ler. Com personagens divertidos e carismáticos, nos colocamos no lugar da produtora executiva e queremos também salvar o programa Daybreak. Becky seria apenas mais uma se não fosse sua garra e determinação de mostrar que é muito boa no que faz. Mike Pomeroy se destaca, pois é um dos personagens mais divertidos que já vi.
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Julia G 02/05/2012

Uma Manhã Gloriosa - Diana Peterfreund
Resenha publicada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

"- Faz alguma ideia da sorte que tem por estar aqui? - Minha voz subiu uma oitava. - Da sorte que todos nós temos com esses empregos? Da rapidez com que tudo pode ser eliminado?
Duvidei que ele se importasse com isso. Afinal, seu contrato continuaria muito tempo depois de o Daybreak baixar em seu caixão.
Percebi ligeiramente que todos no estúdio estavam me olhando, mas eu já havia passado há muito de preocupações insignificantes com dignidade.
- Humm, vamos voltar em 30 - disse Pete.
[...]
- Esse era para ser o emprego dos meus sonhos - eu berrei com Mike. - A vida dos meus sonhos! Trabalhar num programa de rede de TV em Nova York. [...] E tem um cara... um cara ótimo, que na verdade é meio gato... e ele me suporta por tempo suficiente para transar comigo. [...] E em vez disso - eu disse, ou melhor, gritei - está tudo uma zona. Por sua causa." (pág. 184)

Trabalhando na produção de um programa matinal local de New Jersey, Becky Fuller se esforça mais do que o necessário para fazer tudo funcionar. Sua rotina é milimetricamente programada, qualquer encontro que ela possa ter precisa acontecer antes das 18h, já que os horários de programas matinais não facilitam sua vida e precisa estar sempre disponível em seu Blackberry, que toca a cada três segundos. Mas quando achava estar preparada para galgar um degrau de sua história profissional dentro da empresa, ela é demitida. Demitida pois o programa precisava de alguém mais "especializado", e só havia orçamento para manter uma pessoa, que não era ela.

Desesperada, já que todos os lugares onde pretendia se candidatar esperavam alguém com uma graduação concluída, Becky se vê totalmente sem alternativas, até que recebe um telefonema da IBS, que buscava um novo produtor para o Daybreak. O detalhe era que o programa tinha a pior audiência da televisão, uma equipe descompromissada e desmotivada e, o que ela veio a saber depois de aceitar a proposta: estava prestes a ser cancelado. Se isso acontecesse, qualquer oportunidade que Becky um dia sonhava ter nas produções matinais estaria exterminada. Ela precisava então correr contra o tempo e transformar o Daybreak em um programa respeitável.

Diferente da maioria dos livros que inspiram adaptações cinematográficas, Uma Manhã Gloriosa, de Diana Peterfreud foi escrito com base no roteiro do filme de mesmo nome, de 2010. Nesse post, ano passado, comentei brevemente minhas impressões sobre o filme, e resolvi ler o livro exatamente por causa da boa impressão que tive.

Durante a leitura, me dei conta de um detalhe um tanto quanto interessante: quando lemos livros e assistimos a adaptações, dificilmente gostamos das mudanças que são feitas no enredo. Mas, nesse caso, por ter sido criado a partir do procedimento inverso, o livro não possui mudança alguma em relação ao filme, que foi o que mais me desagradou, pois era como se eu estivesse vendo tudo novamente.

Narrado em primeira pessoa pela própria Becky Fuller, o livro mostra o esforço da personagem, maluca, os pensamentos neuróticos dela, e dá uma ênfase um pouco maior ao romance, o que no filme foi quase impercepitível. Essa ênfase talvez se dê exatamente pelo tipo de narração, já que é possível acompanhar os pensamentos e sentimentos de Becky. Adam, par romântico de Becky, entretanto, ainda ficou como uma incógnita para mim. Ele pouco aparecia, soltava uma ou outra frase inteligente e sarcástica, era um fofo, mas não senti que o conhecia durante a leitura. Infelizmente, acabou quase dispensável da trama.

Collen, a apresentadora, é tão divertida quanto no filme, mas as cenas deste, que demonstravam rapidamente as mudanças que ocorriam na produção, foram mostradas de maneira superficial no livro, o que tirou um pouco do brilho da história. Da mesma forma aconteceu com Mike, que mantinha o tipo resmungão por esperar fazer jornalismo de verdade, e não um programa de variedades, mas que, no livro, não tinha o brilho dado pela interpretação de Harrison Ford. Os outros personagens foram apenas citados no livro, o que me impediu de visualizar suas funções na história, diferente do que ocorria no filme. Apesar disso, o livro consegue transmitir a mesma graça, a mesma leveza, e me arrancou algumas boas risadas.

Quero pedir desculpas por não fazer uma resenha de verdade, já que foi mais uma comparação livro x filme, mas tudo que me passava enquanto eu lia o livro era como tais cenas haviam sido mostradas na versão cinematográfica - o que seria impossível não fazer quando ambos são tão pouco diferentes. Recomendo essa leitura para aqueles que não assistiram o filme, que querem uma história divertida e leve para descontrair.
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