O segredo dos seus olhos

O segredo dos seus olhos Eduardo Sacheri




Resenhas - O Segredo Dos Seus Olhos


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João Herberth 20/03/2024

O Segredo dos seus olhos é o filme que mais vi na vida, logo, é óbvio que fiquei curioso para ler a obra base. No entanto, devo ressaltar que havia tentado a leitura antes, por duas vezes, e não havia passado da página 20. Daí, devolvi a obra para a estante e esqueci durante alguns anos...até essa semana. Estava numa ressaca literária que já durava 6 dias, onde comecei e larguei, desinteressado, tudo que em que punha os olhos, foi então que decidi dar mais uma chance O segredo. Foi uma decisão acertada. Ele é bem escrito, o ritmo flui bem, a maneira como os eventos são revelados me mantiveram curioso até o desfecho. Mesmo os palavrões que permeiam quase toda a leitura dão um toque mais íntimo e confessional à narrativa em primeira pessoa. As comparações com o filme são incontornáveis, claro. Acredito que a película é mais bem sucedida em alguns aspectos, principalmente com relação ao desenvolvimento dos personagens secundários, sobretudo da Irene, que é mais presente e ativa na trama. As mudanças como um todo foram muito bem-vindas, tornando a experiência do espectador mais emocionalmente satisfatória em todos os arcos narrativos. É curioso também notar a mudança no nome dos personagens, confesso que não entendi muito bem o porquê disso. Resumindo, acredito que o filme funcione mais como um melodrama/histórico e o livro seja mais direto para o policial, além de ser um pouco mais cínico. No fim das contas, recomendo bastante a leitura.
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rogerbeier 14/06/2023

Primoroso
Um dos melhores romances policiais que li nos últimos anos. Excelente história com um final de tirar o fôlego. O livro trata de paixão obsessiva e vingança. Teve duas adaptações ao cinema, uma delas com Ricardo Darin. Recomendo demais essa leitura. Queria não ter lido só para ter o prazer de ler novamente pela primeira vez.
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Ana 17/04/2022

Meio blé...
Não sei bem o que dizer desse livro. É um relato de um caso de homicídio contado por um secretário já aposentado que trabalhava no tribunal à época do ocorrido. Mas não é um thriller, lembra mais um livro de recordações. É como ouvir um senhor contar sua história de vida. Não tem muita emoção, zero suspense, nenhuma reviravolta. É interessante, mas não empolga.
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EuGabes 27/01/2022

Já conhecia a história pelo também excelente filme, e o livro não fica atrás, o autor te prende em questões sobre justiça, tempo e amor. A leitura é super fluida, Chaparro nosso narrador tem um senso de humor afiadíssimo que é impossível não gostar dele, e o final é arrebatador.
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Sil 16/02/2020

Acho que nâo estava no momento bom quando li esse livro. Me falaram tão bem dele mas não rolou.
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Josie 16/07/2019

Que livro, meus senhores. Que livro!
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Conchego das Letras 09/03/2018

Resenha Completa
O livro de Eduardo Sacheri é uma obra de ficção – ou não – e deu origem ao filme vencedor do Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro de 2009. O filme é incômodo, já o livro... bom, o livro é indigesto. Calma, continue lendo a resenha e vai entender.

O livro gira em torno das memórias e da vida de Benjamín Chaparro, um funcionário aposentado de um dos inúmeros Juizados de Buenos Aires. Depois de 30 anos de serviços prestados, Chaparro se aposenta e o como não é afeito ao ócio decide escrever um livro narrando fatos e lembranças de um crime brutal, que abalou a vida de todos os que trabalhavam na repartição, assim como de boa parte dos cidadãos do país. O estupro e assassinato de uma dona de casa.

Misturando ficção e “realidade” na narrativa vamos conhecendo todos os envolvidos, incluindo o assassino, isso só é possível porque o livro de Sacheri não tem muitos personagens e eles não são lá muito bem desenvolvidos, psicologicamente falando.


A narrativa pode ser um tanto cansativa, principalmente porque o autor alternar primeira e terceira pessoa. Em alguns momentos Chaparro deixa de ser o narrador da trama para que outro narrador possa descrever ações, fatos e pensamentos que Chaparro não quer ou pode nos contar. Para quem não é “leitor antigo” pode parecer confuso e cansativo.

Se já assistiu ao filme, esqueça, o livro é infinitamente mais lento e esclarecedor, além de o final ser muito diferente. [Aliás, tive uma discussão sobre o filme com uma grande amiga: O que é pior condenar um assassino à morte ou permitir que ele viva, mas completamente isolado de tudo no mundo?].

Chaparro se pergunta se as vidas dos seres humanos, uma vez extintas, não se prolongam na vida dos outros,


Apesar de começar bem devagar e quase fazer com que tenhamos vontade de desistir da leitura, depois do primeiro quarto do livro a narrativa se torna mais interessante e acaba prendendo o leitor de forma definitiva.

Senti falta de um aprofundamento no período histórico retratado. Anos 1970, América do Sul, Argentina em plena ditadura militar, um dos períodos mais sombrios da história americana. Teria sido importante um detalhamento maior do período porque os acontecimentos da época são quase mais um personagem.

Apesar de dar apenas 3 para o livro – não por conta do português ou da diagramação, recomendo sua leitura. Ao contrário de outros leitores, não desculpo o autor por esse ter sido seu primeiro livro, insegurança profissional não escolhe tempo de exercício da mesma. Um bom editor teria sido capaz de apontar os equívocos e faltas que o livro apresenta. Só que esses erros e equívocos não diminuem o livro, a nota 3 é porque ele é lento, não pela falta de informações.



site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/03/devaneios-da-bel-o-segredo-dos-seus.html
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DaniM 04/01/2018


Livro que deu origem ao premiado filme argentino homônimo, conta a historia de Benjamin Chaparro(no filme, Ricardo Darín), um funcionário do Judiciário argentino que, agora aposentado, decide escrever um livro. Dois dramas consumiram a alma de Benjamin nos últimos 30 anos: o amor platônico por Irene e a investigação de um crime bárbaro e aparentemente insolúvel. E tudo que ele é e faz, os reflete de alguma forma.
Uma história chocante e ao mesmo tempo sensível. Um livro lindo e impressionante, mesmo pra quem sabe o filme de cor.
“A gente vê muita coisa quando vai a lugar nenhum”


site: https://www.instagram.com/danimansur/
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Gaby 01/10/2017

Muitos segredos
Hey pessoinhas, como estão?!

Sou aquele tipo de leitora curiosa que adora desbravar e que deseja conhecer um pouquinho de tudo =) E dessa vez, me aventurei num livro de Ficção Argentina que originou uma adaptação ganhadora de um Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro em 2010. Eu particularmente não conheço quase nada da literatura latino-americana, à não ser por nome (olha que vergonha, não me julguem kkkk), mas esse livro em particular me chamou atenção pela sinopse logo de cara!

O livro é narrado em primeira pessoa, pelo então vice-secretário aposentado Benjamin Chaparro. Com o ócio da aposentadoria, decidiu ocupar seu tempo escrevendo sobre um brutal assassinato que marcou sua vida e seus 30 anos de carreira.

Chaparro tem muitas lembranças e acaba por nos envolver em muitos de seus sentimentos ao longo da narrativa, que diversas vezes passa para terceira pessoa para nos explicar o que a personagem não consegue.

O pano de fundo de nossa estória, está a austera e violenta Ditadura Militar da Argentina, que ocorreu entre os anos de 1966-1973. Chaparro é então vice-secretário do Juizado de Instrução nº 41 e, como muitos de nós, se vê preso a um cargo do qual não se sente satisfeito e questiona diversas vezes seus superiores, pelo simples fato de se sentir muito mais capacitado do que eles.

“Complexo de oficial primeiro.” Minha doença deveria ter nome científico. “Diz-se do funcionário judicial que, por não ter diploma de advogado, fica limitado no escalão a ser o chefe administrativo de uma Secretaria e exerce um importante poder sobre escreventes, auxiliares e estagiários, mas nunca, na porra da vida, superará essa posição hierárquica, e portanto se encherá meticulosamente de frustrações ao ver como outros, às vezes mais capazes e, muitas outras, mais babacas, terminam por ultrapassá-lo como meteoros rumo ao estrelato tribunalício.”
Contrariado pelas ordens de seus superiores, ele parte para atender a ocorrência. Assim que chega, encontra o então oficial-inspetor de polícia e colega Báez, que se encarrega de levá-lo à cena do crime: Liliana Colloto, uma linda e jovem mulher, professora primária e recém-casada que fora brutalmente estuprada e assassinada. Juntos vão até o banco onde Ricardo Morales, então recém-viúvo de Liliana trabalha para comunicar-lhe o crime. Especialmente comovido com o caso e a reação do recém-viúvo, Chaparro decidi cuidar pessoalmente do caso.

Nesta estória existem poucos personagens, porém cada um crucial para seu momento. Sandoval é subordinado à Chaparro e, apesar de ser alcoólatra, têm total respeito e amizade de seu chefe, ajudando-o com seu grande raciocínio e inteligência. Temos também Pedro Romano, o vice-secretário da outra secretaria do Juizado que é um daqueles babacas ao qual ele têm tanto desprezo e que, com sua total incompetência, consegue complicar toda a investigação de Chaparro. E, claro, temos Irene, que entra no Juizado como uma simples secretária e, no presente, é a atual Juíza responsável.

Chaparro nutre um amor platônico por Irene, apesar de não ter contato com ela durante toda a estória e ter se casado por duas vezes. Sente muita culpa dos casamentos não terem dado certo, justamente por nutrir esse amor às escondidas.

No livro, o assassino de Liliana é exposto logo de cara, mas não quero deixar de manter o mistério. Há sim, muito suspense que é escondido nos olhares das personagens. Caso você já tenha assistido ao filme, que está disponível na Netflix, não se iluda pensando saber o que acontece na estória. É tudo diferente, inclusive o final. Apenas alguns fatos foram mantidos, mas o foco do filme é justamente o amor platônico de Chaparro que não foi explorado no livro. É um filme bom, mas não considero que tenha superado o livro. De qualquer forma, super recomendo esta estória!!

site: https://literakaos.wordpress.com/2016/11/08/resenha-o-segredo-dos-seus-olhos/#more-4734
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Lúcia 18/02/2017

Compensativo
Ainda bem que valeu a pena insistir e persistir na leitura por mais de dois meses...mas estou mais e mais ciente de que livros com diagramação ruim atrapalha e muito a leitura. Só depois baixa pro kindle e que a leitura fluiu rápido, ufa...
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Daniela M Bertuolo 13/01/2017

Muito bom
O livro é milhões de vezes melhor que o filme. Várias passagens surpreendentes. Recomendo
Lúcia 07/02/2017minha estante
Daniela, estou lendo esse livro a meses e não consigo acabar, não me envolve por completo. Não estou entendendo bem a trama, mas quero acabar logo... espero gostar no final pra ter válido tanto esforço.


Daniela M Bertuolo 12/02/2017minha estante
Depois da parte da briga no trem o livro ficamos interessante


Daniela M Bertuolo 12/02/2017minha estante
Depois da briga no trem o livro melhora. O começo é um tanto prolixo demais




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