As correções

As correções Jonathan Franzen




Resenhas - As Correções


18 encontrados | exibindo 16 a 18
1 | 2


Xxxxxxxx1 29/08/2012

Insuportável
Esse livro é muito MUITO chato.. Li normalmente até a metade depois fui pulado partes.. Não aguentava mais ler sobre Alfred, Gary, Denise, Enid, Chip, e mais um monte de personagem chato e desnecessário.
Não recomendo.
comentários(0)comente



sobota 06/08/2012

O que ele tem a dizer?
“Acho que homens héteros brancos de classe média têm muito pouco a dizer”. A frase da excelente ficcionista carioca Elvira Vigna está no “As melhores entrevistas do Rascunho”, volume 1, organizado pelo Luís Henrique Pellanda. Nascido num subúrbio de Illinois, Franzen pode muito bem ter sido um dia “classe média” e assim se encaixado na descrição de Vigna: mas, afinal de contas, o autor de As correções tem sim coisas a dizer.

Afinal, desde 1988, são quatro romances enormes (mais de quinhentas páginas, na maioria das edições). As correções (2001) é o terceiro e aquele que projetou Franzen no cenário literário americano: vencedor do National Book Award for Fiction, e finalistas de outros prêmios do primeiro escalão na literatura dos EUA. Além dos romances, Franzen é um ensaísta/articulista profícuo, e tem dois livros de não-ficção lançados no Brasil, toda sua obra pela Companhia das Letras (na FLIP, ele lança Tremor, romance de 1992 inédito no Brasil e Como ficar sozinho, coletânea de ensaios publicados ao longo da última década).

Os artigos sobre Franzen são milhares, no último fim de semana quase todo suplemento literário ou cultural o entrevistou: ele chega ao Brasil como a grande estrela da FLIP. A editora também fez um bom trabalho e tratou de indicar uns livros brasileiros para o já cinquentão ler (Franzen disse que leu e gostou de Chico Buarque, Bernardo Carvalho e Milton Hatoum).

Não sei se a ideia partiu dele ou dos agentes, mas foi uma ideia muito boa: [...]

CONTINUE LENDO!
http://bibliotecavertical.blogspot.com.br/2012/07/as-correcoes-de-jonathan-franzen.html
comentários(0)comente



Gabi SN 15/07/2012

O último Natal dos Lambert
De todos os livro que li durante o ano passado, o que mais ficou comigo foi As correções, do escritor americano Jonathan Franzen. Eu li Liberdade porque fiquei sabendo de todo o hype e de como estava sendo chamado de o romance do século, gostei bastante e, por conta disso, resolvi ler o livro anterior do autor. Como disse, eu gostei de Liberdade, acho que é extremamente bem sucedido em criar personagens muito realistas e uma histórias que representa muito bem os nosso tempos (a melhor cena do livro, na minha opinião, é aquela da queda das Torres Gêmeas), mas acho que o livro chega nem aos pés de As correções.

Eu não estou brincando quando digo que eles parecem pessoas de verdade, eu já li muito livros mas nenhum deles tinha personagens tão complexos e reais quanto este. Você enxerga seus amigos, seus parentes (especialmente, afinal, é um livro sobre família) e, claro, você se enxerga. E quando você se vê em um dos Lambert, fica com medo e vergonha, porque Franzen é implacável na maneira que trata seus personagens. Ele parece amar e odiar cada um deles, ele faz piada das suas dores sem piedade e, porque você se identifica com aquelas pessoas, a impressão que dá é que ele está tirando sarro de você.

Não dá para dizer se As correções está mais para um romance realista ou uma sátira, porque Franzen consegue transitar e pular de um estilo para o outro numa mesma frase. O livro é doloroso ao mesmo tempo em que te faz rir de situações exageradas e tiradas espertinhas que o autor não se cansa de colocar no meio do drama. Além disso, não dá para esquecer que (assim como Liberdade foi para a primeira década do século XXI), As correções é um comentário social sobre a década de 90 (suas crenças, políticas, costumes, ética, etc.), apesar disso o livro não é maneira alguma datado, porque o que você encontra ali são pessoas. O seu pai, a sua mãe, os seus irmãos, você. Eu, sinceramente, consegui me ver em cada um dos personagens (especialmente nos três filhos) e, embora uma das funções mais bonitas da literatura seja dizer para cada um que ele não está só, muitas vezes olhar no espelho doloroso, sarcástico e extremamente realista escrito pelo Jonathan Franzen não é muito fácil ou confortável.

(Texto completo: http://aestanteladecasa.wordpress.com/2012/06/22/o-ultimo-natal-dos-lambert/ )
comentários(0)comente



18 encontrados | exibindo 16 a 18
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR