Resenhas - A Bruxa de Portobello

sweida 26/01/2022

Paulo tá tudo bem em casa?
já li outros livros do paulo coelho e todos - assim como esse - me dão a mesma sensação de que tudo que eu acredito é instável - pois a vida é assim. Amo a descrição de personagens femininas do Paulo, são sempre complexas e reconfortantes. A Bruxa de Portobello é um livro de leitura difícil, mas talvez essa seja a intenção, não é que é uma leitura densa, mas as informações, o cenário e a Athena exigem atenção. É uma narrativa difícil de digerir, mas que contém o que o Paulo faz de melhor: descrever a descoberta do eu e da espiritualidade.

Luizaa 26/01/2022

Uma jornada espiritual
O livro conta com vários relatos sobre a vida de Athena por pessoas próximas a ela. Desde o início acompanhamos sua trajetória de uma mulher misteriosa e magnética e ao longo das páginas descobrindo como ela se torna a bruxa de Portobello. Um livro que com certeza me fez sair completamente da minha zona de conforto me mostrando novos lugares e culturas que nunca tinha pensado em conhecer, e o mais legal e como o autor Paulo Coelho (primeira vez que leio um livro dele) trata a religião nesse livro de uma forma tão linda e diferente de qualquer um que já tenha visto. Com certeza esse livro vai entrar nos meus favoritos seu eu precisar pensar muito.

Luana.Salviano 25/01/2022

A Bruxa de Portobello
Este livro vai de encontro a uma força feminina muito poderosa, que Athena representa em suas diversas formas.
A história da sua vida é muito interessante, e como tudo vai se entrelaçando e construindo um cenário envolvente.

A escrita que nos dá a visão de Athena através dos olhos de todos que tiveram contato com a expressão do seu magnetismo, do seu poder e da sua expressão.

Sua intensidade é o que mais me conectou a personagem, e a maneira que vamos conhecendo mais e mais sobre Athena, sente-se que esse poder que ela transmite está disponível a todas as mulheres.

Recomendo

Wedla0 24/01/2022

Favorito
Sou apaixonada pela estória narrada. O livro é repleto de reviravoltas magníficas, as emoções afloram e vale muito na pena a leitura. ?

daniel.vasco.716 21/01/2022

Conta a história de Athena, uma garota que foi adotada por emigrantes libaneses, com certo poder aquisitivo, que se estabeleceram na Inglaterra. Desde o inicio do livro ficamos sabendo que Athena está morta, e toda a narrativa se reduz a contar toda a vida dela e o seu legado.

Andrya 17/01/2022

A Bruxa de Portobello
Não sei dizer ao certo, mas ?A bruxa de Portobello? foi um livro que me surpreendeu do começo ao fim.
É incrível como Paulo Coelho consegue traduzir, as vezes de forma enigmática, um sentimento de luz na leitura. Esse livro me fez pensar muito sobre como me descobrir em como ser mais Athena e menos estereotipada em um mundo que acha que viver sob aquelas regras é o correto.

Não sei como será essa experiência para vocês, mas para mim, em particular, foi de uma magia digna dos livros de Paulo Coelho.

Que livro, amigos. Que livro!

livi123 16/12/2021

O livro é narrado em terceira pessoa e vamos conhecendo a Athena pelo ponto de vista de amigos e familiares
Athena é uma pessoa peculiar, que não tem medo de se entregar as coisas, que faz aquilo que tem vontade, mas que sente que sua vida precisa de um significado, que há um ' espaço em branco' e parte em buscar de preencher este espaço.

Fantasus 10/12/2021

Nostalgia
Como o primeiro livro que eu comecei a ler na vida foi do Paulo Coelho, reencontrar com o seu estilo de escrita é muito bonito. Amo o seu jeito de misturar um romance com um misticismo que torna as coisas mais divertidas e reflexivas. Esse livro tá organizado diferente dos outros, na forma de relatos separados ao redor de Athena.

Nina 31/10/2021

A Bruxa de Portobello| Paulo Coelho
Como nos livros anteriores, escolhi um não muito famoso, dessa vez do autor Paulo Coelho, cujo título me chamou a atenção. Após o título, minha atenção foi mantida ao perceber o formato escolhido: narração em terceira pessoa através de depoimentos. Normalmente este estilo não me agrada, de forma que foi uma surpresa passar pelos primeiras entrevistas sem perceber o tempo passar.

Os personagens que aparecem fazendo declarações subjetivas ao longo de todo livro, buscam retratar quem era Athena e como ela havia entrado em suas vidas, e a partir dos contrastes entre as narrativas mostrar sua história e seus pensamentos. É interessante perceber que ao final do livro a verdade é construída a partir de meias verdades, e que a primeira não importa tanto quanto as segundas.

?Ela me dizia que estava aprendendo à medida que me ensinava.?

No início temos Athena, cujo nome verdadeiro é Sherine Khalil. Filha de ciganos, adotada por um casal de libaneses e que, após prever que ?o inferno estava próximo?, convenceu sua família a sair do Líbano, justo na época em que a guerra civil teve início (1975?1990). Levada para Londres, seu pai logo se restabeleceu. Aos dezenove anos, Athena decidiu largar a faculdade e ter um filho com seu namorado, e é a partir de seu filho que a história se desenrola.

Athena percebe que não importa o quanto tente ocupar todo o seu tempo, sempre há ?espaços em branco?, onde ela percebe que lhe falta algo. Pensando ser por não saber sobre sua mãe biológica, Athena parte em busca de suas raízes e encontra pessoas que a fazem crescer pessoal e espiritualmente: um jornalista interessado na história do Conde Drácula, uma mulher entendida em conhecimentos sagrados, um mestre de caligrafia e uma atriz. O interessante é perceber que Coelho não passa a imagem fantasiosa que temos de bruxas, ora velhas más com rugas e que comem criancinhas, ora pessoas fantásticas que são capazes de magias que só a literatura poderia permitir. Ele cria algo mais natural, quase reproduzindo o mundo que conhecemos, e passa ao leitor conhecimentos que religiões pagãs compartilham.

?Todos buscam um mestre perfeito; acontece que os mestres são humanos, embora seus ensinamentos possam ser divinos ? e aí está algo que as pessoas custam a aceitar. Não confundir o professor com a aula, o ritual com o êxtase, o transmissor do símbolo com o símbolo em si mesmo.?

Outro ponto que traz à reflexão é a ligação da arte com o espiritual. Durante toda a jornada de Athena ela busca preencher seus ?espaços em branco? com dança e caligrafia, e com o tempo entendemos como isso está intimamente ligado a quem somos e a como vemos a vida.

?Se o teatro é um ritual, a dança também. Além disso, é uma maneira ancestral de aproximar-se do parceiro. Como se os fios que nos conectam com o resto do mundo ficassem limpos do preconceito e dos medos. Quando vc dança, pode se dar ao luxo de ser você.?

Em um tempo marcado por tanta intolerância, seja ela política ou religiosa, nada fez mais sentido do que ler sobre amor ao próximo, independente de quem é esse alguém. Então deixo um último trecho e duas sugestões: Amem e dancem.

?O amor não é um hábito, um compromisso, ou uma dívida. Não é aquilo que nos ensinam as músicas românticas ? o amor é. É esse o testamento de Athena, ou Sherine, ou Hagia Sofia: o amor é. Sem definições. Ame e não pergunte muito. Apenas ame.?

Estefanny.Oliveira 29/10/2021

Eu amei muito mas...
Como disse eu amei o livro porém eu esperava algo a mais e não aconteceu a athena era perdida nela mesma e as vezes me perdeu tbm, acho o Paulo um autor magnífico nada a dizer dele porém o livro poderia ter sido mais trabalhado.

Marília 21/10/2021

Mais um livro característico de Paulo Coelho
Acho que até o momento esse é meu livro favorito do autor, sempre inserindo algo de místico nas histórias.
Athena vem como uma mulher forte e que sabe o que quer e que cumpre o seu caminho diante de todas as agruras que acontecem em sua vida.
Com uma escrita leve, tranquila e rápida o autor nos aproxima da Mãe natureza. gostei bastante.

Crislane 20/10/2021

Gostei muito da proposta. É um pouco confuso no início o que já instiga a vontade de saber o final.
É bom, profundo, marquei varias frases e quase páginas inteiras..
Gostei do final mas uma parte de mim esperava mais

Murillo 20/07/2021

Quem está disposto a percorrer este vale?
Que a vida tem potencial de ser exuberante, é fato. Mas a pergunta é, quem está disposto a percorrer este vale?

Eu, Murillo Molissani, agradeço este livro por reacender minhas análises psicanalíticas em cima dos personagens e diálogos do livro. (Que dentro do mundo da mente, descobrirá que o caminho a ser percorrido pelo ser humano é sempre um caminho emocionante, desafiador e repleto de ressignificações.)

A Bruxa de Portobello é o quarto livro que terminei de ler do escritor brasileiro Paulo Coelho, e digo que é o mais original na forma de organização da trama.

Sem achismos sobre se é o melhor ou não em relação aos outros, acredito que cada livro carrega em si a sua essência e isso basta.

Mas posso assegurar:

É um livro que flui. Porque em sua organização há versões que variam entre vários personagens comentando os fatos e discorrendo sobre seus pontos de vista. Isso dá uma dinâmica maior sobre o que é a bruxa de portobello.

Lerá muito sobre a feminilidade, patriarcado, intolerância religiosa, jornada pessoal, complexos traumáticos, relação entre mestre e aprendiz, e também sobre fontes de poder e conhecimento.

Sobre Deusas e Deuses, sobre sentimentos jamais limitados a serem palavras, sobre o dharma de uma mulher que acredita em um mundo que faça sentido.

Em mim, a mensagem foi dada.

A racionalidade é uma arma perigosa. 
Pensar demais pode mais limitar do que abençoar.
E por isso, hoje, eu sigo adiante, deixando-me levar mais pelo meu espírito do que pela minha cabeça ocidental de alguém que foi doutrinado por uma cultura sutilmente ameaçadora.

Fernando Ribeiro 19/07/2021

4/5
Leitura foi rápida e muito fluida, apesar do Viorel ter dito basicamente só uma frase em toda a história, foi o personagem que eu mais achei "interessante".
Gostei muito da forma como a Hagia Sofia descreve o amor:o amor é.(simplesmente assim e só heueu).
Não me encantei imensamente com a história, mas gostei do jeito que as coisas foram fluindo.

BlueandCherry8 25/06/2021

Athena?
Mais uma mulher forte na obra de Paulo Coelho. Emponderada, desafiadora e em busca de si mesma? a vida de Athena eé contada por relatos de outras pessoas até chegar num desfecho massa. Aqui o discurso da face feminina de Deus é retomado, mas de maneira entrelaçada a busca pessoal de vida da personagem.