Resenhas - Remember me?

Carolina 31/01/2011

Banana.

Essa foi a palavra que me vinha à mente quando tentava descrever para mim mesma a personalidade da personagem principal, Lexi Smart. Se bem que tenho que dar uma folga para ela, afinal não é nem um pouco fácil não se lembrar dos três últimos anos da sua vida.

Lexi é uma jovem britânica comum, com sua maquiagem de supermercado, roupas baratas e sapatos sem salto. Seus dentes e cabelo "rebeldes" a acompanharam por todos os seus 25 anos de vida. Ela não recebeu o bônus de seu trabalho, já que não conseguiu completar um ano na firma, por uma semana. Ah, e ela levou um cano do cara que ela estava saindo, o Loser Dave. Pelo menos ela possui três grandes amigas, Fi, Carolyn e Debs.

Acontece que ela sofre um acidente e, ao acordar no hospital, ela percebe assombrada que sua vida não é mais a mesma. Pra começar, Lexi está com 28 anos e... casada. Não com uma cara como Loser Dave, mas com um homem que facilmente figuraria em um comercial de perfume, de tão lindo que é - além de extremamente rico.

Do nada, Lexi se vê morando com todo o tipo de luxo, roupas caríssimas e saltos pra lá de altos. Mas nem tudo é tão belo assim... Lexi não consegue entender o comportamento de suas amigas, além de não conseguir acreditar no segredo que o arquiteto da firma de seu marido insiste em lhe fazer acreditar.

E, para completar, a sua tão querida pequena irmã, Amy, que parecia uma boneca, virou uma adolescente rebelde e golpista.

Confesso que com esse quadro não é muito justo empregar a palavra banana para caracterizar a Lexi. Mas ela exagera. Ela simplesmente confia demais nas pessoas além de ter um coração extremamente mole. E justamente por se encontrar numa situação um tanto complicada, ela devia desconfiar um pouco mais de algumas pessoas.

Bom, esse livro, como todos os outros que li da Kinsella (já está até repetitivo rsrsrs), é de leitura rápida e bem leve. Não é o meu favorito dela, e embora tivesse umas partes onde a raiva e a indignação imperavam eu não conseguia parar de ler! Eu tinha que saber o que ia acontecer depois!

A autora estimula a curiosidade do leitor muito bem e, como o livro é escrito em primeira pessoa, nós vamos juntamente com a Lexi descobrindo o que ela fez nos últimos três anos, com direito a muitas surpresas!

SabrinaTinoco 09/12/2010

Leitura divertida!
Depois de ler "Confessions of a shopaholic" livro de maior sucesso da autora que foi até transformado em filme e ter me decepcionado por achar o livro bem bobinho, confesso que fiquei meio receosa em ler outros livros de Sophie Kinsella. Mas por insistencia de uma prima, leitora voraz, e que até me emprestou o livro, eu comecei a ler "Remember me?" sem botar muita fé. Mas me surpreendi positivamente - não é que o livro é bem bacana?
Como já li em outras resenhas sobre esse mesmo livro, o comecinho é bem lento, mas depois vc fica intrigado para saber como a vida da protagonista Lexi mudou completamente após ela acordar de um acidente e saber que está sofrendo de amnésia.
Lógico que o essencial para se decifrar toda a historia só é revelado nas páginas finais do livro, mas até lá dá para se divertir e rir bastante com as confusões da personagem, além de divagar um pouco e imaginar como seria se um dia a gente acordasse e nossa vida fosse completamente diferente, sem que tivessemos nenhuma ideia de como tudo aconteceu.
Uma leitura bem leve e divertida - recomendo!

Bárbara 29/09/2011

Remember me? - Sophie Kinsella
Eu poderia apenas dizer que o livro é perfeito. Daqueles que, quando você está mal, te coloca para cima com apenas uma linha. Lembra de Mim? É engraçadíssimo, fazendo você passar vergonha se estiver lendo em público.

E eu acho que quem acompanha meu blog sabe que eu amo quando um livro faz isso comigo, certo?
Quando olhei a capa do livro – o meu é um paperback, em inglês – pensei que não gostaria muito. Mas depois, pela história do livro, fui me apaixonando pela capa do girassol (é sério, os girassois fazem você rir também, como um tipo de piada interna entre personagens) e a tenho como uma de minhas favoritas. Acho até que ela foi muito mais bem pensada que a versão em português.

Lexi cai e bate a cabeça, enquanto corre atrás de um táxi, depois te ter saído com as amigas para tomar um drinque. No outro dia, acorda no hospital, sabendo que tem de ir no velório do pai no mesmo dia, mas descobre que o velório já aconteceu – e há muito mais de um ano. Ela também descobre que é casada com um milionário gatíssimo, que é chefe do departamento onde trabalhava, que tem os dentes perfeitos e que até perdeu o hábito de roer as unhas. Ela é uma nova Lexi. Como não consegue se lembrar dos últimos 3 anos de sua vida, acaba se enxergando como uma megera, já que no trabalho até mesmo as suas próprias amigas (com quem ela havia ‘acabado’ de sair na noite anterior) viram as costas para ela e não querem saber de sua amizade.
Esse fato a faz correr atrás de descobrir como havia sido sua vida nesses últimos 3 anos. E descobre muita coisa que não a deixa muito feliz consigo mesma. Seria Lexi capaz de mostrar para todos que ela ainda tem muito da antiga Lexi dentro de si?

iarashi 25/08/2010

crappy life, good book
A história me pregou logo com a primeira frase:
Of all the crap, crap, crappy nights I’ve ever had in the whole of my crap life.

Como não me identificar completamente com a protagonista, Lexi, a partir dessa frase? Crap, crap, crappy life. Ela tem a pior noite da vida, mas ao mesmo tempo, uma noite que parece como tantas outras ruins. E de repente, essa é a última lembrança que ela tem quando acorda de um acidente de carro no hospital.O problema é que essa lembrança é de três anos atrás, e sua vida inteira está mudada.

O livro não é nenhuma preciosidade, mas é bem bacaninha de se ler.E rápido. Me fez pensar muito, e se eu acordasse em 2013, e só me lembrasse da minha crappy vida de agora, e tivesse que me adaptar a uma realidade completamente diferente. Até agora não sei dizer se acharia bom ou não.Mas de repente, pensei em outra situação. E se eu acordasse agora, e esquecesse dos últimos 3 anos? Se minha última lembrança fosse em 2007, ainda na faculdade, cercada por amigos, sem trabalho,mas apaixonada pelo curso e com mil planos e sonhos para o futuro.


As vezes a gente fica besta imaginando e se a vida fosse diferente do que é.
Mas não é, nunca é.
Mas o livro ajuda a fugir um pouco da realidade.
Recomendo.


http://gavetasimaginarias.blogspot.com/2010/06/crappy-life-good-book.html

Cris Flessak 28/12/2009

Cool!
Este foi o primeiro livro que li em inglês e acho que não poderia ter escolhido melhor!

Para mim, um bom livro é aquele em que você se pega pensando na 'história' no decorrer do dia, não vendo a hora de pegar o livro novamente!

Virei fã da Kinsella e pretendo continuar lendo os outros livros dela...

Lany 21/04/2010

Para mim, foi o livro mais fraquinho da Sophie. Não é que seja ruim, eu gostei. Mas é que o começo é muito parado e é só no final que a história fica boa. Eu acho que ela deveria ter trabalhado melhor essa divisão, fazendo com que o livro ficasse mais dinâmico. Além disso, para mim o livro poderia ter ido um poco mais além, nem que fosse somente um "epílogo" para explicar melhor alguns fatos!