O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Maria. 04/02/2024

Ainda bem que esse foi o único livro escrito por Stendhal
Esse ter sido o segundo livro lido de 2024 só pode ser o início de uma maldição nas leituras do ano já que PUTA MERDA que livro arrastado, chato, sem graça e desinteressante
Dei 1 estrela por pena uma vez que não consigo numerar nem 1 coisa que tenha gostado nessa bomba, desde os personagens insuportáveis até a narrativa. Talvez a passagem premonitória da vida dos antepassados de Mathilde sirva de alguma forma, mesmo que breve.
Uma tortura psicológica ler aquelas citações inventadas e/ou atribuídas a pessoas erradas abrindo os capítulos, não tem nada que broxe mais um leitor. Parece descuido. Enfim, péssimo.
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Joao Felipe 16/01/2024

Stendhal
Mesmo tendo se passado muito tempo desde que li esse livro pelo primeira vez, ainda consigo sentir o que me levou a amá-lo e em uma releitura consigo velo como um dos grandes dramas que já li, e como eu os amo.
Viva Stendhal, Oscar Wilde e Tolstói, pelo tanto me trazem.
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Jonathas 07/01/2024

Uma crônica do século XIX
O título da presente resenha remete ao subtítulo do próprio livro, o que se mostra muito apropriado considerando ser uma das melhores, mais certeiras e ao mesmo tempo prazerosas críticas da sociedade francesa pós Napoleão. Aqui acompanhamos os amores, aventuras e desventuras de Julien Sorel, filho de marceneiro, admirador de Napoleão e desprezador da nobreza e modos afetados da França pré revolução de 1830. Recheado de referências históricas e alusões a figuras importantes, o enredo desenvolve perfeitamente os personagens e entrega um romance ao mesmo tempo desvairado, poderoso e trágico. Simplesmente obrigatória a leitura deste delicioso livro para fins crescimento intelectual e de espírito.
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Lucas1429 31/12/2023

Fidedigno
Posso falar muitas coisas sobre o vermelho e o negro, mas buscarei ser mais sucinto.

Vale a pena? Sim. Demais. Uma obra psicológica, poética, cheia de trechos memoráveis passando pela mente dos diversos personagens.

É fácil de ler? Não chega a ser um Saramago de difícil, mas a mudança na mente dos personagens às vezes pode atrapalhar se não estiver bem focado na obra.

Vou viciar e ler feito um louco? Dificilmente. É uma obra pra se consumir como vinho, bebericando aos poucos e aproveitando seus inúmeros sabores e aromas. É um livro lento, as coisas acontecem aos poucos. Não se aventure com rapidez.

Vou gostar? Depende.

Eu gostei. Em sua vagarosidade, fui apresentado a Julien Sorel, nosso herói, advindo de um carpinteiro (assim como Jesus, e seu nome tbm começa com J), Julien se vê inserido em um mundo de hipocrisias e normas que lhe são alheias, mas, às vezes fascinantes. Sem ser aristocrata ou nobre, tenta provar para todos que tem a alma digna de um Napoleão. Sabe a Bíblia decorado e, por isso, vai galgando passos para subir na carreira. De preceptor a padrezinho, sonha com bispados e fortunas. O amor lhe aparece e é o grande vilão, ou talvez o maior ponto da trama.

Sua dedicação, altivez e determinação lhe causam ascensão e ruina. É fiel aos seus pensamentos do início ao fim. Não se dobra às circunstâncias, mesmo quando se vê rodeado e à mercê de todos aqueles que desprezava, mas que nunca deixou que lhe desprezassem.

Fica um trecho que eu gostei muito:

"O conde Altamira contou-me que, na véspera de sua morte, Danton dizia com sua voz grossa: É estranho, o verbo guilhotinar não pode se conjugar em todos os tempos; pode-se dizer> serei guilhotinado, serás guilhotinado, mas não se diz: fui guilhotinado" Cap. XLII
Andressa.Gusmao 28/01/2024minha estante
Melhor resenha. Fez a síntese dos meus sentimentos e reflexões. Dei 3 estrelas porque existe muitos devaneios amorosos, que particularmente, me geraram tédio. Agora, no aspecto das reflexões políticas, sociais e religiosas o livro é uma grande obra.


Lucas1429 29/02/2024minha estante
Acho que os devaneios teriam que fazer parte do momento. Li recentemente O Conde de Monte Cristo, que se passa, de certa forma, no mesmo período, e embora a história tenha outra pegada, acaba também tendo essa lenga lenga romântica hahaha mas obrigado pelo elogio =)




booksdalaus 24/12/2023

O vermelho e o negro
Principal obra de Stendhal e uma das mais importantes da literatura francesa, O vermelho e o negro é a um só tempo romance histórico e psicológico, uma inédita mescla de crônica social e incursão na natureza humana.

O vermelho e o negro conta a história de Julien Sorel, um jovem pobre e talentoso que, nos convulsivos anos de 1830, deixa para trás sua origem provinciana para circular entre as altas esferas da sociedade parisiense.
Mas o passado é traço difícil de apagar, e tão fortes quanto a determinação de Julien são as paixões que o dominam: o jovem tenta sufocar lembranças pessoais e a admiração ardente que nutre por Napoleão, figura non grata nos salões burgueses da Restauração, mas o faz em vão.
Crônica mordaz de seu tempo e romance inaugural do gênero psicológico, não é à toa que esta obra cumpriria à risca o destino vaticinado por seu autor, vindo a ser compreendida apenas muitos anos após sua publicação.
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Daniel 21/12/2023

Os personagens são profundos e suas relações mostram os jogos das classes altas e suas hipocrisias.
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Michele Duchamp 20/12/2023

Meu livro favorito. Levei ele quando passei 3 meses num convento e lia escondido.
Você só acha Julien Sorel detestável porque está lendo ele no contexto errado.
Julien, assim como eu autista, passa a vida exterior e social dele numa performance constante. A história , em si, seria novelesca e superficial caso uma pessoa diferente de Stendhal estivesse escrevendo: basicamente o protagonista, de origem humilde, tem Napoleão como figura paterna, busca a ascensão social, resolve cortejar a esposa do prefeito como forma de validação e está em dúvida sobre qual caminho tomar para galgar na sociedade francesa. Quando Sorel entra no seminário (o negro), pois não era mais viável e prestigioso entrar no exército (o vermelho), as críticas são realistas demais, mesmo em um país e época diferentes como os nossos (o bom e o mal de uma igreja hierárquica e pretensamente imutável).
Stendhal parece o regente de uma orquestra, de repente ele muda o tom da história e você nem percebe o começo da escuridão.
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Amanda Vinco Toneti 19/12/2023

Agridoce
Julien Sorel é o protagonista mais detestável que eu já li, mas o livro é muito bom e retrata bem o clima e a relação entre as pessoas de sua época.
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Erudito Principiante 17/12/2023

A batina e a farda
Optar pela leitura dos clássicos é estar ciente de que a complexidade dessas obras exige um entendimento que leva tempo para se adquirir, diferente do que ocorre com obras mais comerciais que tem a profundidade de um pires. Normalmente quando inicio a leitura de um clássico minhas expectativas são altas e tenho uma tendência a gostar de antemão, porém nem sempre essas expectativas são correspondidas logo de cara... E esse fato aconteceu com a leitura de O Vermelho e o Negro, obra máxima do francês Marie-Henry Beyle (1783-1842), mais conhecido como Stendhal. As aventuras (e desventuras) do jovem Julien Sorel demorou um pouco para me cativar, mas aos poucos fui compreendendo melhor a história que acabou por me envolver totalmente.

A narrativa começa na cidade de Verrières, quando o jovem Julien Sorel, belo e franzino, é indicado para ser o preceptor dos filhos do Sr. de Rênal, prefeito de Verrières. Julien, tratado de forma desdenhosa e bruta pelo pai e os irmãos que o veem como um inútil, tornou-se um latinista graças aos ensinamentos do padre Chélan, o que lhe rendeu a indicação como preceptor.
Julien, possuidor de um aguçado intelecto, oscila entre a carreira eclesiástica e a militar pois consegue enxergar ganhos financeiros e glória pessoal nas duas ocupações. Mas seu grande dilema acaba sendo o amor que surge pela Sra. de Rênal, esposa do prefeito e mãe dos seus alunos. Esse amor proibido (e correspondido) acaba levando Julien a partir para Paris em busca da realização do seus sonhos de glória e grandeza. E na Cidade Luz ele encontra um novo amor...

As lutas interiores de Julien Sorel, tendo como pano de fundo a sociedade francesa da primeira metade do século XIX, nos levam às mais profundas reflexões sobre o amor, a honra, as relações humanas, a responsabilidade para com o outro, etc. Stendhal desenvolve a história de maneira cativante ao mostrar os conflitos internos, sobretudo de Julien. O autor não nos causa tédio com descrições desnecessárias, focando no desenvolvimento dos personagens e suas características.

O final totalmente inesperado e impactante fecha com chave de ouro a obra escrita com tanta maestria por Stendhal, que elevou O Vermelho e o Negro ao patamar de uma das mais importantes obras da literatura francesa. A primeira metade do século XIX na França foi marcada pelas disputas de poder originadas pela queda de Napoleão, o medo das elites remanescentes de acontecer uma nova revolução e a reformulação das novas estruturas de poder. Tudo isso é apresentado no livro, fazendo com que o leitor viaje no tempo e no espaço, ocasionando uma experiência imersiva que apenas os grandes clássicos são capazes de proporcionar.
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Heloyse 16/12/2023

Não sei...
A ideia me pareceu muito boa, mas não gostei da execução.
Parece que, em vários momentos, o autor perde a proposta da narrativa.
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Gilmar 08/11/2023

Stendhal me atravessou de uma forma que eu não esperava
Conheci esse livro através de resenha de booktube, mas, confesso, não havia me interessado o suficiente para ir atrás da leitura. Acabei encontrando-o, assim, numa geladeira literária em Canoa Quebrada. Logo iniciei a leitura e fiquei completamente vidrado. Certamente, ajuda muito se o leitor possuir contexto histórico, mas nada supera a trama do que o próprio protagonista. Julien Sorel é fascinante. Detestável e querido na mesma medida, eu fiquei fascinado pelo personagem. Preciso reler um dia!
Dayvid Simplicio 06/12/2023minha estante
Estou com ele na minha estante há 3 anos e nunca dei oportunidade. Mas agora eu quero?


Gilmar 07/12/2023minha estante
Pois eu recomendo muito. O livro é ótimo, gostei bastante!




Guxta 16/10/2023

O livro entra facilmente na lista dos melhores livros que já li. A escrita e a descrição do ambiente nos transportam para a respectiva época, e o Julien(personagem principal) e suas ações tornam a história extremamente envolvente.
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Ehkew 14/10/2023

Gostei muito dessa leitura mais do que eu esperava. Em alguns momentos senti a leitura cansativa, mas no geral sempre está acotecendo alguma coisa interessante o que me motivou a saber o que iria acontecer. Gostei da construção dos personagens, o Julien é um personagem muito bom embora seja um tanto surtado das ideias.
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Hey_Guga 12/10/2023

A história MAIS bipolar já contada. Amei e odiei :)
Vadiamos, em "Le Rouge et le Noir", pelas dúbias, afirmações e flertes do nosso herói. Monsieur Julien. (Há que se discutir).

Não poderia começar de tal maneira senão expondo o quanto este livro levou-me ao ponto de querer estrangular o primeiro viandante que eu percebe-se ao meu redor. TAMANHA arrogância, TAMANHA ganância, indecisões, não obstante Julien Sorel cada personagem é medíocre e portanto hipócrita. Sim, hipócrita não definiria menos o que por todos é entendido como estampado em "Vermelho e o Negro".

Tendo feito minha explosão, admito que é uma obra extremamente divertida, literária por ela mesma, provoca um ""Retrato"" do que foi o século XIX (Com os exageros que o autor próprio admite), mesmo as abjeções tomadas são um sinal de divertimento que fazem o livro exaurir surpresa e espanto, o que é ótimo.

Decerto que há personas intrigantes nessa obra, conquanto nenhuma nos é mais cara que Sr. Sorel (filho), este jovem que, a princípio, sobrevive senão para respirar ou esporadicamente deglutir um pouco de suas parcas leituras na serralheria de seu pai. Vê-lo tomar cada uma das mais porcas escolhas que se poderiam ser tomadas é, genuinamente, gratificante.
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Karen 12/10/2023

Quanto acontecimento
Para um pobre filho de um operario julian fez muita bagunça, de amante, a estudante de padre, e disso novamente para amante.
O que mais acredito chamar a atenção é a falta de sentimentos reais presentes no pensamento de Julian. Sendo ele extremamente aproveitador e paranoico.
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