Histórias Íntimas

Histórias Íntimas Mary del Priore




Resenhas - Histórias Íntimas


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Clio0 05/07/2020

Histórias Íntimas faz parte da leva de paradidáticos que enchem as nossas prateleiras... não deixe isso que te afaste. Mary Del Priore é uma historiadora de renome que faz um ótimo trabalho em fazer a História da Sexualidade mais acessível.

O livro foca primariamente na história brasileira, falando não apenas sobre práticas sexuais, mas também sobre erotismo, casamento, relações sociais, política e tudo o mais que engloba esse tema.

O livro também é rico em relatos e ilustrações, apresentando uma rica bibliografia para quem deseja se aprofundar no assunto.
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Gabriela 05/04/2020

Sexualidade
Um livro sobre a sexualidade desde o Brasil colônia até o século XXI. Interessante e ao mesmo tempo chocante.
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Jhanade 07/10/2021

Sobre o controle do prazer sexual.
O texto é super divertido, mesmo abordando temas de nossa construção social como o embate entre mulher para casar x mulher para trepar, a sexualização, o aspecto divino e a marginalização dos corpos femininos. As propagandas utilizando desses corpos em vários ambientes, de farmácia a contos eróticos.
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Martony.Demes 14/11/2023

Livro bem interessante e mostra todo o percurso sobre a vida íntima e sexual no Brasil, fazendo o entrelaçamento com suas origens europeias. Também mostra muito bem o quanto éramos retrógrados em muitos assuntos e que hoje nem é mais polêmico, como a pílula anticoncepcional, o biquíni e o papel da mulher.

E nos ajuda a entender que ainda há muitos outros assuntos que são ainda complexos por que temos pessoas que não entendem, por exemplo, a histórias íntimas nossas, como o caso do aborto.
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Lari Pontes 25/04/2022

Mais um que leio
Pensa em algo que viciei: essa autora e todo o conhecimento que ela tem sobre os costumes do passado no Brasil. É maravilhoso saber como se comportavam homens, mulheres e crianças em uma sociedade tão diferente da nossa com crenças absurdas e outras leis. Vale a pena.
Jessica891 25/04/2022minha estante
Olha, parece ser bom, vou adicionar na minha lista de leitura. Já leu O livro do amor? É dividido em 2 vol e, se não estou enganada, foi uma tese dos autores, é ótimo.


Lari Pontes 26/04/2022minha estante
Comecei a ler também. Tem muitos trechos iguais




Guarilha 24/01/2014

Em 1500, Pedro Álvares Cabral e sua comitiva chegaram à terra que seria batizada de Brasil e encontraram índios, nus e limpos. Não houve excitação; não houve erotismo. Ao contrário, os portugueses os viram como “animais ingênuos”. Enquanto isso, na Europa, artistas retratavam o nu – pura arte poética, nenhuma conotação erótica.

No século XVIII, praticava-se o sexo no mato, pois dentro das casas a falta de um artigo caríssimo, a fechadura, impedia qualquer privacidade. Numa época na qual a Igreja regulava até as relações sexuais entre marido e mulher, era na missa que casais se encontravam. E lá, aproveitando a parca iluminação e os lugares bem escondidinhos, transavam.

A visão dos seios não excitava; mas a dos pezinhos, única parte feminina nua, sim. Quanto mais roupa a mulher usasse, mais interesse causaria no sexo oposto. Casais devidamente casados iam para a cama cheios de ordens da Igreja: sexo era para procriar (crescei e multiplicai). Tirar a roupa, nem pensar. Prazer? Só para os homens.

Mary Del Priore, conceituada historiadora, conta essa história, com detalhes, em seu livro. Nele, a autora revela a relação entre homens e mulheres, família e Igreja, tabus e hábitos, machismo e feminismo, fidelidade e adultério, filhos legítimos e ilegítimos, escravas e senhores.

Com linguagem fácil e esclarecedora - e por vezes irônica, “Histórias Íntimas” foi escrito por quem sabe tornar agradáveis assuntos que em outras mãos seriam chatos. O livro também conta com ilustrações divertidas, que mostram de um jeito bem humorado a evolução da nossa sexualidade e do nosso erotismo.
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rayssagurjao 28/02/2021

Brasil e conservadorismo e liberdade e...
O livro de Mary del Priore, faz um apanhado geral da sexualidade brasileira, apontando desde a época da colônia, até o início do século XXI, questões pertinentes, dentre as quais é possível apreender as contradições dos brasileiros e as linhas conservadoras da sexualidade que são permissivas em alguns momentos e extremamente fechadas em outros.

O livro é de historiografia, porém muito acessível e interessante para entender a atualidade, desde os crimes "amorosos" ou de "honra", até o lugar da mulher e o caminho que ela percorreu até os dias atuais em todos os sentidos.
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Anny128 08/10/2014

O livro de Mary Del Priore traça um bem embalado panorama da relação entre a sociedade brasileira e o sexo, de 1500 até os dias de hoje. Apesar de ser um livro essencialmente histórico, a leitura é fácil e fluente, fazendo com que o leitor sinta-se inteiramente integrado ao contexto que a autora traça em suas palavras.
Chama atenção a intensa pesquisa bibliográfica com a qual o livro foi construído, contendo referências de diversas publicações e autores, nacionais e estrangeiros; da Revista O Cruzeiro à Revista Veja, de Nelson Rodrigues a Tati-Quebra-Barraco, todas as citações ajudam a tecer a trama pretendida pela historiadora.
A divisão em cinco capítulos feita pela autora, começando com Da colônia ao Império e finalizando com As transformações da intimidade, também ajuda a situar o leitor no período histórico a ser descrito e resume bem a matéria a ser tratada em cada excerto do livro.
No transcorrer das 252 páginas ficou bem visível, ao menos para mim, a crítica feita à submissão feminina durante todo esse tempo. Cada conquista alcançada pelas mulheres fica bem marcada, culminando com a revolução sexual ocorrida nos anos 60, com a inserção e a disseminação no uso da pílula anticoncepcional e chegando ao século XXI, no qual muitos lares brasileiros são chefiados pela figura feminina.
Não faltam também relatos de personalidades importantes para o Brasil, como Dom Pedro I. O imperador manteve famoso caso com Domitila de Castro Canto e Mello, que após foi agraciada com o título de Marquesa de Santos; traição esta que não era escondida de ninguém da corte e resultou em alguns filhos ilegítimos.
Uma obra que vale a pena ser deleitada por aqueles que gostam da história brasileira, descrita de pontos de vista que dificilmente seriam apresentados a nós enquanto estivemos nos bancos escolares.

site: http://www.leioeu.com.br/2013/10/historias-intimas.html
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Evy 12/04/2021

Histórias Íntimas
Mary Del Priore é uma das minhas escritoras preferidas. Nesse livro ela aborda a história do comportamento íntimo, sexual e até de higiene do brasileiro desde a sua colonização pelos europeus. Demonstra de maneira simples, mas profunda, a evolução do conceito de privado, da intimidade. E como os hábitos diferentes dos europeus e a influência da igreja moldaram o comportamento do nosso povo. Livro para quem gosta de ler sobre fatos e curiosidades históricas. Achei tudo que foi abordado interessante. Super recomendo a leitura.
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Vinícius 28/12/2015

Sensacional
O trabalho de pesquisa é impecável. Tudo devidamente citado. Mary não escreve de história para historiadores, o que é muito louvável.

O trabalho feito pela igreja e a burguesia nestes 5 séculos e pouco de Brasil para culpar o sexo e, principalmente, a mulher é de uma crueldade e eficiência absurdas. Essa culpa está presente até hoje...
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Julie 27/08/2020

Histórias da intimidade brasileira
O livro narra, com uma fluidez e referências legítimas de uma pesquisa bem notória, a história da intimidade no Brasil. Sexo, gravidez, nudez, homossexualidade... Enfim, assuntos que até o século passado eram tabus. Reflete muito de nossa história, cultura, e como a liberdade sexual alcançada com os anos moldou quem somos hoje.

O mais incrível é saber que práticas do século XIX ainda estão presentes em alguns círculos atuais. Curioso ou trágico?
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Adiene 26/06/2020

A sexualidade no Brasil
O livro aborda várias minucias presentes sobre a sexualidade. Vai dasde a origem, com a vinda dos portuguese ao brasil que gera a eles um espanto diante da nudez do habitantes, até a atualidade onde a nudez e o sexo são coisas naturais e de muito fácil acesso com as redes sociais. Após esta leitura posso dizer que a cultura sempre esteve tentando suprimir a mulher e isso é horrível. Agradeço por não ter que viver em uma sociedade onde a virgindade e a pureza ou falta de conhecimentos sobre o próprio corpo sejam requisitos para ser "uma mulher de bem". Não podemos aceitar tais comportamentos nos dias atuais.
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Edras 10/03/2021

A historiadora mostra de maneira clara e objetiva o desenvolvimento da sexualidade durante o passar dos anos e o passar da história do Brasil. Ela mergulha no Brasil colônia, passa pelo Brasil Imperial e chega ao Brasil democrático dando ênfase a história da sexualidade
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Sancha 22/09/2020

Mulheres
A sexualidade da mulher ao longo dos séculos sempre foi vista como algo de histeria a ser remediado, abafado e controlado. As "mulheres honestas" jamais poderiam ser sabedoras de tais atos libidinosos, e que apenas os homens deveriam ter conhecimento sobre sexo onde as prostitutas os iniciavam sexualmente. As mulheres tinham com objetivos de vida, casar-se e ter filhos, sem qualquer tipo de prazer, o que ficava restrito apenas para os homens junto as prostitutas.
Agora imagina você nesta situação: * Não ter direito ao conhecimento do próprio corpo.
* O seu papel (mulher) era ser dona de casa, esposa e mãe, seu único objetivo de vida era esse. * Você não teria direito de escolher um marido, era a sua família que escolhia.
*Sair sozinha na rua jamais, teria sempre que estar acompanhada e autorizada por qualquer homem da família (ou com alguma escrava de confiança).*Sexo antes do casamento, nem pensar para as mulheres é lógico, a virgindade da mulher tinha que ser garantida, ela não poderia ter qualquer conhecimento sobre o assunto, já para os homens era garantido o conhecimento e o prazer, mas tudo sem excesso é claro. *As mulheres jamais poderiam questionar os homens, inclusive sobre a infidelidade masculina que era vista como sendo da natureza do homem e muitas das vezes as mulheres até tinham conhecimentos das traições, mas como era submissas não podiam questionar nada. *A igreja era o pilar das famílias tradicionais, onde os dogmas não poderiam ser questionados. *A sexualidade feminina era vigiada, rotulada e por vezes tratada até como doença, já que o prazer era destinado apenas aos homens, as mulheres eram subjulgadas, caladas e submissas diante dos valores da família, da igreja e da sociedade. Se estamos aqui, é pq alguma mulher bateu de frente com o seu tempo.
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