Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


862 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Jonathan153 29/06/2023

Rapsódia engraçada e divertida. Desmistifica, parodia e dessacraliza vários elementos da Literatura Brasileira.
comentários(0)comente



Juuh 25/06/2023

Macunaíma: o herói sem nenhum caráter
Essa resenha vai ser curta e grossa, porque até agora tô tentando digerir essa bomba.

Mário, queria muito poder te defender, mas que livro foi esse? Personagem chato, desinteressante, monótono e com enredo fraco. Não gostei da forma que o livro foi desenvolvido e muito menos da história em si. Foi uma tentativa exacerbada e prolixa de trazer uma referência folclórica, mas acaba mais confundindo do que ajudando. Me decepcionou.
comentários(0)comente



Habib's_131 23/06/2023

[????] Três tapas e um beijo...
Clássico do Andrade, ele nunca decide qual lado abraçar, mas... no final essa seria uma representação perfeita do nosso país.

Apesar de tantas referências indígenas, o povo brasileiro é representado de forma estereotipada e pejorativa.

Esse livro é um clássico modernista, supostamente procurou transformar a literatura brasileira em algo que não fosse apenas um "espelhamento europeu".
comentários(0)comente



Página 51 20/06/2023

Não é para todo mundo...
Por mais que durante a narrativa seja possível encontrar vários momentos memoráveis e até mesmo divertidos, definitivamente não é uma leitura fácil.
A escrita oscila entre gírias e licenças gramaticais que em certos momentos beiram o incompreensível, os personagens não são muito interessantes e é particularmente difícil estabelecer uma ligação com eles, porém como uma forma de conhecer mais sobre os povos tradicionais brasileiros e principalmente conhecer o movimento modernista a obra de Mario de Andrade faz um trabalho interessante explorando o folclore clássico e a cultura indígena.
InhoDark 20/06/2023minha estante
Penso em pegar ele para ler mas a escrita é meio cansativa pelo o que vi...




GiihZagatto 18/06/2023

Confesso que a linguagem não é algo que facilitou a leitura pra mim, mas essa edição, por ser em quadrinhos, me ajudou muito e fez com que eu me encantasse pela obra.
É tanta crítica social que nem tem o que dizer. É impressionante essa construção e a forma como os ilustradores conseguiram dar vida pra tudo. Cada capítulo trazia em si algo que chocava, mesmo que fosse pequeno.
comentários(0)comente



mariana 18/06/2023

não vim no mundo para ser pedra.
uma sucessão de fábulas inspiradas em elementos folclóricos e protagonizadas por um herói que desrespeita todos os princípios morais. envolvente e muito bem escrita, a obra é um retrato brasileiro em tudo o que representa. contudo, sua narrativa perpetua ideias prejudiciais, reforça o racismo, o preconceito e a violência contra os povos indígenas - que persiste até os dias de hoje.

deixo aqui um trecho de Cristino Wapichana, retirado de seu texto de apoio presente na edição da Antofágica, que melhor resume a experiência:

"embora misturar fosse a ideia para mostrar o cenário e as personificações do povo brasileiro, literal ou ludicamente, ao banalizar Makunaima e misturar parte dos sagrados de vários povos indígenas (hoje brasileiros) Mário desloca, desfigura, transfigura, distorce e retira parte da identidade de cada um destes povos, e dá nova função qualquer, desrespeitando a real ancestralidade, humanidade e vivência milenar deste povos, concordando com a máxima de que "índio" é tudo igual."
comentários(0)comente



Ana Paula 18/06/2023

O Movimento Modernista buscava uma estética nacional, e para isso Mário de Andrade faz uso aqui do realismo mágico e de uma vasta pesquisa sobre a cultura indígena e afro-brasileira. A linguagem pode ser desafiadora e ao mesmo tempo bastante prazerosa, mas o tom de sátira me causou um certo incômodo, como no capítulo Macumba ou quando os irmãos saem de um banho com etnias diferentes, entre outros. Para rebater críticas à obra, o autor dizia que tudo não passava de uma brincadeira, numa tarde preguiçosa, deitado numa rede. Não sei o que pensar, até ri, mas foi de nervoso.

A frase mais bonita do livro:
- A tristura talqualmente correição de sacassaia viera na taba e devorara até o silêncio.
Expressão que pretendo adotar:
- Isso é muito relambório!
Vania.Cristina 18/06/2023minha estante
Eu ainda não me sinto preparada para Macunaíma. Um dia...




Flavia 18/06/2023

Pouca saúde e muita saúva os males do Brasil são
É uma narrativa surrealista puro suco do Brasil. Muito criativa e despojada. É óbvia seu lugar de importância na literatura nacional e achei válida a leitura.
Mas, apesar disso, não achei a leitura agradável, acho que o tom surreal não me fez engajar na leitura e tive sempre muito sono lendo esse livro. "Ai... Que preguiça!"
comentários(0)comente



Elizabeth 15/06/2023

Realismo ou fantástico
O indio em suas malandragens ou um branco que acha de um índio. Na verdade como seria um herói brasileiro.
comentários(0)comente



Ivonete 14/06/2023

O Brasil, por Mário de Andrade
Aqui está um livro que foi um desafio. Cheguei até a página 125, e tive que recomeçar a leitura porque percebi que não tinha entendido nada.

Então humildemente voltei para o início e me propus a pesquisar e anotar todos os termos e lendas que não conhecia. Preenchi umas boas páginas do meu caderno e umas boas lacunas no meu conhecimento (superficialmente, confesso, mas satisfatório para concluir a leitura).

Santo Google que sana nossas dúvidas!

Macunaima não é um livro para ler procurando uma lógica, mas um livro para ler procurando uma lenda.

Ele é repleto de seres folclóricos e mitológicos brasileiros, a leitura é difícil pois não conhecemos a nossa própria cultura em sua totalidade.

Como uma leitora livre e descomprometida, me despi de qualquer forma de julgamento sobre Macunaíma, o herói da nossa gente. Aceitei como ele é, e acompanhei sua jornada pela busca da Muiraquitã perdida.

Esse herói sem nenhum caráter (não mau e nem bom caráter, veja bem, apenas Sem caráter) enfrenta monstros, percorre longas distancias, morre, ressucita, se transforma...parece que ele está o tempo todo fugindo, e assim, percorre todo o Brasil, sem se ater ao tempo ou espaço.

Há muito a ser dito sobre esse livro, usado em vestibulares ou leituras obrigatórias nas escolas...o que faz ele ser temido e odiado, tenho certeza.

Sou apenas leitora e não acadêmica. E essa leitura descompromissada me proporcionou um prazer de poder gostar do livro pelo horizonte que ele descortinou aos meus olhos. Eu vi um Brasil que não conhecia, e senti vontade de saber mais sobre ele.

Creio que essa foi um pouco da intenção de Mario de Andrade. Que nossos olhos se voltassem para a nossa terra. Ele pode não ter sido o mais feliz em sua intenção (em suas palavras, ele produziu uma "obra prima fracassada"), o livro quase precisa de uma tradução de tantos termos que não conhecemos! Mas abriu um horizonte de uma parcela de nossa cultura. Nem Mário de Andrade seria capaz de abarcar em um livro toda essa miscelânea que é o nosso jeitinho.

E mais do que nunca a frase preferida de Macunaíma é parte do que eu penso:

- Ai que preguica! de quem julga sem saber, das opiniões sem fundamento, da mesquinhez de desprezar sem conhecer.

"Muita saúva e pouca saúde os males do Brasil são. - tem mais não".
annikav.a 18/06/2023minha estante
Que resenha incrível! Decidi que vou dar mais uma chance, quando eu estiver mais livre e com cabeça.




Henrique 12/06/2023

Sobre Macunaíma
Primeiramente, comento que Macunaíma é uma coleção de palavras de origem em alguma das línguas indígenas. Houveram alguns parágrafos dos quais não entendi absolutamente nada, mas também não me dei ao trabalho de pesquisar cada palavra, até porque o livro não foi feito pensando em profundidade de história e as informações que eu não peguei não eram muito importantes para trama geral. No máximo algumas ações ficavam no escuro para mim.

O livro foi feito como uma resposta da idealização romântica do indígena, ao mesmo tempo que transmitindo parte pequena da variada cultura de diversos povos originários do Brasil, e serve relativamente bem a esse propósito. Sendo uma rapsódia, o personagem Macunaíma tem um objetivo "heroico" e uma trama que pode ser chamada de épica a partir de certo ponto do livro, mas o foco da obra é ser cômica e o Mário de Andrade usa muito os absurdos pra criar essa comicidade, algo que me tirou risadas certas vezes. Em meio a essa "epopeia", Mário também descreve diversas lendas da cultura indígena, e até mesmo inventa algumas para efeitos cômicos.


Enfim, o livro é bom mas só isso.
comentários(0)comente



Cristina.Torres 10/06/2023

O livro mais difícil que já li
Levei 6 meses pra terminar, sem contar que eu já tinha abanado o livro e depois retomei. O livro é difícil de ler por conta da linguagem, é uma linguagem popular, passando bem longe da norma culta, são palavras que não estou acostumada a ver escrita. Mas depois de dois ou três capítulos a gente se acostuma e fica fácil.
Não é um livro que mudou minha vida, mas me diverti lendo ele. E no final eu tava viciada nas expressões "ai que preguiça", "e jacaré foi/fez?", "Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil são".
E sim, eu li por livre e espontânea vontade.
comentários(0)comente



Rebeca 10/06/2023

O livro em si é bom. O problema é quando você vai ler só por causa da escola (meu caso) e não entende nada porque esse livro é... Mais emoção do que razão. E as girias de décadas atrás também não ajuda. Acho que pra realmente gostar eu teria que ler mais umas duas vezes, o que não vou fazer.
amy! 20/06/2023minha estante
que dor tbm to lendo por causa da escola:(




gbriel_ 09/06/2023

Li pra escola, achei uma bomba, mto confuso. Oq me salvou foi ter lido enquanto escutava um audiobook (até q gostei um pouco por causa disso, e acabei rápido). Entendo q é um clássico e tem uma relevância e tals, mas n consigo gostar desse livro.

"A Máquina era que matava os homens porém os homens é que mandavam na Máquina..."
essa frase achei mto boa
comentários(0)comente



QUEIJO460 08/06/2023

Macunaíma, O Heroi Sem Nenhum Caráter(Mário de Andrade).
É bastante compreensível o desagrado da maioria das pessoas que leem este livro. O livro em sua síntese é um reunido da cultura indígena e das culturas regionais do Brasil. Isso vai de lendas, fatos históricos e vocabulários de todo o Brasil.

O brasileiro comum(como eu), não possui tanto conhecimento sobre as culturas regionais e indígenas, como é preciso para compreender melhor a obra, somando isto a idade que o livro tem. Assim eu concluo que é total ignorância um professor entregar um livro desse para um aluno que nunca pegou em um livro! Isso só vai afastar o aluno ainda mais da literatura. Felizmente, assim não foi no meu caso, li por livre espontânea vontade.

O livro é ruim? Não, não é ruim, só não é um livro popular. Nas primeiras 20 páginas foi penoso, mas com o tempo a leitura começou a fluir melhor. Mas como o livro é repleto de referências culturais indígenas e regionais, foi muito comum ter momentos que eu não consegui compreender a ação descrita.

Isso me mostra como eu tenho conhecimento quase nulo(como você também), sobre a cultura dos povos que viviam aqui antes dos portugueses, o que não está certo. Nós somos o personagem Macunaíma, somos a fusão da cultura indígena, africana e portuguesa; É isto que somos, é isso que é o povo brasileiro, apesar de alguns negarem.
comentários(0)comente



862 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR