Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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QUEIJO460 08/06/2023

Macunaíma, O Heroi Sem Nenhum Caráter(Mário de Andrade).
É bastante compreensível o desagrado da maioria das pessoas que leem este livro. O livro em sua síntese é um reunido da cultura indígena e das culturas regionais do Brasil. Isso vai de lendas, fatos históricos e vocabulários de todo o Brasil.

O brasileiro comum(como eu), não possui tanto conhecimento sobre as culturas regionais e indígenas, como é preciso para compreender melhor a obra, somando isto a idade que o livro tem. Assim eu concluo que é total ignorância um professor entregar um livro desse para um aluno que nunca pegou em um livro! Isso só vai afastar o aluno ainda mais da literatura. Felizmente, assim não foi no meu caso, li por livre espontânea vontade.

O livro é ruim? Não, não é ruim, só não é um livro popular. Nas primeiras 20 páginas foi penoso, mas com o tempo a leitura começou a fluir melhor. Mas como o livro é repleto de referências culturais indígenas e regionais, foi muito comum ter momentos que eu não consegui compreender a ação descrita.

Isso me mostra como eu tenho conhecimento quase nulo(como você também), sobre a cultura dos povos que viviam aqui antes dos portugueses, o que não está certo. Nós somos o personagem Macunaíma, somos a fusão da cultura indígena, africana e portuguesa; É isto que somos, é isso que é o povo brasileiro, apesar de alguns negarem.
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Italo139 02/06/2023

E engraçado poxa muito legal a história do falso heroi ou anti herói mais serio kkkk q bixo feio mds
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eriik 01/06/2023

é uma bomba, mas eu entendo a proposta do Mário. eu coringuei tantas vezes lendo isso que pelo amor de deus
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Gloria.Araujo 28/05/2023

Esse livro é muito maluco! É interessante como o Mário de Andrade constrói essa história exaltando os costumes, o folclore, a natureza e também as contradições do Brasil.
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Eiden 28/05/2023

Simplesmente Mário de Andrade me fez apaixonar pela obra, antes só tinha visto o filme e agora sei que até samba e um cd inteiro tem, mas o livro é de uma delícia de se ler.
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Eder 25/05/2023

Retrato do Brasil
Grandíssima obra brasileira; Livro extremamente engraçado, em muitos partes me vi gargalhando. Nosso personagem Macunaíma é um belo retrato do povo do nosso país, e tenho certeza que cada um de nós tem ao menos um traço para se identificar com o Herói de nossa gente.
A escrita é bem diferente do casual, e fluí de maneira maravilhosa. Tem muitos traços poéticos aqui, o que torna tudo lindo. Não se tornou apenas um dos meus livros brasileiros preferidos, mas sim um dos preferidos da vida.
"Muita saúva e pouca Saúde, problemas do Brasil são"...
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Maria1691 23/05/2023

Foi uma boa leitura, gostei do jeito que o folclore brasileiro foi abordado. Algumas partes fiquei um pouco confusa por conta do vocabulário indígena, apesar disso é uma história divertida.
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JurúMontalvao 22/05/2023

Marionaíma
Gostei de outras obras do Mário de Andrade, então comecei "Macunaíma" pensando que sabia o que iria encontrar.

No início, achei interessantes o tom de conversa despreocupada e a escrita super veloz.

Ali pelo meio, comecei a me incomodar com a repetição de estruturas que, justamente pela constância, já não soavam frescas, criativas, mas sim cansativas.

E no fim, mesmo achando que compreendi um pouco a proposta de prestigiar a oralidade e a vulgaridade (no sentido mesmo de povão, de realidade), ainda assim terminei a leitura com a sensação de chacota com a história e cultura dos povos originários do Brasil.
Povos que falavam línguas ágrafas e que, por isso, pelo menos até a época de Mário, não tinham representantes literários num mundo onde a escrita reina absoluta.

Parece que não era essa a intensão do autor.
Ao que consta, ele era um estudioso da cultura e costumes indígenas etc e tals, mas essa tem sido minha impressão ao ler clássicos brasileiros inspirados nos povos nativos.

Parece que mesmo quando há genialidade, ousadia e estudo juntos, ainda assim não são suficientes pra conter o impulso de, diante da limitação em compreender o outro, ridicularizá-lo por ser diferente.
Raimundo.Sales 24/05/2023minha estante
Impressiona pela pesquisa que o autor fez. Muitas palavras de origem indígena


JurúMontalvao 25/05/2023minha estante
me impressionou também a quantidade e variedade de regionalismos. por isso q dizem q Mario de Andrade era um curioso e estudioso da brasilidade




Celine.Macario 18/05/2023

Livro modernista
Foi uma boa experiência. Estou lendo para a faculdade e mesmo que o livro não faça muito sentido em muitas partes e nao tenha uma lineariedade isso o torna muito bom. O jeito que o Mário de Andrade aborta as lendas do folclore ao longo do livro me deixaram bastante animada.
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juh_froog 17/05/2023

Acabou-se a história e morreu a vitória
O livro tem uma linguagem um pouco difícil por conta de ter muitos termos e expressões indígenas porém não se pode negar que a história é interessante e divertida apesar de eu ter que reler várias vezes para entender o que estava acontecendo.
Em muitos momentos, eu me perdia em relação com a história principal (provavelmente por causa que eu não estou acostumada com esse tipo de literatura).
Mas tirando isso, é uma boa história.
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Luann 15/05/2023

"Macunaíma, preto, se lava e fica branco"

Questões históricas relacionadas ao Brasil, entremeado com a história do protagonista.
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letícia 12/05/2023

Chato
Macunaima é chato e insuportável. Pior livro que li esse ano. Terminei amarrada de tão ruim que era.
tofsaint 12/05/2023minha estante
e deu 4,5? kkkkkkkkkkk gente




waydale 12/05/2023

Bom, mas melhor de ser lido com mais informações
"Acabou-se a história e morreu a vitória."

A leitura deste livro é diferente de qualquer coisa que eu li - e modéstia à parte, eu já li muito - e, mesmo assim, não deixa de ser extremamente rica.
Esta edição da Antofágica ajuda demais colocando algumas explicações na nota de rodapé e com as vídeo aulas. Porém, como eu disse no título da resenha, este livro é com certeza muito melhor se você o ler conhecendo o contexto, as vontades e as minúcias de cada parte do texto.
Isso porque existem cenas que em um primeiro momento achei desnecessárias, mas quando se sabe melhor o que Mário quis exemplificar com aquele momento, você passa a gostar da obra como um todo.
Para isso, eu indico fortemente fazer a leitura e ir acompanhando os vídeos do clube de leitura da Tatiany Leite, do Vá Ler um Livro, sobre este livro. Ela ia explicando todos os detalhes e isso fez com que eu gostasse mais ainda dele. (Só para explicar: ela divide cada vídeo por capítulos e quando eu terminava o último capítulo do qual aquele vídeo falava, eu assistia).
Assim, com informações, eu gostei imensamente do livro e do que ele quis retratar, além de começar a me divertir lendo (coisa que no começo eu não estava fazendo muito). As explicações de como surgiram determinadas coisas são bem legais e as rimas que aparecem no meio me faziam rir lembrando da minha vó, que amava fazer rimas no meio de frases.
Por fim, esta edição ainda tem textos de apoios incríveis e, inclusive, um que traz uma problemática bem interessante. Então, recomendo fortemente que leiam este livro e nesta edição.
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Ana Sá 11/05/2023

"Macunaíma" é um livro curto, mas não é mole não!
Vocês conhecem a história da leitura com as baleias?

Uma vez, eu estava tendo muita dificuldade com a leitura de um livro, então uma amiga me disse: "Ana, certas leituras são como observar baleias. A gente fica lá, sentada em frente a um oceano onde nada acontece. Até que, de repente, salta uma baleia! Com alguns livros é assim: apenas uma ou outra ideia se mostrará bem evidente, mas muitas vezes elas fazem valer toda a experiência".

Eu gosto dessa história porque ela mudou a minha relação com livros desafiadores, e é verdade que "Macunaíma" foi para mim um livro desafiador. Entretanto, não seria justo afirmar que ler "Macunaíma" foi como observar baleias. Não! Primeiro porque é mais coerente falarmos em boto-cor-de-rosa, nativo da Amazônia, do que em baleias. Segundo porque esses botos que vemos saltar do livro Mário de Andrade não são raros. Eles são muitos! Então é como se a gente estivesse lá, na expectativa de observar a calmaria do rio, quando, prontamente, muitos botos sequencialmente desordenados não parassem de surgir! E vocês já viram um boto? Ele é sedutor, brincalhão e engraçado? São como "Macunaíma"! Um livro recheado de um mar de botos que bagunçam tudo, mas que nem por isso deixam de nos arrancar o riso!

Leyla Perrone-Moisés falou e disse: em Mário de Andrade temos uma obra não sobre "identidade", mas sobre uma "entidade" nacional. É realmente impressionante o quanto cabe de Brasis nas poucas páginas de ?Macunaíma?.

Na minha opinião, "Macunaíma" quase que é um livro mais para ser estudado do que lido. São tantas as dúvidas que saltam a cada página. São variados os elementos linguísticos, culturais, históricos e geográficos que nos escapam durante a leitura. Outros tantos são os pontos que nos causam curiosidade de aprofundamento e de debate (por exemplo, que leitura podemos fazer hoje do capítulo da macumba?). Uma edição com notas explicativas pode ser interessante para quem quer sair do livro com mais respostas do que perguntas.

Mas também na minha opinião, justamente por causa de tudo que listei acima, paradoxalmente "Macunaíma" é um livro sobretudo para ser lido, dessa leitura livre e anárquica! Esta é sim a obra de "um intelectual para intelectuais", como alguns defendem, mas cabe lembrar que Mário de Andrade fala de um Brasil real desafiando qualquer fio de realidade. "Fantástico", "Nonsense", "Surrealismo", "Fantasia", "Mito", "Folclore"... misture um pouco de tudo que você já viu em narrativas nacionais, de heróis e em romances de aventura e aceite que um gigante ou que uma espécie de piscina de macarrão simplesmente podem fazer sentido em São Paulo!

É curioso...
Esta narrativa mítica, mística, satírica, sarcástica, caricata, irônica, nos exige demais, mas nos entrega a leveza de boas risadas e de ótimas estórias! É tudo tão deliciosamente dinâmico no livro que mais de uma vez eu tive a sensação de "Nossa, eu já não tô entendendo como o Macunaíma chegou aí, eu não sei o significado de umas dez palavras desta página, mas isso tá engraçado demais!". Se a leitora aceitar que, mesmo perdendo, haverá qualquer coisa a ganhar ao abraçar esse herói sem nenhum caráter, a diversão virá!

Há livros que não semeiam memórias em nós. Esses passam e não deixam frutos. Há outros que, ao contrário, tatuam os detalhes das personagens e/ou do enredo na nossa mente para sempre. A meu ver, "Macunaíma" não é nem um, nem outro. Emprestando de Leyla Perrone-Moisés um dos sentidos possíveis da palavra "entidade", vejo "Macunaíma" como uma experiência transcendental. Ele se apossa de nós já nas páginas iniciais e depois o que nos resta é uma espécie de memória onírica dessa viagem. Eu tive um pouco de dificuldade com a leitura, então não conseguiria, de pronto, recontá-la de forma linear e coesa (mesmo com tudo que eu já sabia previamente sobre a obra!). Por outro lado, tenho na ponta de língua o que vi-senti-imaginei-inventei em cada passagem do livro. Minhas lembranças parecem ter estacionado mais no plano da emoção do que da cognição. Depois de aprender a ler com a baleias, agora eu também sei ler junto ao ritmo frenético dos botos. Recomendo o passeio!
Flávia Menezes 11/05/2023minha estante
Excelente resenha, Ana!
Eu tenho muuuita dificuldade com esse tipo de literatura por não me identificar, mas acho muito gostoso ler uma opinião assim, porque motiva as pessoas a ler sobre um personagem que traz uma marca do nosso país. Então? mais uma vez?meus parabéns pela resenha incrível e tão cheia de associações que facilitam ao leitor compreender onde seu pensamento quer nos levar.


Pablo Paz 11/05/2023minha estante
Amo essa obra.


Pablo Paz 11/05/2023minha estante
Amo essa obra; se puderes assista ao filme também. Não dá para saber qual é melhor...


Paloma 12/05/2023minha estante
???? é esse tipo de resenha que me faz querer ler esse tipo de livro. Sobre como experiência certos tipos de leitura. ??????


Ana Sá 12/05/2023minha estante
Obrigada, Flávia e Paloma!??

Eu quis ressaltar o lado divertido da obra porque costumam frisar ou seu viés intelectual ou a dificuldade de leitura... E, sei lá, a meu ver, as risadas que damos com Macunaíma também merecem ser exaltadas ecreconhecidas!! rsrs


Ana Sá 12/05/2023minha estante
Oi, Pablo!! Eu assisti o filme há muitos anos, mas já estou pronta pra assistir de novo! Vou aproveitar muito mais agora... Foi curioso perceber que nem o filme, nem palestras etc me preparam pra Macunaíma. A experiência continuou sendo única! Eu sei que adaptações, fortuna crítica etc não substituem a leitura, mas fiquei surpresa em ver como tudo, até aquilo que eu esperava, pareceu totalmente inédito!

Aproveitando: tenho sentido falta das suas resenhas! rs


Stella F.. 12/05/2023minha estante
muito boa!


Pablo Paz 12/05/2023minha estante
E eu sentido falta do seu segundo livro, ahahah...


DIRCE 15/05/2023minha estante
Gostaria de compartilhar dessa sua sensação inebriante. Abandonei-o logo nas primeiras páginas e nem penso em revisitá-lo.


JurúMontalvao 18/05/2023minha estante
Tô lendo ainda...




Julia 11/05/2023

Obra prima
Macunaíma é de fato uma obra prima da literatura brasileira.
Sempre tive preconceito com os clássicos no ensino médio, porque eles nos eram empurrados goela a baixo pelos professores sem uma explicação digna da obra. Na minha graduação, tive o prazer de estudar Macunaíma lado a lado com O Clã do Jabuti e eu FINALMENTE ENTENDO. Mário de Andrade foi visionário, e eu nunca senti tanto lendo um livro.
Macunaíma é a pura representação do Brasil. Me fez rir, me fez chorar e me deixou sem palavras.
Professor Fábio, queridíssimo, suas aulas são a razão de eu ir pra faculdade.
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