O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha

O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha Miguel de Cervantes




Resenhas - Dom Quixote


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Marcos.Rocha 19/12/2020

Me divertir com essa dupla e suas histórias ! Quem nunca viveu suas histórias fantasiosas quando criança?
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Dudu Menezes 04/01/2021

Livro para toda a vida - nota sobre a edição
Conclui a leitura desse livro cheio de lições, do Cervantes, em outubro de 2020, após mais de dois meses. Ao final, no meu entendimento, tem uma nota triste e descolada do contexto da obra, nesta edição da Martin Claret, que, por sinal, é muito boa, no todo! Um dos textos do apêndice é escrito pelo ex-ministro do (des)governo Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodriguez. Digo triste e descolada, porque ficou clara a baita forçada de barra que ele deu para desvirtuar a "perspectiva libertária", que move Dom Quixote - muito mais próxima do que, hoje, compreendemos por anarquismo (socialismo libertário), do que uma simplista associação da liberdade como defesa da propriedade privada. Sim, as obras devem ser analisadas no contexto em que foram escritas, e, de fato, o liberalismo clássico, no século XVII, época em que Cervantes escreveu a obra, representava um enorme avanço em relação às monarquias absolutistas, mas a figura de Dom Quixote está longe de se resumir à uma mera "defesa dos princípios clássicos do liberalismo econômico". É sofrível essa análise! A ideia de liberdade, na "ética da honra" que move Dom Quixote, está fortemente marcada por uma busca incessante por IGUALDADE e JUSTIÇA SOCIAL. Qualquer um que leu - ou que venha a ler - o texto, na íntegra, vai perceber isso e, mais, irá se emocionar com a principal lição que, no meu entender, podemos - e devemos - tirar dessa obra: liberdade econômica, sem justiça social, não é liberdade, em sua essência. E, por óbvio, o inverso também é verdadeiro; não é possível se falar em "justiça social" sem "liberdade econômica", pois, esta última, só pode realmente existir, numa perspectiva humanista, se estiver pautada pelo princípio da igualdade!
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Danielle 06/04/2020

O Cavaleiro da Triste Figura
Achei o livro super divertido, mas bem enfadonho em alguns momentos. A sensação que tive é que o autor queria produzir conteúdo pra aumentar o número de páginas. Sem dúvidas, a amizade entre Sancho e Dom Quixote é o melhor do livro e o que o fez eterno.
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Manu 29/04/2020

Uma historia que nos ensina também
Sempre ouvia trechos e sínteses da famosa história de Dom Quixote, mas nunca tive a oportunidade pra lê-la na íntegra como agora.

Dom Quixote, na sua fascinação por histórias de cavalaria que o levou a se desligar da realidade, nos mostra mais do que as peripécias de um cavalheiro andante, nos faz refletir em diversas outras questões envolvendo nossa percepção da realidade, sociedade e das relações humanas. Acho fundamental ler levando em conta essas perspectivas.
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Lucas 12/06/2022

Rendo-me: A razão sempre sucumbirá diante de um livro tão criativo, épico e maravilhoso
É um fato inconteste: a literatura como a conhecemos hoje, em seus mais diversos entendimentos, interpretações e associações, é fundamentada na mais importante obra do século XVII. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha, obra lançada em dois volumes em 1605 e 1615, representa um marco divisor em múltiplos aspectos quando se fala genericamente em literatura.

Os dois volumes, que hoje são considerados como uma mesma obra, mas as quais foram concebidos um como a continuação do outro, foram criados pelo espanhol Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616). Dono de uma vida bem turbulenta (foi um soldado e depois arrecadador de tributos), ele perdeu a mão esquerda em guerras, ficou cinco anos recluso em Argel (Argélia) e foi preso novamente por quase dois anos em Sevilha (dessa vez por equívocos relacionados à sua atuação como coletor). Experiências tão diversas e profundas deixaram uma marca indelével: poucos autores em todos os tempos tinham tamanha capacidade narrativa, derivada não somente do espírito de um contador de histórias nato, mas simbolizada essencialmente por uma incrível habilidade argumentativa/discursiva.

Isso pode ser comprovado diante da perspectiva da sua obra-prima, representada na maioria das sinopses ou comentários mais breves acerca da obra: trata-se da história de um "fidalgo" que, afetado mentalmente pelos romances de cavalaria (comuns em meados de 1550), resolve aventurar-se pelo mundo em busca de aventuras, para proteger os oprimidos, donzelas e combater qualquer injustiça por ele presenciada. Um legítimo, assim pensava dom Quixote, "Cavaleiro Andante", um herói humilde e altruísta, que sai de sua vila na Mancha, região central da Espanha, para cumprir seu propósito, montado em Rocinante, seu simpático pangaré. Como todo romance de cavalaria que se preze, o protagonista precisa de um escudeiro para superar todos estes desafios que as andanças lhe impõem, aqui representado pelo também inesquecível Sancho Pança, montado em seu burro de "estimação". A motivação para estes imponentes desafios atende pelo nome de Dulcineia Del Toboso, a "musa" inspiradora de dom Quixote, rainha dos seus pensamentos, a sua "Beatriz", símbolo máximo de beleza e pureza, insumo da sua coragem, astúcia, força, garbo e tantos outros infinitos adjetivos.

A premissa, desse modo, é simples. Parece até frágil num primeiro momento imaginar que Cervantes concebeu uma obra com dois volumes que totalizam mais de mil páginas, o que era e é até hoje muito relevante, para tratar apenas de um "doido" vagando por aí, encontrando pessoas comuns e cometendo atos de heroísmo de validade (e sanidade) questionáveis. Mas se a literatura ao longo dos séculos demonstra que as ideias mais simples podem gerar as consequências mais maravilhosas, não há raciocínio mais correto para a narrativa que nos apresenta as andanças de dom Quixote, Rocinante, Sancho Pança e seu burrinho: é a simplicidade que, sob a pena de Cervantes, torna estes personagens tão inesquecíveis.

O que ajuda a "engrossar" esse caldo aparentemente simples e até ridículo é o propósito com a qual O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha foi concebido: uma sátira dos romances de cavalaria, que já vinham em decadência no início do século XVII. Neste tipo de obra, o tal cavaleiro é um apaixonado, normalmente por alguma princesa, e que enfrenta os mais bárbaros e místicos desafios para viver esse amor impossível. Era uma fórmula previsível em demasia e, com o crescente acesso do povo comum aos livros (intensificado com a invenção da máquina de imprensa em 1430 e sua posterior popularização), tais romances eram muito populares. É nessa popularidade, inclusive, que dom Quixote é fortemente influenciado: ele e suas aventuras simbolizam o impacto que atos narrados num "conto de fadas" causam quando vividos ou experimentados na vida prática dos indivíduos.

Estes "impactos" são a força motriz da narrativa naquilo que ela apresenta de melhor e pela qual é eterna: a sátira pretendida por Cervantes vira uma emaranhado de caricaturas, seja por meio dos personagens (as parcas vestimentas de dom Quixote, por exemplo) e de incontáveis situações cômicas. Nenhum outro livro, nem antes nem depois, causa tanto riso a quem lê. É simplesmente impressionante a forma com que Cervantes se apropria de situações corriqueiras em romances de cavalaria para as ironizar satiricamente. A lendária batalha de dom Quixote contra os moinhos de vento, referenciada em outros livros, quadrinhos e até mesmo em músicas, é apenas uma (a primeira) das dezenas de dezenas de outros "disparates" absurdamente cômicos. Há de se mencionar também os robustos diálogos entre os personagens, especialmente entre dom Quixote e Sancho, cheios de floreios e elegância (até mesmo nos momentos mais cômicos).

Mas se as aventuras de dom Quixote o tornam tão importante para a literatura universal (especialmente no que tange à língua espanhola), isso não se dá unicamente pela qualidade que Cervantes apresenta em suas linhas: há muita inovação aqui, a qual rotula o livro em seus dois volumes como o marco de virada da literatura dita medieval para uma abordagem mais moderna. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha foi a obra que encerrou de vez a tendência poética e lírica: as grandes obras que vieram antes de Cervantes são majoritariamente poemas épicos e dom Quixote é todo ele narrado em terceira pessoa, apesar dos inúmeros sonetos existentes em suas páginas. Consequentemente, essa abordagem menos rebuscada ampliou ainda mais a sua difusão.

Reforça essa abordagem menos "sofisticada" e mais íntima a "voz" de um narrador que pessoaliza seu discurso, o que também cria um apego particular ao leitor. Mesmo que este narrador seja inominado (e nominar-se não é seu intuito), ele se apresenta em muitos momentos como um "tradutor" ou organizador das narrativas de Cide Hamete Benegeli, um árabe segundo a qual (pela perspectiva de Cervantes) é o escritor de boa parte das peripécias de dom Quixote e Sancho Pança. Tal narrador eventualmente discute a qualidade ou até mesmo a veracidade das descrições de Hamete, gerando muitos momentos cômicos sem que haja a narração de nenhuma peripécia "quixotesca". E, além disso, o narrador é o condutor das risadas, um excepcional "animador de palco" que jamais oculta os protagonistas, mas descobre por entre uma aventura e outra (ou dentro delas mesmas) frestas por onde brilha o seu, muitas vezes irônico e em outras vezes explícito, humor.

Outro aspecto inovador foi a presença do que hoje se pode chamar de "desvios narrativos" ou digressões, as quais são pequenas histórias ou discussões narradas e/ou protagonizadas por personagens secundários. Normalmente, elas não têm influência alguma na linha narrativa principal, mas servem para expandir uma descrição social de determinada época ou abrigam postulados próprios dos escritores. Sabendo que Cervantes foi o primeiro a promover esse tipo de escrita, fica cristalina a influência que o escritor espanhol exerceu em autores que vieram séculos depois, como Victor Hugo (1802-1885) e Fiódor Dostoiévski (1821-1881), só citando dois escritores famosíssimos por suas digressões. Mas em dom Quixote, estes desvios têm um objetivo simples: fazer com que a narrativa siga entretendo enquanto os protagonistas ficam num segundo plano. De uma forma mais direta, elas são mais presentes no primeiro volume, especialmente quando o narrador apresenta duas pequenas histórias, as quais tornaram-se marcantes: O curioso impertinente e a vida de um ex-cativo (numa clara referência ao período em que Cervantes ficou preso em Argel). Há dezenas de outras inovações trazidas por dom Quixote, as quais são identificadas por olhos mais treinados.

As digressões conduzem ao inevitável comparativo que se faz em relação aos dois volumes da obra. O primeiro deles (a qual traz os dois exemplos de digressões citados) funciona de uma forma mais lenta, com menos personagens e menos "ambientes" frequentados. Longe, muito longe de ser um demérito, a primeira parte das aventuras de dom Quixote apresenta ao leitor um relato mais focalizado nas justificativas para as andanças do protagonista e sua influência em seus familiares e amigos: a sua sobrinha e governanta e ao padre e barbeiro da vila, as quais exercem um papel importante em várias passagens. Além deles, é evidente que Sancho Pança, seu fiel escudeiro e vizinho, também possui um papel de destaque. De uma forma prática, enquanto a sanidade mental de dom Quixote é questionada frequentemente, a saúde neurológica de Sancho não é discutida: o que transparece é a sua enorme ingenuidade diante dos desvarios de seu amo. Juntos, dom Quixote e Sancho Pança constroem ali uma amizade inigualável na literatura, por mais que a vida andante lhes traga consequentes (e cômicos, óbvio) abalos.

O sucesso do primeiro volume foi inevitável e Cervantes lançou o segundo volume dez anos depois do lançamento do antecessor, em 1615. Mas às vésperas da publicação, chegou ao conhecimento geral uma versão "autônoma" escrita por Alonso Fernández de Avellaneda (não se sabe se este é seu nome verdadeiro ou um pseudônimo), a qual continua a história do primeiro volume a partir de "pistas" dadas por Cervantes que finalizam aquela parte. Ou seja, Miguel de Cervantes se viu às voltas com o primeiro caso de "bibliografia não autorizada" da história da literatura ou, melhor dizendo, a primeira "fanfic" que se tem notícia. O segundo volume, então, passou por várias revisões de última hora que geraram resultados expressivamente cômicos: nele, há influências literais e literárias do que foi desenvolvido no primeiro volume, bem como um aproveitamento hilário desta versão "apócrifa" do segundo volume. Além da diversão, salienta-se a habilidade com que Cervantes tratou ambas as abordagens, sempre como insumos para momentos de riso.

É importante observar que, de uma forma geral, percebi que é dado pouco crédito ao segundo volume d'O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha. E depois de lê-lo, não consegui compreender a justificativa disso: o segundo volume é hilário da primeira à última página, sendo mais dinâmico, sem praticamente nenhum desvio narrativo (o que não é necessariamente um mérito, reforça-se), com mais aventuras e com uma sutil mudança de personalidade de Sancho Pança, a qual amadurece e derrama em suas falas uma imensidade absurda de ditados populares e provérbios absolutamente eternos. Todo esse segundo volume é uma miríade de "rolês aleatórios" pelas entranhas da Espanha que parecem (e infelizmente não são) infinitos.

Muito provavelmente, todas essas características maravilhosas acabam sendo suprimidas em nome de razões "comerciais" contemporâneas, as quais promovem versões resumidas das histórias de dom Quixote. Se por um lado isso pode ser útil (para um público infanto-juvenil, por exemplo), por outro pode ocasionar uma "simplificação" injusta de todas as maravilhas que Cervantes legou à eternidade, representadas por versões condensadas que não apresentam um décimo da magnitude literária da obra original. Por isso, recomenda-se que o leitor tenha diante de si a versão integral do texto, cujas edições mais populares no Brasil são a da Editora 34 e a da Editora Penguin, esta última a qual se baseia a minha experiência de leitura. Com um ótimo trabalho de tradução de Ernani Ssó e textos de apoio nos dois volumes, ela oferece uma leitura mais confiável de cada vírgula das aventuras desse personagem tão essencial, através de um box lindíssimo. Minha única ressalva é com relação a diagramação: como são incontáveis as referências históricas (as quais, louvavelmente, Ernani Ssó não deixa passar sem comentar), creio que ficaria mais confortável ao leitor se as notas do tradutor ficassem no rodapé das páginas e não agrupadas no final do volume. Torna-se cansativo por vezes esse "ir e voltar". Este é um aspecto já recorrente em obras da Penguin, como Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha (1866-1909). Discordo de eventuais críticas que lhe são feitas em função do acabamento (frágil) das capas, pois isso torna o preço das obras mais acessíveis, mas este detalhe das notas particularmente me perturba um pouco. Mas a certeza de ter em mãos o texto integral de dom Quixote numa edição bonita e financeiramente acessível compensa tudo isso.

Mais de quatro séculos de existência fizeram com que dom Quixote fosse exaustivamente dissecado. Entretanto, hoje percebo uma discussão excessivamente relacionada à sanidade mental do protagonista e de Sancho Pança: afinal de contas, ambos eram doidos varridos mesmo? A leitura não fornece respostas explícitas a este dilema e isso deveria acabar na inocuidade. O que deveria estar sendo falado, louvado e eternizado são as diversas aventuras de dom Quixote e Sancho Pança, não apenas a do moinho dos ventos, mas também as vividas na Serra Morena; a conquista do elmo de Mambrino; as confusões numa misteriosa estalagem; as lendas da caverna de Montesinos; o curioso caso de "preconceito" envolvendo zurros de burros; a eterna busca de Sancho pelo governo de uma ilha; os incontáveis encantamentos e artimanhas dos magos; a "cabeça" encantada... Não há spoiler algum em mencionar essas peripécias; saiba o futuro leitor que muitas e muitas outras acontecem e é por elas que dom Quixote deveria ser lembrado.

Por mais "rodado" que o leitor seja, as mais de mil páginas que retratam a vida desses dois personagens trarão sensações por ele nunca vividas diante de um livro. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha fala conosco através dos séculos, seja nas incontáveis influências em outros autores ou no sentido literal, porque a leitura dos seus dois volumes é uma perfeita "chave", capaz de desligar o leitor do mundo tangível que o rodeia. A conclusão, esta sim irremediável e indiscutível, é que diante de dom Quixote e de Sancho Pança, devemos abaixar e recolher as armas da razão para saborearmos o espetáculo que suas andanças nos reservarão para sempre.
Stella F.. 21/06/2022minha estante
Parabéns!




André 12/11/2013

Resenha: Dom Quixote De La Mancha
Tendo em vista a meta de adquirir conhecimento, fiquei de ler e descrever em forma de resenha o livro, que recebeu o titulo de melhor de todos os tempos, a grande obra de Miguel de Cervantes, Dom Quixote De La Mancha. Com a brilhante tradução de Ferreira Gullar, e ilustrações de Gustave Doré, a linguagem da obra firmou-se com características da juventude brasileira, assim ficando mais apta aos estudantes do ensino médio, que necessitam da obra em sua vida acadêmica e social.
A história gira em torno, do velho fidalgo, Dom Quixote, que após muito ler, e se apaixonar por livros de cavalaria andante, acaba por enlouquecer e criar um mundo paralelo em sua mente e propõe a Sancho pança, que se torne seu escudeiro em uma jornada de aventuras e lutas, que não passavam de mera imaginação.
Em seu mundo imaginário, o personagem cria situações dignas dos maiores cavaleiros de toda a história, mas ao contrario dos verdadeiros cavaleiros, suas aventuras não acabavam muito bem, garantindo então a interatividade e diversão de quem o lê. Como todos cavaleiros das aventuras lidas por ele, sempre havia uma paixão, que então não poderia faltar na aventura de Dom Quixote, que por sua vez criou em sua mente, a tão formosa Dulcinéia Del Toboso.
Todo o desenrolar da obra é rico em imaginação, que de forma hilária cria falsos feiticeiros, gigantes e maus feitores. O traço mais marcante dessa obra é a irreverencia e as situações que a personagem principal cria em seu estado de insanidade, que só volta ao normal no fim do livro.
Como decidi procurar ler títulos clássicos e mundialmente conhecidos, tive minha primeira experiência com o livro, Hamlet, do escritor inglês, William Shakespeare. Motivado pela experiência do primeiro e a vontade de adquirir conhecimentos que me renderão no mínimo, uma conversa interessante li o livro aqui resenhado e Indicado a todos os leitores e principalmente, aos iniciantes no mundo da leitura, que sem sombra de dúvidas, irão se apaixonar pela literatura e buscarão ler outras obras.
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Joao 20/10/2023

O Engenhoso Fidaldo D. Quixote da Mancha não se tornou um clássico por acaso e se é talvez o livro mais vendido da história é porque mais agrada do que desagrada àqueles que o leem.

Contudo, não é uma leitura fácil. Não só pela linguagem arcaica ou pelo volume das páginas, mas pela própria história em si que narra contextos um tanto fora da nossa realidade. A história possui um lado cômico e ao mesmo tempo reflexivo que pode trazer diferentes interpretações a depender de como e quando se lê.

Não o recomendaria para um leitor iniciante. Pode ser uma experiência pouco agradável. Para mim, foi boa em partes, mas muito tediosa em vários capítulos. Pretendo retornar a este livro um dia para, talvez com mais calma, obter uma experiência literária mais positiva.
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borgatto 25/09/2022

MEU DEUS
Não vou fazer uma resenha e já vou para minha opinião, o livro é legal, eu li ele por audiobook! não me prendeu, mas não é ruim, um livro que dá para ler em um dia!
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Ketlyn Stefhane 26/12/2021

Um clássico que se torna seu amigo
Foi um livro que demorei para terminar, não por me sentir entediada ou por ser uma leitura arrastada mas por sentir o livro como meu companheiro. Me senti parte das aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança e todos os dias queria uma dose a mais dessa história, foi como viver o livro, fiquei triste quando a acabou.
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lucas.pinheiro.5815 03/10/2020

O Cavaleiro da Triste Figura – vol. 01
Dom Quixote, louco, audaz, ingênuo e honrado.

Sancho Pança, obediente e cheio de esperança.

Essa dupla de aventureiros, partindo de La Mancha e inspirados nas leituras de Dom Quixote, sai em busca de grandes aventuras dignas dos maiores cavaleiros andantes.
Moinhos de vento se transformam em gigantes enfurecidos, rebanhos de ovelhas em exércitos poderosos e estalagens em castelos encantados. Na busca por aventuras, são as desventuras que prevalecem, pois como apanham esses heróis.

Por outro lado, durante a sua tresloucada trajetória, Dom Quixote e Sancho Pança também encontram muitas pessoas reais, com suas vidas e dramas reais que, graças à presença desses dois, tomam um rumo melhor do que aparentemente estavam destinados.

Apesar da loucura de Dom Quixote (ou exatamente por conta dela), as personagens que encontram os aventureiros saem desse encontro sempre transformadas, mesmo que não se deem conta. Acredito que o mesmo acontece com os leitores da obra.

Trata-se de uma obra leve e bem humorada. Também são apresentadas muitas outras histórias dentro dessa história, o que é um diferencial e um atrativo a mais para a obra. Dentre as histórias contadas, a que mais gostei foi a novela do Curioso Impertinente. Essa novela traz a história de um homem que tinha uma vida virtuosa e equilibrada. Contudo, graças a uma curiosidade que o assolou, conseguiu desperdiçar as coisas mais valiosas de sua vida: a amizade e o amor.

Sobre a obra-prima de Cervantes, Dostoiévski, o autor de “Crime e Castigo” e “Irmãos Karamazov”, disse: “não existe nada mais profundo e poderoso do que este livro”. Essa chamada é suficiente para que Dom Quixote se torne uma leitura obrigatória para todos. Cervantes está para a Espanha assim como Dante Alleghieri está para a Itália.
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Fefê 15/09/2020

Uma comédia em livro
Um dos maiores clássicos da literatura mundial, mas que não deixa de ser uma comedia das letras. Uma história com muita imaginação, aliás uma história dentro de outra história, a primeira vez que vejo isso em livro. O autor, Miguel de Cervantes, faz uma sátira de si próprio, e obriga a Deus personagens entrarem
verdadeiramente na história e conhecerem-se a si na história plagiada de Cervantes à época.
Além do mais os diálogos entre Dom Quixote e seu escudeiro San ho Pança são deveras divertidos. Uma leitura longa mas cativante onde em certas partes pode-se rir naturalmente.
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Débora 09/02/2022

Cervantes deveria ter ficado apenas no livro 1
Divertido, profundo, envolvente.
Ao longo do livro me diverti muito, me emocionei, reflexões surgiram sobre obstinação, loucura, lucidez, honestidade, respeito ao outro.

O primeiro livro é fantástico. Vale a compra.
O segundo livro, o Cervantes virou um contador de várias histórias de terceiros, e Quixote e Sancho ouviam apenas. Perde-se a mão humorística e o segundo livro virou um livro sério, tentando provar ao leitor a importância da cavalaria. ?
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Thiago Ernesto 09/08/2015

La Vida Es Sueño
Cada livro é uma peregrinação. O que define o tamanho da caminhada não é sua espessura, mas a grandeza do que suas páginas carregam. Porém, quando é grande a mensagem que essa mesma obra encerra e muitas são as páginas que abriga, o caminho se torna mais longo e a chegada muito mais gratificante. Assim é com Dom Quixote de Cervantes.
“Os homens são anjos nascidos sem asas, o que há de mais bonito, nascer sem asas e fazê-las crescer”. Acredito que essa frase, do grande mestre Saramago, ajuda a compreender o sentido da obra do também ibérico Miguel de Cervantes. Calderón de La Barca já pontuou: la vida es sueño y los sueños, sueños son. Dom Quixote, sobretudo, é sobre os sonhos, sobre a fantasia, sobre a beleza. A personagem principal do épico vive em um mundo próprio que, a princípio, parece fazer sentido somente para si mas que, nas últimas páginas, dá sinais de que é muito mais universal que aparentava.
Não falta quem julgue o fidalgo Dom Quixote de La Mancha louco, desvairado. Muito mais seleto é o grupo daqueles capazes de enxergar na figura do cavaleiro alguém com ânsia de ver o mundo de forma muito mais fantástica que o padrão. Quando os olhos humanos passam a ser também olhos literários, poéticos, moinhos de ventos são gigantes, camponesas são princesas, bacias são elmos.
Muito embora Quixote possuísse de fato algum tipo de problema mental, o que o próprio autor não nega, somos levados pelo mesmo a refletir sobre os limites da loucura e da sabedoria. Sancho Pança que, não só para mim mas para muitos, é a personagem de maior graça da obra, embora camponês e analfabeto, protagoniza os momentos de maior lucidez. Seu amo não fica atrás, mesmo tido como doido, Quixote se mostra muito mais sábio do que os que gozam de si.
Finalmente entendo o porquê dessa obra ter influenciado grandes artistas posteriores como Dostoiévski e Suassuna. Facilmente se notam características do Quixote em livros como A Pedra do Reino e O Idiota. A loucura sonhadora de Quaderna e a bondade do príncipe Michkin, motivo de zombaria por parte daqueles à sua volta, muito refletem o Quixote de Cervantes. O mundo está preparado para crucificar aqueles que se dispõe a serem bons.
Como qualquer grande clássico, o final não poderia ser menos emocionante: o fidalgo cai doente em sua casa. O que adoeceu Quixote, me parece, foi a realidade seca, crua, sem fantasia, sem beleza. Quando recupera sua “lucidez”, perde aquilo que lhe tornava D. Quixote, perde o sentido de sua vida. Aqueles que desejam persuadi-lo a desistir da cavalaria, quando se deparam com aquele novo homem, desiludido, tentam, em vão, reanima-lo para mais uma andança. D. Quixote, ou melhor dizendo, Alonso Quixada, morre completamente fora de seu alter ego, no mundo que chamam real. Me parece que aqui está o maior legado da literatura: a vida, vivida como um sonho vale muito mais a pena.
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