O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha

O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha Miguel de Cervantes




Resenhas - Dom Quixote


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Annagavinho 15/05/2022

Sonhar o sonho impossível,
Sofrer a angústia implacável,
Pisar onde os bravos não ousam,
Reparar o mal irreparável,
Amar um amor casto à distância,
Enfrentar o inimigo invencível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:
Essa é a minha busca.

Dom Quixote
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Amanda 10/04/2021

Esse livro dividido em dois volumes, foi aclamado como um dos melhores livros de todos os tempos, não é a toa, a história envolve o leitor desde o inicio, mesclando um tema sério com um toque de humor e inocência, que encanta.
A trama se desenvolve em torno do desejo de Alonso Quijano, de se tornar um cavaleiro, ele e um fidalgo, na faixa dos cinquenta anos, que vive mergulhado no mundo da literatura, o que acabou por tira-lo temporariamente da realidade.
Suas histórias preferidas, eram as de cavalaria, por esse motivo, resolve mudar o sue nome para Dom Quixote de La Mancha. Sai em uma aventura, em busca inicialmente de encontrar alguém capaz de arma-lo cavaleiro.
Assim ele chega a uma estalagem, junto com o seu pangaré Rocinante. Imagina que o estaleiro é um cavaleiro, dono de um castelo, e que esse o armou cavaleiro em uma cerimonia, em que estava presente a sua corte
Dom Quixote ainda tem um amor, por um fidalga que nomeia por Dulcinéia, a ela, ele deve o seu amor e muitos feitos de bravura. Assim ele se veste com uma velha armadura que pertencia a seu bisavô, e sai pelo mundo em busca de aventuras, mesmo que essas existissem apenas em sua mente.
Dom Quixote, convence um lavrador a abandonar a família e seus afazeres, para o seguir. Esse é Sancho Pança, seu mais fiel amigo é escudeiro. Os dois acabam por serem espancados, por vezes ridicularizados, mas em nenhum momento Sancho Pança o abandona, nem mesmo quando esse luta contra um moinho de vento, ou tem uma batalha com um  exercito de carneiros.
Claro que Sancho Pança desejava obter a recompensa prometida por Dom Quixote ( governar uma insula), mas por vezes é possível observar que esse homem leal, humilde, tem em si um pouco de loucura também, afinal logo de cara dava para se perceber que Dom Quixote, não tinha pleno controle sobre suas faculdades mentais, então por quê ele o seguiu assim mesmo?
Esse é um livro sensível que aborda o tema da insanidade temporária com leveza, mas que sobretudo revela o valor que existe em uma verdadeira amizade.
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Gabriel.Chiquito 13/12/2023

Tem a linguagem um tanto complicada, mas, apesar da idade, é até que foi bem engraçado acompanhar a primeira parte da história desse fidalgo maluco.
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Dalton 13/05/2022

O Cavaleiro da Triste Figura
(Esta edição é adaptada, ou seja, o conteúdo é reduzido se comparado ao material original.)

Sempre fui atiçado a ler Dom Quixote, mas nunca me senti preparado pra tamanha imersão, então optei por sentir um pouco do teor deste grande clássico nesta adaptação. Confesso que estou mais ansioso do que nunca para ler o material original afinal esta adaptação é magnífica ! Além de tirar muitas risadas do leitor ainda o põe em estado de reflexão e melancolia.
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anadelfinoo 26/12/2020

Um dos primeiros livros que li na infância, e me lembro como hoje a forma que essa história me acertou em cheio!! que prazer enorme reler o clássico dos clássicos, perfeito na medida certa.
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Deghety 15/01/2021

Dom Quixote
Minha relação com Dom Quixote é um tanto curiosa. O livro é uma obra prima, mas nunca me foi atrativo. Enquanto lia, estava apreciando cada capítulo, mas quando o deixava, não tinha a curiosidade de saber o que teria por vir, e assim, acabei deixando-o de lado por meses, por isso demorei tanto para terminar a leitura.
Vamos ao livro agora.
Primeiramente, apesar do título, Sancho Pança é de longe o melhor personagem, por seu humor e alternância de genialidade e simploriedade.
Mas isso não quer dizer que Dom Quixote não seja um personagem inesquecível e extraordinário
A obra é repleta de tudo que a literatura pode nos oferecer. Não é à toa que só as notas dariam outro romance.
A mesclagem de lucidez e insanidade de Dom Quixote nos leva crer que há uma linha tênue que separa esses dois extremos da condição humana.
E se olharmos por outro lado, tirando a crença nos magos e encantamentos, Dom Quixote, querendo ou não, se tornou o que ele disse ser, um cavaleiro andante.
(Quem é o louco, agora?)
Tratando de um trecho específico do livro, sobre o Duque, a Duqueza e seus criados; que filhadaputagem desse povo. ( com o perdão do termo, mas não vejo outra adequação).
Devido à forma como eu li, dito no primeiro parágrafo, eu fico em dívida com Miguel de Cervantes, como fico devendo uma resenha mais digna, pelo menos dentro do limite da minha capacidade; e pretendo pagar com uma releitura em breve.
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Flowersforjules 29/12/2022

"E fora bom. Profundamente bom, antes, durante e depois da loucura"

É tudo oque eu tenho pra falar desse livro...
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Guilherme 12/10/2022

Bom
É de se esperar que um livro escrito em 1600 tenha uma leitura mais difícil, mesmo tendo uma boa tradução, mas demorei mais tempo do que imaginei, até aqui a história é boa, vamos para o segundo volume...
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Guilherme 10/11/2022

Muito bom
Um livro publicado originalmente em 1605 em que, depois de ler, entendemos por que é (e provavelmente continuará a ser) lido até os dias de hoje. Uma história com tom de anedota mas que traz em si muitas outras histórias, que bem poderiam ter sido livros independentes, não fosse por isso, a história central por si só é muito divertida e interessante, isso claro levando em conta os desafios da linguagem da época. Um livro que faz jus ao termo clássico literário.
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Evy 31/01/2021

Volume 2
E estamos de volta à estrada e à loucura com nosso Cavaleiro da Triste Figura e seu fiel escudeiro Sancho Pança! Pra mim, o charme dessa leitura está no diálogo entre esses dois personagens icônicos que sempre me fazem rir e refletir!

Confesso que, apesar da genialidade narrativa de Cervantes continuar intacta, achei a leitura desse volume mais morosa e me encantei mais pelo volume 1. Pode ser, pela mudança a olhos vistos de Dom Quixote que se mostra mais retido e até mais sábio, embora ainda faça maluquices. É nítido que em diversas passagens que, claramente no primeiro volume, ele buscaria incitar e provocar, neste está menos incisivo.

É possível ver a mudança de sua natureza também através das digressões e diálogos com alguns personagens, onde mostra um intelecto mais aprimorado e não relatado no volume anterior. Ainda assim, são diversas as cenas dignas de nota ao longo dessa leitura e que tornariam essa resenha infinita. Mas gostaria de destacar algumas que chamaram mais a minha atenção:

O duelo com o Cavaleiro dos Espelhos, que na verdade era vizinho de D. Quixote e estava tentando dissuadí-lo de sua louca empreitada, desafiando-o colocando em xeque a beleza de Dulcinéa, a donzela de nosso protagonista.

O encontro com um casal misterioso que diz conhecê-lo por um livro com seus feitos e decidem recebê-lo com toda pompa e honraria que um cavaleiro merece, apenas para zombar e rir de suas peripécias. O casal inclusive prega uma peça em Sancho Pança, nomeando-o governador de uma ilha.

A novela do "Curioso Impertinente", a história de um triângulo amoroso contada pelo vigário de uma aldeia, enquanto D. Quixote dorme e sonha com gigantes. É a mais famosa história contada neste volume e que foi inclusive publicada separadamente depois.

Por fim, o duelo final do nosso Cavaleiro da Triste Figura com o Cavaleiro da Lua, uma nova tentativa do vizinho de D. Quixote em tirá-lo da loucura e que dessa vez dá certo, já que o vence em frente à uma multidão de expectadores.

Humilhado e derrotado, D. Quixote finalmente retorna à sua casa, ficando doente e melancólico. Em seu leito de morte, recobra a consciência e pede perdão à sua sobrinha e a Sancho que fica a seu lado até o último suspiro!

Estou muito feliz de ter lido essa grandiosa obra da literatura universal, tão bem escrita e desenvolvida por Cervantes. Tenho plena consciência que minha resenha não faz juz à sua obra e que as quatro estrelas sejam reflexo da minha leitura amadora que curtiu mais a inocência e loucura do cavaleiro errante do primeiro volume.

Super recomendo a leitura!!!
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Camilo 27/06/2010

Triste Figura?
Somente aos olhos dos adultos sempre tão racionais e seguros de si. Para mim, Dom Quixote de la mancha é um herói!
Bom, hipérbole à parte eu acho a história incrível. O modo como o fidalgo decadente monta um um burro velho, encontra um doido disposto a segui-lo e embrenha-se em aventuras descritas apenas em clássicos, a narrativa é sedutora e pura.
"À força de tanto ler e imaginar, foi-se distanciando da realidade a ponto de já não poder distinguir em que dimensão vivia. Varando noites à luz de um candeeiro, lia, relia e reconstruía, à sua maneira, o desenrolar de todas as aventuras."
Tem muito de metalinguagem no livro. Apesar que em vez de uma escrita que descreve a arte de escrever, na verdade é uma leitura basicamente sobre a arte de ler. E não apenas ler, mas se envolver, absorver a histórias, os persongens e toda a magia que geralmente os livros carregam consigo.

Fantástico.
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Lima Neto 11/01/2010minha estante
belíssimo texto e definição do livro. parabéns.




Altina 21/03/2021

Uma adaptação bem descontraída! Gostei demais de Dom Pixote, as ideias q ele tem que é um cavaleiro andante, com suas aventuras bem loucas, e seu escudeiro Sancho Pancho deixam ainda a estória mais engraçada!
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Lucas 25/06/2020

Grande clássico
Acho que nem cabe aqui descrever do que se trata, pois é difícil que alguém em algum momento da vida não tenha tido contato com essa história.

É sem dúvida um dos grandes clássicos da literatura mundial. Os personagens são absolutamente cativantes e a cada aventura me sentia mais envolvido na história.

Apesar do vocabulário ser bastante rebuscado pois se trata de um livro lançado no início do século XVII, a leitura é bastante agradável (o dicionário do kindle ajudou bastante).

É aquele livro pra deixar do lado da cama e ir lendo aos poucos, aproveitando cada capítulo. Recomendo demais a leitura!
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George Facundo 25/06/2010

Loucura para clarear o intelecto!
Gostei do livro. Mas você corre o risco de não gostar dele de cara. Tem que ter perseverança. Porque ele lhe ganha pela convivência.

Ainda mais se você leu a mesma edição que eu, da L&PM POCKET, em dois volumes, somando os dois livros quase mil páginas.

Sugido que você dê um crédito de pelo menos 150 páginas para o livro lhe conquistar. Se ainda assim ele não lhe seduzir, esqueça! Doe o livro para uma biblioteca pública perto de sua casa, e alugue um bom filme para desopilar.

Dom Quixote trata de um cara viciado em literatura de cavalaria, que depois de tanto ler esse gênero literário, pira o cabeção achando que é de fato um cavaleiro andante. Daí resolve sair pelo mundo atrás de aventuras (e desventuras)dignas de serem contadas, na companhia de seu fiel escudeiro Sancho Pança.

Dom Quixote daria uma ótima série de tv, de várias temporadas, uma vez que em quase todos os capítulos existem meio que uma mini aventura. E acredite, Dom Quixote tem muitos capítulos!

Quando você vai avançando na leitura, pode sentir uma leve sensação de tédio. Mas não se preocupe, quando o tempo de leitura corre mais um pouco, você se vê como que acostumado com a companhia do livro e ele entra na sua rotina, meio que se torna parte de você. (relevem o exagero)

Demorei torno de um mês para concluir a leitura. E agora, terminada a leitura, eu estou aqui, órfão, com saudades do Nobre cavaleiro e seu inseparável escudeiro.

Nem vou entrar no mérito da importancia histórica do livro de Cervantes, para isso você tem o bom sábio tio Google. Me atenho somente ao que é escrito e minhas sensações, se é que isso lhe interessa, ó desocupado leitor.

Se você é daqueles que, ao se deparar com um grosso volume de um clássico da literatura, ja sente aquele desânimo pensando que, além da grossura, ainda tem aquela linguagem difícil (para os cult's leia-se "linguagem sofisticada" ou "clássica"), não se desanime, nobre leitor. É normal. Você não tem do que se envergonhar. Há outras formas de você entender o personagem Dom Quixote sem necessariamente ter que ler os dois volumes do livro. E disso falo em seguida.

Existem duas coisas que para mim refletem precisamente o espírito em torno do imáginário do personagem Dom Quixote.

Uma delas é o filme "Don Juan DeMarco", com atuação bem convincente e marcante de Jonny Deep e Marlon Brando.

Ou, se você quer uma coisa mais "na real", entre no youtube e veja todas as entrevistas e participações em programas de tv do INRI Cristo, que, a meu ver, é um ótimo exemplar de um verdadeiro Dom Quixote dos nossos loucos tempos.

Isso tudo, tomando um bom vinho vagabundo ao som de "Balada do Louco" dos Mutantes!

Então, para todos os loucos de plantão, o meu sincero "lero lero lero"!

E claro, boa leitura! Sempre!
larissa dowdney 21/11/2015minha estante
Hahaha, muito boa essa resenha!


Jonny 20/12/2019minha estante
Este é daqueles livros que no inicio se estranha, mas depois se entranha. Estou lendo os dois volumes na versão original, tem partes que divagam sogre histórias paralelas que podem muito bem ser puladas, pois elas quase não interferem no enredo principal. Aos amantes de livros recomendo vivamente, aos amantes do youtube e dos yuotubers recomendo que vejam uns videozinhos que para aquilo que eles pretendem - serve.




Fábio 29/07/2011

Entre o pistilo e o almofariz não enfies o nariz - Provérbios de Sancho Pança

Dom Quixote é uma obra que dispensa apresentação, livro que os mais renomados autores leram e foram influenciados, sendo tema de filme, música, obra de arte, literatura, enfim, até estatuas dos personagens foram feitas. Não foi a esmo que em 2002 foi eleito o melhor livro do mundo.

Miguel de Cervantes usa uma narração dinâmica e descrições primorosas em que o protagonista, Dom Quixote, influenciado pela literatura medieval, após devorar vários livros, vendendo até parte de sua terra para comprar sempre mais e mais livros de cavalaria, se sente dentro desse mundo mágico que só a literatura oferece com tanto primor, ajudado pelo seu fiel escudeiro Sancho Pança saem em busca de aventuras.

Dom Quixote usa todo seu conhecimento ilimitado sobre cavalaria para resolver as vicissitudes que encontra pelo caminho, usando até mesmo sua fórmula secreta para as dores em geral o balsamo de Barrabás. A história é dividida em duas partes, a primeira é mesclada com novelas extraordinárias, que só por elas já valem a leitura, em contrapartida a segunda, essas novelas são retiradas, pois muitos leitores, como o próprio autor diz, acham enfadonhas, pois querem saber somente as aventuras do Cavaleiro da Triste Figura.

A história é narrada pelo personagem fictício Cid Hamete Benengeli, filósofo maometano, o que deixa o romance mais interessante, pois Dom Quixote na segunda parte do livro sabe que Cid está escrevendo sua história. Alguns erros e contradições são encontrados na primeira parte, como o sumiço da maleta de dinheiro que Sancho acha, mas na segunda parte através do Bacharel Sansão Carrasco, esses erros são explicados. Há boatos que essas contradições foram feitas de propósito, uma vez que Cervantes com esta obra critica os romances de cavalaria da época, que por sinal também eram cheio de contradições.

Dom Quixote vai dos seus desvarios aos ricos discursos durante a história, deixando em dúvida se está ou não louco, já Sancho Pança faz de tudo para governar uma ilha, e sempre com seus rifões para atormentar seu amo. Rir é inevitável, confusão, desordem, barafunda, trapalhice vão do começo ao fim. Está obra é com certeza para todas as idades, para todos os gostos literários, com mais de 400 anos, ainda continua a encantar e a influenciar leitores em todo mundo.


[fabio9430@gmail.com]
Laura 23/07/2012minha estante
Não entendi o real motivo pelo qual vc gostou :(




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