Vermelho Amargo

Vermelho Amargo Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós




Resenhas - Vermelho Amargo


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Fernana 03/03/2024

Vermelho amargo talvez tenha sido uma experiência profunda para olhar pra dentro de si, o momento não se faz perceber mas acontece, e de repente você já perdeu dois três anos, já ganhou novas cicatrizes, ja cresceu. A infância pode ser a esponja mais pura onde se concentra suas primeiras e mais profundas percepções da vida. ?Uma frase muda o fim do filme? já dizia alguém, cuja miséria já havia lhe acometido também. É possível que tanta tristeza caiba dentro de um espaço tão pequeno? Me pergunto se alguém está se sentindo tão triste assim agora, nesse momento, dividindo comigo o mesmo tempo e sentimento.
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Christyele 29/01/2024

Poético
Um livro de frases marcantes e que vão te deixar pensando por dias no sentido daquilo que leu. Tentar se colocar na perspectiva do autor nesse livro é algo muito complicado devido a complexidade e profundidade da escrita, mas é um processo encantador. Uma obra que merece mais reconhecimento!
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Lina.Ruiz 13/01/2024

Floreios de Desfarce
? Leituras da Faculdade

03. Vermelho Amargo de Bartolomeu Campos de Queirós

O desespero em tornar poético um texto autobiográfico, acabou deixando o significado um pouco perdido. Há frases boas, um relato interessante da vida rural e de um narrador que observa o amargor dentro daqueles que comandam a casa. Mas a estrutura força analogias e frases de efeito em cada parágrafo, deixando de lado o sentimento que a trama deveria demonstrar.

Uma história real, atrapalhada pelos meios poéticos de uma escrita dificultosa
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Lucas1429 14/11/2023

Saudade do mundo, é a crueldade do tempo
Um tomate fatiado noite após noite no cosmo familiar do narrador, ego autobiográfico de Bartolomeu Campos, o autor, configura menções a sua existência tenra: a mãe, morta há muito, alinhava o vermelho do alimento servido ao seu amor, agora, alinhado à saudade.

Um quase pequeno conto memorialístico de uma vida dividida como as cidades do seu entorno, separadas por um rio caudaloso: uma física, outra metafórica. A da realidade e a da fuga. Da infância materna suprimida ao novo rito de passagem de crescimento.

Em sua herança literária, Bartolomeu Campos ora pendia para a poesia, quando não à prosa poética - o caso neste poema-depoimento.
Nas 70 páginas trajadas de devoção ao luto, à incompreensão do novo núcleo doméstico, que inclui uma madrasta indiferente, três irmãos fugazes e um pai-alambique, ao desejo tardio, o protagonista como mártir não reluta em relembrar outrora (é preciso), como suscita em "esquecer é desexistir, é não ter havido". Todos eles existiram/existem.

A flecha da memória não obstante em ser o cerne da questão, vem lírica, tal qual um vidro cortante, a quem interessar rasgar. De repente, está na sua pele. Última obra de Campos, pareceu ser a resposta para um remorso vivo, que a paixão, quando conhecida, o fez esquecer; pra melhor.
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Jeferson.Alcantara 20/10/2023

Simplicidade da vida rural e a riqueza das emoções humanas
"Vermelho Amargo", escrito por Bartolomeu Campos de Queirós, é uma novela lírica que explora a narrativa de uma criança que cresce em meio às belezas e desafios do interior de Minas Gerais, Brasil. O livro apresenta uma prosa poética e sensível que descreve as experiências da infância, as relações familiares e as descobertas do protagonista. É uma obra que celebra a simplicidade da vida rural e a riqueza das emoções humanas por meio de uma escrita poética e evocativa.
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Thams3 10/10/2023

Flecha para sangrar o abstrato morto
"[...] - sou tentado a mentir-me. E minto-me com demasiada convicção e sabedoria, sem duvidar das mentiras que invento para mim [...]

Aturdido pela desconfiança de a vida ser uma definitiva mentira.

Ler era meu único sonho viável".

75 páginas que alugaram um triplex na minha cabeça como nenhum calhamaço o fez.
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biiaaa_nunesss 20/09/2023

Tive que fazer uma resenha para a faculdade sobre esse livro.
Ele é muito bom, mas, definitivamente, não é um livro para crianças.
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Heley 13/07/2023

Um livro de memórias
Um livro curtinho que traz as memórias do próprio autor, que perdeu a mãe ainda criança. O autor traz lembranças da infância difícil, com pai alcoólatra, os cinco irmãos que tomaram destinos diferentes e a madrasta que não demonstrava carinho, onde a única coisa que ele traz de característica da mesma era o tomate que ela cortava diariamente, para servir na refeição.
Leitura boa e rápida.
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Luiz Pereira Júnior 12/05/2023

O livro do tomate
Toda unanimidade é burra. Concordo, mas minha intenção não é criar polêmica. E, como já disse em outras resenhas, sou apenas um professor de Ensino Médio e não um booktuber procurando patrocinador.

“Vermelho amargo”, de Bartolomeu Campos de Queirós, é um livro curto (com uma edição cuja capa dura finge dar mais páginas ao livro) que fala... sobre o quê mesmo? Um homem se lembra de sua mãe morta e da madrasta. Obviamente, ama a mãe e não gosta da madrasta. Mas não há absolutamente nada a detestar na madrasta, que prepara a refeição todos os dias, sempre finalizando com um tomate repartido entre todos os membros da família, devido à pobreza compartilhada por todos.

Um livro cheio de elocubrações supostamente profundas, em que o bendito tomate aparece em praticamente todos os parágrafos (o que me levou ao riso involuntário algumas vezes).

Nada acontece no livro e tome palavras para encher esse vazio. No final das contas, parece-me uma narrativa feita para que o leitor sinta pena pelo autor por causa... do quê mesmo?
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lena130 17/04/2023

Um dos melhores livros que já li. de uma delicadeza para abordar o luto que só um fluxo de consciência poderia alcançar, numa prosa extremamente poética. a metáfora do tomate para representar a figura materna, a ausência que se constitui enquanto uma presença em si mesma. cada detalhe, tão bem sintetizado, falado nas entrelinhas...
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Charleees 28/03/2023

Vermelho Amargo - Bartolomeu Campos de Queirós

"Do abandono construí meu cais sempre do outro lado. Em barco sem âncora e bússola, carrego, agarrado ao meu casco, caramujos suportando sobre si o próprio abrigo, solitariamente".

Esse é daqueles livros que a gente guarda em um cantinho especial da gente. A primeira vez que o li, foi em dezembro de 2015, quase cinco anos depois o revisitei e a emoção dessa comovente história foi quase que a mesma, se não foi.

Vermelho Amargo é uma história de cunho autobiográfico, último livro do autor publicado em vida. São as memórias de uma criança órfã de mãe, irmã de cinco irmãos, é a história da dor da perda e o sentimento de não ser amado pela mulher que o colocou no mundo, escrita tão poética, melancólica que é impossível não sairmos tocados depois de sua leitura.

Mas porque Vermelho Amargo?

Depois que a mãe da criança morreu, uma madrasta tomou o seu lugar, a criança passa então a observar a diferença entre uma mulher e a outra, a forma como a madrasta corta o tomate: "A madrasta retalhava um tomate em fatias, assim finas, capaz de envenenar a todos. Era possível entrever o arroz branco do outro lado do tomate, tamanha a sua transparência... Afiando a faca no cimento frio da pia, ela cortava o tomate vermelho, sanguíneo, maduro, como se degolasse cada um de nós."

Já a mãe: "Antes, minha mãe, com muito afago, fatiava o tomate em cruz... Isso depois de banhá-los em água pura e enxugá-los em pano de prato alvejado, puxando seu brilho para o lado do sol."

Com o passar do tempo, a criança diz que as fatias finas dos tomates cortados pela madrasta vão ficando cada vez mais grossas, isso devido às mudanças que o tempo vai trazendo para a vida daquela família.

A história toda é de uma melancolia bonita, de um desamparo dolorido, de lembranças, e a escrita de Bartolomeu é cirurgica ao passar tanta sensibilidade por meio das memórias do menino órfão.
Vale a pena conhecer e se encantar por essa história. Uma releitura gostosa em um momento que digamos foi muito importante para mim.

E vocês, o que acham das releituras?
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issa ! 08/03/2023

Eu desconhecia o amor, mesmo fantasiando em me sentir amado.
Senti uma angústia imensa lendo esse livro, o tomento dentro de mim foi tanto que precisei parar pra respirar. Foi tudo lindo demais.
A descrição da partida e da saudade. O sofrimento e a dor. Tudo. Acho que nunca me senti tão presa e sentida numa história como essa.
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Maria.Eduarda 22/02/2023

Vermelho Amargo
Li esse livro em uma noite. Ele me prendeu de uma forma surpreendente. Amei a escrita, que é ritmica e envolvente como um poema ou uma musica de MPB. A história, apesar de eu não entender em alguns aspectos, é muito notório. O autor consegue simbolizar um tomate com tantas formas diferentes que chega a ser chocante...
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Rubi 13/02/2023

O vermelho e o amargor
Por meio de uma narrativa não linear, dividia em parágrafos e não em capítulos, Bartolomeu traz de primorosa e comovente a história de uma criança que precisa lidar com a perda, com a morte, a finitude da vida enquanto lida também com a nova madrasta.
É uma leitura muito gostosa e rápida. Em meio a prosa poética Bartolomeu nos envolve na narrativa e nos sentimentos do narrador-protagonista até o fim do livro, nos fazendo sentir todos os seus sentimentos como se fossem nossos.
Li ele pra um trabalho na faculdade, nunca leria ele por não ser meu estilo favorito mas foi uma leitura muito boa e proveitosa. Recomendo muito.
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GlAria16 12/01/2023

Devorado em dois dias
Comecei essa leitura porque achei o título curioso, um parágrafo adentro e já não conseguia mais parar. Trata-se de uma prosa poética, rápida e surpreendentemente gostosa sobre luto, despedidas, amor e tomates ?
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