Brooklyn

Brooklyn Colm Tóibín




Resenhas - Brooklyn


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Kamila 20/06/2017

Um livro adorável
Comprei o livro após assistir ao filme dirigido por John Crawley. A jornada de Eilis em busca de um lugar ao qual ela se sinta pertencente é algo com que todos nós podemos nos relatar. Eilis é uma estrangeira nos Estados Unidos e uma estranha pra si mesma. Me senti mais próxima dela lendo o livro do que assistindo ao filme. E gostei bem mais do final do livro, pois é condizente com o que essa personagem passa e os seus conflitos internos. O filme romantiza mais essa jornada.
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Radija Praia 15/02/2016

Um livro tranquilamente notável, incomum e perspicaz

Ambientado na década de 1950, numa pequena cidade no sudeste da Irlanda, “Brooklyn”, de Colm Tóibín, nos apresenta a história de Eilis Lacey, que entre muitos de sua geração, não conseguia encontrar uma boa oportunidade de trabalho em seu país devido à crise do pós-guerra.

Eiles tem toda sua vida mudada quando sua irmã e um padre americano conseguem lhe arranjar uma viagem para os Estados Unidos, onde há empregos e oportunidades para meninas com sua ética de trabalho e inteligência. Mesmo cheia de dúvidas e receios internos, ela emigra para Brooklyn, com intuito de forjar uma nova vida para si mesma.

Embora inicialmente experimente uma grande saudade de casa, com tempo ela consegue encontrar amor e conforto em Nova Iorque, mas inesperadamente uma tragédia atinge sua família na Irlanda e ela se ver forçada a voltar. Aí que começa o dilema desse belo romance. E a beleza não reside só nas escolhas apresentadas a Eilis, mas também em toda ambientação histórica que o autor nos apresenta com essa narrativa.

Por meio de uma prosa gentil, Tóibín pinta um quadro de trabalho duro e desejo de sucesso. Apresenta-nos um pouco do período histórico abordando a situação da crise no pós-guerra na Europa, as migrações que ocorreram para os EUA em 1950 e as dificuldades que os imigrantes enfrentaram. Relata também um pouco sobre o racismo daquela época, as pressões sociais estabelecidas e a questão da xenofobia. Todo esse conjunto torna Brooklyn um romance enriquecedor e belo. Meu único problema com a narrativa foi com final.

Assim gente, eu amo finais abertos, mas ainda não consegui me acostumar com eles. Compreendo que o autor queria finalizar com o pé no chão, mas o que ele fez não se faz! Ele poderia ter escrito mais 500 páginas, não iria ficar maçante. Eu realmente queria chorar de decepção, queria caçar Tóibín, trancá-lo em minha casa, e fazê-lo reescrever o final. No entanto, eu o respeito por sua decisão criativa. E sim, recomendo a leitura! Principalmente para amantes de finais abertos. Vale a leitura. É um romance bonito, sagaz e sutil.

P.S. Existe uma adaptação recente, que alias está indicada ao Óscar desse ano. Afirmo que é tão bela quanto o livro. Vale a pena conferir!

@rhadijapraia

site: https://www.instagram.com/p/BBIubPcnahV/?taken-by=rhadijapraia
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Kenia 20/12/2015

Eilis Lacey passou sua vida inteira na mesma cidade pequena na Irlanda, com sua mãe e sua irmã carismática, Rose. Sua irmã mais velha é bem-sucedida, bonita, sociável e muito mais que Eilis não pensa a respeito de si mesma.

Eilis, porém, tem grandes expectativas e está estudando Contablidade, o que a leva a trabalhar em uma loja da região. Mas, Rose anseia bem mais para sua irmã o que a leva a colocar Eilis em contato com um padre irlandês que mora no Brooklyn. Ele quer ajudar Eilis financeiramente e arrumar para a jovem um emprego em uma loja no Brooklyn enquanto ela estuda em uma escola local.

Tudo parece tão bom para ser verdade! Mesmo deixando sua mãe triste em vê-la partir, além de se sentir culpada em deixar sua irmã Rose para cuidar de sua mãe que já está em uma idade avançada, ela decide partir para os Estados Unidos.

Após algumas noites turbulentas no mar, ela chega sã e salva e começa sua vida em uma pensão com várias jovens irlandesas e seu trabalho novo no Brooklyn. A medida que Eilis cresce e aprende, ela conhece pessoas novas e um rapaz chama sua atenção.

Mas e sua vida na Irlanda? Podemos realmente dizer adeus a nossa casa? Brooklyn é isso, um tipo de conto reflectivo enquanto estamos amadurecendo. Toibin's descreve a experiência de um imigrante super bem, assim como a jornada emocional de alguém que decide deixar sua casa e família para trás.

Eilis é uma personagem cativante desde o início. Aquela garota quieta que não chama muita atenção. Sempre buscou fazer o que é certo e é bem caseira.
E isso tudo muda uma vez que ela se muda para o Brooklyn. É um mundo completamente diferente, preenchido com novas pessoas e novas experiências, o que contribui para a mudança da jovem assim que a história segue. Eilis se torna mais confiante e determinada. E na busca por seus objetivos, ela toma decisões ruins, o que afinal, é parte do amadurecimento, já que a jovem está presa entre dois mundos bem diferentes.

Quando Eilis conhece Tony, sua vida no Brooklyn vai mudando ainda mais. Tony é descendente de italiano e um amante de baseball, que mora com sua família tumultuada, mas carismática, o que faz Eilis se apaixonar perdidamente por ele. Acompanhamos uma clássica história de amor que é interrompida pelo retorno abrupto de Eilis a Irlanda.

A escrita de Tómlín é magistral! A descrição dos dramas femininos é incrível, ele tem uma forma única de escrita que nos instiga e faz querer ler cada vez mais. O final de Brooklyn me deixou bem em dúvida, mas acabei por entender o que Toibin quis dizer, ended it there. Agora é conferir a versão para p cinema para essa obra prima de romance!

Super recomendada a leitura!
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San... 04/10/2015

O aspecto que me ficou do livro, foi o da grande solidão de sua personagem central. Saindo de sua cidadezinha interiorana e deixando para trás a segurança familiar, se vê num país estranho, onde acaba por encontrar um certo apoio, meio frágil, na figura de um namorado um tanto imaturo. A protagonista, bastante imatura ela mesma, por conta de sua juventude e inexperiência, acaba por fazer escolhas das quais não poderá se desvencilhar, por conta da época em que vive, da mentalidade das pessoas à sua volta. Assim, não se aprofunda nas próprias emoções e deixa rasos os sentimentos daqueles que a rodeiam. Para mim, deixa a possibilidade de "enxergar" a vida toda da personagem, que seguirá por caminhos seguros, sepultando sentimentos e questionamentos sem a coragem de promover alterações, carregando consigo a bagagem da conveniência e da solidão.
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Sariitinha 14/01/2023

Achei tipo minha história de vida em outra cidade.
Mais confusa e passiva kkkk
Paciência com a personagem principal ho.
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Gomor 28/04/2023

O livro narra a história de Eilin, uma mocinha irlandesa que é convidada para morar como imigrante no Brookyn, bairro de NY nos Estados Unidos. Eilin, inicialmente estranha tudo e se sente depressiva num país em que tudo é todos são diferentes. Como tinha facilidade, consegue um curso de contabilidade para ocupar seu tempo. Nesse tempo, conhece Tony, um jovem italiano que se apaixona por ela. De repente, recebe a notícia de que tem que voltar para sua cidade. A história é boa, a leitura fácil, mas me parece que a história terminou de repente. Ficou faltando um tantinho pra ser perfeita.
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Tay.albuquerq 29/05/2024

O filme tem uma desenvoltura bem mais interessante que o livro em si. Apesar de ser considerado um romance o ponto maior da história e a relação da Eilis com as mudanças e a saudade, gosto dela uma personagem real que você gosta muito em alguns momentos e sente uma leve raiva em outros. No geral o desenvolvimento do livro e interessante fica claro o quanto ela se sente sozinha numa cidade grande o quanto demorou pra se encaixar e pertencer a algum lugar, os personagens secundários também são muito reais ainda mais levando. Conta a época.
Fiquei dividida no final se gostava mais do Tony ou do Jim, no filme pra mim o Jim nem chega a ser uma opção enquanto no livro ele e descrito como uma pessoa boa. As atitudes da Eilis no final foram um tanto sem nexo, ela não pare ia ter afeto por ninguém, nem pelo Tony ou pelo Jim e nem pela mãe ou sua cidade natal e até mesmo o Brooklyn, parecia mais e que o Brooklyn era um escape (não julgo, viver em cidade pequena que todo mundo quer durar o que faz ou não e um horror).
Queria que tivessem mostrado mais sobre a volta dela, ou ao menos ela deixando de morar na casa daquela kehoe intrometida.
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